Governadores debatem partidariamente retomada do crescimento econômico/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – Os governadores de MS, Reinaldo Azambuja, e de São paulo, Geraldo Alckmin, se reuniram na tarde de terça-feira (13) na capital paulistana para debater as ações de superação à crise econômica que assola os estados brasileiros. O objetivo é acelerar a recuperação da economia brasileira com a redução dos endividamentos e tornar cada vez mais eficiente a gestão da máquina pública.
Reinaldo ponderou que os ajustes fiscais realizados por sua equipe em Ma to Grosso do Sul possibilitou colocar as finanças em dia. Contudo o assunto ainda não é etapa vencida, uma vez que entre os pontos citados como principais para resolver o fluxo de caixa estão o endividamento do estado e a previdência.
“Todos os estados estão buscando um ponto de equilíbrio para 2017, porque o que se vislumbra é um ano mais difícil. Temos debatido incessantemente uma superação do cenário de recessão com vistas ao crescimento no país, no fórum Brasil Central de Governadores e também buscando partidariamente a organização porque isso precisa ser equacionado”, explicou Reinaldo.
Alckmin detalhou a pauta do encontro e previu retomada do crescimento da economia brasileira a partir do ano que vem. “Conversei com o governador Reinaldo e estamos empenhados no ajuste fiscal em nossos Estados, focados na geração de emprego e na recuperação da economia. Cabe a todos nós explicar a necessidade e o benefício coletivo das reformas para o país, no sentido de retomar a atividade econômica. O Brasil precisa de infraestrutura, redução de custos, melhorar produtividade, competitividade”, destacou.
MS e Portugal pretendem estreitar laços econômicos e culturais/ Foto: Chico Ribeiro
Campo Grande (MS) – A gestão tucana de Mato Grosso do Sul lança vistas para além mar em busca de mais desenvolvimento para o estado. Na manhã desta quarta-feira (14), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se encontrou com o cônsul-geral adjunto de Portugal em São Paulo, o diplomata Hugo Gravanita, para discutir ações que podem estreitar laços comerciais e culturais entre MS e o país lusitano.
“O encontro com o governador Reinaldo foi no sentido de dizer que o consulado geral está com a disponibilidade máxima para receber representantes e empresários do Estado para estreitarmos esse relacionamento”, disse o cônsul. Conforme Gravanita, Campo Grande é a segunda capital da jurisdição do Consulado Geral de São Paulo.
Após a reunião na governadoria, Reinaldo revelou que novos encontros serão feitos com representantes de Portugal, com a intenção de aproximar investidores sul-mato-grossenses e portugueses. “Ano que vem, em março, vamos visitar o consulado para promover esse intercâmbio”, revelou.
Participaram ainda do encontro o cônsul honorário de Portugal em Campo Grande, Fernando Gonçalves, e o vereador de Campo Grande, Paulo Siufi.
Reinaldo recebeu deputados no gabinete nesta manhã/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – A maior liderança política do estado, governador Reinaldo Azambuja (PSDB) manifestou apoio a decisão da bancada tucana da Assembleia Legislativa de MS de manter a composição da Mesa Diretora. A eleição foi realizada na manhã desta quarta-feira (14), em chapa única de consenso. O chefe do executivo recebeu uma comitiva de parlamentares e avalia que apesar de o PSDB contar com o maior número de representantes na Casa, a medida mantém a governabilidade.
“O legislativo é um Poder autônomo. Então esse consenso ocorreu entre os próprios deputados. Apoio a decisão da nossa bancada que ao mesmo tempo em que faz a manutenção da governabilidade, prestigia politicamente os aliados. Para o ano que vem haverá votação de projetos importantes e que vão de encontro ao desenvolvimento do estado. Mesmo o PSDB tendo a maior bancada, tenho certeza que a escolha foi acertada e vai manter a harmonia entre os Poderes”, declarou o governador.
Foram reeleitos Junior Mochi (PMDB) como presidente, Onevan de Matos (PSDB) como 1º vice-presidente, Grazielle Machado (PR) 2ª vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) como 3ª vice-presidente, Zé Teixeira (DEM) como 1º secretário e Felipe Orro (PSDB) como 3º secretário. As alterações ficam por conta do revezamento da bancada do PT, com a saída de Cabo Almi em substituição a Amarildo Cruz (PT) como 2º secretário.
