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Olavo.Soares

Para líder do PSDB, veto a fim de sigilo no BNDES comprova que Dilma é contra transparência

carlos sampaio foto Alexssandro LoyolaPara o líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), o veto à emenda apresentada pelo PSDB e que coloca fim aos sigilos nas operações do BNDES é uma prova cabal de que a presidente Dilma Rousseff é contra a transparência na aplicação do dinheiro dos brasileiros e levanta ainda mais suspeitas sobre o uso do banco para beneficiar empresários e países alinhados com o governo em detrimento dos interesses públicos.

De acordo com Sampaio, o esforço agora será pela derrubada do veto. “A presidente Dilma prova, com a própria caneta, que é contra a transparência nos empréstimos e financiamentos do BNDES. São operações feitas com recursos públicos, que saem do bolso de todos os contribuintes. O que a presidente quer esconder dos brasileiros?”, questiona Sampaio.

Para o Líder do PSDB, ao tentar manter lacrada a caixa preta do BNDES, a presidente Dilma se complica ainda mais, já que há muitas suspeitas e indícios de favorecimento a empresários “amigos” do governo e do PT e também a países ditatoriais como Cuba e Angola, beneficiados com financiamentos do BNDES e que tiveram seus contratos decretados como sigilosos.

“A presidente Dilma, que já se notabilizou pelas mentiras e pelos cortes em direitos dos trabalhadores, agora aplicou mais um golpe contra a sociedade, que é negar o direito dos brasileiros em saber onde e como o dinheiro que sai de seus bolsos, com muito sacrifício, está sendo aplicado. Isso é inadmissível. Nosso esforço agora será derrubar o veto”, afirmou.

Da Liderança do PSDB na Câmara

Declaração de Aécio Neves sobre veto da presidente Dilma Rousseff à emenda que acaba com o sigilo de financiamentos concedidos pelo BNDES

aecio-780X340-editadoSão inaceitáveis o veto e as explicações dadas pela presidente Dilma ao recusar, mais uma vez, dar transparência às operações do BNDES feitas integralmente com recursos públicos. O PSDB buscará todos os caminhos, incluindo a CPI, para que os brasileiros conheçam o destino e as condições em que seu dinheiro vem sendo utilizado através de financiamentos internos e, em especial, aqueles feitos a países considerados pelo governo do PT como “nações amigas”, a exemplo dos contratos feitos com Cuba e Venezuela, mantidos sob o crivo de secretos. Tratam-se de  negociações que não podem ocorrer sob sigilo. O segredo alimenta a suspeição. O país já assiste ao assombroso escândalo do Petrolão. Não podemos aceitar que amanhã o país esteja frente a um novo escândalo de enorme proporção.

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Declaração de Aécio Neves sobre veto da presidente Dilma Rousseff à emenda que acaba com o sigilo de financiamentos concedidos pelo BNDES

aecio-780X340-editadoSão inaceitáveis o veto e as explicações dadas pela presidente Dilma ao recusar, mais uma vez, dar transparência às operações do BNDES feitas integralmente com recursos públicos. O PSDB buscará todos os caminhos, incluindo a CPI, para que os brasileiros conheçam o destino e as condições em que seu dinheiro vem sendo utilizado através de financiamentos internos e, em especial, aqueles feitos a países considerados pelo governo do PT como “nações amigas”, a exemplo dos contratos feitos com Cuba e Venezuela, mantidos sob o crivo de secretos. Tratam-se de  negociações que não podem ocorrer sob sigilo. O segredo alimenta a suspeição. O país já assiste ao assombroso escândalo do Petrolão. Não podemos aceitar que amanhã o país esteja frente a um novo escândalo de enorme proporção.

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Cortes promovidos pelo governo Dilma atingem os mais pobres, diz Jutahy Junior

jutahy junior foto Alexssandro LoyolaBrasília – O governo Dilma Rousseff planeja cortes no orçamento que devem ficar na casa dos R$ 70 bilhões e afetar projetos como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de reduzir outros investimentos na área social. Para o deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), a decisão aponta que a gestão da petista contradiz o discurso na campanha e prejudica a população mais pobre.

