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adrianapaula

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves

GHG_8409Coletiva do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

 Brasília – 22/06/2015

 Principais trechos

 Assuntos: Venezuela, Lula e TCU

Sobre ida de uma nova comissão de parlamentares à Venezuela.

 

Acho que eles têm todo direito de ir aonde quiserem e, espero que sejam melhor recebidos do que nós. Acho que a comitiva chapa branca é uma reação ao incômodo que a nossa visita causou e não deveria ter causado.

 

Acabo de ouvir aqui uma declaração patética de um dos líderes do PT que não dá uma palavra aos presos políticos naquele país, como se isso fosse natural e critica os senadores. Meu Deus! O que fizemos é aquilo que os perseguidos pela ditadura militar no Brasil e, em especial, os presos políticos clamaram durante todos aqueles 20 anos, que lideranças democráticas de várias partes do mundo se manifestassem, chamasse atenção para o que acontecia no Brasil. E não posso crer que essas mesmas figuras hoje condenem algo que foi feito de forma absolutamente correta, oficial, e que tinha como objetivo uma ação humanitária.

 

Queríamos sim prestar nossa solidariedade aos presos políticos porque é inadmissível que em pleno século XXI – e não venham me dizer os aliados da presidente da República que isso é normal – existam presos políticos, pessoas que são presas por manifestarem a sua oposição ao governo que lá está. E queríamos também a definição da data das eleições parlamentares, que acabou agora sendo confirmada. Teríamos encontro com várias correntes das oposições. Não teríamos com o governo porque não interessou a eles estar conosco. E também pouco interessava a nós naquele instante.

 

Eu, ontem mesmo, conversei longamente com o governador Caprilles por telefone, o chamei, inclusive, para estar no Brasil conosco provavelmente no início de agosto e ele dizia do seu constrangimento, da vergonha pela forma como fomos recebidos na Venezuela. O que esperávamos era uma solidariedade dos parlamentares, dos senadores, independente de partidos políticos, a uma missão oficial desta Casa que agiu de forma absolutamente correta. Não há sentido neste questionamento. Infelizmente o que estamos vendo é o conforto que alguns senadores manifestam na companhia do sr. Maduro. Nós da oposição não nos sentimos confortável na companhia dele.

 

Desejo a eles boa viagem e que possam cumprir o seu papel. E se tiverem um tempo, sugiro que façam aquilo que nos foi impedido. Visitem os presos políticos e digam o que pensam em relação ao que vem ocorrendo da Venezuela.

 

Sobre embaixador do Brasil  na Venezuela

 

O fato concreto, objetivo, vejo muitas versões, é que fomos recebidos em uma missão oficial em Caracas. Pessoalmente soube, quando desci em Caracas, que o embaixador não nos acompanharia, mas me disse o embaixador textualmente, e aos outros parlamentares que estavam na comitiva, que o conselheiro da embaixada estaria conosco durante todo o percurso. Isso foi o que disse o embaixador Ruy Pereira. Infelizmente isso não aconteceu.

 

A própria fragilidade da nossa escolta, isso sim, acho que era algo que deveria ter sido percebido por quem vive na Venezuela como o embaixador, ou por quem sabe o grau de tensão que existe na Venezuela. Agora vejo condenações até pelo simples fato das esposas dos presos estarem conosco. Que país é esse onde você não pode escolher as pessoas que entram em um veículo com  você, onde seu ir e vir não esteja garantido? Lamentavelmente, o que houve foi uma ação deliberada do governo Venezuelano para impedir a nossa estada ou impedir a nossa agenda e, obviamente, também agora fica claro com a conivência do governo brasileiro. Essa é uma página que não ilustra, que não enobrece a diplomacia brasileira, de tantas páginas no passado, mas que ao longo desses últimos anos vem escrevendo algumas das mais lamentáveis páginas na busca de um alinhamento que benefício algum traz ao Brasil ou interesse algum dos brasileiros atende.

 

Sobre declarações do ex-presidente Lula com críticas à presidente Dilma.