Deputados
De acordo com o vice-presidente do PSDB de MS e líder do Governo na Assembleia, deputado estadual Rinaldo Modesto, o fato de praticamente ter sido reeditado todos os nome da Mesa Diretora é prova da maturidade e equilíbrio ao longo do mandato do atual presidente.
“Todas as bancadas foram contempladas, inclusive a do partido dos trabalhadores que tem por hábito fazer o revezamento. Todos retornam. Nesse momento de enorme dificuldade em que vive o país, quanto menos conflitos tivermos, mais tranquilidade teremos de superar as dificuldades do dia a dia. Portanto, hoje a eleição foi uma demonstração do bom trabalho que vem sendo feito e da parceria que existe entre a base do Governo e também a oposição aqui na Casa”, afirmou Rinaldo.
O deputado estadual pelo PSDB, Beto Pereira, que estava cotado pela bancada tucana para liderar a chapa na disputa pela presidência da Casa, declarou que quando houve o entendimento entre os partidos para a recondução do presidente Mochi e do primeiro secretário Zé Teixeira, o PSDB achou por bem manter as posições por eles ocupadas.
“Foi uma decisão comprometida com o bem da sociedade. Além disso, adentraram ao PSDB o deputado Felipe Orro e Mara Caseiro, que ocupam dois cargos da mesa. Então o PSDB fica com a primeira vice presidência com o deputado Onevan de Matos, a terceira vice presidência e a terceira secretaria, além do compromisso de fazer o corregedor da Casa, o deputado Maurício Picarelli. Essa união entre os parlamentares é bem vinda, no sentido de que tenhamos o mínimo de dificuldades para enfrentar os assuntos polêmicos que virão em 2017”, declarou.
Para o presidente, deputado estadual Junior Mochi, a composição contempla todas as forças políticas e representa as diferentes faces da sociedade. “A Casa legislativa tem que, dentro do possível, contemplar todas as forças e correntes de pensamento político. Portanto, a composição que conseguimos fechar, foi justamente procurando atender a esse aspecto. Aqui é uma Casa política, mas que representa as faces da sociedade. E dentro desse critério de representação é que nós buscamos compor a Mesa Diretora”, declarou Mochi.
O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) avalia que a releição significa que a Assembleia está entendendo a situação do momento, que deve ser de união da classe política. “O Brasil passa por inúmeras dificuldades e em Mato Grosso do Sul não é diferente. O presidente Junior Mochi tem feito muitas mudanças na Casa, atende os deputados e ao mesmo tempo os anseios da sociedade. Nas pauta discutidas aqui, ele sempre convoca as entidades de classe para tratar os temas. Então, os deputados reconhecem esse trabalho que ele vem desempenhando e assim permitiram que a composição continue por mais dois anos”, disse.
Conforme o primeiro secretário, deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que após 22 anos de mandato ocupa pela primeira vez o cargo de gestor financeiro da Casa, a decisão foi equilibrada. “Temos feito um trabalho com muita grandeza, transparência e economia, em parceria com o Governo do Estado, ao qual devolvemos R$ 2 milhões por mês para ser investido em diversas áreas essenciais como saúde, educação e outros. O Mochi é um homem preparado, decente, então esse grande entendimento que temos fez com que houvesse o consenso e mostra entrosamento entre os parlamentares, bem vindo uma vez que em 2017 nos espera um ano de grande turbulência”, afirmou.
Entre as votações polêmicas que devem passar pela avaliação dos parlamentares no próximo ano estão a reforma administrativa com redução da máquina pública do Governo do Estado; a criação do fundo de estabilização fiscal que retira parte dos incentivos das empresas; a PEC de gastos públicos no estado; déficit na previdência, entre outras.
Competências da Mesa Diretora
À Mesa Diretora compete a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Casa de Leis. Estão entre as competências dos dirigentes do Parlamento: tomar providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos; assinar resoluções da Assembleia; dar parecer sobre proposições que visem a modificar o Regimento Interno ou os serviços administrativos da Assembleia.
