PSDB – MS

Guilherme.Aguiar

“Padrão Felipão”, artigo de Aécio Neves na Folha de S. Paulo

Aecio-0905-300x199A presidente Dilma Rousseff cometeu enorme injustiça com o técnico Luiz Felipe Scolari ao dizer que seu governo tem um “padrão Felipão”. Foi uma comparação infeliz, já que em nada os “times” se assemelham. A primeira grande diferença é que Felipão convocaria os melhores, e não os mais próximos ou os mais amigos.

Por tudo que os brasileiros conhecem dele, sabem que não toleraria qualquer tipo de privilégio. Transparente como é, seria intransigente com os desvios, a má conduta e a corrupção. Corajoso, jamais jogaria só para a torcida, evitando decisões às vezes difíceis e impopulares, mas necessárias.

Onde o treinador está a sua liderança se estabelece naturalmente pelo respeito e competência. Suas firmes convicções nunca o impediram de aceitar críticas e reconhecer erros quando eles ocorrem.

Aprendeu a acolher o sentimento nacional do que se convencionou chamar, simbolicamente, de pátria de chuteiras, que jamais imaginou dividir em duas. Não ignora o que gritam as arquibancadas. Sabe, como poucos, canalizar a energia da massa em favor do seu time para a superação de grandes desafios.

Se introduzido como paradigma para administração pública, o padrão Felipão mudaria importantes prioridades do governo. Logo de início, certamente armaria uma defesa intransponível contra a inflação.

Seus volantes marcariam a corrupção sob pressão. A articulação do meio-campo se daria sob o regime de alta transparência e solidariedade de esforços. No ataque, a criatividade e o talento brasileiros ganhariam espaço e estímulo para aplicar goleadas nos nossos verdadeiros inimigos –a desigualdade, a ignorância, a violência, a injustiça e o baixo crescimento.

Com um padrão Felipão correríamos dez vezes mais, de forma organizada, perseguindo objetivos claros. A leniência estaria fadada ao banco de reservas, a incompetência levaria cartão vermelho assim que entrasse em campo, e o improviso não provocaria vaias nos estádios lotados.

O estilo Scolari não canta vitória antes da hora, não permite salto alto e nem desrespeito ao oponente. Entende adversários como adversários, nunca como inimigos, e é capaz inclusive de reconhecer méritos neles. É duro, mas leal e verdadeiro. Sofre cada segundo enquanto seus jogadores se matam em campo pelo melhor resultado. Quando perde –e às vezes perde–, é o primeiro a assumir suas responsabilidades. Não a transfere nem terceiriza e sempre acrescenta algum aprendizado.

Exemplos como o do técnico são preciosos quando ultrapassam a fronteira do utilitarismo e da apropriação indevida e incorporam valores como qualidade, espírito de equipe e convergência em torno de causas comuns. Sem esquecer o mais importante: o Brasil em primeiro lugar.

 

Artigo publicado na Folha de S.Paulo nesta segunda-feira, 8 de julho.

“A asfixia da Petrobras”, editorial de O Estado de S. Paulo

graça-Foster-Petrobras-Foto-Marcello-Casal-Jr-ABr-300x199Com menos dinheiro em caixa, com a dívida crescendo e submetida pelo governo a uma política de preços de combustíveis que lhe aumenta as dificuldades, a Petrobrás está estrangulada financeiramente. Essa situação coloca em dúvida sua capacidade de executar o ambicioso plano de investimentos até 2017, que prevê aplicações de US$ 236,7 bilhões, sobretudo em exploração e produção na área do pré-sal. Em relatório sobre as finanças da estatal, o Tribunal de Contas da União (TCU) aponta as consequência do uso da empresa como instrumento da política do governo para estimular o consumo de gasolina e evitar a aceleração da inflação, e confirma que ela terá grandes dificuldades para alcançar suas metas operacionais dos próximos anos.

No fim do ano passado, a disponibilidade de caixa da Petrobrás era menor do que em 2011 e, para realizar seus investimentos, a empresa teve de aumentar sua dívida em R$ 40,8 bilhões. A dívida já corresponde a 57% do valor patrimonial da empresa e cresce mais depressa do que a geração de recursos. A disponibilidade de caixa, que era de R$ 35,7 bilhões no fim de 2011, caiu para R$ 27,6 bilhões no fim do ano passado.

Leia a matéria na íntegra aqui.

“A presidente sem chão”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Dilma-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x200A presidente Dilma Rousseff está sem chão. Melhor seria dizer sem base. A queda na sua popularidade e as dificuldades para resolver problemas que se avolumam – como, por exemplo, na economia – estão levando antigos aliados a ensaiar um desembarque do barco governista. Não surpreende que seja assim num governo em que a adesão nunca se deu por convicção, mas por conveniência.

