PSDB – MS

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Rose quer fortalecer Conselhos Tutelares e garantir proteção às crianças e adolescentes

Candidata assinou Termo de Adesão ao Programa Prefeito Amigo da Criança

Candidata a prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto/Foto: divulgação
Candidata a prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto/Foto: divulgação

Campo Grande (MS) –  No Dia das Crianças, comemorado na quarta-feira (12), além de celebrar a infância, a candidata a prefeita Rose Modesto, da coligação Juntos por Campo Grande (PSDB-PR-PDT-PSB-PRB-PSL-SD), buscou garantir o futuro da juventude campo-grandense aderindo ao “Programa Prefeito Amigo da Criança” (PPAC), criado pela Fundação Abrinq Pelos Direitos da Criança e do Adolescente.

Desta forma, Rose assume o compromisso de cumprir seis metas da agenda de trabalho da entidade, que estabelece medidas como a qualificação de políticas de atendimento à Primeira Infância e o desenvolvimento da política de forma participativa, intersetorial e sustentável. A candidata também irá fortalecer a atuação dos Conselhos Tutelares e articular uma Rede Municipal de Proteção Integral às crianças e adolescentes.

“Investir e trabalhar em prol de uma infância plena para nossas crianças, com acesso a conhecimento e lazer, e também com proteção e assistência, é garantia de cidadãos melhores e uma sociedade menos desigual”, declarou Rose. “Em nosso governo, iremos tratar a educação infantil como oportunidade de mudança social”, completou.

O programa propõe aos prefeitos priorizar a infância e a adolescência em seus mandatos com base nos compromissos assumidos pelo Estado Brasileiro, definidos na Constituição Federal, na Convenção Internacional dos Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em agosto, a vice-governadora já havia assinado a “Agenda prioritária para a Primeira Infância”, desenvolvida por instituições e entidades da área da educação, como Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), que estabelece ações estratégicas para a valorização e garantia dos direitos básicos das crianças de 0 a 6 anos, como o direito a brincar e a conseguir vagas em escola ou creche, com materiais de qualidade. (Com assessoria)

 

Municípios de MS recebem pagamento de emendas de Geraldo Resende

Deputado federal tucano por MS, Geraldo Resende/ Foto: divulgação
Deputado federal tucano por MS, Geraldo Resende/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O Ministério das Cidades emitiu uma ordem bancária no valor de R$ 318,8 mil para obras de drenagem e pavimentação asfáltica na Vila Maria Auxiliadora em Ponta Porã. Os recursos são oriundos de emenda individual do Orçamento Geral da União (OGU) 2013 do deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS). Essa é a terceira parcela, de um total de R$ 1 milhão viabilizado pelo parlamentar. A contrapartida da prefeitura é de R$ 480,8 mil, totalizando o valor da obra em R$ 1,480 milhão em melhorias de infraestrutura urbana dessa natureza.

As obras de execução estão com 53% concluídas, segundo informações da Caixa Econômica Federal, responsável pelas medições da obra. Para o deputado Geraldo Resende, a chegada do asfalto novo na Vila Maria Auxiliadora vai proporcionar muitas melhorias na qualidade de vida dos moradores. “Recebemos a confirmação do Ministério no dia 3 de outubro. A nova pavimentação vai acabar de vez com recorrentes problemas respiratórios causados pela poeira da terra, além melhorar o escoamento da água da chuva e o aspecto visual das ruas e das casas”, disse.

Bataguassu, Taquarussu e Ribas do Rio Pardo

O Ministério do Turismo depositou também na conta da prefeitura de Bataguassu a terceira parcela de R$ 215,8 mil, de um total de R$ 1,1 milhão, fruto de emenda individual do deputado Geraldo Resende ao OGU 2013, para a construção da rodoviária interestadual, que ficará à margem da BR-267, saída para a capital Campo Grande. Os recursos estão disponibilizados nos cofres da prefeitura desde a última segunda-feira. A contrapartida do município foi de R$ 328,8 mil, totalizando o valor da rodoviária em R$ 1,428 milhão. A obra está 50% concluída.

Ribas do Rio Pardo recebeu recursos do Ministério do Turismo na última semana de setembro para construção do terminal rodoviário de passageiros. Geraldo Resende foi quem viabilizou a maior parte, alocando R$ 1,2 milhão, fruto de emenda individual ao OGU 2012, enquanto a contrapartida do município é de R$ 175,8 mil. Apenas 15% da obra foi concluída e está sendo feita no bairro Vista Alegre, em uma área de 888m2, que contemplará novas plataformas para ônibus, lanchonete, sanitários e estacionamento de veículos.

“Esses municípios necessitavam de um novo terminal, pois os espaços existentes não correspondiam mais as crescentes demandas. Além disso, a rodoviária é como uma entrada e saída das pessoas nessas localidades. Logo, é fundamental que seja construído uma infraestrutura adequada para embarque e desembarque de passageiros em local seguro e apropriado”, afirmou o deputado tucano.

Em Taquarussu, o município recebeu a última parcela no valor de R$ 78 mil para revitalização da Praça Pública Central, mais conhecida também como Praça José Adelino Rocha. O recurso também foi viabilizado pelo parlamentar sul mato-grossense, fruto do OGU 2012, do Ministério do Turismo. No total, Geraldo Resende viabilizou R$ 400 mil, enquanto a prefeitura de Taquarussu entrou com a contrapartida de R$ 20 mil.