Com relação às atribuições administrativas, cabe à Mesa: dirigir os serviços da Casa de Leis; nomear, promover, exonerar e aposentar funcionários; determinar a abertura de sindicância ou inquérito administrativo; convocar e homologar concurso para provimento de cargos do quadro de servidores, bem como designar banca examinadora respectiva; autorizar despesas; assinar, promulgar e fazer publicar as emendas à Constituição e as resoluções; entre outras.
Tucano Onevan destina ar-condicionados a centro de educação infantil/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – O deputado estadual Onevan de Matos (PSDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, entregou neste final de ano, aparelhos de ar condicionado a centros de educação infantil de Naviraí – os aparelhos são oriundos de sua cota individual de emendas parlamentares.
Foram contemplados com as emendas destinadas pelo deputado estadual Onevan de Matos os Centros Integrados de Educação Infantil “Eva Moraes de Oliveira”; “Maria José Cansado – Mãe Zezé”; e a extensão “Criança Feliz”.
Também foram contemplados com emendas parlamentares e receberão aparelhos de ar condicionado os CIEIs “Vera de Brida” e “Irmã Evanete dos Santos”, o que abrange, aproximadamente, 2 (dois) mil alunos da rede pública beneficiados.
“O ar condicionado já deixou de ser um luxo há tempos, é uma necessidade, em decorrência das fortes temperaturas de nosso estado. Estes aparelhos trarão melhores condições de trabalho a professores e administrativos, bem como melhores condições de aprendizagem às nossas crianças”, revelou Onevan de Matos.
CIEIs
O Centro Integrado de Educação Infantil “Eva Moraes de Oliveira” está localizado no Centro e atende 375 crianças; o CIEI “Maria José Cansado – Mãe Zezé” está situado no bairro João de Barro e atende 410 crianças, enquanto a extensão “Criança Feliz” também está localizada no Centro e atende 273 alunos.
Além do deputado estadual Onevan de Matos, participaram da entrega das emendas parlamentares o prefeito Leandro Peres de Matos, o gerente César Fonseca (Educação), diretores, professores, administrativos e alunos dos centros de educação infantil contemplados. (Com assessoria)
Enelvo Felini e Esacheu Nascimento/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – O maior hospital do estado, a Santa Casa de Campo Grande quer apoio do, governo de MS por meio da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), para implantação de um projeto de energia solar. O presidente da Instituição, Esacheu Nascimento, esteve reunido com o diretor-presidente da Instituição, Enelvo Felini, para conversar sobre a parceria.
De acordo com Esacheu, 90% dos pacientes atendidos pela Santa Casa são do SUS e uma boa parcela é de pessoas que vivem no campo. “Precisamos de uma declaração da Agraer de que nosso hospital atende a classe rural para anexar ao projeto”, disse.
“Precisamos que a Santa Casa formalize este pedido e faremos o que for possível para atendê-la”, afirmou o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, que vê com bons olhos o projeto, “Quando a gente quer a gente faz e, às vezes, com muito pouco recurso. Aqui, já conseguimos fazer algumas reformas na Agraer. A ideia da energia solar é ótima e deve trazer benefícios tanto aos usuários como para a corporação”.
Atualmente, a Santa Casa tem uma despesa que varia entre R$ 300 a 400 mil em conta de luz. “Queremos produzir a nossa própria energia. Temos uma chácara de 32 hectares no município de Terenos e um engenheiro experiente em trabalhos sustentáveis deste porte”, contou o presidente do hospital.
O projeto está orçado em 25 milhões e prevê utilizar oito hectares da chácara para produzir 5 megawattsde energia. “A energia gerada será colocada no sistema e direcionada ao hospital”, explicou Esacheu.
“É um projeto viável pela economia que irá gerar. É um projeto que se paga em cinco anos de execução”, observou Felini.
“Estamos buscando o recurso através de fundo perdido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e da Reforma Agrária. O que faltar a gente vai tentar viabilizar pelo FCO [Fundo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste]”, contou o presidente da Santa Casa. (Com assessoria)
Pagamento do 13º será feito em parcela única/ Foto: Edemir Rodrigues
Campo Grande (MS) – O depósito do 13º salário do funcionalismo estadual será no dia 15 de dezembro, com disponibilidade para saque a partir de 16/12. O anúncio foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja na tarde desta segunda-feira (12). De acordo com o governador, serão injetados na economia cerca de R$ 1,2 bilhão somente neste fim de ano, referentes a vencimentos dos servidores estaduais. Representantes do comércio estiveram presentes durante a divulgação da data.