Até poucas semanas atrás, os parceiros do PT relevavam as deficiências da gestão Dilma. Davam uma espécie de salvo-conduto às barbeiragens que se repetem dia após dia no governo. Deixavam barato os maus tratos recebidos tanto da presidente quanto da sua equipe de articulação política. Tudo em nome da perpetuação da perspectiva de poder.

A situação mudou, e rápido. A lista de partidos insatisfeitos com o desempenho de Dilma é longa e inclui até parte do PT, que agora entoa sem constrangimentos gritos em favor da volta de Lula. Seus aliados fiéis – se é que um dia de fato existiram – já não existem mais. A outrora todo-poderosa presidente está só.

Neste fim de semana, os principais jornais do país não trataram de outra coisa. Dos que devem abandonar o navio que afunda, PSB e PSC já são dados como certos. O PMDB é um poço até aqui de mágoa. O PSD, antes tão sedento em aderir, agora pensa duas vezes. PR, PP e PTB também balançam. Fiéis mesmo (será?) mantêm-se apenas o PCdoB e o PDT.

Se dúvidas havia, agora não há mais: o amálgama que uniu até aqui o grupo capitaneado pelo PT jamais foi um projeto de melhorar o país. Foi simplesmente o desejo de manter as rédeas do poder nas mãos pelo maior tempo possível. Falou mais alto sempre o fisiologismo, que tem num ministério composto por 39 pastas sua mais perfeita tradução.

Uma presidente como Dilma é a cereja deste bolo indigesto. Na crise que ora atravessa, ela revela-se o que de fato é: uma mera técnica sem talhe para ocupar o cargo que ocupa, que se preocupa em demasia com o detalhe e não dá conta do todo. Seus dois anos e meio de mandato são marcados por experimentalismos e por ações erráticas que estão conduzindo o país a um beco sem saída.

Há desequilíbrios por todos os lados. A eles, por não saber o que fazer, a presidente responde sempre por meio de mais invencionices e voluntarismos. A inflação está alta? Dê-se um jeito de marretar os custos, postergar reajustes e segurar o bicho mais um tempo na jaula. As contas do governo não fecham? Avance-se nos cofres dos bancos públicos, exercite-se a criatividade e apresente-se algum número que sirva.

Os problemas continuam lá, sem solução, apenas maquiados. Há pouco mais de um mês, o país enfrentava dificuldades com inflação, baixo crescimento do PIB, juros e dólar em alta, setor externo em petição de miséria. Como se a lista fosse pouco, o governo incluiu nela mais um ingrediente: a instabilidade política. Todos os problemas anteriores permanecem, agora agravados pela falta de apoio político à presidente.

Dilma não está fragilizada apenas pela falta de suporte de sua base política. Sua equipe de governo não lhe garante alicerce necessário. Seus 39 cabeças de bagre não servem para apresentar soluções, mas tão somente para dificultar-lhe a vida um pouquinho mais. Parecem estar lá para confundir, não para esclarecer.

Neste fim de semana, a presidente teve que recorrer a nota oficial para negar a boataria de que vai mudar ministros para ver se consegue chacoalhar sua gestão. É certo que Dilma negou o que mais cedo ou mais tarde fará, começando por trocar gente como Ideli Salvatti, como diz a Folha de S.Paulo hoje. Oxalá, a caneta vá mais longe e leve embora Guido Mantega e seus trapalhões da Fazenda. Para ser completa, a faxina teria que varrer quase o governo inteiro…

O mais grave é que, em lugar de tentar enfrentar as dificuldades reais, a presidente opta pelo diversionismo. Insiste em seu plebiscito extraterrestre e agora tenta surfar na onda dos protestos: sob orientação do Planalto, o PT quer transformar o dia de lutas marcado por sindicatos para a próxima quinta-feira numa manifestação chapa-branca.

Dilma Rousseff tem um país cheio de problemas para administrar. Problemas que se agravaram, em boa medida, pelas barbeiragens que ela cometeu ao longo dos últimos meses. Tivesse construído sua base de apoio em cima de um programa claro de governo, talvez a presidente tivesse com quem contar agora. Mas sua opção foi outra e o pessoal preferiu não esperar pelo naufrágio. A ordem é abandonar o navio.

Perda de patrimônio do BNDES reflete equívocos do governo para o setor, diz senador Cícero Lucena

senador-cicero-Ag-Senad-300x199Brasília – O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) avalia que a queda do patrimônio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que recuou 38% em dois anos, segundo pesquisa da FGV divulgada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo – é consequência das políticas equivocadas que o governo federal pratica para a instituição.

