PSDB-MS
Centenas de lideranças do PSDB estiveram reunidas nesse final de semana para articular estratégias e afinar discurso rumo às eleições de 2016. A primeira rodada de encontros teve início pela região do Conesul em Itaquiraí e seguiu pela região de Fronteira em Ponta Porã, região da Grande Dourados na cidade de Dourados e na região sudoeste no município de Maracajú. O grupo de trabalho responsável pelo projeto é formado pelo Diretório Estadual e o ITV (Instituto Teotônio Vilela).
Além de aproximar o diretório estadual dos diretórios municipais, o objetivo principal das reuniões pelo interior de MS é dar suporte e estruturação para formular a estratégia eleitoral do partido nas eleições de 2016, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores em todo o Brasil.
Durante seu discurso, o presidente regional do partido, Marcio Monteiro, reafirmou a importância da participação das lideranças e militantes. “As reuniões de trabalho são muito objetivas, claras e com metas a atingir. Estamos reunidos por um bem maior. Nosso partido tem o compromisso de fazer uma política séria e para pessoas de bem”, destacou Monteiro.
O tesoureiro do partido e Chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, destacou o fortalecimento e a oxigenação da sigla. “Estamos aqui para oxigenar o nosso partido. O país vive uma crise de valores, vamos fortalecer a sigla com novos filiados e eleger juntos prefeitos e vereadores tucanos”, afirmou.
O vice-presidente do partido, deputado estadual Rinaldo Modesto, fez questão de mencionar que o partido é organizado com homens, mulheres, juventude, todos do bem e que querem um Brasil melhor e mais justo.“É preciso que os homens e as mulheres do bem participem efetivamente da política para podermos dar resposta nas urnas”, declarou.
PSDB Mulher
A vice-governadora, Rose Modesto, esteve presente na maratona de viagens do final de semana e fez questão de lembrar a importância da participação das mulheres na política partidária. “O PSDB de Mato Grosso do Sul tem como prioridade o foco nas pessoas. Precisamos de mulheres inseridas na política para acompanhar a evolução e desenvolvimento da população do Estado”, disse.
Esteve prestigiando o evento ainda, a primeira dama de Mato Grosso do Sul, Fatima Azambuja. ” Tenho a honra de ser uma das representantes das mulheres no partido. Mulher politizada tem visão diferente da dos homens e isso é muito importante pois somamos com eles. Agora com a ampliação nos nossos quadros nossa visibilidade será maior e assim podemos participar diretamente da política tucana”, comemorou.
A presidente estadual do PSDB Mulher, Eliana Rodrigues, salientou o desempenho e a formação política das novas lideranças femininas do PSDB. “Acreditamos no potencial das mulheres e no seu protagonismo na política, por isso contamos com a participação efetiva na formação das políticas publicas. As mulheres estão no auge para ocupar seus lugares, e vamos nos preparar para os embates eleitorais com desempenho na formação de núcleo em cada município”.
Lideranças
Em Maracajú, o vereador e presidente municipal do PSDB, Thiago Caminha, recepcionou as lideranças das demais cidades com um belo discurso de encorajamento. “É uma honra recepcionar as lideranças da região sudoeste em nosso município no primeiro encontro regional do PSDB. Hoje a nossa região sudoeste é o celeiro das grandes lideranças do nosso partido e nosso desejo é germinar a semente produtiva no coração da militância”, frisou.
O prefeito de Nova Alvorada do Sul e presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto, falou sobre a ampliação da base eleitoral e superação da crise. “Estamos vivendo um momento importante. Acreditamos que vamos viver uma batalha nas eleições, mas com uma disputa importante para nossos municípios, ampliando a base eleitoral baseados na ética e assim superar essa crise política econômica. Estamos vivendo o maior absurdo da historia com esse governo do PT”, ressaltou.
Na cidade de Dourados, o coordenador regional do governo estadual da grande Dourados, Valtenir Machado, deixou claro que o PSDB não vai abrir mão de diretórios fortes. “Nosso município que é a segunda maior cidade do Estado e não abre mão de um diretório forte com o trabalho de homens, mulheres e a juventude. O partido avança por um tempo de esperança comprometido com a ética e os interesses da população”, declarou.
O prefeito anfitrião de Itaquiraí, Ricardo Favaro, disse que é muita importante para todos do PSDB comungar união e forças. “O Brasil precisa caminhar novamente pela moral e ética. Fizemos uma pequena mobilização de trabalho. Todos que aqui estão sabem o que o PSDB representa para o Brasil. É muito importante comungar a união de forças e assim poder trabalhar e representar nossa gente do município e região e ajudar o partido a alavancar a força do país”, afirmou.
Juventude
A juventude também teve voz durante os encontros regionais. O presidente estadual do JPSDB, Ely Silveira debateu os temas política e honestidade. “É importante para as políticas da juventude o crescimento da ala jovem com espírito público. Trabalhar com ética, fazendo política com honestidade, cobrando punição aos corruptos e preparando o Brasil do futuro”, disse.