“Nós fizemos um esforço e um planejamento que vem de 2015, o qual nos deu condições de poder cumprir com regularidade a folha de pagamento. Pagar o mês de novembro no dia 1º de dezembro, o 13º salário agora no dia 16 e o mês de dezembro no dia 1º de janeiro, construindo um montante de R$ 1,2 bilhão com as três folhas. Isso mostra a equipe se planejando. O estado fez sua parte e hoje temos a satisfação de anunciar esse pagamento, que é um pedido de todas as associações ligadas ao comércio para aquecer nossa economia”, declarou o governador.
Dentre os obstáculos citados por Reinaldo para conseguir provisionar o 13º salário foi citada a queda de receita e perda do ICMS (principalmente do gás), que registrou quase R$ 700 milhões negativos esse ano. O governador destacou que as medidas austeras tomadas em 2015, com reajustes de impostos como IPVA, ITCD, ICMS dos supérfluos, foi o que auxiliou a equipe econômica a manter o equilíbrio fiscal a duras penas.
“Foi bastante difícil, mas conseguimos achar um equalização. O governo vem fazendo uma reserva desde o início do ano de 2016. Seguramos um pouco em dezembro por conta da economia atípica. Tivemos estagnação no terceiro bimestre, diferente do que era projeto. Mesmo com tudo isso conseguimos fazer o equilíbrio para pagar em dia os salários e o 13º dos servidores ativos e inativos de MS”, afirmou Reinaldo.
O presidente da Associação Comercial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, pontuou que o pagamento do 13º salário em dia por parte do governo do Estado é importante, pois traz mais segurança aos comerciantes. “Foi um pedido nosso pagar antes do dia 20, para que o funcionalismo pudesse sair sem pressa, passear com a família. Vai dar tempo desse consumidor gastar mais e melhor neste fim de ano”, frisou Polidoro.
Na avaliação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Hermas Renan Rodrigues, o dinheiro é o principal veículo de estímulo, que gera emprego, renda e ainda se converte em tributos, fazendo a roda da economia girar. “Nós estamos contando com os R$ 1,2 bilhão. No meio de tantas notícias ruins, Mato Grosso do sul nos dá esse estímulo, que anima e muito o comércio. O governo cumpre seu papel, com gestão responsável. É uma satisfação a CDL estar presente durante esse anúncio”, finalizou.
Estiveram presentes ainda o secretário de Governo, Eduardo Riedel; secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula; secretário de Administração, Carlos Alberto Assis; deputados estaduais Beto Pereira, Rinaldo Modesto e Eduardo Rocha. (Com assessoria)
Campo Grande (MS) – A crise brasileira é tão brava que está conseguindo fazer o que, durante anos, a política de juros não conseguiu: domar a inflação. Os índices estão recuando com força e alguns grupos de preços já começam a ensaiar quedas mais expressivas e até mesmo deflação. A recessão está derrubando tudo o que encontra pela frente.
Na manhã desta sexta-feira, o IBGE divulgou o penúltimo IPCA do ano. Em novembro, a inflação ficou em 0,18%, bem menor que a do mês anterior e apenas uma fração do 1,01% registrado um ano antes. Desde 1998, o índice não era tão baixo neste mês do ano. O acumulado em 12 meses recuou para 7%, menor patamar desde dezembro de 2014.
Com o recuo abriu-se a possibilidade de a inflação fechar 2016 contida sob o limite máximo (6,5%) da meta estipulada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para o ano, o que não acontece desde 2014. No ano passado, o IPCA foi o mais alto desde 2002, atingindo 10,67%. Nota-se a magnitude da queda ao longo dos últimos meses.
Um dos fatores que contribuíram para o arrefecimento da inflação, claro, foi a política de juros praticada pelo Banco Central. A taxa básica só começou a ser reduzida em outubro, mesmo timidamente. Com a manutenção da Selic na maior parte do ano, na prática o juro real foi sendo aumentado no país, esfriando ainda mais a demanda e, consequentemente, também a economia.