 

Vejo o PT passando por um momento extremamente grave, mas a obra não é de autoria da presidente Dilma exclusivamente. Essa é uma obra de autoria conjunta do presidente Lula, da presidente Dilma e não há como descolar uma coisa da outra. O governo é o PT, o governo é Dilma, o governo é Lula.

 

Foi assim nos momentos positivos e será assim nesse momento de grande dificuldade porque a responsabilidade pelo Brasil estar vivendo hoje uma das maiores crises econômicas da sua história, com a previsão de crescimento negativo em torno de 2% do PIB, um desemprego que pode ao final do ano alcançar os 10%, juros na estratosfera e uma inflação rapidamente se aproximando de 9%. Isso – como disse inclusive hoje o presidente da Mercedes Benz – não é obra de uma crise internacional. Essa crise internacional não existe. Não existe na China, não existe na Alemanha, não existe nos Estados Unidos. Isso é uma obra caseira.

 

Essa crise é como a jabuticaba, é uma fabricação aqui do Brasil feita pelo governo do PT. Acho que o presidente Lula, mais do que ataques à atual presidente – sua criatura -, tem que assumir sua parcela de responsabilidade pelo que vem acontecendo no Brasil. Temos hoje três crises gravíssimas: a econômica, com as consequências que sabemos, a moral, – já que acho que grande parte da desaprovação da presidente da República, recorde do nosso período democrático se dá em razão dessa crise moral sem precedentes que tomou conta do Brasil – mas há uma terceira, que é a crise de confiança, de credibilidade, e é essa que impede a recuperação da economia brasileira no prazo que seria mais adequado. Lamentavelmente, essa obra é uma obra conjunta do ex-presidente Lula, da presidente Dilma, obviamente do PT.

 

O que o sr. achou da informação de que o governo mantém as pedaladas ainda este ano?

 

Isso é extremamente grave. É o desrespeito absoluto à lei. É um governo que age como se estivesse acima da lei e não está. Durante a campanha eleitoral, em um debate se não me engano na rede Record, eu denunciei essas pedaladas, dizendo que a Caixa Econômica Federal pagava o Bolsa Família ou parcela dele, o governo não repunha por parte do Tesouro esses recursos. No caso do Banco do Brasil, o crédito rural. A presidente ignorou esse assunto. Agora, tentam transferir para um membro da equipe econômica essa responsabilidade. A responsabilidade é da presidente da República.

 

Continuar a fazer isso é um acinte, um desrespeito absoluto àquilo de mais valioso que conseguimos construir do ponto de vista da administração no Brasil, que foi a Lei de Responsabilidade Fiscal. Um dos pilares fundamentais da Lei de Responsabilidade Fiscal era impedir que os bancos públicos financiassem seus controladores. Vários bancos estaduais foram liquidados porque faziam isso. Ficaram insolventes. Outros foram vendidos. E o governo federal, de forma continuada, fez isso. E fez isso com um único objetivo: vencer as eleições. Venceu as eleições e hoje é um governo sitiado, um governo que não pode andar nas ruas. É um governo que está nas barras dos tribunais. E se o Tribunal de Contas, como todos esperamos, vier a agir de forma técnica, como vem agindo, não há como aprovar as contas da presidente da República.

 

Em cima da posição do TCU, há elementos para pedido de impeachment?

Essa não é uma questão que está sendo discutida agora. O que existe é uma definição da votação do relatório do ministro Nardes, que é pela reprovação das contas da presidente da República. Isso deve ocorrer dentro de menos de 30 dias. Vamos aguardar a decisão do Tribunal de Contas da União e aí vamos definir o que pode ser feito. Mas, certamente, essa reiterada prática delituosa pode levar até o Ministério Público ou a Procuradoria-Geral da República, onde existe uma ação do PSDB, a se manifestar e, quem sabe, abrir uma investigação contra a presidente da República.

“Intolerância e omissão”, por Aécio Neves

18-03-15 Aecio Neves_1Na última quinta-feira (18) estive na Venezuela, na companhia de outros sete senadores, em visita de caráter oficial para levar solidariedade aos presos políticos do regime de Nicolás Maduro. Queríamos visitar o líder oposicionista Leopoldo López, no presídio desde fevereiro de 2014, e Antonio Ledezma, prefeito metropolitano de Caracas, mantido em prisão domiciliar.

