
Cartazes com frases Fora PT e vaias marcaram os protestos, embora Dilma nem Pimentel tenham comparecido ao evento.
É o que informa reportagem sobre o assunto publicada na Folha de S.Paulo.
PSDB – MS
Cartazes com frases Fora PT e vaias marcaram os protestos, embora Dilma nem Pimentel tenham comparecido ao evento.
É o que informa reportagem sobre o assunto publicada na Folha de S.Paulo.
O cenário econômico é de previsões nada otimistas.
Há previsão de que a inflação em 2015 chegue ao patamar de 8,26%,. seguida de retração do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,18%.
O assunto é destaque na edição online do portal de notícias do G1.
“As previsões foram divulgadas nesta segunda-feira (4) pela autoridade monetária, que realizou pesquisa com mais de 100 bancos”, diz o G1.De acordo com a reportagem, “a expectativa dos economistas dos é que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 8,26% neste ano – na semana anterior, a taxa esperada era de 8,25% para 2015. Para 2016, a previsão dos economistas para o IPCA ficou estável em 5,6%.”
Ainda segundo o G1, “para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro baixaram sua previsão, na semana passada, para uma retração de 1,18%, contra a estimativa anterior de uma queda de 1,10% em 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.”
Confira AQUI
Quando se critica a má gestão do governo do PT e, em especial, os erros sucessivos da política econômica dos últimos anos, muitos acham que a oposição é pessimista e gosta de mostrar só o que não funciona. Mas é justamente o contrário.
Temos tudo para ser um grande país se o governo não atrapalhar tanto, com os seus sucessivos erros, o crescimento econômico e o avanço social dos brasileiros.
Presidente nacional do PSDB. Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 04/05/2015.
Confira o artigo na íntegra AQUI
É lamentável que a presidente Dilma Rousseff tenha se acovardado e resolvido não falar aos brasileiros por ocasião das comemorações pelo 1° de Maio.
Quem sempre se mostrou tão loquaz, agora evita dirigir-se à população numa data de tanto simbolismo para os brasileiros. Por que será que a presidente eleita pelo partido que se diz “dos trabalhadores” teme tanto os trabalhadores?
Dilma deveria dirigir-se à nação para explicar por que promove o maior arrocho recessivo da história recente do país, que tanto penaliza quem trabalha e produz.
Seu governo bate todos os recordes negativos da história recente: a maior inflação em 20 anos, os piores resultados fiscais em 17 anos, mais baixos níveis de confiança desde o início do século, o menor crescimento econômico desde o governo Collor e a menor geração de empregos em mais de 15 anos, para citar apenas alguns exemplos.
Com a recessão, o torniquete aperta sobre a renda dos trabalhadores e sufoca o consumo. A saída – para quem pode – tem sido queimar os recursos guardados na poupança. A verdade é que tem sobrado mês e faltado salário no bolso dos brasileiros.
Impiedoso, o arrocho petista mira benefícios sociais e trucida direitos trabalhistas. A tesoura do ajuste só não cortou mais fundo porque o Congresso resistiu às investidas de Dilma e sua equipe econômica e impediu que a população fosse submetida a sacrifícios ainda maiores.
A recusa de Dilma em ocupar rede nacional de rádio e televisão também deixa claro, de uma vez por todas, a que se destinaram as mais de 20 convocações feitas anteriormente pela presidente: puro proselitismo político, marketing enganoso e propaganda ilegal, conforme a oposição não se cansou de denunciar.
Não adianta, porém, a presidente querer se esquivar de prestar contas. Não adianta querer evitar manifestações indignadas dos brasileiros. Cada um à sua maneira, com as formas que tem às mãos, cada brasileiro demonstrará a repulsa e o repúdio a um governo que não tem dado motivo algum para que os trabalhadores comemorem o seu dia.
Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves
O Senado instala na próxima semana comissão para investigar supostas fraudes contra a Receita.
Autor do requerimento da CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) diz esperar que a investigação no Congresso consiga restituir R$ 200 bilhões aos cofres públicos.
— Trata-se do maior caso de corrupção do país. Pelos valores apurados até agora, tenho certeza de que vai suplantar o caso da Petrobras.
Ele classifica o Carf como uma “caixa-preta”. No final de março, a Polícia Federal deflagrou a operação Zelotes, que apura um suposto esquema de venda de decisões no conselho, responsável por julgar recursos contra multas aplicadas pela Receita a contribuintes suspeitos de tentar enganar o fisco.