Mas o que mais explica o tombo da inflação é mesmo a crise. O desemprego segurou o consumo das famílias e a queda da demanda fez sua parte na lei de mercado, forçando os preços para baixo. Um exemplo são o item alimentos e bebidas, que há três meses apresenta deflação – 0,54% no acumulado desde setembro, com o maior recuo anotado em novembro.
Os prognósticos apontam quedas ainda mais acentuadas. Segundo a mais recente edição do Boletim Focus do BC, o IPCA deve fechar 2017 em 4,93%. No ritmo atual, as estimativas certamente vão cair mais e convergir com rapidez para a meta de 4,5% fixada pelo Copom. Isso vai descortinar uma enorme janela de oportunidade para a política monetária.
No início da semana, em ata sobre a reunião que decidiu pelo corte de 0,25 ponto percentual da Selic, o Copom havia registrado que o agravamento da crise econômica e a manutenção do desemprego em patamar cada vez mais elevado abriam caminho para quedas futuras de juros. Com os resultados do IPCA conhecidos hoje, isso tornou-se quase favas contadas já a partir de janeiro.
Claro que nem tudo é 100% certo. As dúvidas quanto ao que ocorrerá no cenário externo a partir de janeiro com o início do governo de Donald Trump permanecem, o que poderia afetar a cotação do dólar e, por tabela, os preços de bens e serviços importados. Mas, aparentemente, a inflação brasileira aquietou-se. Pode ser algum alívio para o brasileiro prosseguir sua luta cotidiana contra a recessão.
Proposta ainda precisa ser aprovada pelo governador/ Foto: João Prestes
Campo Grande (MS) – Aprovado por unanimidade, o projeto de lei do deputado estadual Felipe Orro (PSDB), propõe que instituições de ensino de Mato Grosso do Sul implantem programa de educação física adaptada para desenvolvimento e inclusão dos alunos com necessidades especiais. O projeto segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja.
O deputado explica que a intenção é “traçar algumas diretrizes para intensificar uma cultura de educação inclusiva no Estado, garantindo atendimento adequado a todos sem discriminação de natureza alguma”. O PL deve facultar participação efetiva de todos nas atividades físicas, cada qual com atenção específica para o atendimento de suas particularidades.
Para Felipe Orro todos os esforços têm sido pouco na tentativa de dar condições plenas de sociabilização às pessoas com necessidades especiais. “Precisamos agir de todas as maneiras para que as pessoas não sejam duplamente penalizadas, uma por sua necessidade e outra pelo descaso…”, disse. E prosseguiu, “… não podemos permitir que uma criança deixe de praticar um esporte porque nós, governo e sociedade, deixamos de oferecer condições para isto.”
O Projeto prevê, também, a autorização de convênios com entidades e instituições públicas ou privadas para o desenvolvimento do programa, bem como a disponibilização de intérpretes de libras (língua de sinais) durante o programa para alunos que necessitem.
A necessidade da educação física adaptada será atestada individualmente por laudo médico fundamentado que será encaminhado à direção da escola, com especificações do tipo de deficiência, se física, sensorial, mental, múltipla, etc., e a devida classificação internacional de funcionalidade da mesma.
O projeto começou a tramitar em agosto de 2015, passou por três comissões específicas e por duas votações no plenário, sendo aprovado em todas as votações. O projeto segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja e pode virar lei, devendo ser regulamentado em 120 dias. (Com assessoria)
Deputada Mara entrega relatório a ministro/ Foto: Fernanda França
Campo Grande (MS) – A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que presidiu esse ano a CPI do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), aproveitou a visita do ministro da Defesa, Raul Jungmann, a Mato Grosso do Sul, para entregar-lhe uma cópia do relatório final das investigações.
A parlamentar espera que ele interceda com o governo federal, somando esforços em busca de uma solução para os conflitos por terras entre índios e fazendeiros. Mara também quer que Jungmann fique a par de toda a situação que envolve a incitação ao conflito por parte do Cimi. Para ela, essa atuação maléfica interfere na segurança nacional, por conta da instabilidade gerada na região de fronteira.
