PSDB – MS

Guilherme.Aguiar

Dione: pagamento antecipado do Bolsa Família mostra falta de sintonia no governo

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Foto: Marcos Souza

A deputada estadual Dione Hashioka (PSDB-MS) afirma que o pagamento antecipado pela Caixa Econômica, sem autorização, a beneficiários do Bolsa Família demonstra “no mínimo falta de sintonia” entre os órgãos do governo.

O pagamento deve ser autorizado pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social). Porém, em maio, a Caixa antecipou parcel do benefício sem licença. Na ocasião, surgiu o rumor de que o programa social estivesse chegando ao fim, o que foi motivo de protestos e quebra-quebra em agências.

Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), “o resultado da investigação da Polícia Federal sobre o episódio dos boatos do fim do Bolsa Família comprova a irresponsabilidade da ministra Maria do Rosário e de outros dirigentes do PT que culparam a oposição pelo ocorrido”.

A Polícia Federal abriu inquérito, mas o encerrou sem indiciar ou responsabilizar ninguém. Dione é cautelosa quanto a esse ponto. Para ela, não se pode dizer se faltou rigor à PF, já que não se sabe se havia elemento suficiente para responsabilizar alguém, mas ela reitera que “isso demonstra falta de compromisso, de sintonia, no governo”.

Racha na base aliada deveria servir para Planalto repensar prioridades, diz tucano

Mendes-Thame-Foto-George-Gianni-PSDB-4--300x200Brasília – O governo da presidente Dilma Rousseff vive um péssimo momento no Congresso com o racha dos partidos “aliados”. A aliança PT-PMDB está em franca crise, por exemplo. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), declarou que a coalizão está “estraçalhada”. Segundo ele, “o governo finge que tem base e a base finge que é governo”. Na última semana, a base aliada impôs uma derrota ao Planalto durante a votação do projeto de lei que destina os royalties do petróleo à educação e à saúde.

Na avaliação do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP), os partidos aliados usam os rachas para aumentar o poder de barganha. “Esses rachas são usados para aumentar o poder de barganha e tudo fica por isso mesmo. Quando aumentam as reivindicações, o que faz o governo? Aumenta o número de ministérios, contempla mais partidos aliados com atividades que não são as melhores para o país. E com isso nós chegamos ao recorde de quase 40 ministérios”, declarou nesta segunda-feira (15). “Está na hora de mudar, de ter mais responsabilidade e colocar em primeiro lugar a melhora na condição de vida da maior parte da população brasileira”, acrescentou.

Após a derrota na votação dos royalties do petróleo, o líder do PT na Casa, José Guimarães (CE), ameaçou retaliar os partidos que não seguiram a orientação do governo com a perda de cargos na estrutura do Executivo. “Quero discutir quem é base e quem não é, quem tem cargo no governo e quem não tem”, afirmou na ocasião.

Para Mendes Thame, a declaração causou estranheza e deve ser apurada. “O que nós vimos com o líder do PT ameaçando tirar os bônus dos deputados da base de apoio ao governo foi surpreendente. Ele disse que quem apoia o governo não pode ter só bônus, tem bônus e ônus. Por isso haveria retaliação. Isso é muito grave. Quais são esses bônus? São vantagens devidas ou indevidas? Tudo isso nós temos que apurar”, ressaltou.

Do Portal do PSDB na Câmara

Aprovação do governo Dilma despenca 22,9 pontos em um mês, mostra nova pesquisa

Brasília – A avaliação positiva do governo Dilma caiu 22,9 pontos entre junho e julho. O indicador recuou de 54,2% para 31,3%, de acordo com a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (16).

O levantamento constatou também que a avaliação negativa subiu de 9% para 29,5%.

A pesquisa identificou ainda que Dilma Rousseff tem a maior rejeição entre os pré-candidatos à presidência da República – 44,7% dos brasileiros, de acordo com o levantamento, não votariam na petista nas eleições presidenciais do ano que vem.

Segundo a pesquisa, houve diminuição da expectativa dos brasileiros quanto a melhorias em setores como emprego e aumento de renda. O levantamento constatou também que saúde, transporte público e gastos excessivos com a Copa do Mundo lideram a insatisfação dos cidadãos.

