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Agência Nacional “copia” PL de Geraldo sobre exames de Zika em planos de saúde

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Deputado federal pelo PSDB de MS, Geraldo Resende/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) –  O  Diário Oficial da União publicou no dia 6 de junho a resolução normativa nº 407, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta a cobertura obrigatória e a utilização, por parte de operadoras de planos de saúde, de testes para diagnóstico de infecção pelo vírus Zika. A medida do governo federal claramente se espelha ao Projeto de Lei (PL) 5.126/2016, de autoria do deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), que foi apresentado no início do mês passado com base no aumento desproporcional ao número de casos registados no Brasil este ano.

Pela proposta do governo, os planos de saúde vão ser obrigados a partir do dia 7 de julho a cobrir as despesas com exames para detectar a presença do vírus zika no sangue de gestantes, bebês filhos de mães com suspeita da doença e recém-nascidos com má-formação congênita causada pelo micro-organismo.

Embora a resolução seja positiva, ela se restringe apenas a cobertura dos exames de diagnóstico. O PL apresentado pelo deputado Geraldo Resende altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e assegura também a cobertura assistencial, médico-ambulatorial e hospitalar, compreendendo partos e tratamentos, centro de terapia intensiva e internações.

“As gestantes precisam muito mais do que o simples acesso ao exame de sorologia garantido a partir de julho pela ANS. É necessário também que os planos de saúde ofereçam um amplo suporte médico-hospitalar, que assegure apoio e tratamento durante o pré-natal e o período pós-natal àss mães e aos bebês”, explicou Geraldo Resende.

Atendimento no SUS

Diferentemente da ANS, o Projeto de Lei também garante a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo às gestantes, a nutrição adequada, diagnóstico e tratamento de todos os agravos, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (SUS). “Nem todas as gestantes têm plano de saúde. Logo, todas as mulheres devem sim ter o direito de recorrer aos hospitais públicos para procurar tratamentos adequados no SUS, desde o diagnóstico do zika vírus até o período pós-natal”, defendeu Geraldo Resende.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde e divulgado no dia 1º de junho, foram confirmados em todo o Brasil 1.489 casos de microcefalia, sendo que há outros 7.723 casos suspeitos. O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 358 casos, seguido da Bahia, com 249, Paraíba, com 129, e do Maranhão, com 126. No Mato Grosso do Sul foram confirmados dois casos, outros dois suspeitos e 14 foram descartados.

“A microcefalia destrói famílias inteiras, traz inúmeros prejuízos e desgastes à criança vítima da zika. A conta dessa tragédia toda não pode ser paga pelos pais. O governo tem que assumir as despesas, garantir total suporte e apoio às crianças e aos pais. O nosso projeto não corrige as deformações causadas pela doença, mas obriga o Poder Público assumir as responsabilidades que lhe são devidas”, concluiu Geraldo Resende.

O Projeto de Lei 5.126/2016 tramita na Comissão de Seguridade Social e Família, onde o parlamentar é membro titular. A relatoria do texto ficou designada para a deputada federal Flávia Moraes (PDT-GO), que deverá apresentar o seu parecer nas próximas reuniões deliberativas.

Elizeu defende urgência em projeto de proteção a crianças e adolescentes vítimas de estupro

Deputado federal tucano, Elizeu Dionízio/ Foto: divulgação
Deputado federal tucano, Elizeu Dionízio/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) -O deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB/MS) defendeu na noite de terça-feira (07) a aprovação do regime de urgência para votação do Projeto de Lei 3792/15, que estabelece um sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência, como o estupro. Logo depois, os parlamentares aprovaram a urgência.

De acordo com o parlamentar sul-mato-grossense “ o projeto vai assegurar maior proteção às vítimas de estupro, já que determina que crianças e adolescentes vítimas desta violência estupro sejam escutadas de forma protegida, por profissionais capacitados e que o depoimento seja gravado”, completando que “estes procedimentos são para acabar com o que ocorre muitas vezes: as vítimas de abuso sexual acabam sofrendo uma segunda agressão durante as oitivas em delegacias, com perguntas e abordagens equivocadas”.

