Reinaldo cumprimenta Rose e Cláudio Mendonça. Ao lado, Fátima Azambuja/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS)- Rose Modesto é oficialmente a candidata escolhida pelo PSDB de Campo Grande para disputar as eleições em outubro para a vaga de prefeita. A convenção foi realizada no sábado (30), quando Rose falou sobre suas propostas e anunciou as três coligações que acompanharão o projeto político. Claudio Mendonça (PR) será o vice da chapa.
“Campo Grande precisa de várias correções. A saúde está um caos, não existe transparência, a educação está sem rumo. Pretendemos implantar na Prefeitura um modelo de gestão semelhante ao de Reinaldo. Conheço a cidade, estou há 20 anos andando em Campo Grande. Tive a honra de ser vereadora, estou como vice-governadora, secretária de Estado e não tenho dúvida nenhuma de que é possível fazer muito mais do que está sendo feito”, afirmou Rose.
A tucana citou ainda o motivo pelo qual vai seguir na disputa pelo comando do Paço Municipal. “Primeiro porque fica muito claro que dá para se viver melhor nessa cidade com o que se tem. Campo Grande precisa de alguém que foque no planejamento, na gestão e que consiga fazer as entregas com os recursos que existem. Administrando melhor o que já se tem para poder ampliar o atendimento às pessoas”, destacou.
Durante a convenção foi definido Cláudio Mendonça (PR) como vice. O presidente municipal do PSDB de Campo Grande, Lívio Leite, informou que o partido vai contar com três coligações, sendo uma com o PR; outra com PSB e PDT e a terceira com PRB, SD e PSL. Com isso, o PSDB vai lançar 37 candidatos a vereador.
Estiveram presentes no evento o Presidente do Diretório Estadual, Marcio Monteiro; o governador Reinaldo Azambuja (PSDB); Secretários de Estado, lideranças tucanas e dos demais partidos aliados.
A quantidade de candidatos estimada para este pleito é de 530 mil a 580 mil, segundo TSE/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – Até as 18h37 de quarta-feira (27), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabilizou 313 pedidos de registro de candidaturas para as Eleições Municipais 2016, sendo 293 para o cargo de vereador, 10 para o cargo de prefeito e 10 para o de vice-prefeito. Em virtude da grande quantidade de candidatos estimada para este pleito (de 530 mil a 580 mil) e do período mais enxuto para a análise dos requerimentos, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, recomenda aos partidos e coligações que apresentem, o quanto antes, os pedidos de registro de candidatos à Justiça Eleitoral. O prazo para solicitar os registros acaba em 15 de agosto.
O primeiro requerimento de registro de candidatura para as eleições deste ano foi feito às 18h09 da última quarta-feira (20), primeiro dia do período aberto para a realização das convenções partidárias, que este ano vai até 5 de agosto. O pedido foi apresentado ao juiz eleitoral do município de Batatais (SP), para os cargos de prefeito e vice-prefeito. Já a primeira solicitação de registro aceita pelo Sistema de Candidaturas (CANDex) 2016 da Justiça Eleitoral procede da cidade de Coronel Murta (MG).
O maior número de pedidos de registro para concorrer nestas eleições até agora vem do estado de São Paulo (4 para prefeito, 4 para vice e 160 para vereador), seguido dos estados de Minas Gerais (3 para prefeito, 3 para vice e 52 para vereador) e do Rio de Janeiro (1 para prefeito, 1 para vice e 46 para vereador). No Nordeste, apenas a Bahia recebeu pedidos de registro (1 para prefeito, 1 para vice e 9 para vereador), e, no Sul, houve somente uma solicitação para o cargo de prefeito e 1 para o de vice-prefeito. Ainda não foram contabilizados requerimentos nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Nas Eleições de 2012, a maior concentração de pedidos (66,142%) foi registrada no último dia do prazo. Naquele ano, as convenções ocorreram de 10 a 30 de junho, e os requerimentos de registro de candidatos puderam ser apresentados ao juiz eleitoral até as 19h do dia 5 de julho.