“Dilma fez promessas que não têm nenhuma identidade real com o seu governo. Nós já dizíamos que a situação do Brasil era grave e pioraria se Dilma fosse reeleita; ela, por sua vez, dizia que estava tudo bem e que promoveria um mandato com mais investimentos em programas sociais e defesa dos trabalhadores. Agora temos um quadro oposto – e com cortes que atingem principalmente grande parte da população que confiou nela”, disse.

O tucano acrescentou que o cenário da economia atual aponta para um quadro de aumento de inflação, desemprego e juros, contexto também prejudicial à população de menor renda.

Os números dos cortes no orçamento foram divulgados em reportagem do jornal O Globo nesta quinta-feira (21). Segundo a matéria, o governo estuda reduzir 30% das despesas não discricionárias, aquelas que não têm a execução obrigatória. Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, o corte atingirá principalmente os investimentos destinados à população com renda de até R$ 1,6 mil. Já o Ministério da Defesa pode ter redução de investimentos na casa de 40%.

PSDB e partidos de oposição pedem à PGR ação penal contra presidente Dilma por uso ilegal de recursos da CEF e BB

aecio neves e oposicao foto George Gianni 1O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou, nesta quinta-feira (21), que os partidos de oposição entrarão semana que vem na Procuradoria-Geral da República (PGR)  com uma representação contra a presidente Dilma Rousseff por crimes contra as finanças públicas e falsidade ideológica. O anúncio foi feito hoje após decisão conjunta do PSDB, PPS, DEM, PSC e Solidariedade.

“Os partidos de oposição decidiram por entrar na próxima terça-feira, junto à Procuradoria-Geral da República, com uma ação de crime comum contra a presidente da República pelos crimes cometidos ao longo dos anos de 2013, 2014 e que continuam em 2015. Aquilo que se costumou chamar de pedaladas fiscais, onde bancos públicos financiaram o seu controlador (o governo), o que é vedado de forma extremamente clara pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Aécio Neves, em entrevista no Senado.

O ingresso da representação contra Dilma Rousseff na PGR é fundamentado no parecer preparado pelo ex-ministro da Justiça e  jurista Miguel Reale Júnior. O documento afirma que houve crime praticado pela presidente da República no exercício das suas funções em 2013, 2014 e 2015. São eles: crimes contra as finanças públicas e falsidade ideológica.

“A chefe da Nação  foi sujeito ativo, ciente e consciente das práticas ilícitas ora já constatadas pelo Tribunal de Contas da União e em prejuízo de toda a sociedade dadas as consequências graves de inflação e estagnação”, diz o parece jurídico.

O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou para a prática do crime de responsabilidade o uso de recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para pagar despesas do governo federal. Operações que foram consideradas como empréstimos ao governo, o que é proibido pela legislação e ficou conhecido no país como “pedalada fiscal”.

A representação pode resultar no afastamento da presidente da República do cargo caso a PGR ofereça a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados autorize a abertura da ação penal. Nesse caso, Dilma Rousseff seria afastada por até 180 dias.

Participaram da reunião os presidentes  do PPS, deputado Roberto Freire, e do DEM, senador Agripino Maia, os líderes do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, e na Câmara, Carlos Sampaio, o líder da oposição na Câmara, Bruno Araújo, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado; o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, e o vice-líder do Solidariedade, deputado José Silva.

 

PSDB pede suspensão de exibição de propaganda do governo sobre ajuste fiscal

logo-600X400O PSDB apresentou uma ação civil pública em que pede a suspensão da propaganda veiculada pelo governo federal que fala sobre o ajuste fiscal e o aumento nas contas de energia. De acordo com o documento elaborado pelo partido, a peça publicitária é “inequivocadamente ilegal” e atende a propósitos partidários e à promoção pessoal da presidente Dilma Rousseff, e não à divulgação de informações públicas. A presidente e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, são citados no texto.