O texto estabelece ainda medidas de assistência e proteção às crianças e adolescentes em situação de violência e dispõe sobre a criação de órgãos especializados em crimes contra a criança e ao adolescente.

O artigos 7º e 8º determinam que as vítimas de violência, especialmente sexual, “deverão ser ouvidas sobre os fatos apenas por sete profissionais devidamente capacitados dos órgãos da saúde, assistência social e segurança responsáveis diretamente pelo atendimento dessas situações” e que “os sistemas de justiça, segurança pública, assistência social e saúde deverão adotar ações articuladas, coordenadas e efetivas voltadas à humanização do atendimento de vítimas de violência sexual, não revitimização e responsabilização do agressor”.´

Também o projeto estipula que: “os depoimentos serão gravados em meio eletrônico ou magnético, cuja transcrição e mídia integrarão o processo, como forma de assegurar seu uso no processo criminal e nos demais processos em que a situação abusiva tiver relevância jurídica, evitando-se sua repetição”.

Guerreiro incentiva apoio popular para a criação de delegacia especializada para idosos

guerreiroidososCampo Grande (MS) – O Deputado Estadual Angelo Guerreiro endossa a Moção de Apoio Popular em favor da criação da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso em Três Lagoas. O abaixo assinado solicitando a implementação da Delegacia já conta com mais de mil assinaturas e tem o apoio dos integrantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, sendo os deputados estaduais Renato Câmara, Antonieta Amorim, Angelo Guerreiro, Beto Pereira, João Grandão e Marcio Fernandes.

Representantes dos Poderes Judiciário e Executivo Estadual, do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul – OAB-MS, Conselho Estadual do Idoso, Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Assomasul, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, Universidade Católica Dom Bosco – UCDB também apoiam o pedido encaminhado ao Governo do Estado.

“Uma delegacia especializada no atendimento ao idoso garante a qualidade do serviço e agilidade nas conclusões dos procedimentos, além do alcance social. Acredito ser indispensável a implantação dessa delegacia que demonstra interesse de boa parte da população”, justificou Angelo Guerreiro.

Creche para idosos

Vale lembrar que, nesse mesmo sentido, visando a proteção e a garantia de qualidade de vida da classe, o deputado estadual apresentou indicação no ano passado solicitando estudos para a implantação de uma creche para idosos em Três Lagoas. A sugestão chegou ao parlamentar por meio da vereadora Vera Helena com o objetivo de estabelecer um local onde os idosos possam passar o dia enquanto seus familiares trabalham. A indicação foi encaminhada ao Governo do Estado.

Audiência Pública

É com o objetivo de elevar o assunto a debates e torná-lo cada vez mais importante, que o deputado estadual Angelo Guerreiro realiza a Audiência Pública com o tema: “Implementação e Fortalecimento das Políticas Públicas Direcionadas à Pessoa Idosa”. Com a palestra de autoridades no assunto, o parlamentar irá presidir o encontro na próxima sexta-feira, 10, às 13h30, na Câmara Municipal de Três Lagoas. (reprodução/assessoria)

Nova Alvorada do Sul investe em saúde e amplia Pronto Socorro Municipal

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Obras estão a todo vapor para ampliar pronto Socorro./ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – As obras de ampliação de 600 metros no Hospital Municipal Francisca Ortega é mais uma conquista da população Sulnovaalvoradense. Neste momento os trabalhos estão concentrados no Pronto Socorro.

O prefeito do município de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto (PSDB), disse que esta é a maior obra no Hospital desde a sua construção em 2004. “Isso demonstra nosso compromisso com a saúde das pessoas. Será um investimento de quase R$ 1 milhão de reais que garantirá melhorias no ambiente de trabalho dos nossos profissionais, em especial, no atendimento dos pacientes”, afirma Neto.

Os recursos para esta obra são oriundos do Fundo Nacional de Saúde, através da articulação política do ex-senador Ruben Figueiró (PSDB) e ex-deputado federal e atual governador do Estado de MS Reinaldo Azambuja (PSDB), junto ao Governo Federal.