“Sob o comando do PT, o BNDES se transformou em um instrumento de política partidária. Deixou de ser uma ferramenta para promover a interiorização da indústria e o desenvolvimento da economia como um todo”, disse o parlamentar.

O declínio do patrimônio do BNDES é atribuído a dois motivos, segundo os pesquisadores da FGV: o excesso do pagamento de dividendos (especialmente ao próprio governo, via Tesouro Nacional) e perdas no mercado de ações. O banco é acionista de companhias como Petrobras, Embratel e Vale. A instituição é também ligada ao “grupo X”, do empresário Eike Batista, que passou por forte desvalorização nos últimos meses.

“O BNDES centralizou enormes volumes de recursos em algumas empresas. Participou de projetos que levaram à perda do seu patrimônio. Fez uma trilha bem característica de toda a incompetência demonstrada pelo governo federal em todos os setores”, acrescentou Lucena.

Para Monteiro, “governo Dilma espreme e não sai nada”

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Foto: Marycleide Vasques

O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, julgou descabida a comparação da presidente Dilma Rousseff de que seu governo é “padrão Felipão”. Nesse ponto, Monteiro concorda com o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), para quem a presidente cometeu “enorme injustiça com o técnico Luiz Felipe Scolari”, conforme artigo publicado na Folha de S. Paulo.

Monteiro disse que o Brasil, quanto ao futebol, estaria em apuros se fosse depender de uma seleção estilo ‘governo Dilma’. Para ele, o PSDB, quando governou o país, com Fernando Henrique Cardoso, deixou projetos marcantes para o Brasil, “enquanto o governo da presidente espreme, espreme e não sai nada”.

O deputado disse ainda que Felipão montou uma seleção para ganhar, conquistar, como demonstrou na Copa das Confederações, mas o governo da presidente petista não está fazendo jus à comparação.

“O senador Aécio está coberto de razão”, disse ainda Monteiro. Aécio, no artigo, comenta que “com um padrão Felipão correríamos dez vezes mais, de forma organizada, perseguindo objetivos claros […] e o improviso não provocaria vaias nos estádios lotados”.

“É inadmissível o desvio de foco do plebiscito”, diz Reinaldo Azambuja

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Para Reinaldo, questões essenciais, como mais transparência, não estão contempladas na proposta / foto: Alexssandro Loyola

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) é favorável à reforma política, entretanto, disse que “é inadmissível o desvio de foco do plebiscito” proposto pela presidente Dilma Rousseff. Em notícia publicada no Correio do Estado desta segunda-feira (8/7), o tucano avalia que a proposta é manobra para desviar a atenção dos brasileiros.

Segundo Reinaldo, “o que o povo quer é diminuição dos gastos públicos, fim da corrupção, mais transparência, melhorias do transporte público e principalmente da saúde”, todos tópicos não alcançados pelo plebiscito proposto pelo governo federal.

Campanha do Agasalho do PSDB beneficia entidades de assistência social

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Ação foi realizada pelo PSDB, através dos setoriais da Juventude e da Mulher / foto: Jessica Barbosa

Os diretórios do PSDB de MS e de Campo Grande, através dos secretariados da Mulher e Jovem, entregarão neste sábado (6/7) agasalhos para a Casa Peniel, às 10h, e Casa Renovo, às 15h. Nesta tarde (5), as peças foram entregues à entidade Meninas dos Olhos de Deus, na Vila Carlota. As três entidades prestam serviços de assistência social em Campo Grande.

A Campanha do Agasalho do PSDB arrecadou para este inverno mais de mil peças de roupas que vão beneficiar as pessoas atendidas pelas entidades mencionadas acima. O presidente do PSDB Jovem de Campo Grande, Felipe Nunes, disse que o partido realiza ações similares também em outras datas como o Dia das Crianças e Natal.

“É importante ajudar, independentemente do partido. Mas a juventude do PSDB sempre ajuda com ações na área social”, disse Felipe.

O presidente do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis, também reforça que as ações solidárias tucanas não se atêm ao inverno. Ele esclareceu que o PSDB trabalha o ano todo, “não se preocupa apenas no período eleitoral”.

Goldman: “O isolamento e a humilhãção da presidente põem em risco o resto do mandato”

Alberto-Goldman-foto-George-Gianni--300x199Os últimos episódios da crise política em que estamos vivendo são preocupantes.  Crise política, sim, pois a presidente Dilma Rousseff, após ver a sua popularidade e a avaliação de seu governo despencarem, após poucas semanas, a níveis inimagináveis, passou a enfrentar um isolamento poucas vezes visto em nossa história política.  E esse isolamento põe em risco, para o país, o resto das condições que ela tem para governar até o final de seu mandato

Como reação às manifestações populares em todo o Brasil, iniciadas em protesto contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, a presidente decidiu, de afogadilho e assessorada por ministros sem um mínimo de sensibilidade e de orientação legal e política, sob o virtual comando do seu guru na área de comunicação, João Santana,  propor cinco pactos, e uma reforma política, que seria feita com convocação de uma Assembleia Constituinte e a realização de um plebiscito, com validade para  as eleições de 2014.