O partido requereu também que seja veiculado em rede nacional, com o mesmo alcance da propaganda atualmente divulgada, a sentença judicial sobre o assunto.

A ação civil mostra as contradições entre o apresentado na propaganda e as medidas adotadas pelo governo Dilma. Em relação aos direitos trabalhistas, a publicidade contém a seguinte frase: “os direitos trabalhistas e benefícios conquistados estão todos assegurados” – expressão desmentida por alterações em áreas como seguro-desemprego e pensão por morte.

Já para as tarifas de eletricidade, a ação proposta pelo PSDB relata que a propaganda atribui à falta de chuvas a necessidade de aumentar os preços. “A afirmação nela [propaganda] constante, além de inverídica, só pode ser admitida se considerarmos a má-fé de seu autor”, destaca a representação.

“Não há como negar que a propaganda em questão, notadamente nas frases em destaque [informações sobre os direitos trabalhistas e os preços de energia], falta com a verdade, sendo ela maliciosa e tendenciosa à defesa de uma política partidária e da pessoa da Presidente, em nada contribuindo para a efetiva publicidade e divulgação de atos públicos. Como demonstrado acima, longe está a propaganda de ser leal para com a administração pública, caracterizando-se, portanto, em propaganda ilícita”, enfatiza a ação.

A ação foi apresentada ao Judiciário na terça-feira (19).

Clique AQUI para ler a ação civil.

“Da Era Digital à escravidão”, por Terezinha Nunes

terezinha-nunes“Por favor nos ajudem”, gritavam para uma embarcação de jornalistas centenas de pessoas de Mianmar e Bangladesh, famintas e penduradas em barco precário no mar do sudeste da Ásia na semana passada. Há dois meses se encontravam à deriva  buscando entrar na Malásia e há uma semana estavam sem comer.

De forma semelhante, imigrantes das regiões mais pobres da terra se aventuram diariamente em busca de abrigo nos países da costa europeia e asiática – há uma semana eram mais de 6 mil segundo a ONU –  onde  são vítimas de naufrágios, tendo o maior deles ocorrido em abril no mar mediterrâneo,  no qual morreram mais de 800 pessoas, incluindo crianças.

Essas imagens preocupantes e degradantes da condição humana se sucedem atualmente na TV, entremeadas por notícias de perseguições de toda espécie ao redor do mundo e pela insanidade dos partidários do Estado Islâmico (EI) a decapitar diante das câmaras qualquer pessoa que discorde deles, sejam cristãos, jornalistas ou simples voluntários da causa humanitária na Síria e no Iraque, países em cujos territórios levantaram acampamento para aterrorizar o mundo.

Essas situações que jamais se poderia imaginar viessem a acontecer com essa crueza e velocidade em plena Era Digital estão demonstrando diariamente como parte da humanidade ainda é obrigada a conviver com  costumes da idade antiga. O mundo onde o celular e o computador são corriqueiros experimenta também o atraso da era dos descobrimentos quando a escravidão de africanos atravessava o oceano atlântico, transportando em embarcações torpes e insalubres, muitas vezes amarrados, os escravos que trabalhariam como tal na lavoura da cana-de-açúcar no Nordeste brasileiro. Página vergonhosa da história nacional.

Qual a solução para essa desigualdade que bate à nossa porta? Perplexa a Comunidade Européia se reúne e, na falta de uma saída plausível, denuncia a existência de uma organização criminosa que, a custa de pagamento, estaria em alguns países, onde a fome e a guerra tornam a vida insuportável, enganando pessoas e colocando-as em barcos cujos comandantes abandonam as embarcações ao se verem em apuros, provocando tragédias.