Governo atende pedido do deputado Felipe e vai distribuir cestas natalinas a indígenas

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Famílias indígenas receberão cestas natalinas a partir de 2016/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O governo do Estado vai distribuir cestas natalinas para todas as famílias indígenas de Mato Grosso do Sul a partir deste ano de 2016. A informação é do deputado estadual Felipe Orro (PSDB) que conversou pessoalmente com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre o assunto e formalizou o pedido por meio de indicação.

“As famílias indígenas são numerosas e quase sempre com pouco poder aquisitivo. Nem todos conseguem adquirir os produtos geralmente consumidos no Natal, o que deixa uma parcela importante de nossas crianças sem uma festa digna, sem brinquedos, principalmente. Então conversei com o governador e ele se sensibilizou. Vai distribuir as cestas já a partir deste ano”, afirmou Felipe Orro.

As cestas natalinas devem conter produtos como doces e outras iguarias que integram a mesa da maior festa cristã. E também brinquedos para meninas e meninos. A entrega deve acontecer nas vésperas do Natal, em todas as aldeias.
Segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010, Mato Grosso do Sul tinha, na época, mais de 73 mil indígenas vivendo nas áreas urbana e rural. Só perde para o Amazonas. A maior etnia é a Guarani/Kaiowa, concentrada nas regiões Centro e Sul do Estado. (Com assessoria)

Gestão tucana sai na frente e MS se destaca com projeto de sustentabilidade

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Governador Reinaldo, autoridades e técnicos/ Foto: Dunga

Campo Grande (MS) – Primeiro estado brasileiro a formalizar projeto para neutralizar a emissão de gases de efeito estufa, Mato Grosso do Sul se destaca em âmbito nacional por um conjunto de ações de mitigação de carbono já implementadas. A vanguarda do Estado neste que é um dos pilares da sustentabilidade foi tema da palestra ‘Mato Grosso do Sul: Estado Carbono Neutro’, proferida pelo superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação de MS, Renato Roscoe, na noite desta terça-feira (7), durante o II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (Sigee), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo.

O projeto MS Carbono Neutro é um dos programas implementados pelo Governo de MS, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei), com a finalidade de neutralizar a emissão de Carbono. Entre as ações da iniciativa estão o inventário de emissões do Estado e o desenvolvimento de protocolos próprios para contabilizar as emissões. A criação de metodologias para o inventário do gás será supervisionada pela WRI Brasil, integrante do World Resources Institute, organização mundial de pesquisa ambiental. A parceria com a empresa será formalizada durante o Sigee.

Com apoio do Governo do Estado, o Simpósio segue até quinta-feira (9) e traz alguns dos principais expoentes nacionais e internacionais sobre os gases de efeito estufa, conhecidos como GEEs, um dos temas de maior repercussão do mundo em questão da preservação do meio ambiente. Roscoe esteve no último dia 18 em Nova Iorque, onde apresentou a palestra sobre o ‘Projeto MS Carbono Neutro: políticas públicas sobre mudanças climáticas em MS’ durante X ISO DATAGRO Sugar & Ethanol Conference. Na viagem, o superintendente também apresentou o projeto para uma equipe do Banco Mundial, em Washington.

Ainda que uma das principais fontes de emissão do estado seja a pecuária – a partir da fermentação digestiva dos bovinos – os resultados obtidos com o uso de tecnologias e a consequente elevação da produtividade animal já destacam o Estado no quesito sustentabilidade. “Mato Grosso do Sul reduziu área de pastagem ao mesmo tempo em que elevou a produtividade. Nos últimos cinco anos, apesar da redução de 6% no rebanho bovino e de 9% na área de pastagens, tivemos um crescimento na produção de carne de 21%. No final das contas, significa uma redução de emissão de carbono de 22% por tonelada de carne produzida”, detalha Roscoe.

O projeto MS Carbono Neutro está inserido no Programa Estadual de Mudanças Climáticas e Biodiversidade (Proclima), desenvolvimento pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semade) e pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). “É um projeto que traduz a transversalidade proposta pelo Governo do Estadual e que vai trazer subsídio para entender as contribuições de outras iniciativas com viés na sustentabilidade”, afirma o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel.