Registros sub judice
Nos pleitos municipais, os pedidos de registro são inicialmente analisados pelo juiz da circunscrição eleitoral, cabendo recurso ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao TSE. Isso significa que um candidato que teve seu registro negado pelo juiz eleitoral pode recorrer da decisão até o TSE. Também pode acontecer de um registro ser concedido pelo juiz, mas haver impugnação por parte do Ministério Público Eleitoral, partido político, coligação ou adversário. Nesses casos, os candidatos concorrerão no pleito com o registro sub judice (pendente de julgamento definitivo).
Segundo o art. 44 da Resolução TSE nº 23.455/2015, “O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição”. Entretanto, se na análise do pedido de registro a Justiça Eleitoral considerar o candidato inelegível, a validade dos votos atribuídos a ele no dia da eleição ficará condicionada ao deferimento do seu registro. Dessa forma, conforme entendimento do TSE, mesmo que o candidato tenha recebido votos suficientes para se eleger, se seu registro tiver sido negado em definitivo, seus votos serão considerados nulos.
“Nós queremos chamar a atenção para o fato de que, quanto mais tarde ocorre um registro, maior a possibilidade de que haja eleição com registros sub judice, destaca o presidente do TSE. Para ele, certamente haverá a interposição de recursos contra decisões de primeiro e segundo graus ou impugnações. “Isso vai demandar algum tempo, de modo que é melhor que os registros ocorram a tempo e hora para que possa haver o deslinde judicial, se houver impugnação. Nós estamos recomendando que haja uma celeridade no [pedido de] registro, uma vez que estamos com um grupo de prazos reduzidos”, completa o ministro Gilmar Mendes.
Prazo para registro
Em razão da redução do tempo de campanha, a Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165) modificou o período de registro de candidaturas para as eleições deste ano, ao alterar o artigo 93 do Código Eleitoral. A partir de sua escolha em convenção partidária, o requerimento de registro de candidatura a prefeito, vice-prefeito ou vereador pode ser apresentado ao juiz eleitoral da circunscrição onde o candidato pretende concorrer até as 19h do dia 15 de agosto.
Na eleição municipal de 2012, o período para as convenções partidárias ocorreu de 10 a 30 de junho. Os requerimentos de registro de candidatos tiveram de ser apresentados ao juiz eleitoral até as 19h do dia 5 de julho. (Com TSE)
Ministro Paraguaio, Gustavo Leite, e o governador de MS/ Foto: Chico Ribeiro
Campo Grande (MS) – Com a presença de ministros e vice-ministros do Brasil, Chile, Paraguai e Argentina, a gestão do governo de MS realiza na quinta-feira (28) e sexta-feira (29), o seminário para implantação da Rota Bioceânica. Na edição de Campo Grande, os representantes vão tratar das ações pendentes para a conclusão do corredor rodoviário que sai de Mato Grosso do Sul e segue até o porto de Antofagasta, no Chile, promovendo a integração econômica entre os países da América Latina.
No Brasil, Mato Grosso do Sul é o responsável pelo projeto. De acordo com o Secretário de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, durante o seminário serão discutidas as soluções pontuais e concretas para cada uma das ações que ainda precisam ser executadas, com o objetivo de colocar a rota em funcionamento o mais breve possível.
“Vamos colocar em discussão os pontos chaves que ainda faltam concretizar, que são a construção da ponte ligando Porto Murtinho a Carmelo Peralta. O acordo para a obra foi formalizado entre Brasil e Paraguai no último dia 8. Também entra em pauta o asfaltamento no Paraguai, que é a maior parte do trajeto, e o término do asfaltamento na Argentina, que são somente 30 quilômetros e já está em andamento. Tenho certeza que nesses dois dias vamos avançar bastante”, declarou Riedel.
O secretário reforçou a importância da criação da rota com base em estudos que apontam a saída pelo rio Paraguai como o melhor caminho para as riquezas de MS. O grupo de trabalho vai debater ainda ações para dar liberdade e segurança jurídica aos empresários que vão utilizar a rota.
“É um trabalho bastante complexo. A Receita Federal e a Polícia Federal estão presentes, estamos pensando na criação de sistemas de melhoria e acesso rápido à questão aduaneira. Esperamos que as propostas evoluam de maneira muito rápida. Nosso objetivo é criar vantagens competitivas e alavancar a economia do nosso Estado”, finalizou Riedel.