A pesquisa foi realizada entre 7 e 10 de julho, com 2.002 pessoas, em 134 municípios, nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em discurso, Figueiró reforça necessidade de recuperar rio Taquari

ruben-figueiro-foto-Agencia-Senado-300x204O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) defendeu a recuperação do rio Taquari e por consequência da navegabilidade do rio Paraguai durante discurso proferido no Senado nesta segunda-feira (15/7).

O senador relatou que o assoreamento do rio Taquari vem se agravando ao longo de 30 anos. Ele disse que entre as inúmeras consequências danosas estão as inundações permanentes; a perda de 83 km do leito original do rio; a perda de áreas produtivas; os conflitos entre pescadores e proprietários rurais; as perdas e alterações na biodiversidade, entre outros.

Ele ressaltou que o problema representa um dos piores desastres ambientais do Brasil, provocando danos sociais, ambientais e econômicos. O senador falou sobre este tema também em entrevista ao programa Argumento, da TV Senado.

Durante o discurso, ele relembrou que na década de 80 sugeriu a parceria entre Brasil e a então União Soviética para recuperar a navegabilidade do rio Paraguai, durante uma viagem àquele país como integrante de uma delegação de deputados federais. Ele relatou que houve interesse por parte dos soviéticos, mas por questões ideológicas da época o Paraguai não aceitou fazer ‘negócios com comunistas’. “A oportunidade, que era de pleno interesse para todos, naufragou na escuridão ideológica de então”, lamentou.

Figueiró ainda informou que ele e os outros senadores de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral e Waldemir Moka, reuniram-se na semana passada com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para solicitar a ela que dê andamento às conclusões do trabalho realizado por um grupo interministerial concluído em 2007. “Pedimos a implantação de um comitê gestor para vermos finalmente medidas efetivas serem aplicadas na região para garantir a recuperação do leito do rio Taquari e obtivemos uma resposta positiva e a manifestação de interesse por parte da ministra”, afirmou.
Da assessoria de imprensa do senador (editado)

Presidente da Associação de Municípios defende pacto federativo contra crise

-Marcha-dos-PrefeitosO presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), prefeito Douglas Figueiredo (PSDB), defendeu novamente o pacto federativo como forma de tirar os municípios brasileiros da crise financeira, em notícia publicada nesta terça-feira (16/7) no jornal O Progresso, de Dourados (MS).

Para o tucano, somente a adoção de uma política econômica a partir da distribuição justa do bolo tributário nacional é que os gestores públicos terão condições de cumprir com as suas obrigações constitucionais.

Ainda conforme publicado no jornal douradense, Douglas disse que “a população não mora em Brasília, mora nos municípios, onde os prefeitos convivem próximos aos problemas”. Ele disse ainda que os prefeitos querem o mesmo tratamento que o governo federal deu à iniciativa privada ao desonerar da folha de pagamento mais de dez setores da economia.

Na semana passada, Douglas esteve em Brasília para a XVI Marcha dos Prefeitos, junto a outros 40 prefeitos sul-mato-grossenses. A principal reivindicação dos dirigentes municipais era aumento de 1% a 2% no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), como forma de compensação da queda nos repasses.

A presidente Dilma Rousseff acabou frustrando os prefeitos ao não se posicionar quanto à reivindicação. Em vez disso, anunciou um chamado “pacote de bondades”, o que não impediu que ela fosse novamente vaiada no evento.

Alvaro Dias: inquérito da Polícia Federal sobre Bolsa Família termina em pizza

Alvaro-Dias-Foto-George-Gianni-PSDB1-300x199Brasília – O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou nesta sexta-feira (12) que o inquérito da Polícia Federal que investigou os boatos sobre o fim do Bolsa Família – encerrado sem o indiciamento nem a responsabilização de nenhuma pessoa – traduz a falta de compromisso com o combate à corrupção por parte do governo.

“Temos, com esse caso, a exata noção do que é o atual governo. É uma gestão que caminha de braços dados com a impunidade. Lamentamos, e muito, que esse caso termine da forma rotineira que caracteriza o governo Dilma – em pizza”, disse.

Os boatos sobre o Bolsa Família, que falavam sobre o possível fim do programa e sobre um pagamento adicional aos beneficiários, levaram milhões de pessoas a agências da Caixa Econômica Federal, em todo o Brasil, nos dias 18 e 19 de maio.