Entre elas está o programa Terra Boa, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf). Lançado em março deste ano, prevê incentivos fiscais ao produtor com objetivo de recuperar cerca de dois milhões de hectares de pastagens degradadas. “Recuperar áreas reduz a emissão porque aumenta a produtividade do rebanho”, explica Roscoe, destacando que o tempo de permanência do boi no pasto foi reduzido de quatro anos para um período de dois a três anos no Estado, outro fator que corrobora para o caráter sustentável da produção sul-mato-grossense.

“Temos uma vantagem estratégica do Estado, com 38% da vegetação nativa preservada e a possibilidade de expansão sobre áreas de pastagem que já estão em uso, com algum grau de degradação, mas que podem ter sua produtividade elevada”, cita o superintendente. Com objetivo de melhorar ainda mais os índices da pecuária estadual, a Embrapa Gado de Corte, com sede na Capital, também está implementando o projeto Carne Carbono Neutro.

Mato Grosso do Sul tem ainda outros importantes fatores que contribuem para a mitigação do carbono. Nos últimos cinco anos houve redução de 2,5 milhões de hectares de pastagens, área cedida pela pecuária para outras atividades, como a produção de grãos e o plantio de florestas. O desenvolvimento da silvicultura ocupa hoje uma área de quase um milhão de hectares de florestas plantadas, alimentando o polo de celulose instalado em Três Lagoas. E o setor sucroenergético avança na produção de bioenergia, tanto de etanol como de boioeletricidade, a partir da queima do bagaço da cana. Somente na última safra foram exportados para o Sistema Integrado Nacional 2.441 GWh de energia, um crescimento de 29% em relação ao ciclo anterior.

O secretário Riedel destaca que a proposta de desenvolver no Estado uma economia de baixo carbono é um projeto de longo prazo. “O princípio base é o desenvolvimento sustentável, ou seja, produzir mais com menos emissão. O que demanda orientar as políticas públicas em vários aspectos como no uso de energia, uso da terra, na produção de combustíveis renováveis, entre outros”, destacou. Ao consolidar o conceito de sustentabilidade a partir da mitigação, o Estado vai atrair investimentos sustentáveis, agregar valor aos seus produtos e ganhar competitividade, conquistando mercados mais exigentes, completa o dirigente.

O II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária é realizado pela Embrapa e pelo Sistema Famasul, com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS (Fundect).(Com assessoria)

“Recorde vergonhoso!”, por Elizeu Dionízio

elizeudionízio*Elizeu Dionizio é Deputado Federal pelo PSDB.

 

Na 8ª maior economia do mundo o desemprego não para de crescer. É o resultado do Brasil abandonado por anos pela presidente afastada Dilma Rousseff. Tanto que o total de pessoas sem ocupação cresceu 42% do ano passado até agora.

É um Brasil que a presidente e o PT transformaram no país da corrupção, no qual embolsam dinheiro público e levam o cidadão para o desespero sem a possibilidade de uma renda que lhes garanta a dignidade.

É uma situação caótica, onde o desemprego é o maior desde 2012 e esta subindo a 17 meses, ou seja, a mais de um ano e meio, segundo o IBGE, que divulgou nesta semana os números do primeiro trimestre do ano, encerrado em abril: 11,2% da população trabalhadora está sem emprego. A população se ocupação que precisa de trabalho bateu os 11,4 milhões.

No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.

Se compararmos ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%. Na outra ponta, diminuiu o número de empregados.

No trimestre encerrado em abril, a população ocupada somou 90,6 milhões de pessoas, indicando uma queda de 1,1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado – a maior baixa da série, segundo o IBGE.

Na prática foram perdidos 1,5 milhão de postos de trabalho e houve o aumento de 3,4 milhões de pessoas à procura por emprego. O número de empregados caiu 7,7% sobre o ano passado.

Isso é herança do Governo da presidente Dilma Rousseff, que ainda insiste em voltar ao Palácio do Planalto, mesmo sem respaldo da sociedade – 80% da população quer ela fora do governo – e do Congresso Nacional, que não aceita um governo pautado na corrupção e má gestão pública, como todos os indicadores econômicos e sociais mostram.

Se o povo fala, o brasileiro faz. De um limão, está fazendo limonada. Por ser criativo e empreendedor, o brasileiro, segundo o IBGE, buscou alternativas.