O evento será realizado no Hotel Deville e contará com a participação do governador Reinaldo Azambuja; do integrante do grupo de trabalho, Secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli; o ministro dos Transportes do Brasil, Maurício Quintella Lessa; o Ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite; ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga; vice-ministro de Obras Públicas e Comunicação do Paraguai, Juan Agustín Perez; Ministro do Interior, Obras Públicas e Habitação da Argentina, Rogelio Frigerio; Ministro de Obras Públicas do Chile, Alberto Undurraga; vice-ministro de Relações Exteriores do Chile, Edgardo Riveros. (Com assessoria)
Presidente Estadual do PSDB, Marcio Monteiro e Governador de Ms, Reinaldo Azambuja/ Foto: Marycleide Vasques
Campo Grande (MS) – Os diretórios municipais do PSDB de Mato Grosso do Sul estão com as convenções marcadas para oficializar as candidaturas para os cargos de prefeito e vereador e todo o Estado. O pontapé incial foi em Bela Vista, onde o partido reafirmou o nome do então pré-candidato Reinaldo Piti para concorrer ao cargo majoritário.
Até o final do mês de julho estão previstas mais de 30 convenções em diversas cidades do Estado. Nesta quinta-feira (28), três municípios entram no circuito, sendo Figueirão, São Gabriel do Oeste e Rio Negro.
Já no dia 29 é a vez dos diretórios tucanos de Inocência, Amambai, Corumbá e Ladário. No dia 30 (sábado) estão previstas convenções na capital Campo Grande e nos municípios de Jardim, Corguinho, Chapadão do Sul, Selvíria, Bataguassu, Ponta Porã, Paranhos, Nova Andradina, Mundo Novo, Anastácio e Aquidauana.
No último dia do mês a agenda continua por Jaraguari, Naviraí, Rochedo, Bonito, Taquarussu, Alcinópolis, Costa Rica, Paranaíba, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Antônio João e Rio Brilhante. No mês de agosto as oficializações seguem até o dia 5.
Ministro concedeu entrevista coletiva nacional/ Foto: reprodução/TSE
Campo Grande (MS) – O Brasil tem hoje 144.088.912 eleitores aptos a votar no próximo dia 2 de outubro. Esse e outros dados estatísticos foram divulgados na segunda-feira (25) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, em entrevista coletiva à imprensa.
“Temos cumprido o nosso compromisso de fazer esforço para que as eleições corram e ocorram com maior tranquilidade”, disse o presidente da Corte ao destacar que medidas como o reforço financeiro de R$ 150 milhões em recursos e a reposição de 90 mil novas urnas eletrônicas já foram tomadas pelo Tribunal para garantir a realização das eleições.
Ao apresentar os números oficiais do pleito, o ministro informou que o eleitorado nacional é formado por 74.459.424 mulheres (52,13%) e 68.247.598 homens (47,79%). Os eleitores com 16 e 17 anos correspondem a 2.311.120 (1,60%), e os com 70 anos ou mais somam 11.352.863 (7,88%).
Sobre os municípios, São Paulo é o que possui o maior número de eleitores com 8.886.324 no total. O menor eleitorado é o de cidade de Araguainha, no Mato Grosso, com 954 eleitores.
Biometria
A votação com identificação totalmente biométrica (pelas impressões digitais) ocorrerá em 1.540 municípios (27,66%).
Outros 840 cidades utilizarão o sistema híbrido de identificação do eleitor. Isso significa que nessas localidades, nas quais o cadastramento ainda não é obrigatório, a verificação das impressões digitais ocorrerá apenas para eleitores que já possuem dados coletados. Os demais eleitores serão identificados da forma usual.
Portanto, 2.380 municípios do país terão urnas com identificação biométrica. O eleitorado correspondente a esses municípios soma 39.386.638 no total.
Registro de candidatura
O presidente do TSE disse que a estimativa é de que 530 mil a 580 mil candidatos disputem as eleições deste ano. Ele informou que até hoje (25), a Justiça Eleitoral recebeu 122 pedidos de registros de candidaturas o que, segundo o ministro, ainda é considerado um número muito baixo.