“A praça é um espaço comum de convivência entre as pessoas de todas as idades. É um local onde podem exercer uma série de atividades de lazer e entretenimento. Por isso é que sempre gosto de alocar recursos que visa o melhoramento de espaços físicos como as praças”, concluiu Geraldo. A obra já foi concluída e entregue a população de Taquarussu. (Com assessoria)

Governador reforça time a fará segundo turno ao lado de Rose em Campo Grande

Reinaldo engrossa fileiras no time de Rose no segundo turno/ Foto: Ribero Junior
Reinaldo engrossa fileiras no time de Rose no segundo turno/ Foto: Ribero Junior

Campo Grande (MS) – A candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB) conta com um importante reforço na campanha neste segundo turno. A maior liderança política do partido, governador Reinaldo Azambuja, anunciou que estará acompanhando de perto esse segundo turno na Capital.

“Vamos mostrar ao eleitor que o projeto da Rose é realmente sustentável para melhorar a gestão pública. A meta prioritária será resolver os problemas pontuais e de gestão, como recapeamento de vias, taba buracos e dar atenção à saúde básica, para que os postos de saúde funcionem bem, com médicos, remédios e oferta de exames à população. No primeiro turno estávamos divididos entre os 79 municípios. Agora nosso esforço vai se concentrar”, afirmou Reinaldo.

O governador também considerou crucial o fomento ao emprego e renda na cidade, e apontou Campo Grande como uma das capitais que mais perdeu vagas. No partido, o apoio candidatura de Rose e seu vice Cláudio Mendonça é unânime. Em todo o Estado, o PSDB fechou o primeiro turno com 36 prefeituras conquistadas.

Em Campo Grande, a coligação encabeçada pela tucana elegeu 15 vereadores de sete diferentes partidos. Durante esta semana, Rose estará dialogando com os candidatos que não foram para o segundo turno, para apresentar sua proposta.

“Vamos mostrar aos demais partidos a importância de nos unir por algo concreto. Esse não é um projeto de partido, nem pessoal. É um projeto de estado, pautado pelo coletivo e, principalmente, pelo objetivo maior de ver Campo Grande crescer novamente”, finalizou Rose.

PSDB de Maracajú emplaca duas representantes mulheres na Câmara

Primeira dama do Estado Fátima Azambuja, Marinice Penajo e o Governador Reinaldo azambuja / Foto: divulgação
Primeira dama do Estado Fátima Azambuja, Marinice Penajo e o Governador Reinaldo Azambuja / Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O PSDB de Maracajú emplacou nas eleições de 2016, duas mulheres para o cargo de vereadoras na Câmara Municipal. Apesar de em 2012 tem ocorrido um aumento no número geral de vagas, a cada legislativa era composta apenas por homens. Para o presidente do diretório municipal, Thiago Caminha, essa conquista mostra que as mulheres estão passando a ter representação na política.

“Nosso partido está muito contente que nas eleições de 2016 conseguimos emplacar duas mulheres, que são as vereadoras eleitas Marinice Penajo e Eliane Simões. Houve uma pequena mudança, pois das 13 cadeiras, duas serão ocupadas por mulheres. O ano de 2016 marca o aniversário de 84 anos do voto feminino no Brasil e tenho certeza que esta vitória é um motivo a mais para ser comemorada”, destacou.

Marinice foi a mais votada com 1.115 votos, seguida por Eliane Simões com 1.062 votos. O PSDB de Maracajú conseguiu nas urnas a reeleição do prefeito Maurílio Azambuja e do vice tucano, Joares Sanches.

Horário eleitoral gratuito do segundo turno em Campo Grande retorna na segunda

Horário eleitoral sera retomado na próxima segunda-feira (10)/ Foto: divulgação
Horário eleitoral sera retomado na próxima segunda-feira (10)/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O horário eleitoral gratuito do segundo turno das eleições de prefeito de Campo Grande que deveria iniciar neste dia 6 de outubro, retorna apenas na segunda-feira (10). A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (5), em reunião na 8ª Zona Eleitoral, pelas coligações “Juntos por Campo Grande”, encabeçada por Rose Modesto (PSDB) e “Sempre com a gente”, de Marquinhos Trad (PSD).

Como cada candidato terá 10 minutos de programa eleitoral de TV e rádio, seus representantes fizeram a solicitação por mais prazo para a produção de conteúdo. Além dos programas de 10 minutos – veiculados às 6h e às 11h no rádio e às 12h e às 19h30 na televisão, as coligações precisam preparar as 26 inserções de 1 minuto e 30 segundos ao longo da programação. A propaganda vai ao ar todos os dias da semana e segue até o dia 28 de outubro.

“Foi a mais consagradora vitória que o PSDB teve desde 2004”, comemora Aécio Neves

Aecio 4.10
Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves/ Foto: assessoria

Campo Grande (MS) – Entrevista do senador Aécio Neves.

Belo Horizonte – 03/10/16

Assuntos: Desempenho do PSDB no país, votação nas capitais, 2018, prévias, governo Temer.