Até o momento, os investigadores constataram indícios de fraude em nove processos que somam R$ 6 bilhões em multas. Mas outros 65 julgamentos também estão sob investigação. Com isso, o prejuízo total pode chegar a R$ 19 bilhões.
Oliveira afirma que a ideia da CPI é investigar todas as decisões do Carf desde a sua criação, em 2008.
— Vamos montar uma equipe técnica do mais alto nível para fornecer um trabalho de alta qualidade. Ao analisar poucos processos, a Polícia Federal já chegou a uma cifra bastante significativa. Ao vasculharmos as decisões anteriores, pretendemos mostrar que não é necessário cobrar mais impostos, mas sim recolher o que é devido.
O senador chama a atenção para o fato de que boa parte dos investigados é formada por grandes empresas.
— São devedores que têm capacidade de pagar o que devem.
O requerimento da CPI do Carf foi lido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na última terça-feira (28). O pedido de instalação da comissão teve o apoio de 42 senadores — o mínimo para uma CPI é 27. Agora, os líderes têm cinco dias para indicar os integrantes da comissão. Em caso de atraso, a presidência da Casa é responsável por fazer as indicações.
Da assessoria do senador
Em atendimento a um requerimento do deputado Antonio Imbassahy (BA), vice-presidente da CPI da Petrobras, uma comitiva de deputados visitou nesta segunda-feira (27) a sede da estatal, no Rio de janeiro. Integrante da comissão parlamentar de inquérito, o deputado Otavio Leite (RJ) saiu da empresa defendendo uma análise técnica do balanço da estatal divulgado na semana passada.
“Vou apresentar pedido para que esse balanço seja analisado tecnicamente. Afinal, há cerca de três meses, a ex-presidente Graça Foster dizia que a previsão era de prejuízo na ordem de R$ 88 bilhões, mas o balanço trouxe R$ 21 bilhões. Essa discrepância tem que ser melhor avaliada. É uma análise técnica, e não política. São números complexos e é evidente que merecem essa avaliação técnica”, avisou.
O balanço anual de 2014 e o do 3º trimestre do ano passado foi finalmente divulgado na quarta-feira (22), após inúmeros adiamentos. O balanço, auditado por uma empresa internacional, reconheceu perdas bilionárias provocadas por má administração e pela corrupção. Fraudes e superfaturamentos teriam lesado a Petrobras em R$ 6 bilhões. O balanço estimou uma propina de 3% em dezenas de contratos assinados de 2004 a 2012.
Além da corrupção, falhas de planejamento desvalorizaram o patrimônio da empresa. A perda foi de R$ 44 bilhões, principalmente por causa da Refinaria Abreu e Lima e do Comperj.
Para o deputado, a visita foi importante e demonstra a preocupação do Congresso Nacional e da CPI com a situação da companhia. No encontro os parlamentares buscaram conhecer os responsáveis pelas decisões tomadas na empresa e que levaram aos problemas administrativos e às irregularidades nos últimos anos. Com isso, os deputados pretender propor saídas administrativas e de gestão no relatório final da CPI.
Segundo Otavio Leite, a estatal passará a entrar como assistente de acusação nos casos penais em curso em defesa da instituição, que, segundo ele, “merece ser ressarcida do assalto que sofreu”.
Do PSDB na Câmara
É recorde: R$ 17,4 milhões em perdas por dia, ou R$ 726,4 mil por hora, durante seis anos e sete meses seguidos. Essa é a herança administrativa deixada por José Sérgio Gabrielli depois de 2.370 dias no comando da Petrobras.
Na semana passada, a companhia informou que seu patrimônio encolheu em R$ 47,4 bilhões, por desvalorização de ativos e cancelamento de projetos considerados inviáveis há pelo menos meia dúzia de anos.
Desse total, R$ 41,2 bilhões têm origem em iniciativas danosas ao patrimônio da estatal anunciadas na gestão de Gabrielli (a conta não inclui o custo do repasse da corrupção).
De cada real registrado como perda no balanço da empresa, 87 centavos correspondem a prejuízos produzidos sob a presidência de Gabrielli.
