* Por Ian Leal, membro da Juventude do PSDB-MS
Segundo o Censo de IBGE de 2010, mais de um quarto da população brasileira é composto de jovens entre 15 e 29 anos. Muitos deles foram para as ruas e utilizaram as redes sociais para pedir o fim da corrupção e demonstrar sua insatisfação com os políticos corruptos. Muito se temia que esse movimento fosse só “fogo de palha” e não saísse das redes sociais, mas o pleito municipal de 2016 mostrou-nos que essa juventude foi de fato pra rua e cobrou melhorias.
Este movimento foi tão retumbante que desaguou na cassação do mandato da ex-presidente Dilma Roussef e do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, além de repercussões nos níveis estadual e municipal.
Nesta eleição municipal tivemos um aumento considerável de candidatos, tanto à vereança quanto às prefeituras, nesta faixa etária. Porém, tivemos um número muito elevado de abstenções, pois a população de um modo geral está descrente na política e nos políticos. Então temos dois cenários: o primeiro é composto por aqueles que se interessaram pela participação política e o segundo é de quem não tem interesse algum, pois não acreditam ser representados.
Então é preciso ter uma reflexão sobre o que a população brasileira quer e, principalmente, a Juventude Brasileira quer, pois esse 25% da população brasileira entende que os políticos não falam a mesma linguagem que eles – por exemplo, muito se fala de incentivar os micro e pequenos empresários, mas o jovem que saber na forma prática o que isso vai impactar na vida dele. É preciso que os gestores municipais que foram eleitos ou reeleitos considerem essa necessidade de atender de forma direta a população jovem e sua família. Através de programas de incentivo as startups, as incubadoras de ideias, aos programas de prevenção do uso de entorpecente.
Por exemplo, durante o governo FHC tivemos um programa que impactou de forma direta e pratica a vida do jovem o PROJOVEM. São programas como esse que demonstram a preocupação do Estado em relação aos jovens.