Quero, em primeiro lugar, na companhia do presidente estadual do partido, deputado Domingos Sávio, do presidente do PSDB municipal, Reinaldo, do Gustavo Valadares, fazer uma primeira análise do resultado das eleições no país e, em especial, no que diz respeito ao PSDB. Quero aqui afirmar que essa foi a mais consagradora vitória que o PSDB teve desde 2004, quando já não estávamos no governo federal. Na verdade, uma onda azul varreu o país. O PSDB teve um crescimento de mais de 15% no número de prefeituras que venceu nas últimas eleições e aqui faço um parêntese para ressaltar que houve uma pulverização maior dos partidos políticos. Cresceu, de forma muito expressiva, o número de partidos políticos de disputaram, que acabaram vencendo prefeituras, o que impactou nos partidos, vou chamar mais tradicionais, os partidos que têm uma história mais antiga.

Mesmo assim, o PSDB saltou – sem computar os cerca de 19 municípios onde estaremos disputando o segundo turno – de 686 para 791 prefeituras. Um aumento de 15,3%. Podendo este aumento ultrapassar 16% a partir dos resultados das prefeituras que estaremos disputando no segundo turno.

Neste mesmo levantamento, vale ressaltar que o PT caiu de 630 para 256 prefeituras. Uma queda de torno de 60%. Por outro lado, fazendo uma avaliação das capitais brasileiras, o PSDB – que já elegeu dois prefeitos em primeiro turno, e com ambos já conversei hoje, o prefeito João Dória, de São Paulo (SP) e o prefeito Firmino Filho, de Teresina (PI) – estará disputando com candidatos próprios em mais oito capitais. Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Porto Velho (RO).

Além disso estaremos – falando apenas das capitais – disputando, com candidatos a vice-prefeitos, o segundo turno em outras três capitais, Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Florianópolis (SC). Portanto com candidatos a vice-prefeitos nessas coligações. E ainda participamos da coligação vencedora em Salvador (BA), com ACM Neto, em primeiro turno, e em João Pessoa (PB) com o prefeito [Luciano] Cartaxo. Ainda participaremos das alianças que estarão indo ao segundo turno em Fortaleza (CE) e Macapá (AP).

Faço esse resumo para dizer que o PSDB – claro que em uma previsão mais otimista – poderá vencer, ao final do segundo turno, em 18 das 26 capitais, entre candidaturas próprias, coligações com lançamento de candidato a vice-prefeito e coligação formal. Portanto, poderemos sair vencedores de 18 em 26 capitais.

Um outro dado extremamente expressivo, é também o aumento da presença do PSDB nas Câmaras Municipais. O PSDB saltou de 5146 para 5355 vereadores, um aumento de 4%, repito em razão da pulverização dos partidos -, mesmo assim crescemos, e o PT deve um decréscimo de 44.8%, cai de 5067 para 2795 vereadores.

Um outro dado extremamente relevante que gostaria de dividir diz respeito às cidades de mais de 200 mil eleitores, as cidades onde existem segundo turno, são 93 cidades nessa condição no país. Nessas cidades, já vencemos em 14 delas com candidaturas próprias, e disputamos o segundo turno em 19. Isso significa que o PSDB poderá, ao final, ter vencido em 33 das 93 maiores cidades do Brasil. Isso é algo inédito. Significa que um só partido chegar próximo – obviamente se vencermos as eleições no segundo turno – de um terço das maiores cidades do país em uma eleição em que mais de 30 partidos disputaram no Brasil inteiro.

Se acrescentarmos ainda nesse conjunto das 93 maiores cidades brasileiras – acima de 200 mil eleitores – as chapas onde o PSDB participa com vice e as coligações onde o PSDB participa, chegaremos à possibilidade de vencer em 55 das 93 cidades. Isso significa uma vitória em 60% das 93 maiores cidades do Brasil.

Em número de votos

Um outro dado extremamente relevante para nós diz respeito aos votos recebidos pelos PSDB. E chamo a atenção porque esse dado, a meu ver, traz um componente mais amplo do que a simples vitória desse ou daquele candidato. O PSDB recebeu dos brasileiros de todas as regiões do Brasil, no primeiro turno, de todos os candidatos do PSDB do primeiro turno somados receberam 17. 612.000 votos. Os candidatos do PT somados receberam 6.821.000 votos. O PSDB, portanto, se transforma no partido político que maior volume de votos recebeu em todo o país, o partido político que o maior número de capitais irá administrar e maior número de prefeitos conseguiu proporcionalmente eleger em relação à eleição passada e passaremos a administrar uma população em torno de 37 milhões de brasileiros. O PT 6 milhões.

Esses números por si só ilustram não apenas um resultado isolado de uma eleição, mas a consequência do que aconteceu no Brasil ao longo desses últimos anos. Quero dizer que hoje conversei desde o início da manhã com candidatos eleitos, outros que foram para o segundo turno com as principais lideranças políticas do país por todas as regiões, e há um consenso, há uma constatação de que a trajetória do PSDB a partir de 2014, quando obtivemos mais de 51 milhões de votos, quando continuamos a afirmar o nosso compromisso com o Brasil, com a estabilidade, com o ajuste das contas, com a retomada do crescimento e do emprego.

A nossa firmeza na defesa daquilo que acreditamos, a nossa contribuição para o afastamento da presidente Dilma por ter perdido ela todas as condições mínimas de governabilidade. O apoio que damos hoje sabendo da nossa responsabilidade, das nossas dificuldades, ao governo que constitucionalmente assume. Tudo isso foi compreendido pela população brasileira como a posição correta a ser tomada. Portanto, quero cumprimentar os meus companheiros tucanos e os nossos aliados em todas as partes do Brasil. Teremos ainda um segundo turno intenso de discussões políticas onde o PSDB sempre buscará defender ideias, propostas, fazer o debate, como dizia o velho Tancredo, onde não as pessoas, mas as ideias é que disputam, que brigam entre si.