Não conseguimos ir muito além do aeroporto. A estrada de acesso a Caracas estava bloqueada. Nosso carro foi cercado e impedido de continuar. Hostilizados e sob ameaça de agressão física, apesar de outras tentativas, não conseguimos avançar.

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 22/06/2015.

Leia aqui o artigo na íntegra

“Enfim, o reconhecimento do PT”, por José Aníbal

anibalAcuada em busca de alguma credibilidade para atrair investidores estrangeiros, Dilma Rousseff decidiu retomar o modelo de concessões do governo FHC – aquele mesmo que Lula e o PT tanto satanizaram. Durante solenidade de anúncio, Dilma disse que a nova rodada de privatizações marca uma “virada gradual e realista de página”.

Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, foi além. Segundo ele, a licitação por outorga deve trazer mais eficiência ao processo e desonerar o setor produtivo. “Ele vai contribuir para recuperar mais rápido a economia brasileira”, disse. Joaquim Levy, da Fazenda, anotava: “Trata-se de um choque produtivo para a retomada do crescimento”.

Segundo os jornais, Dilma resistiu até o último segundo ao modelo, pois não queria passar recibo de que o jeito adequado é o tucano. Mas teve de passar, não tinha saída. Era isso ou o plano naufragava, tal o descrédito, a inépcia e a ruína de expectativas deixados pelo primeiro mandato da presidente. A fórmula anterior para atrair investimento era gritar ‘Xô!’

Mas o tributo do PT ao PSDB não para por aí. A Folha de sábado revelou os insuspeitados elogios do governo às reformas econômicas de FHC. Lançado no ano passado pelos ministérios das Relações Exteriores, do Desenvolvimento e da Agricultura, o site Brasil Export (brasilexport.gov.br) é todo dedicado à atração de investimentos estrangeiros.

“Após reformas macroeconômicas nos anos 1990, o Brasil consolidou sua reputação como um país atrativo para investidores internacionais”, diz o site. “A estabilidade financeira e o vigor econômico do Brasil decorrem de reformas promovidas nos anos 1980 e 1990 que abriram o país ao comércio internacional e liberalizaram setores-chave da economia”. Nem parece que o PT foi contra todas elas!

Tem mais: o plano Real “lançou as bases sobre as quais o crescimento econômico posterior do país foi construído”. E arremata dizendo que “uma das principais consequências do fim da inflação foi uma melhora na distribuição de renda”. Ainda que com sua habitual pequenez, o PT finalmente admite a obra reconhecida pelos brasileiros.

Moral da história? Quando busca credibilidade internacional quanto aos fundamentos da economia, o dinamismo do mercado e o bom ambiente de negócios, o governo Dilma Rousseff, ainda que de forma envergonhada e dissimulada – e também por sobrevivência -, recorre ao legado do PSDB, reafirmando a durabilidade das conquistas e o novo patamar alcançado.

Falta generosidade e grandeza ao PT. O rebaixamento do debate político deve muito a essas falsificações históricas, quando o partido tenta enlamear as conquistas da sociedade brasileira contra as quais se posicionou. Na berlinda, Dilma agora se vê obrigada a admitir que o país não começou com o PT. Do mesmo modo que não vai acabar, apesar dos desastres do lulopetismo. De nossa parte, agradecemos a homenagem. Ela é mais do que justa, ainda que tardia.

Senador suplente pelo PSDB-SP e ex-deputado federal. Escreve às quartas-feiras, no Blog do Noblat.

Entrevista do senador Aécio Neves

GHG_6962Assuntos: Visita ao TCU

Sobre visita ao TCU

Fizemos uma visita hoje, alguns dos senadores de oposição, externando  o sentimento que é de grande parte do Congresso Nacional, e o sentimento de confiança de que o Tribunal de Contas cumprirá mais uma vez com as suas responsabilidades, que é a de fazer uma análise técnica das contas da presidente da República, dos procedimentos do governo federal. Estivemos com o, hoje, ministro e deputado [Augusto] Nardes, que é o relator desse processo e também com o presidente [Aroldo] Cedraz. E na verdade já houve uma constatação por parte dessa Corte de que houve uma irregularidade, uma burla, como chamei, à Lei de Responsabilidade Fiscal no momento em que o governo federal permitiu que os bancos públicos o financie.