Por outro lado, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos acusa os europeus de estarem transformando o mar mediterrâneo em “grande cemitério” ao não permitir que estes barcos ancorem em sua costa. O papa Francisco faz constantes apelos aos europeus por uma solução e pede clemência e misericórdia com os que se encontram à beira da morte em barcos à deriva.

Sobre o Estado Islâmico, recentemente quem melhor espelhou a realidade foi o cientista canadense Graeme Word para quem o EI deve ser entendido como organização que vive no século VII, interpretando o Alcorão ao pé da letra, e “matando os infiéis”. Como os novos escravos da África e da Ásia os partidários do EI ou não chegaram ou deram as costas à civilização.

O primeiro ministro da Itália Matteo Renzi acusou o golpe há poucos dias ao dizer que o transporte de imigrantes pelo mar “recorda a época da escravidão” e defendeu que as causas sejam combatidas “pela raiz” e que  “ a África deve se tornar o elemento chave da política italiana e mundial”.

O que Matteo quis demonstrar? Que, independente da exploração por mercadores de homens, não dá mais para ignorar o que acontece nos países mais pobres ou expostos a ditaduras sanguinárias que obrigam as pessoas a uma viagem sem volta pelo mar.

Só não se foi a fundo ainda, porém, em relação ao Estado Islâmico. Por enquanto o que se discute é exterminá-lo a bomba como se não fossem surgir movimentos tão atrasados quando esse a causar perplexidade. Um componente explosivo poderia estar por trás dos dois maiores flagelos que afrontam o mundo atualmente. Autoridades europeias trabalham com a hipótese do EI estar infiltrando seguidores naquele continente entre os passageiros dos barcos que carregam imigrantes.

* A ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB-PE) é presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe)

Portal PSDB-PE

“Popularidade x credibilidade”, por Aécio Neves

Artigo do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, publicado nesta segunda-feira (18) na Folha de S. Paulo

aecio-coletiva-780X340Presenciei mais um amplo e justo reconhecimento internacional a Fernando Henrique Cardoso, o presidente que mais fez pelo desenvolvimento do Brasil e pelo fortalecimento de suas instituições, na nossa história contemporânea, e que recebeu semana passada, da Câmara de Comércio Brasil-EUA, o título “Pessoa do Ano”.

Ao lado do ex-presidente americano Bill Clinton e diante de um auditório repleto de políticos e empresários, FHC fez um discurso que já nasceu célebre, coroado por uma frase precisa: “Pode-se governar sem popularidade, mas não se pode governar sem credibilidade”. Nada mais atual.

Lembro que, em seus oito anos no Palácio do Planalto, FHC perdeu popularidade, mas jamais a credibilidade. Teve sempre como bússola a responsabilidade fiscal ao tomar medidas que, se não fossem as de aplauso fácil, eram absolutamente necessárias para colocar o país no mesmo passo do mundo em desenvolvimento ou impedir qualquer recuo ou risco às preciosas conquistas da estabilidade.

Clique AQUI para ler a íntegra do texto.

Alberto Youssef diz que governo federal sabia de corrupção na Petrobras

albertoyoussefsenadoO doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos principais operadores do esquema de corrupção na Petrobras descoberto pela operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira (11) acreditar que o alto escalão do governo federal sabia dos desvios na estatal.

A declaração de Youssef foi feita ao deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP), durante reunião da CPI da Petrobras realizada em Curitiba para interrogar presos na capital paranaense. Covas leu a Youssef trechos de uma delação feita pelo doleiro que mencionava nomes como o da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ex-ministros Edison Lobão, José Dirceu, Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, Ideli Salvatti e Gilberto Carvalho. O tucano questionou Youssef se ele confirmava que esses nomes conheciam o esquema, e a resposta foi afirmativa.

“Confirmo e digo que isso é no meu entendimento”, afirmou Youssef, segundo reportagem do portal G1.

O doleiro mencionou também que repassou R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado em 2010 e que fez uma atividade de propina que tinha como destinatário do dinheiro o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.