“Quanto mais tarde ocorre o registro, maior é a possibilidade de que haja a eleição com o registro sub judice [que ainda será analisado], por conta da demora que inevitavelmente ocorrerá nesses casos. Nós vamos, certamente, em muitos casos ter judicialização, impugnação de registros até que se chegue a um segundo grau ou alguma definição, e isso vai consumir algum tempo. De modo que é importante que os registros ocorram a tempo e hora para que possa haver o deslinde judicial, se houver impugnação”, alertou o ministro ao recomendar que haja celeridade nos pedidos.
O prazo para que os partidos políticos e as coligações solicitem ao juízo eleitoral competente o registro de seus candidatos termina às 19 horas do dia 15 de agosto (Lei nº 9.504/1997).
Prestação de contas
“Estamos nos preparando, e talvez nós estejamos até avançados, no sentido de concebermos uma análise mais rigorosa das contas. […] O nosso esforço é para fazer com que a prestação de contas deixe de ser um faz de contas”, declarou o ministro ao ressaltar que há um grupo de inteligência formado por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Polícia Federal, Ministério Público, Banco Central e Receita Federal que irá acompanhar e fazer o batimento de dados das prestações de contas de campanhas.
Todavia, Gilmar Mendes disse que apesar desse esforço para intensificar a fiscalização das contas eleitorais, a preocupação com relação ao novo modelo de financiamento não está reduzida. Ele lembrou que o teto de gastos para 62% dos municípios brasileiros será de R$ 100 mil para prefeitos e R$ 10 mil para vereadores.
Diante desse cenário, segundo o ministro, “certamente haverá mais motivos para impugnações, discussões sobre abuso de poder econômico e tudo mais”.
Aplicativo Pardal
O presidente do Tribunal comunicou que o uso do aplicativo Pardal, já utilizado por alguns Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), será generalizado para estas eleições. O software irá permitir ao eleitor fotografar situações irregulares de campanha e encaminhar previamente à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público.
“Esses sinais evidentes de abusos de riquezas poderão ser constatados pelos próprios eleitores e poderão ser comunicados à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral. Portanto, de alguma forma nós estamos fazendo um esforço para que a legislação seja cumprida”, disse.
Financiamento eleitoral
O ministro Gilmar Mendes também chamou atenção para o fato de, pela primeira vez, haver a proibição da doação de pessoas jurídicas às campanhas eleitorais, prática que será permitida apenas às pessoas físicas, com a proibição da doação anônima.
“Nós aqui no TSE temos falado de um risco de uma chamada ‘captura de CPFs’ ou ‘caça CPFs’, que é tentar achar pessoas que se disponham a colocar o seu CPF à disposição para doações, o que também não se recomenda”, advertiu.
Reforma política
O presidente do TSE afirmou que essas eleições serão tidas como um experimento diante das novas regras estabelecidas pela Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165/2015), e defendeu a discussão, junto ao Congresso Nacional, de uma reforma política substancial para as próximas eleições.
“Nós não podemos mais conviver com essa situação de multiplicação de partidos. Estamos aí com 29 partidos representados no Congresso Nacional, 35 ou 36 partidos habilitados, recebendo um montante significativo de fundos sem fazer jus a isso. […] Isso compromete o sistema e nós precisamos rever”, ponderou ao louvar, em nome da Justiça Eleitoral, a iniciativa do sistema político de ensejar essas reformas já tardias, na opinião dele.
Custos
O ministro finalizou a coletiva informando que os custos para a realização das eleições municipais de outubro são estimados em R$ 600 milhões.
Os dados estatísticos oficiais sobre o pleito deste ano estão disponíveis no portal do TSE, na aba “Eleições”, “Eleições 2016”, link “Estatísticas eleitorais 2016”. (Reprodução/TSE)
Campo Grande (MS) – A Juventude Tucana de Mato Grosso do Sul (JPSDB) vem traçando estratégias com o objetivo de engajar os jovens para participação na política. Nesta semana, o Secretário Nacional de Mobillização da Juventude, Ian Leal, e o tesoureiro da Executiva Estadual da Juventude, Hélio Martins, estiveram reunidos com a comissão provisória da Juventude de Sidrolândia.