Tenho absoluta convicção que tudo isso sinaliza para um PSDB cada vez mais fortalecido em busca daquele que sempre foi o nosso projeto e jamais abdicamos dele: apresentar a candidatura para a partir da via eleitoral, do voto da população brasileira podermos governar o Brasil e implementar uma agenda de desenvolvimento, de eficiência administrativa, de uma visão de país moderna, que possa integrar-nos ao comércio internacional e que permita que os brasileiros voltem a acreditar na política. Termino dizendo que esta eleição é uma eleição difícil para todos. Uma eleição onde houve claramente uma rejeição a partidos políticos, mas nesta eleição o que sai vitorioso foi aquele que manteve a sua coerência, os seus compromissos e, na verdade, isso nos permite uma perspectiva de futuro muito expressiva.

Não posso deixar ao final de dizer que aqui também em Minas Gerais nossos indicadores são extremamente positivos. Tivemos um excepcional resultado e estamos confiantes de que, no segundo turno, acrescentaremos mais duas importantes vitórias ao PSDB, a vitória em Belo Horizonte na nossa capital, no companheiro João Leite, e a vitória no município de Contagem com o nosso candidato Alex.

O sr. acredita que o resultado das eleições municipais aumenta a possibilidade de o PSDB ocupar a presidência da República em 2018?

O PSDB sai fortalecido. Sabemos que não há uma ligação direta objetiva entre o que acontece hoje e o que acontece em 2018, mas se há um sinal que se pode captar desta eleição é que o PSDB cresceu de forma extremamente vigorosa em todas as regiões, sem exceção. Ganhamos no Norte, ganhamos no Nordeste, ganhamos o Centro-Oeste, ganhamos no Sul do país, e ganhamos de forma muito expressiva no Sudeste. É claro que há uma caminhada até lá. Mas de um lado, a vitória do PSDB, a derrocada do PT, que se viu dizimado em inúmeras regiões do país, é um sinal claro que há uma conexão hoje muito forte da população ou de parte da população, da sociedade brasileira, com o PSDB.

E o nosso apoio ao governo Michel é um gesto de responsabilidade com o país. Já disse isso e posso repetir: o PSDB é essencial para que esta agenda de reformas fundamental para a estabilidade e a retomada do emprego dos investimentos e do emprego no país, ocorra. Mas o PSDB jamais abdicou do seu projeto. Para nós é muito importante a nossa visão e com a força que adquirimos, com qualidade das nossas gestões, com a coragem que temos tido de defender as nossas ideias, que em 2018 é natural que o PSDB se apresente com muita força para disputar as eleições presidenciais.

Apoiará inclusive as medidas impopulares?

As medidas necessárias. Não há nada mais impopular do que um desemprego de 12 milhões de brasileiros. Do que 60 milhões de brasileiros endividados. Cerca de 10 milhões de famílias retornando às classes D e E. Este é o legado do PT. Esta foi a perversidade que o PT em busca do seu projeto de poder fez com o país e hoje estão recebendo a resposta da população brasileira que não quer mais um partido político com estas características próximo do poder do Brasil. Então, de um lado a derrota do PT é tão expressiva quanto a vitória do PSDB. E vamos apoiar o governo Michel enquanto ele se mostrar disposto a implementar esta agenda. Porque não é uma agenda do PSDB, nem do PMDB, é uma agenda do Brasil..

O sr. apoiará prévias para a candidatura em 2018?

Eu acho que é um belo caminho. Acho que a prévia, desde que bem organizada, é um processo que também revitaliza um bom partido e permite também um conhecimento maior das candidaturas. No nosso estatuto estão previstas as prévias. A prévia pressupõe uma questão para que exista: mais de uma candidatura colocada formalmente. Se isso ocorrer, dentro do que estabelece o estatuto do partido, ela deve ser vista como uma oportunidade de um debate democrático.

Tanto eu, Geraldo (Alckmin), (José) Serra, todos nós estimulamos esse debate, e a prévia pode ser um bom caminho. Mas, neste momento, não é correto nem é justo com as nossas lideranças de todo o país anteciparmos 2018. Estamos aqui comemorando a vitória de um partido político que jamais abdicou do seu projeto de país, que agiu de forma correta, que pensou sempre no Brasil antes do seu próprio projeto.

Que projeção o sr. faz para o 2º. turno em BH?

Temos um caminho apenas: mostrar as nossas propostas, debatê-las com a população brasileira. Eu acabei de terminar uma reunião com o João Leite, com o ex-governador Anastasia, e a nossa campanha será focada em propostas. Nós temos projetos para Belo Horizonte, queremos aprimorar avanços que já foram construídos nas últimas administrações. Queremos inovar em inúmeras áreas. E vejo João Leite como um candidato que se preparou durante toda uma vida para esse momento.