Quando a Lei de Responsabilidade Fiscal foi aprovada, talvez o seu âmago, o seu coração, era exatamente o impedimento de que os bancos,  à época estaduais e mesmo federais, financiassem os seus controladores. Muitos dos bancos estaduais foram extintos exatamente porque faziam esse papel a um custo altíssimo para a sociedade. E o que assistimos durante esses últimos anos foi a continuidade dessa prática.

Durante a campanha eleitoral, em um dos debates, alertei a presidente da República, cobrei dela explicações em relação à Caixa Econômica Federal estar financiando o Bolsa Família sem o repasse do Tesouro, ou o Banco do Brasil financiando o Crédito Rural sem o repasse devido do Tesouro e a presidente não respondeu.  Portanto, não há como dizer que ela não sabia do que estava acontecendo. Portanto, quando assistimos uma pressão, a meu ver, desmedida do governo federal, do advogado-geral da União, de um ministro de Estado no Tribunal de Contas, viemos aqui apenas para prestar a nossa solidariedade a este tribunal, pela forma exemplar como vem conduzindo o seu trabalho. Esperamos, obviamente, que o relatório possa ser votado e aquilo que foi feito, o crime de responsabilidade cometido seja aqui atestado, para que em última instância o Congresso Nacional possa deliberar sobre ele.

O ministro Augusto Nardes falou o que mais vai incluir, além das pedaladas, no relatório?

O que me pareceu é que ele faz uma análise muito profunda e muito técnica de todos os aspectos das contas da presidente da República. O que me salta aos olhos, acho que de todos nós, até porque já há uma posição do tribunal, a partir de um relatório do ministro José Múcio, é em relação às pedaladas. Ao financiamento por instituições públicas, além da Caixa e do Banco do Brasil, também o BNDES, de responsabilidade que seriam do Tesouro. E isso vem acontecendo de forma sucessiva ao longo dos últimos anos. Com um único objetivo: ampliam-se os programas sociais durante a campanha eleitoral, as instituições financiam, e depois o débito fica sob responsabilidade do Tesouro, que agora é sanado nos anos posteriores.

Portanto, é uma contradição muito grande para um governo que diz que a Lei de Responsabilidade Fiscal é importante. O governo do PT, o governo da presidente da República desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal, as chamadas pedaladas estão consolidadas, caracterizadas, comprovadas. Foram, inclusive, objeto de uma ação criminal que as oposições impetraram, junto à Procuradoria-Geral da República, contra a presidente da República, e vamos aguardar essa decisão do Tribunal de Contas que pode ter consequências graves para o futuro.

Caso o tribunal vote por não rejeitar as contas, o Congresso pode mudar esse parecer? 

O relatório – pelo menos na parte que é conhecida, não o conhecemos na totalidade do relator da matéria – será discutido no Congresso, independente do resultado da votação aqui. E é um relatório que eu chamaria substancioso. É um relatório técnico, profundo, sem viés político. Nós, de alguma forma, estamos aqui quase que fazendo um desagravo ao Tribunal de Contas. Repito, pela ocupação que o governo federal buscou fazer nessa corte. A meu ver, absolutamente fora de propósito.

“Carta a Fernando Brant”, por Aécio Neves

18-03-15 Aecio Neves_3Fernando, querido amigo:

Se eu soubesse que aquele encontro em Belo Horizonte há pouco mais de um mês, junto a alguns bons amigos, seria o último a nos reunir, certamente eu teria me despedido de você de um outro jeito. Teria dito o que nunca cheguei a dizer em toda a sua extensão: você foi um dos melhores e nos fará uma falta sem tamanho.

Falo aqui do homem, do artista, do companheiro. Foram mais de 30 anos de convivência desde a memorável campanha de Tancredo para o governo de Minas, em 1982. Ali me aproximei do poeta que ajudava a compor a trilha sonora da minha geração. Para tantos jovens que amavam os Beatles e os Rolling Stones, a música do Clube da Esquina era o ingresso sem volta na beleza e na inquietude de um som brasileiro, sendo antes de tudo mineiro e sendo acima de tudo universal. Suas letras, Fernando, vinham de algum lugar que era alma e era também terra, era sentimento e era geografia.