O problema envolvendo a disputa por terras já foi levado ao governo federal de forma insistente por parlamentares de Mato Grosso do Sul e por comitivas formadas pelos próprios produtores rurais e indígenas.
O ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardoso, já esteve em regiões de conflitos no Estado e prometeu uma solução para o caso, mas nada foi feito.
“Enquanto isso, pessoas morrem na briga por terra. De um lado, os produtores que adquiriram suas áreas de boa fé, tentam defender seu patrimônio. De outro, os indígenas também lutam pela demarcação, e são castigados pela fome, pela miséria, pela falta de perspectiva. É um problema gigantesco, causado pelo próprio governo, e que agora precisa ser solucionado com urgência”, afirmou Mara Caseiro.
A deputada participou, na semana passada, de reunião com membros do Parlamento Europeu e representantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Ela lembrou que a principal saída para o impasse é o ressarcimento aos produtores, para que os indígenas sejam assentados e possam viver com dignidade. (Com assessoria)
Transparência é compromisso de campanha de Reinaldo/ Foto: Chico Ribeiro
Campo Grande (MS) – O Governo do Estado recebeu nota 10 na em transparência na classificação da Rede de Controle da Gestão Pública divulgada nesta sexta-feira (9). Composta por 16 órgãos, entre eles a Controladoria Geral da União (CGU), Polícia Federal, Ministérios Públicos Federal e Estaduais, a rede avaliou a gestão das 79 prefeituras e também concedeu nota máxima para o município de Inocência. A transparência é um compromisso de campanha do governador Reinaldo Azambuja.
Para o governador, a melhora de avaliação representa um ganho coletivo de toda a população. “Nós saímos do último lugar em outubro de 2015 com nota 1,4 para receber nota 10, entregue pela Rede de Controle, no intervalo de um ano. Esse trabalho envolve toda uma equipe. São pouquíssimos estados que têm essa nota e é um orgulho muito grande poder alcançar esse ganho coletivo”, declarou Reinaldo.
O governador destacou que a ferramenta de transparência disponibiliza todas as informações do governo, inclusive aquelas que fazem a economia do governo. “Compramos mais barato, diminuímos contratos, reduzimos pessoal e todas as pessoas que acessam o painel podem conferir isso lá. O Estado publica suas ações, contratos, licitações, empenhos, acompanhamento das obras. Isso mostra que fizemos o dever de casa”, ressaltou.
O controlador geral da CGU/MS), José Paulo Barbieri, reforçou que toda gestão pública tem o dever de ser transparente e aberta ao controle social. “Gasto público deve ser público. A transparência com nota mais alta possibilita a participação social. Esse controle social se dá quando o ente público fornece dados para população fazer acompanhamento de gastos de obras públicas, para ver se o vizinho que está recebendo bolsa família se enquadra nos critérios, enfim, aumenta o controle social para além dos órgãos de controle”, explicou.
Segundo Barbieri, a metodologia utilizada pela Rede de Controle na avaliação é aprovada pela Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Encla). “A avaliação é composta por perguntas e respostas. Já foi utilizada em dois rankings conduzidos pelo Ministério Público Federal e agora pela Rede de Controle na avaliação que fizemos nos portais do estado e das 70 prefeituras”, explicou.
Transparência – No levantamento feito ano passado pelo MPE, Mato Grosso do Sul obteve nota 1,4, última posição entre os estados brasileiros no ranking da transparência. A partir de então, o Governo do Estado formou um comitê para reorganizar o serviço de transparência e, entre outras ações, reformou o Portal da Transparência ( www.transparencia.ms.gov.br ) abrindo consulta pública para os procedimentos administrativos tais como contratos, licitações, despesas, receitas, repasses, convênios e os salários dos servidores.
Além do Portal, o Governo do Estado também mantém canais de diálogo permanentes com o cidadão e criou o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), oferecido nos formatos presencial e eletrônico.
A Rede de Controle da Gestão Pública de MS é formada por 16 instituições, dentre elas Advocacia Geral da União; Controladoria Geral da União; Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul; Polícia Federal e Tribunal de Contas da União. (Com assessoria)