Puro desastre gerencial. O buraco cavado nas finanças da Petrobras é maior que a soma das vendas realizadas pelas redes de supermercados Carrefour e Walmart em 2013. Equivale à receita anual conjunta de três montadoras de veículos, a General Motors, a Mercedes Benz e a Honda. E supera em 15% o exuberante lucro somado do Bradesco e do Itaú no ano passado.
Ao aterrissar na diretoria financeira da Petrobras, na quinta-feira 22 de janeiro de 2003, Gabrielli tinha 53 anos e portava duas credenciais: professor de Economia e militante do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Sua escolha ocorrera durante a montagem do governo Lula, quando atuou no mapeamento de cargos disponíveis em empresas e bancos públicos.
A companhia havia sido entregue ao ex-senador José Eduardo Dutra, geólogo, antigo dirigente da CUT que acabara de ser derrotado na disputa pelo governo de Sergipe. Dutra marcara data para sair, porque sonhava com o Senado na eleição seguinte (ele perdeu em 2006, de novo). No páreo da sucessão despontou Ildo Sauer, diretor de Gás e Energia, logo defenestrado pela ministra e presidente do conselho Dilma Rousseff. Em julho de 2005, Lula nomeou Gabrielli.
A Petrobras começara a concentrar gastos em plataformas, navios e sondas de perfuração, em contratos controlados por diretores indicados pelo PT e pelo PMDB. O novo presidente multiplicou dívidas com projetos em série, como as refinarias de Pernambuco, Ceará, Maranhão e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
Com um estilo personalista ( referia- se à empresa usando o pronome “eu”), Gabrielli alinhou a publicidade da estatal à propaganda do partido, exibindo-se na televisão com a estrela-símbolo do partido na lapela do paletó.
Alérgico à crítica, reagia com agressividade aos jornalistas que iam à Petrobras em busca de explicações sobre a partilha da estatal entre aliados do governo: “Você não é bem-vindo aqui.” Avesso à fiscalização, fez do sigilo uma rotina. Gracejou do Tribunal de Contas que lhe pediu as memórias dos custos de duas plataformas, enviando ao TCU uma montanha de papel — planilhas Excel impressas.
Metade da sua diretoria está no alvo de investigações por corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil, nos EUA, na Holanda e na Suíça. Na semana passada, virou recordista em prejuízos na administração pública: sob o seu comando, as perdas patrimoniais cresceram à média de R$ 12,1 mil por minuto durante seis anos e sete meses. Estabeleceu um novo paradigma em gestão temerária.
Publicado em O Globo, em 28/04/2015
Levantamento feito pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sinalizam que o mercado de trabalho retomou a tendência de aumento no índice de desemprego.
De acordo com reportagem de O Globo, “em março, a taxa de desocupação nas seis regiões metropolitanas (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) ficou em 6,2%. Foi a terceira alta consecutiva do desemprego. É a maior taxa para o mês desde março de 2011, quando foi de 6,5%, e, considerando todos os meses, a mais alta desde maio de 2011 (6,4%).”
O Globo informa que “segundo Maria Lucia Vieira, gerente do IBGE, a alta do desemprego está ligada a um movimento típico que ocorre nos três primeiros meses do ano e à conjuntura econômica mais difícil.”
A Controladoria Geral da União vai disponibilizar em 48 horas todos os documentos cedidos pela empresa holandesa SBM Offshore à CPI da Petrobras. A informação é do ministro Valdir Simão, da CGU, após a reunião na tarde desta quinta-feira (23) com o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (BA).
No encontro, o ministro entregou os áudios da conversa de três técnicos da CGU com o ex-diretor da SBM, Jonatham Davi Taylor. A conversa e os documentos serão importantes para obter as provas de que a empresa pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, segundo disse Imbassahy.
Davi Taylor entregou à CGU cerca de mil páginas de documentos internos, entre agosto e outubro do ano passado. A CPI deverá ouvir na Inglaterra o executivo, que disse que não vai dar detalhes dessas operações no Brasil por temer risco à vida dele. A viagem ainda não foi agendada, mas já foi aprovada pelos membros da comissão há duas semanas.
A Controladoria Geral da União recebeu durante a campanha eleitoral de 2014 as supostas provas de propina, mas só abriu processo contra a empresa em novembro passado, após a reeleição de Dilma Rousseff (PT).