Presidente nacional do PSDB. Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 15/06/2015

Confira aqui a íntegra

Traiano é eleito presidente do PSDB-PR

Beto RichaO deputado Ademar Traiano, presidente da Assembleia Legislativa, foi eleito neste domingo (14), por unanimidade, presidente do PSDB-PR para o biênio 2015/2017.

“A marca do PSDB sempre foi crescer em cima das coisas positivas que construímos. Ao assumir a presidência, dentro do espírito de determinação, coragem e lealdade, iremos dar continuidade ao crescimento do PSDB, fortalecendo a militância e trabalhando para fazer a maioria dos prefeitos, vereadores e vice-prefeitos do Paraná”, disse Traiano.

O tucano também ressaltou a importância da militância do PSDB defender de maneira atuante o governo estadual e destacou os avanços do Paraná no mandato Beto Richa, que é um dos estados que mais cresce e gera emprego no país. “Vamos deixar de lado a mediocridade e pobreza de espírito daqueles que foram sepultados nas urnas e agora, de forma sorrateira, tentam desconstruir a imagem de um homem público respeitado e gabaritado como governador Beto Richa”.

Durante seu discurso, o deputado federal Valdir Rossoni, ex-presidente do PSDB-PR, elogiou o trabalho desenvolvido por Traiano e afirmou que o partido ficará em boas mãos. “Ser presidente do PSDB é muita responsabilidade. Nomes que fazem parte da história do Paraná como José Richa, Euclides Scalco,  Deni Schwartz e Beto Richa já passaram por esse cargo e tenho certeza que o Traiano possui todas as qualidades para dar continuidade a grande história de nosso partido”.

“Não tenho dúvidas de que o Traiano irá fortalecer e ampliar nossa atuação política dentro dos municípios do Paraná, trazendo mais lideranças de todos os segmentos de nossa sociedade para o PSDB e preparando com qualidade novas candidaturas para vereadores e prefeitos”, afirmou o governador Beto Richa durante o evento.

A chapa encabeçada por Traiano conta ainda com o deputado federal Luiz Carlos Hauly como primeiro vice-presidente, o secretário estadual da Saúde Michelle Caputo como segundo vice-presidente, o diretor-presidente da Sanepar Mounir Chaowiche como secretário geral, o deputado estadual Mauro Moraes como secretário e o diretor-presidente da Compagas Fernando Ghignone como tesoureiro. O líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa será o deputado Francisco Buhrer.

Do PSDB-PR

“Castelo de Piauí, o Brasil de todos nós”, por Solange Jurema

Solange-Jurema-Foto-George-GianniDa longínqua e desconhecida Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, veio uma das noticias mais trágicas e dramáticas da historia recente da violência contra a mulher no Brasil, que ganhou espaço em todos os jornais e repercussão internacional: o rapto, estupro e tentativa de homicídio coletivo de quatro adolescentes. Uma delas, Danyelle Rodrigues, morreu no domingo, dia 07 de junho, depois de lutar por sua vida durante doze dias.

O cenário do crime fica ainda mais assustador – se é que isso é possível – e ganha cores mais fortes quando se sabe que os autores dessa barbárie são quatro menores, famélicos e semialfabetizados, comandados por um maior de idade, o único ainda foragido.

É a tragédia da tragédia!

É a revelação da triste realidade brasileira em que menores desamparados, desprovidos de qualquer apoio do estado, atacam menores na mesma situação politica, econômica e social.

O cotidiano da vida miserável levada pelos cerca de 18 mil habitantes da pequena cidade do interior piauiense, impactado pela brutalidade do crime cometido, nos leva a uma reflexão do país em que vivemos, e o país que queremos para nossos filhos e netos.

Segundo o relato da mídia, os menores apreendidos e transferidos para Teresina para não ser linchados pela população revoltada, são usuários de drogas, não estudam, têm passagens pela polícia e provêm de famílias que vivem do Bolsa Família.

