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Ações da Petrobras sofrem queda e têm a menor cotação desde 2005

Petrobras-Ag-Petrobras1-300x199Brasília (DF) – Tem sido cada vez maior a preocupação de investidores e acionistas com o futuro da Petrobras. Isso porque, segundo reportagem desta quinta-feira (27) do jornal O Estado de S. Paulo, as ações da empresa sofreram forte queda nesta quarta (26), após a divulgação do resultado financeiro de 2013. As ações preferenciais, que não dão direito a voto nas decisões da companhia, caíram 3,53%, fechando o dia com a menor cotação desde 2005: R$ 13,68. Já as ordinárias, com direito a voto, recuaram 2,86% e passaram a valer R$ 12,90, menor valor desde 2008.

Analistas que listaram os prós e contras dos planos estratégicos e de negócios da Petrobras destacaram um ponto comum: a estatal gasta mais do que ganha e eleva o endividamento excessivamente.

“A gestão temerária do governo PT na Petrobras, iniciada na administração do ex-presidente Lula, tornou-se permanente com Dilma Rousseff”, avaliou o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP).

“Vemos hoje o crescente aparelhamento da Petrobras e a deterioração do valor patrimonial da empresa em até 60%. Infelizmente, os pequenos investidores são prejudicados enormemente por uma gestão sem regras corporativas”.

O parlamentar lembrou que o endividamento da Petrobras chegou a 56,24% em 2013, o nível mais alto desde 1999. O fato contribuiu para que a companhia fosse classificada, no ano passado, como a empresa não financeira mais endividada do mundo, segundo relatório do Bank of America Merril Lynch.

“Esse é um verdadeiro presente de grego para as futuras gerações de brasileiros”, afirmou Duarte.

“Os dados refletem uma empresa com gestão irresponsável, em situação ruim e sem perspectivas de futuro. PT e aliados passaram a vida inteira criticando o PSDB na condução das políticas públicas, mas a história mostra que os irresponsáveis são eles. Pegaram um patrimônio dos brasileiros e transformaram em uma fonte de constante preocupação”, completou.

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