A nossa campanha será respeitosa, será firme e será de afirmação de propostas para Belo Horizonte. É isso que a população da minha, da nossa cidade, espera e é dessa forma que estou muito otimista em relação às possibilidades de vitória do candidato João Leite. Na minha avaliação, a vitória de João Leite é boa para a população de Belo Horizonte porque ele tem demonstrado, além de um conhecimento muito profundo da realidade da cidade, e não de ouvir falar, , que conhece essa realidade ao longo de toda a sua militância, de mais de 25 anos de vida pública. Essa demonstração que ele tem dado de conhecimento da cidade, da sua capacidade de articulação, é essencial. Ninguém enfrenta os problemas de uma metrópole como Belo Horizonte sem articulação em todos os níveis, e vejo o João com essa condição, de fazer com que Belo Horizonte avance se integrando cada vez mais, em especial com o governo federal. Respeito o nosso adversário, e, o que eu espero, é que Belo Horizonte tenha uma campanha à altura das suas tradições, onde o debate de ideias possa prevalecer sobre quaisquer outras estratégias.

Nesse 2º. turno, qual vai ser a importância das alianças? Já está articulado com quem?

O protagonismo nesse processo, e eu tomei sempre esse cuidado, tem que ser do candidato João Leite. As pessoas vão votar no candidato a prefeito. Ele é que vai estar aqui, no dia a dia, para dar satisfações à população, para ser cobrado e para apresentar respostas às inúmeras demandas de Belo Horizonte. É claro que os apoios são todos eles bem-vindos, desde que sejam em torno de um programa, ou mesmo que possam aprimorar esse programa. Isso é absolutamente essencial. As alianças com partidos políticos, a meu ver, vêm num plano secundário. A minha intenção é ajudar o João a se conectar cada vez mais com os movimentos sociais, com os setores importantes da sociedade, inclusive que não participaram desse primeiro turno.

Tivemos uma abstenção muito grande no 1º turno, chamo atenção para isso em Belo Horizonte. Vamos tentar mobilizar esses eleitores que não participaram do 1º turno, não se apresentaram para votar, para que possam votar, porque não adianta acharmos que as soluções para os nossos problemas acontecem por geração espontânea. Jamais. Cada um tem responsabilidade em opinar, em participar, em decidir aquilo que é importante para a sua cidade, se é para Belo Horizonte, se é para outras cidades.

Nossa campanha vai ser de mobilização, de convencimento. E o João está muito preparado, muito espontâneo, portanto eu estou muito otimista de que teremos apoios importantes, além de partidos políticos, porque, no 2º turno, a conexão é muito direta. O eleitor não espera indicações para votar. No 2º turno os candidatos se apresentam como eles são, com clareza, com transparência.

A conexão mais importante nesse momento é com a sociedade, com a população de Belo Horizonte, em todas as suas regiões. Obviamente, se outros candidatos optarem por estar conosco, se outros candidatos optarem por trazer o seu apoio ao nosso projeto, esse apoio é bem-vindo, como o de qualquer cidadão de Belo Horizonte que tenha optado por um outro candidato no 1º turno. Nós queremos o apoio desses cidadãos, da população de Belo Horizonte.

O sr. teme racha com as prévias, como ocorreu em São Paulo? Lá o partido se dividiu.

É verdade, mas não temos que temer isso. Temos que aprimorar esse processo. A prévia pressupõe não haver convergência. Por exemplo, em 2014 falou-se muito de prévias, e não teve porque houve uma convergência em torno do meu nome em um determinado momento. Isso pode haver em torno de qualquer um dos nomes colocados pelo PSDB, mas se não houver, o que se faz? Consulta-se as bases do partido. Acho que não devemos temer as prévias, por mais que isso possa gerar algum tipo de disputa interna, pior do que isso é a opressão, pior do que isso é o cerceamento das oportunidades que todos os possíveis nomes devem ter. Falo com muita sinceridade, não temo isso.

Agora, acredito que a responsabilidade nossa é tão grande que é possível que um nome surja em uma convergência, que obviamente não precisa ser em torno do meu, do A, B ou C. Pode ser em torno de um outro nome que tenha melhores condições naquele momento, mas quando vamos ter essa avaliação é só em 2018. Há um compromisso de todos nós de não anteciparmos o processo eleitoral. Vamos deixar 2018 para ser tratado em 2018. Passada essa eleição, é esforço absoluto, concentração absoluta no Senado Federal e na Câmara dos Deputados para que essa agenda que vai salvar o Brasil, que vai tirar o Brasil do abismo no qual os governos do PT nos mergulharam possa ser viabilizada.

Apoiar a agenda impopular do governo Temer pressupõe alguma aliança para 2018?

Nós temos conversado muito com vários setores do PMDB, é a nossa obrigação. Acho que há uma aproximação natural do plano nacional do PSDB e de setores do PMDB que apostam nas reformas. É uma parte expressiva do PMDB, representada pelo próprio presidente Michel Temer, que compreende que sem essas reformas, o seu governo não terá qualquer chance de êxito.

Então essa aliança programática existe e temos ali que fazer o papel que temos feito: cobrar permanentemente que essa agenda se viabilize. O governo Michel Temer não pode governar preocupado com curvas de popularidade. Ele tem que ter a responsabilidade de governar pensando, quem sabe, no reconhecimento da história, e, para isso, estaremos ao seu lado para viabilizar as medidas necessárias a retirar o Brasil da mais profunda recessão da nossa história contemporânea, responsabilidade absoluta, exclusiva, do PT e dos governos Lula e Dilma.