É a falência da presença do Estado – ou melhor, a ausência dele – e de seus instrumentos de política de assistência social.

À par da brutalidade específica desse caso piauiense, as estatísticas do Brasil envergonham o país e mostram que essa realidade atinge não somente a esse estado, mas a todos os demais. Seja no Piauí, no Amazonas, Bahia, Mato Grosso ou Rio Grande do Sul, não há segurança e nem política pública séria para combater estupradores.

Recentemente, em Brasília, capital da República, a população acompanhou estupefata a demora das autoridades judiciárias e policiais em prender um contumaz agressor sexual de mulheres no campus da Universidade de Brasília – detido apenas após cometer o terceiro crime seguido!

Para se ter uma ideia do drama nacional, em  2013 ocorreram cerca de 50 mil casos de estupros registrados pela polícia em todo o território nacional, segundo dados do 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Nos últimos anos, até por conta do aumento do número de registros, as taxas de estupros subiram de 22,1 casos por 100 mil habitantes para 26,1 casos por 100 habitantes,entre 2011 e 2012, com uma redução para 25/100 em 2013. Porém, as estatísticas também indicam que pelo menos 35% dos casos não são registrados pela vítima – ou seja, pode-se estimar que hajam cerca de 140 mil estupros anuais no Brasil.

São números assustadores e que se tornam ainda mais trágicos quando revestidos de dramas como os ocorridos em Castelo do Piauí. Aquela noite terrível, em que diversas facetas da perversa realidade social brasileira – menores pobres, carentes, criminosos que atacam vítimas menores, carentes – se uniram em um cenário dantesco para nos incomodar e indignar ainda mais.

Castelo do Piauí é o Brasil de todos nós!

Presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB

Izalci destaca aprovação de 140 requerimentos e afirma que CPI trará resultados

izalci foto PSDB na CamaraO deputado Izalci (DF) subiu à tribuna nesta sexta-feira (12) para fazer um balanço dos trabalhos da CPI da Petrobras nesta semana, em especial a aprovação de 140 requerimentos.

Entre as proposições aprovadas, estão a convocação de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, e de acareações envolvendo personagens-chave do escândalo que atinge a principal estatal do país, como  João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT que está preso. Para Izalci, esses requerimentos são importantes para a conclusão dos trabalhos da CPI.

“Não temos dúvida nenhuma de que essa CPI, de fato, vai trazer resultado e vai dar um relatório realmente consistente, com provas, para que a sociedade brasileira tenha resposta do trabalho feito dentro desse período”, disse Izalci. O parlamentar parabenizou o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), pela condução “isenta” e “competente” dos trabalhos.

Integrante do colegiado, o tucano destacou também a aprovação da quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e tributário de algumas empresas, como a do ex-ministro José Dirceu, condenado com comandar o mensalão. Okamoto terá que explicar doações milionárias feitas por empreiteira investigada na Operação Lava Jato à instituição do líder petista e à empresa de palestras do ex-presidente.

O deputado ressaltou outra atitude suspeita envolvendo Lula. Reportagem de capa do jornal “O Globo” denuncia que o Itamaraty  está tentando esconder documentos envolvendo a relação do petista com a empreiteira Odebrecht.

Segundo Izalci, a cada dia fica mais evidente o porquê da resistência do governo para abrir a caixa-preta do BNDES. “Nós precisamos urgentemente iniciar a CPI do BNDES, que está ligado diretamente à Petrobras, ao PAC e a todas essas empresas do governo”, apontou o tucano.

Para o tucano, é ”muita coincidência” que uma empreiteira pague por palestras e banque viagens do petista para países africanos, Venezuela e Cuba, onde Lula negocia obras com os governantes, e, “por coincidência”, quem ganha a licitação para essas obras também são as empresas patrocinadoras da viagem e das palestras. “E, mais coincidência ainda, quem financia essas obras é o BNDES”, apontou o deputado.

Izalci lembrou também o veto da presidente Dilma à abertura da caixa-preta do banco de fomento, aprovada pelo Congresso. “Dinheiro público tem que ser transparente. A população precisa saber por que nós estamos deixando de investir dinheiro do BNDES em obras aqui no país para financiar obras no exterior se falta infraestrutura aqui”, completou o tucano pelo PSDB-DF.