Em seu perfil no Twitter, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, chegou a ligar o caso à oposição: “Boatos sobre fim do bolsa família deve ser da central de notícias da oposição. Revela posição ou desejo de quem nunca valorizou a política”, escreveu em seu microblog.

Em meio a onda de boatos, a Caixa informou que tinha antecipado o pagamento do Bolsa Família para todos os beneficiários do programa, como forma de tranquilizar a população. Dias depois, porém, reportagem da Folha de S. Paulo revelou que o banco havia liberado todos os pagamentos antes da origem das informações sobre o fim do programa. A mentira causou constrangimento ao presidente do banco, Jorge Hereda, que acabou admitindo publicamente o erro.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse em maio que a possibilidade de uma articulação para a propagação do boato era a hipótese mais provável: “evidentemente houve uma ação de muita sintonia em muitos pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente”.

“É triste constatarmos que uma situação que prejudicou tantos brasileiros – e onde houve uma tentativa de prejudicar a oposição – terminará impune. Vemos, mais uma vez, o governo federal tentando passar a mão na cabeça de quem mereceria mais rigor”, concluiu Alvaro Dias.

Bolsa Família: Declaração do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB

IMG_7063-300x200“O resultado da investigação da Polícia Federal sobre o episódio dos boatos do fim do Bolsa Família comprova a irresponsabilidade da ministra Maria do Rosário e de outros dirigentes do PT que culparam a oposição pelo ocorrido. Fica claro também que a Caixa Econômica Federal não pode se eximir da responsabilidade sobre o caso, que gerou tanto desespero e aflição a milhares de famílias. Mais uma prova de que as marcas do atual governo são o improviso, a falta de planejamento e de gestão, e a pouca coragem de assumir suas responsabilidades, o que afeta diretamente a vida dos brasileiros, sobretudo daqueles que mais precisam do apoio do poder público. Aguardamos que todos os que no governo se manifestaram de forma leviana em relação à oposição venham a público se manifestar em respeito aos brasileiros.”

Senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.

Aécio Neves aponta descompromisso entre promessas eleitorais e ações do governo do PT

14-07-13-Aecio-Neves-Convenção-PSDB-SC_3-300x200O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, participou, no início da tarde deste domingo (14/07), da convenção estadual do partido em Santa Catarina. Durante o evento, ele afirmou que há hoje um claro descompromisso entre as promessas feitas pelo PT em campanhas eleitorais e ações tomadas pelo governo federal. O senador e ex-governador de Minas Gerais estava acompanhado do novo presidente do PSDB-SC, senador Paulo Bauer, e de demais lideranças tucanos no Estado.

Aécio Neves criticou a atual estrutura do governo do PT, com 39 ministérios e 22 mil cargos para os quais não é necessário concurso público. Para o presidente nacional do PSDB, o partido tem obrigação de apresentar à sociedade uma candidatura alternativa nas eleições do próximo ano.

“O que vemos no Brasil hoje é um claro descompromisso entre o que se propõe para a população e aquilo que se executa quando é governo. Não temos a opção de ter candidaturas. Temos a obrigação de construir essas candidaturas em benefício da população. Onde o PSDB governa, governa com resultado. O PSDB não se curva ao corporativismo, não aparelha maquina pública. É quase um tapa na cara da população brasileira termos 39 ministérios e 22 mil cargos comissionados, preenchidos exclusivamente pelo critério da filiação partidárias. Vamos fazer diferente e melhor, porque o PSDB tem coragem de romper com estruturas falidas para iniciar um tempo novo no Brasil”, disse.

Serviços Públicos

Aécio Neves também cobrou a melhoria de serviços públicos essenciais à população brasileira. Para o senador, o baixo nível de investimentos por parte do governo federal nessas áreas ajuda a explicar os problemas enfrentados pelos brasileiros em seu dia a dia.

“Onde está a resposta da presidente da República para a calamidade da saúde pública no Brasil? Há dez anos, o governo participava com 56% de tudo que se gastava com saúde no Brasil. Dez anos de governo do PT se passaram e hoje são apenas 45%. A preocupação com o aumento da criminalidade está em todas as regiões, em todos os municípios brasileiros. Mas, da conta da segurança pública, 87% são pagos pelos estados e municípios, e apenas 13% pelo governo federal. Onde está o compromisso assumido na campanha eleitoral de desonerar as empresas de saneamento, que hoje pagam mais impostos que investem?”, cobrou Aécio Neves.