Com maior número de votos, PSDB é o partido que mais cresce em todo o Brasil

Em MS o crescimento foi superior a 200%/ Foto: assessoria
Em MS o crescimento foi superior a 200%/ Foto: assessoria

Campo Grande (MS) – O PSDB foi o grande vencedor do primeiro turno das eleições municipais de 2016, alcançando a marca de 17,6 milhões de votos neste domingo (2) em todo o país. O partido superou o PMDB, que ficou em segundo lugar na votação, com 14,8 milhões de votos. Em 2012, o número de votos tucanos foi de 12,9 milhões, o que representa um crescimento de 27% em quatro anos.

Com 793 prefeituras, o partido poderá chegar a 812 administrações, caso os candidatos ao segundo turno vençam as disputas, o que pode significar um crescimento de 16% em relação às 695 prefeituras conquistadas em 2012. Os dados são de reportagem publicada na segunda-feira (3) pela Folha de S. Paulo.

Líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC) atribui o bom desempenho do partido no primeiro turno aos bons exemplos de gestão pública e a postura da sigla nas últimas eleições.

“O PSDB se manteve coerente com seus princípios ideológicos ao longo dos anos, fazendo oposição, o que resultou no encerramento do ciclo do PT no governo federal. Com isso, nossos candidatos puderam apresentar propostas de governo merecedoras de credibilidade por parte dos eleitores. O PSDB não faz apenas um discurso político. O discurso do PSDB tem base técnica”, disse.

Para o tucano, houve um aumento da confiança do eleitor no PSDB como instituição política e a expectativa de vitória no segundo turno é “muito consistente”.

“Agora o eleitor vai poder analisar com mais cuidado e atenção todas as propostas que nossos candidatos apresentaram.  Com a participação das lideranças nacionais do nosso partido e com o envolvimento dos nosso parlamentares, os candidatos ganharão reforço político expressivo.  O PSDB tem nomes de grande qualidade e credibilidade no país e acredito na continuidade desse sucesso”, afirmou.

Além de eleger dois prefeitos de capital no primeiro turno – João Doria, em São Paulo (SP), com 53,29% dos votos, e Firmino Filho, em Teresina (PI), reeleito com 51,14% dos votos – o PSDB também disputará o segundo turno das eleições em oito capitais brasileiras: Porto Alegre, Belo Horizonte, Maceió, Campo Grande, Cuiabá, Manaus, Belém e Porto Velho. Nenhum outro partido teve desempenho melhor neste domingo.

O PSDB venceu também no primeiro turno em outros 11 municípios com mais de 200 mil eleitores: Itaquaquecetuba (com Dr. Mamoru), Barueri (Rubens Furlan), São José dos Campos (Felício Ramuth), Praia Grande (Alberto Mourão), Piracicaba (Barjas Negri), Taboão da Serra (Fernando Fernandes), Mogi das Cruzes (Marcus Melo), Santos (Paulo Alexandre Barbosa), na cidade mineira de Governador Valadares (com André), na cidade paraense de Ananindeua (com Manoel Pioneiro), na cidade gaúcha de Pelotas (com Paula Mascarenhas) e na cidade paraibana de Campina Grande (com Romero Rodrigues).

A eleição vai continuar até 30 de outubro em 54 municípios do país, que contam com 31,8 milhões de eleitores. (Com PSDB Nacional)

“Perspectiva para o segundo turno é intensificar projeto junto ao povo”, diz Rose

CAPA ROSE 4.10
Projeto de Rose vai contar com empenho de todas as lideranças no segundo turno em Campo Grande/ Foto: assessoria

Campo Grande (MS) – A candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB), declarou durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (3) que está indo de coração aberto buscar apoio de todos aqueles que entenderem que Campo Grande merece o melhor. Para Rose, a perspectiva para o segundo turno é de vitória.

“Nós vamos intensificar a apresentação do nosso projeto para Campo Grande junto ao povo e também buscar, de coração aberto, apoio de todos aqueles que entendem que é importante apoiar a retomada do desenvolvimento da nossa Capital. Então, a perspectiva é de vitória nesse segundo turno. Iremos a procura principalmente daqueles eleitores que estiveram indecisos e, que pelo momento difícil em que a classe política vive, não foram votar. Precisamos alertar que quando você não vai escolher seu candidato, alguém acaba escolhendo por você”, destacou a tucana.

Rose falou ainda do trabalho de grupo que foi feito dentro do partido, com as lideranças caminhando a seu lado por toda a cidade, em um claro gesto de apoio, principalmente do governador Reinaldo Azambuja.

“Todas as nossas lideranças estiveram junto com a gente nesse projeto. Muitas vezes não de corpo presente, porque a estratégia no interior do Estado também contava com a presença deles. O governador Reinaldo esteve ao nosso lado em diversos comícios, reuniões e nas convenções apoiando nosso nome como a melhor alternativa para Campo Grande. Trabalhamos bastante para chegar a 25% dos votos e conseguimos atingir 27%. Concluímos esse gigantesco trabalho com ajuda dos nossos aliados e agora tenho certeza que nosso desempenho vai se concentrar e aumentar. O resultado do nosso esforço conjunto virá nas urnas”, afirmou Rose.