Com a redução da oferta de vagas, aumentou em quase 5% a quantidade dos que decidem trabalhar por conta própria se compararmos com o mesmo trimestre do ano passado.

Só que este cenário retração econômica fez crescer o trabalho doméstico, que estava em queda no Brasil há anos. Foram 5,1% a mais de pessoas no setor. Isso representa um retorno forçado das pessoas que tinham deixado esta atividade.

Os setores que mais sofrem com as consequências do “desgoverno” são a indústria, o comércio e a construção civil.

Apresentaram queda importante na ocupação, frente ao trimestre anterior: na indústria a retração foi 3,9%; no comércio 1,7%; e construção 5,1%.

Se há mais desempregados, os salários caem. Esta é a lógica do mercado.

Tanto que o rendimento médio real recebido pelos que estão trabalhando chegou a R$ 1.962, redução média de 3,3% em comparação com 2015.

Só que isto é uma média. Teve setores que a retração foi bem maior.

O rendimento do setor de alojamento e alimentação teve queda de 7,1%. Os salários dos trabalhadores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura caíram 6,4%; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas reduziu 4,6%.

Mesmo com tantos números negativos, a presidente afastada ainda articula seu retorno ao Palácio do Planalto. Tenta de todas as formas prejudicar o governo de Michel Temer.
Mas os números e a vivência do brasileiro com a pior crise dos últimos anos não deixam dúvidas: ninguém quer o retorno da Dilma!!

 

Idealizada pelo PSDB, Lei de Responsabilidade das Estatais terá prioridade de votação na Câmara dos Deputados

selo-lei-responsabilidade-estatais-1-300x150Campo Grande (MS) – O projeto de Lei de Responsabilidade das Estatais, de relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), foi aprovado em março deste ano pelo Senado Federal e aguarda por votação na Câmara dos Deputados. Diante da importância da lei, que estabelece regras de transparência e gerenciamento de empresas públicas, o projeto não passará pelas comissões e terá seu relator designado direto em plenário, o que deverá agilizar o processo.

Um dos pontos mais importantes do projeto trata da composição dos conselhos de administração das estatais. De acordo com o texto aprovado, 25% dos membros desses conselhos não podem ter vínculo com a empresa e nem possuir cargos ou parentesco com detentores de cargos na chefia do Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estado e municípios.

Diante da importância da proposta, o presidente em exercício, Michel Temer, pediu urgência na votação do projeto durante jantar com líderes da base na Câmara, na semana passada. O projeto é de autoria de uma comissão mista, com deputados e senadores, criada no Congresso para discutir o tema. O texto aprovado pelo Senado reuniu sugestões que haviam sido apresentadas por Tasso Jereissati e pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a expectativa de aprovação é positiva, já que são evidentes os benefícios da lei para a economia do país.

“A exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Responsabilidade das Estatais pode ser um marco divisor contra os predadores das estatais brasileiras. Uma lei dessa natureza pode criar um mecanismo de defesa, de proteção da sociedade contra maus administradores e corruptos”, afirmou.

Hauly disse que a matéria ressalta a importância de indicações profissionais para as empresas. O tucano espera ter o apoio das lideranças da Câmara para tratar do tema com rapidez. “Toda a indicação de estatal deveria ser profissional, como são as empresas de sociedade anônima. Nós vamos procurar dar urgência na tramitação dessa legislação da responsabilidade das estatais e esperamos ter o apoio de todas as lideranças da Casa.” (Reprodução/PSDB Nacional)

Com 31 mortes, deputado Beto pede providências para frear avanço da H1N1 em MS

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Deputado Beto Pereira/ Foto: André Maganha

Campo Grande (MS) – O deputado estadual Beto Pereira (PSDB) ocupou a tribuna na sessão dessa quinta-feira, 02/06, para falar sobre o aumento dos casos de H1N1 em Mato Grosso do Sul. O vírus da gripe já matou 31 pessoas até agora em todo o Estado e segundo o deputado, muitas dessas mortes poderiam ser evitadas se houvesse planejamento por parte das administrações públicas no que diz respeito à aplicação de medidas eficazes em campanhas de imunização.