Do PSDB na Câmara
Se Aldemir Bendine vem a público pedir desculpas pelo que aconteceu na Petrobras nos últimos anos — ele, que chegou à presidência da estatal há pouco tempo e nada tem a ver com o que se passou (tem a ver, sim, com os repasses do Banco do Brasil, que presidia, para pagamentos de programas sociais do governo, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei do Colarinho Branco) —, o que dizer de Dilma ou Lula, responsáveis diretos pelo descalabro de corrupção e má gestão, uma consequência da outra, que dominou a empresa nos últimos 12 anos?
‘Sim, a gente está com sentimento de vergonha por tudo isso que a gente vivenciou, por esses malfeitos que ocorreram. Não temos muito claro se foi de fora para dentro ou de dentro para fora. Sim, faço um pedido de desculpa em nome dos empregados da Petrobras, porque hoje sou um deles”. A frase de Bendine reflete bem o clima em que a Petrobras está envolvida, depois de ter que anunciar R$ 50,8 bi de baixa contábil por corrupção e má gestão.
O número que a ex-presidente Graça Foster queria anunciar era de R$ 88 bi, o que provocou a ira de Dilma e apressou a entrada de Bendine em seu lugar. Mas, se voltarmos no tempo, e com a internet isso ficou mais fácil, vamos ver diversos discursos de Dilma e Lula justificando o que hoje está demonstrado terem sido erros em sequência no planejamento da Petrobras, a começar pela decisão de construir uma série de refinarias, todas com motivações políticas, hoje ou desaparecidas ou responsáveis por prejuízos sem recuperação.
Há o registro de um discurso de Lula anunciando o plano das refinarias, que é por si só uma explicação da má gestão que dominou a maior empresa brasileira nos anos petistas. Lula tem a desfaçatez de citar até mesmo questões técnicas com rigor científico para justificar o plano, que defenderia o meio ambiente e agregaria valor ao nosso petróleo. Tudo lorota.
As refinarias de Ceará e Maranhão não saíram nem sairão do papel e gastaram bilhões de reais na compra de terrenos e planejamentos preliminares que ficaram pelo caminho. A de Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela de Chávez, que nunca pôs um tostão na obra, foi superfaturada e tornou-se um dos grandes focos de corrupção da Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato.
Já Dilma, como fez na recente campanha eleitoral, mentiu sobre a gestão da empresa em 2010, referindo-se à Petrobras como grande conhecedora de suas entranhas, tudo para evitar uma CPI que estava para ser instalada. “Essa história de falar que a Petrobras é uma caixa-preta… Ela pode ter sido caixa-preta em 97, 98, 99, 2000. A Petrobras hoje é empresa com nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Porque, caso contrário, os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes objetos de investimento. Investidor não investe em caixa-preta desse tipo. É espantoso que se refiram dessa forma a uma empresa do porte da Petrobras. Ninguém vai e abre ação na Bolsa de NY, e é fiscalizado e aprovado, sem ter um nível de controle bastante razoável”.
Enquanto isso, os diretores nomeados pelo governo Lula e mantidos até 2012 faziam funcionar a pleno vapor a máquina de corrupção em que transformaram a Petrobras, sob supervisão da própria Dilma, que foi a responsável pela área de energia até chegar à Presidência e, sobretudo, presidente de seu Conselho de Administração por anos.
O balanço apresentado na quarta-feira pela Petrobras, mesmo se ainda incompleto, é uma demonstração do descalabro administrativo que dominou a estatal nos anos petistas, propiciando a devastadora corrupção que está sendo investigada pela Lava-Jato.
PSOL não aprovou
Recebi do líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar, a informação de que o partido votou contra a Lei Orçamentária — simbolicamente, declarando em plenário, pois não houve votação nominal. “Não coonestamos, portanto, a triplicação do Fundo Partidário, colocada em um anexo de última hora pelo relator Romero Jucá. Na Câmara, não fui consultado”, diz ele. “No Senado, Randolfe Rodrigues foi, e disse que não concordava”. Segundo Chico Alencar, o PSOL não está nem um pouco preocupado com as consequências da Lava-Jato. “Ao contrário, queremos que ela vá fundo e comprove o esquema espúrio da corrupção política e empresarial”. Não é declaração de intenção, é prática concreta, garante: “Nossas campanhas no ano passado não receberam nenhum centavo das empreiteiras investigadas (nem das não investigadas). Foram realizadas, basicamente, por doações de pessoas físicas”.
Publicada no jornal O Globo, em 24/04/2015