Sobre as alianças com os partidos que não foram para o segundo turno, a candidata Rose pontuou que irá conversar com todos. “Nosso plano de governo foi construído do ponto de vista técnico e as alianças são fundamentais. Agradeço a confiança do eleitor de Campo Grande e de todos os partidos que apostaram com a gente nesse projeto. Vamos buscar diálogo com todas as siglas partidárias e tenho certeza que eles vão entender que a nossa proposta é a única real, concreta e que irá de forma verdadeira colocar Campo Grande no patamar de crescimento e desenvolvimento que ela merece”, finalizou Rose.

Presidente do PSDB MS e Governador do Estado destacam crescimento de 200% do partido

Campo Grande (MS) – O presidente estadual do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado federal licenciado e Secretario de Fazenda, Marcio Monteiro, ao lado da maior liderança política do partido, o governador Reinaldo Azambuja, revelaram à imprensa na tarde desta segunda-feira (3), que o partido registrou um crescimento superior a 200% no Estado. Ao todo foram 481.381 votos válidos nos 79 municípios.

De acordo com o presidente, Marcio Monteiro, durante a reunião da executiva estadual, foi apresentada a avaliação que mostrou o desempenho excelente do partido nessas eleições.

“Os números são muito animadores. Fechamos 36 prefeituras, com possibilidade de 37 nesse segundo turno. Os outros partidos juntos fecharam 42 prefeitos. Ou seja, o PSDB, devido a gestão austera do nosso governador e das propostas reais de desenvolvimento do nosso Estado, conseguiu eleger representante em 45,6% das prefeituras. Agora vamos trabalhar ativamente com apoio de todos para conquistar o eleitorado da Capital e mostrar que o PSDB com a Rose e o Cláudio Mendonça têm a melhor proposta”, declarou Monteiro.

O governador Reinaldo Azambuja também comemorou o fortalecimento do partido. De acordo com ele, o PSDB saiu de 128 mil votos em 2012 para 481 mil em 2016, em todo o MS.

“Elegemos 36 prefeitos, 14 vice-prefeitos e 165 vereadores nos 79 municípios. Isso falando só de PSDB. Mas nós temos partidos aliados, que participaram das eleições com apoio da nossa legenda, mostrando positivamente o resultado e o crescimento importante. Essa foi uma eleição diferente para nós da classe política, mais enxuta, com menos fontes de financiamento, a qual avaliamos positivamente.

Sobre as alianças no interior Reinaldo creditou a autonomia e as peculiaridades locais o sucesso do partido. “No interior as alianças ocorrem devido as peculiaridades locais. Todos os diretórios tiveram liberdade para trabalhar essa questão e muito do sucesso dessas eleições veio disso. Tivemos aliança do PSDB com PT, do PMDB com PSDB, entre diversas outras. Isso mostra o amadurecimento de um partido que repeita seus correligionários, sem imposições e principalmente, que prevalece a vontade do eleitor”, destacou Reinaldo.

Reinaldo frisou ainda que neste segundo turno a disputa eleitoral zerou de novo e que vai se dedicar a campanha de Rose. Conforme o governador, além dele, todas as lideranças dos municípios, estaduais, federais, estarão em peso mostrando que o projeto da Rose é realmente o único real e sustentável para Campo Grande.

“O segundo turno zera de novo o jogo. Vamos buscar, principalmente o convencimento do eleitor mostrando que temos o melhor projeto para esse momento de crise. Quando vemos hoje que 19 estados não conseguem nem pagar a folha de pagamento, temos certeza que nossa gestão tem ido pelo caminho certo. E na prefeitura não será diferente: vamos resolver problemas pontuais de gestão, recapeamento, posto de saúde com médico, exame e remédio, emprego e renda, entre inúmeros outros”, finalizou o governador.

Ministro do TSE faz balanço do primeiro turno das Eleições 2016

Mendes concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (3)/ Foto: divugação/TSE
Mendes concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (3)/ Foto: divulgação/TSE

Campo Grande (MS) – Ao fazer um balanço do primeiro turno das Eleições Municipais de 2016, ocorrido neste domingo (2), em entrevista coletiva a jornalistas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que a votação ocorreu em um clima de paz. Ele informou que o primeiro município do país a concluir a apuração foi Ponte Alta do Norte (SC), que tem 2.865 eleitores, e que as primeiras capitais a fecharem a apuração foram Curitiba (PR), às 18h08, Palmas (TO), às 18h31, e Vitória (ES), às 18h40. Integraram a mesa da entrevista no auditório, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, e ministros da Corte.

O ministro Gilmar Mendes disse que 4.424 (1%) urnas foram substituídas nestas eleições, sendo que não houve no pleito votação manual. Até as 20h30, 27 municípios, com mais de 200 mil eleitores, já haviam confirmado o segundo turno no dia 30 de outubro. Ele informou ainda que, das 3.814 ocorrências verificadas, 383 foram com candidatos e 3.431 com não candidatos.

O presidente do TSE agradeceu aos ministros da Corte, desembargadores dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral, aos quase dois milhões de mesários, aos veículos de comunicação e a todos os cidadãos que colaboraram com a Justiça Eleitoral para o sucesso das eleições municipais. “Aqui, um agradecimento especial aos nossos mesários. Temos algo em torno de dois milhões de pessoas, que hoje saíram de suas casas e trabalharam pelo Brasil. No interesse cívico de fazer eleições limpas e livres”, destacou.