De acordo com Ian, a presidente da provisória de Sidrolândia, Paola Adriele, reuniu os integrantes para o debate, tendo sido inclusive traçadas metas para que a executiva provisória inicie o processo de regularização.
Juventude quer mais jovens participando ativamente de todo processo político/ Foto: divulgação
“O encontro foi muito proveitoso. Nós apresentamos uma série de metas e nossos planos futuros para a solidificação da Juventude no Estado. Marcamos uma reunião para o mês de novembro com a presença de parlamentares para discutir a participação da juventude na política bem como levamos as normatizações da executiva nacional do partido para que a provisória comece a ser regularizada. Tenho certeza que esse foi somente o pontapé inicial de um grande processo de transformação”, finalizou Ian.
Reinaldo assina documento para corrigir distorções salariais histórias do Governo de MS/ Foto: Chico Ribeiro
Campo Grande (MS) – A gestão tucana em MS dá mais um passo em direção ao fortalecimento do Estado e coloca em prática a valorização do servidor público. Nesta terça-feira (26), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) assinou um conjunto de leis que corrige distorções salariais de 31 carreiras, beneficiando 26.830 servidores públicos estaduais. Ao todo são 12 leis e dois decretos de autoria do Governo Estadual, aprovados na Assembleia Legislativa e que serão publicados no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (27).
Entre os beneficiados pela alteração no plano de cargos e carreiras estão servidores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Agepen, Iagro, Funtrab, Procon e Agehab, além de funcionários das secretarias de Saúde (SES), de Fazenda (Sefaz), de Administração e Desburocratização (SAD), de Governo e Gestão Estratégica (Segov), de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) e de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast).
Na prática, os planos de cargos e carreiras das categorias tiveram melhorias e ajustes no sistema de remuneração e nos critérios de desenvolvimento funcional, com a correção de distorções setoriais. “É resultado da política de gestão de pessoal que o Governo iniciou com o Fórum Dialoga. Essas leis fazem parte de um processo histórico que coloca em evidência a valorização do servidor. Esse governo tem o perfil do diálogo”, disse Reinaldo.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, Edmar Soares da Silva, falou em nome dos servidores e também ressaltou o diálogo e o respeito do governo estadual durante as negociações salariais. “Nenhum dos últimos governos fez em quatro anos o que o governador Reinaldo Azambuja fez durante um ano e meio de mandato”, destacou.
Conforme o titular da SAD, Carlos Alberto de Assis, que comandou as negociações com os servidores junto com o secretário da Segov, Eduardo Riedel, as leis contemplam as demandas apresentadas pelas categorias e são resultados de extensas negociações. “É apenas o início dessa construção, mas já podemos contabilizar avanços expressivos em 31 das 48 carreiras que compõem o quadro funcional do Estado”, afirmou Assis. “Em agosto, iniciamos novas rodadas de conversas com as categorias que não foram contempladas”, completou.
Assis ainda lembrou que em março deste ano foi concedido reajuste de 11,36% para os professores da Rede Estadual de Ensino (REE), colocando Mato Grosso do Sul em 1º lugar no ranking nacional do piso salarial da Educação. Cerca de 16 mil professores foram beneficiados com o reajuste salarial.
Além das negociações pontuais com as diferentes categorias, o Governo Estadual também concedeu abonos, com variação entre R$100 e R$250 para aproximadamente 40 mil servidores. “A política de conceder reajuste maior para quem tem menor salário é a prática de dividir riquezas, fazendo justiça com os menos favorecidos”, finalizou Assis. (Com assessoria)
Campo Grande é uma das capitais em que deve ocorrer segundo turno/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – Em entrevista coletiva a jornalistas nesta segunda-feira (25) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, informou que 92 municípios do país, com mais de 200 mil eleitores, podem eventualmente ter de realizar segundo turno, no dia 30 de outubro, para escolher prefeito e vice-prefeito. O primeiro turno está marcado para o dia 2 de outubro.
Pela Constituição Federal (inciso II do artigo 29), deve haver eleição em segundo turno para prefeito quando nenhum dos candidatos obtém, no primeiro turno, mais da metade dos votos válidos, ou seja, dos votos dados exclusivamente aos candidatos que concorreram ao cargo. Neste caso, disputam o segundo turno os dois candidatos a prefeito mais votados.