PSDB quer que MPF investigue tentativa de blindagem de Lula pelo Itamaraty

Carlos Sampaio Foto George Gianni PSDBO Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), anunciou que irá protocolar, no início da próxima semana, representação junto ao Ministério Público Federal para que sejam apurados suposta prática de crime de prevaricação e prováveis atos de improbidade administrativa pelo ministro João Pedro Corrêa Costa, diretor do Departamento de Comunicações e Documentação do Itamaraty.

Também será apresentado requerimento de convocação de Corrêa Costa na CPI da Petrobras. Segundo Sampaio, espera-se também que o Ministério das Relações Exteriores instaure processo administrativo para apurar o caso.

De acordo com reportagem de O Globo, o ministro teria feito uma ação para impedir a divulgação de documentos que envolvam o ex-presidente Lula. Ele teria enviado memorando aos colegas para que eles tornassem sigilosos documentos “reservados” do Ministério das Relações Exteriores que citam Lula e a Odebrecht entre 2003 e 2010. Pela legislação, papéis reservados perdem o sigilo em cinco anos. Já para os sigilosos, o prazo é de 15 anos. A operação do ministro foi motivada por um pedido de informações de um jornalista sobre a Odebrecht com base na Lei de Acesso.

Para o Líder do PSDB, os indícios são de que Costa teria prevaricado ao deflagrar a operação para tentar blindar o ex-presidente Lula, retardando, assim, a divulgação dos documentos solicitados pelo jornalista. Ao retardar ato de ofício, o ministro também pode, em tese, ser enquadrado em ato de improbidade administrativa.

“Essa tentativa de blindagem do ex-presidente Lula só aumenta a suspeita de que ele está envolvido em algo muito grave. O que estão tentando esconder? Toda essa operação-abafa montada dentro do Ministério das Relações Exteriores é um sinal de que o cerco está se fechando também contra o ex-presidente. Esse é o motivo do desespero”, afirmou o Líder do PSDB.

Sampaio lembra que o Ministério Público Federal já abriu investigação contra o ex-presidente por suspeita de tráfico de influência para beneficiar negócios da empreiteira no exterior e que a Operação Lava Jato também apura a doação de R$ 4,5 milhões da Camargo Correa ao Instituto Lula e à empresa de eventos e palestras do ex-presidente entre 2011 e 2013. As duas empreiteiras estão envolvidas no Petrolão.

Para o Líder do PSDB, Costa precisar dar explicações à CPI da Petrobras. “Com frequência o nome de Lula aparece ligado a empresas investigadas pela CPI. Assim, torna-se necessário que o ministro explique aos membros da comissão quais motivos e preocupações o levaram a essa tentativa de blindagem do ex-presidente”, afirmou Sampaio.

Da Liderança do PSDB na Câmara

Banco Mundial: Economia brasileira deve encolher 1,3% neste ano

economia-dinheiro-moeda_ebc“O Banco Mundial cortou a previsão de crescimento do Brasil em 2015 e para os próximos dois anos, de acordo com um relatório divulgado na quarta-feira, 10, chamado Perspectiva Econômica Global”, que faz uma atualização sobre o cenário da economia mundial.”

O assunto é destaque na imprensa, nesta quinta-feira. E consta em matéria publicada no online da revista Exame.com.

De acordo com a reportagem, “a previsão para este ano é de que a economia brasileira encolha 1,3%. Em um documento anterior, divulgado em janeiro, a instituição estimava expansão de 1% para o País.”

Exame relata também que “o Brasil foi o país que teve o maior corte de projeções entre as principais economias mundiais avaliadas no documento do Banco Mundial.

Além do corte em 2015, a projeção para o ano que vem foi reduzida de crescimento de 2,5% previsto em janeiro para 1,1%.”

A matéria enfatiza ainda que “o Brasil, com o seu escândalo de corrupção no topo das atenções, tem tido pouca sorte, afundando no crescimento negativo”, afirma o economista-chefe do Banco Mundial, Kaushik Basu, no texto que apresenta o relatório.

Confira a íntegra aqui