Gilmar Mendes anunciou que o total de doações eleitorais declaradas este ano – lembrando que nestas eleições foram proibidas as doações de pessoas jurídicas – atingiu R$ 2.381.924.929,06 contra R$ 6.299.569.148,78 em 2012 (essa quantia sem correção monetária). “Nota-se, portanto, uma redução significativa quanto aos gastos nesse período”, afirmou.

Disse, ainda, que os custos da eleição foram de R$ 650 milhões em 2016 contra R$ 483 milhões em 2012 (sem correção monetária). O custo do voto ficou em R$ 4,50 este ano contra R$ 3,44 em 2012. Gilmar Mendes comunicou que o TSE já recebeu 71 recursos de registros de candidaturas ao cargo de prefeito e 428 ao cargo de vereador.

Abstenção

Gilmar Mendes disse que as eleições têm tido variações quanto à participação do eleitor. “Agora, tivemos uma abstenção de 17,50%, um índice relativamente baixo se levarmos em conta as eleições de 2014, quando tivemos quase que 20% de abstenção. Um pouco maior esse índice, todavia, em relação a 2012, quando tivemos abstenção de 16,41%”, informou.

Gastos de campanha

Segundo o ministro, a diminuição dos gastos de campanha, a obrigatoriedade de se ter eleições mais modestas, sem sinais exteriores de riqueza, teve um efeito nítido. “Tivemos campanhas mais sóbrias, ruas mais limpas. Acho que esse é um dado positivo”.

Contas

Gilmar Mendes disse que o legado deixado nestas eleições está relacionado ao melhor controle das prestações de contas de candidatos e partidos. “Estamos fazendo um esforço enorme para que a prestação de contas deixe de ser um faz de contas. E acho que nós conseguimos. Primeiro porque a legislação agora permite a prestação de contas a cada 72 horas”, disse Gilmar Mendes.

Segurança

O presidente do TSE informou que tropas federais auxiliaram na segurança e na manutenção da ordem pública em 467 municípios, em 14 estados. “Talvez nós tenhamos tido nestas eleições uma maior preocupação com o quadro de insegurança pública. A nossa preocupação começou, todos sabem, com a situação do Rio de Janeiro, onde o presidente do Tribunal Regional Eleitoral pediu que parte das tropas federais que estavam lá sediadas em razão da Olimpíada e da Paralimpíada lá ficassem para que não tivéssemos um risco de recrudescimento da violência. E isso foi feito, foi atendido. Tivemos o recurso, a presença de tropas federais, das Forças Armadas e também da Força Nacional”.

Ele lembrou que ocorreram vários incidentes, especialmente na Baixada Fluminense. “Eu mesmo estive em Duque de Caxias, em Nova Iguaçu, e lá nós tivemos vários episódios, diversos incidentes graves em municípios. Em geral, podemos dizer que não se cuida propriamente de delitos ligados ao pleito eleitoral, mas muito provavelmente à presença inclusive do crime organizado no contexto. Disputa entre milícias, narcotráfico ou disputas que se colocam entre esses segmentos e outros”, afirmou o ministro, alertando que este tema é muito sério e exige das autoridades e da sociedade toda a atenção.

Ele acrescentou que, nas últimas semanas, houve problemas mais severos em São Luís (MA). “O presidente do TRE e o governador do estado pediram ajuda. Estivemos em São Luís. As Forças Armadas deslocaram tropas para lá. Mais de mil homens estiveram no Maranhão. Criou-se uma situação relativamente grave, com sublevação nos presídios e com ordem, aparentemente partida dos presídios, dessas organizações criminosas, para que houvesse um tipo de perturbação do ambiente eleitoral. Seis escolas foram atacadas, que teriam seções eleitorais. Mas acredito que a ação rápida e eficiente das forças locais e das Forças Armadas permitiu que tivéssemos um quadro de normalidade [em São Luís]”, salientou Gilmar Mendes, lembrando que, no sábado (1º), ele e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, estiveram na capital maranhense para verificar a situação da segurança para as eleições no estado.

Segundo o presidente da Corte Eleitoral, o quadro de insegurança não está associado aos conflitos eleitorais. “É parte da deterioração do quadro de segurança pública entre nós. E exige atenção especial e talvez um esforço, uma concertação de todos os poderes e também de todos os segmentos da Federação: União, estados e municípios”, declarou.

Ministério da Defesa

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que, por determinação da Justiça Eleitoral, as Forças Armadas foram empregadas em 498 municípios nestas eleições (somando aqui as últimas solicitações de envio de tropas federais e de auxílio das Forças Armadas na logística das eleições), o que supera o número de 2012, quando 477 municípios tiveram o auxílio das Forças Armadas naquele pleito. Para cumprir as requisições da Justiça Eleitoral, as Forças Armadas utilizaram 25,4 mil homens e mulheres, que cuidaram da realização, com tranquilidade, das eleições.

Com relação às ocorrências, o ministro informou que elas se deram em São Luís. “Quando, na madrugada deste domingo, foram lançados três coquetéis molotov, em três escolas diferentes, todos desativados. Nenhum deles alcançou nem a escola, nem tão pouco a urna que lá se encontrava para receber a votação. E nós chegamos ao fim deste dia naquelas localidades, onde estiveram presentes as Forças Armadas, sem nenhuma outra ocorrência que tenha perturbado a paz e a tranquilidade da votação em todo o território nacional”, afirmou Jungmann. (Com assessoria)