Um verdadeiro desastre.  A ideia de Constituinte não se sustentou por 24 horas e o plebiscito para valer em 2014 foi repelido pelos próprios partidos da base do governo    (à exceção do PT), poucas horas depois de recebida pelo Congresso a mensagem da Presidente em que ela sugere os temas da reforma para serem consultados.  Segundo os partidos, um plebiscito sobre matérias eleitorais só poderia valer a partir de 2016.

Poucas vezes se viu uma humilhação e um isolamento tão profundos. Mesmo o PT se dividiu na avaliação da proposta da Presidente.  E o responsável por toda a mixórdia por que passa o país, o Lula, segundo os jornais, cinicamente, sugeriu que ela se dedicasse a diminuir e extinguir ministérios para enfrentar a crise de gestão.

Todos eles andam como baratas tontas, sem saber como enfrentar os verdadeiros problemas que afligem os brasileiros: inflação, paralisia da produção industrial, baixos investimentos, infraestrutura em situação precária e serviços públicos essenciais para a população que não correspondem às necessidades e às expectativas do povo.

Todos sabem da necessidade de realizar uma profunda reforma política.  É preciso acabar com a montanha de partidos que existe apenas para negociar tempo de televisão e rádio e obter dinheiro fácil distribuído pelo orçamento da União; com o sistema eleitoral proporcional que permite que sejam eleitos parlamentares sem qualquer compromisso com ideias e teses de interesse do país; com a permissão de coligação nas eleições parlamentares que cria o absurdo do voto em alguém ser apropriado por outro, ainda que de outro partido; com a inexistência de nenhuma barreira aos partidos de aluguel; com os senadores suplentes, sem voto, que assumem e se mantém por anos, e muito mais.  Lutei pela reforma durante décadas, em vão.  Lula se omitiu durante oito anos, argumentando que reforma política não era problema do Executivo, mas do Congresso.  Dilma foi omissa e só com a crise acordou não porque a reforma se tornou premente mas porque poderia ser uma cortina de fumaça diante do seu desastre administrativo.

Uma reforma política é necessária e espero que possamos aproveitar o momento para realizá-la, para fortalecer a democracia.  Tudo feito com espírito público e responsabilidade. E atacar os verdadeiros problemas que afligem o povo.

 

Artigo de Alberto Goldman

Inflação: “Brasil ficou muito caro, bem antes de virar um país rico”, diz Sampaio

Carlos-Sampaio-Foto-George-Gianni-PSDB--300x199A inflação de 6,7% nos últimos doze meses e, portanto, acima da meta de 6,5%, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, revela que o governo não tem feito a lição de casa para conter o aumento de preços, o que inclui eliminar desperdícios no gasto público e adotar ações para eliminar obstáculos ao crescimento e à redução dos custos de produção no país, como investimentos em infraestrutura e diminuição da carga tributária. Essa é a opinião do Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).

“O governo não consegue controlar a inflação porque o desperdício nos gastos públicos, que alimentam o aumento de preços, é alto. E dizer que vai cortar despesa e eliminar desperdícios sem diminuir o número de ministérios, que hoje soma 39, não passa de um discurso vazio, elaborado por marqueteiro ”, disse.

De acordo com Sampaio, a presidente Dilma Rousseff daria uma boa demonstração de que está atuando com firmeza no combate à inflação se fizesse uma reforma administrativa, enxugando a máquina, cortando na carne.

“Em vez de reduzir os gastos públicos para valer, a presidente continua se dedicando ao plebiscito sobre reforma política, o que evidencia um claro problema de inversão de prioridade. Não é necessário fazer nenhuma consulta pública para saber que, para a população, o mais emergencial é o controle da inflação e a melhoria dos serviços públicos, não um plebiscito. Há uma falta de sintonia entre o governo e o sentimento das ruas”, disse.

Sampaio destaca que o aumento de preços é mais sentido pela população mais pobre inclusive porque o INPC, que mede a inflação para famílias que ganham de 1 a 5 salários mínimos, foi de quase 7% nos últimos 12 meses.

“Nas ruas, o sentimento da população é que a inflação está bem mais alta do que os índices anunciados pelo IBGE. E o aumento de preços faz a roda da economia girar ao contrário: reduz as vendas e a produção e começa a enfraquecer o mercado de trabalho. O fato é que o Brasil ficou um país muito caro, bem antes de virar um país rico”, afirmou Sampaio.