“Estamos assistindo todos os dias os casos de desvio de dinheiro por parte de gestores públicos. E quando isso acontece, falta verba para serviços essenciais como saúde. Aliado a isso está a ausência de planejamento na aplicação de recursos e quem é penalizado é o cidadão que padece nos postos de atrás de uma dose de vacina para evitar que seja acometido por essa gripe”, afirmou Beto.

O parlamentar citou o exemplo de Campo Grande, onde a prefeitura está tendo que explicar o sumiço de 3,2 mil doses de vacina. “Até agora a Prefeitura da Capital não está conseguindo dar uma resposta para a população sobre o desaparecimento dessas vacinas. Uma hora culpa o Instituto Butantã, fabricante do remédio, outra hora os servidores. E enquanto arrumam desculpas, novos casos vão surgindo. Outras vidas são ceifadas”, disse Beto.

O deputado fez um apelo ao Governo do Estado para que assuma a linha de frente dessa batalha contra a H1N1 e que esse surto de gripe em Mato Grosso do Sul seja tratado com excepcionalidade. “Eu quero fazer um pedido ao Governador Reinaldo Azambuja para que ele tome medidas que possam frear o avanço da gripe. Sabemos que a parte formal que cabe ao Governo Estadual, que é receber as vacinas da União e distribuir para os municípios, foi feita, porém é preciso que alguém tome a frente nesse processo”, afirmou. Beto Pereira sugeriu inclusive uma compra extraordinária de mais doses de vacina e a imunização em massa da população sul-mato-grossense.

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde, 2016 está sendo o ano com mais registros de casos de morte por H1N1 desde o surgimento do vírus no Brasil. O Mato Grosso do Sul já registrou 32 óbitos até agora e 422 pessoas estão internadas com a gripe, 100 delas somente em Campo Grande. (Com assessoria)

Maior programa de Saúde da história de MS volta a atender com 300 cirurgias por dia

Caravana da saúde iniciou atendimento no Hospital regional/ Foto: Chico Ribeiro
Caravana da saúde iniciou atendimento no Hospital regional/ Foto: Chico Ribeiro

Campo Grande (MS) – Com mais de mil atendimentos oftalmológicos diários, a Caravana da Saúde chegou ao Hospital Regional, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Serão realizadas 300 cirurgias e 800 consultas diariamente.  Além das carretas de oftalmo, serão oferecidos no Regional os exames de endoscopia, colonoscopia, ultrassonografia e eletroneuromiografia para as pacientes que aguardavam na fila do Sisreg (Sistema Nacional de Regulação) do município.

Com 100 anos, Isaura Lemos de Oliveira esperou por mais de 20 anos uma cirurgia de catarata.  “Eu não consegui ir ao Albano Franco e agora vim aqui. Estou muito contente porque passei anos sem enxergar e sei que vou voltar a ver. Eu vejo tudo escuro, não tem luz”, disse ela.

A ampliação dos atendimentos da Caravana da Saúde foi anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja após verificar que havia uma demanda maior  do que a expectativa prevista pela Caravana. “A decisão da ampliação da Caravana para o Hospital Regional partiu do governador após avaliar junto aos municípios que a verdadeira demanda estava além do previsto inicialmente e o atendimento das carretas oftalmológicas permanece nos mesmos moldes”.

No entanto, as consultas e exames oftalmológicos acontecerão somente até o dia 11 de junho, juntamente com as cirurgias. Após essa data, serão realizadas apenas as cirurgias agendadas.

Além das demandas oftalmológicas (consultas, exames e cirurgias), serão realizados exames de colonoscopia, endoscopia, eletroneuromiografia e ultrassonografia, nestes casos oferecidos a pacientes que aguardam na fila do Sisreg (Sistema Nacional de Regulação).

Edições

A Caravana da Saúde em Campo Grande alcançou o índice de mais 30 mil cirurgias oftalmológicas passando pelas 11 microrregiões do Estado. Além das cirurgias de oftalmo, a Caravana já realizou cerca de 20 mil cirurgias eletivas, quase  500 mil procedimentos e mais de 100 mil consultas. (Com assessoria)