Das 26 capitais dos estados, 25 têm mais de 200 mil eleitores e podem ter segundo turno em outubro, incluindo Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Não há eleições municipais no Distrito Federal e em Fernando de Noronha (PE). Em Tocantins, não há nenhum município com mais de 200 mil eleitores.
São Paulo é o estado com maior número de municípios com mais de 200 mil eleitores, sendo 28 no total. Em seguida, vem o estado do Rio de Janeiro, com dez municípios, Minas Gerais, com oito, e Paraná e Rio Grande do Sul, com cinco cada um.
Confira aqui a lista dos municípios com mais de 200 mil eleitores por estado. (Com informações do TSE)
Deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS)/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – Ao retornarem do recesso parlamentar em agosto, os deputados e senadores da Comissão Mista do Orçamento (CMO) devem apreciar na reunião do dia 2 de agosto, os 257 destaques que ficaram pendentes. Aqueles aprovados serão incorporados ao relatório do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2017, elaborado pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), que estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro do País no ano seguinte.
O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), que é membro titular da CMO, apresentou dois destaques: o primeiro assegura o maior financiamento da saúde pública nos moldes do Programa Saúde + 10, que prevê 10% da Receita Corrente Bruta da União para custear o Sistema Único de Saúde (SUS). “Eu entendo que é por esse caminho que o Brasil pode começar a tirar da UTI a situação caótica dos hospitais, as Upas, postos de saúde, etc. Esse investimento deve ser prioritário na agenda do nosso País. Por isso que apresentei essa proposta para ser apreciada nessa comissão”, disse Geraldo Resende.
O outro destaque de autoria do parlamentar sul mato-grossense é o que impede a União de contingenciar recursos destinados a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Todos nós sabemos que a Embrapa é referência mundial em pesquisa, inovação e da crescente organização dos segmentos agroindustrial e agroalimentar. O Brasil não pode mais abrir mão de investimentos dessa natureza, sobretudo, quando tratamos do que é produzido no campo”, explicou Geraldo.
Nova CPMF
A polêmica pauta da recriação ou não da famigerada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) também deverá tomar conta dos bastidores de Brasília e de conversas entre os deputados quando retornarem do recesso. Pelos cálculos dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, caso a CPMF seja aprovada na Câmara e no Senado, a União poderia contar com aproximadamente R$ 32 bilhões para ajudar a abater o déficit primário das contas públicas. Segundo a LDO 2017 aprovada na CMO, o rombo do governo ficará em R$ 139 bilhões.
Publicamente, os parlamentares da nova base que compõe o governo são contra em ressuscitar o imposto. Geraldo Resende é um dos deputados que lidera o movimento dentro da bancada do PSDB para impedir que o tributo seja votado. Na opinião dele, o aumento da carga tributária não é a solução para resgatar a economia brasileira. “A sociedade brasileira já amarga com sucessivos aumentos nos últimos anos na conta de luz, água, supermercado, combustível, além dos tributos estaduais e municipais. O caminho para recuperar a saúde financeira do País é o enxugamento da máquina pública, aprovação de leis mais rígidas no combate à corrupção e a correta destinação e administração do dinheiro público. A CPMF em si não resolve. O povo brasileiro não pode pagar uma conta, fruto de irresponsabilidades e do desgoverno da presidente afastada Dilma Rousseff”, salientou Geraldo.
O presidente em exercício Michel Temer tem tido publicamente que a ideia de recriar a CPMF seria a última medida, caso a economia do Brasil não reagisse dentro do esperado pela equipe econômica. No entanto, ele não descartou a possibilidade. “O presidente Michel Temer sabe que essa proposta enfrenta resistências muito grandes no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara dos Deputados. O que o País precisa é de medidas que estimulem a economia, através do resgate da confiança dos investidores nacionais e estrangeiros, apresentando a eles uma agenda propositiva e segura para que eles retornem a investir no Brasil. Isso vai refletir diretamente na geração de emprego e renda que o País tanto precisa”, concluiu o deputado. (Com assessoria)