Nas reuniões foram abordados temas como o resgate histórico do PSDB, balanço da atuação e a conjuntura política atual, construção de uma agenda política, desafios e metas do partido para 2016, entre outros. O próximo encontro está marcado para o dia 12 de setembro na cidade de Miranda.

O PSDB de Mato Grosso do Sul inicia neste final de semana a primeira rodada de encontros regionais para fortalecer o partido rumo às eleições 2016. O grupo de trabalho responsável pelo projeto é formado pelo Diretório Estadual e o ITV (Instituto Teotônio Vilela).
O objetivo principal é – além de aproximar o diretório estadual dos diretórios municipais – dar suporte e estruturação para formular a estratégia eleitoral do partido nas eleições de 2016, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores em todo o Brasil.
Participam dos encontros prefeitos, vereadores e lideranças locais e regionais filiados ao PSDB. A primeira oficina de trabalho será realizada neste final de semana e reúne as lideranças do Conesul na cidade de Itaquiraí (4/9), as lideranças da região de fronteira em Ponta Porã (5/9), as lideranças da região da Grande Dourados no município de Dourados (5/9) e as lideranças da região sudoeste em Maracaju (6/9).
Nos encontros serão abordados temas como o resgate histórico do PSDB, balanço da atuação e a conjuntura política atual, construção de uma agenda política, desafios e metas do partido para 2016.
Brasília (DF) – A Polícia Federal (PF) indiciou, ontem (1º), o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Dois inquéritos que envolvem Dirceu e Vaccari foram encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF). A partir da conclusão, o MPF decide se vai apresentar uma denúncia contra o ex-ministro, o ex-tesoureiro e outras 12 pessoas.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo desta quarta-feira (2), a PF concluiu que cerca de R$ 59 milhões foram usados em pagamento de propina dentro do esquema de desvio de recursos na Petrobras. Os policiais estimam, no entanto, que o valor total pode ultrapassar R$ 84 milhões.
Além de Dirceu, foram indiciadas quatro pessoas ligadas diretamente a ele: seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, um ex-assessor, Roberto Marques, um sócio, Julio Cesar dos Santos e sua filha, Camila Ramos de Oliveira e Silva.
O ex-ministro, que está preso desde o dia três de agosto, é acusado de receber cerca de R$ 19 milhões de empresas investigadas pela Operação Lava-Jato a partir de 2009. Segundo a PF, Dirceu recebia propina de empreiteiras que faziam obras para a estatal, como a Engevix, OAS, UTC e Odebrecht.
O relatório apontou ainda que ele recebia uma parcela do faturamento das empresas Hope e Personal, que tinham contratos de terceirização com a Petrobras. As duas empresas também pagaram uma mensalidade semelhante a Fernando Moura, apontado como operador próximo a Dirceu e responsável pela indicação de Renato Duque ao cargo de diretor de Serviços da estatal. Segundo cálculos da PF, ele teria recebido R$ 8,6 milhões entre 2010 e 2013.
Sobre últimas medidas do governo anterior, tucano fala em “pacote de bondades no apagar das luzes”
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi empossado na tarde dessa quinta-feira (1°/1) e ao assumir governo anunciou redução do próprio salário à metade. Mantendo a linha austera, Reinaldo também determinou que cada secretaria deverá reduzir em 20% cargos em comissão.
Reinaldo anunciou ainda que nesta sexta-feira já assinaria diversos decretos de contenções de despesas governamentais e medidas de redução de custeio da máquina pública. Quanto às secretarias, elas terão um prazo de 90 dias para se adequar e reduzir em no mínimo 20% o número de cargos comissionados.
Referente à redução do próprio salário, Reinaldo disse que não pediu que houvesse aumento. “O que me motiva a ser governador não é o salário, mas é a vontade de trabalhar pelo Mato Grosso do Sul”, justificou.
“E principalmente, vamos chamar todos os contratados e terceirizados para revisão de valores contratuais com o governo do Estado. E aquilo que for supérfluo nós vamos cortar, até para dar conta de fazer o equilíbrio financeiro necessário”, disse Reinaldo.
Pacote de bondades
Algumas das últimas medidas do governo anterior surpreenderam Reinaldo, que chegou a falar em “pacote de bondades no apagar das luzes do atual governo”.
Uma das surpresas, segundo Reinaldo, foi o governo anterior ter optado por comprar os móveis para o campus da UEMS de Campo Grande, sendo que a obra ainda não foi concluída, deixando de comprar os kits escolares e uniformes, visto que o ano letivo se iniciará em breve.
O governo anterior também optou por fazer repasse extra ao Ministério Público e Tribunal de Justiça, deixando de atender demandas que seriam mais importantes para a população, exemplificou Reinaldo, para quem o repasse extra não seria necessário, até porque os poderes já estão aquinhoados com o aumento do duodécimo.
Outra surpresa foi o impacto da folha de pagamento de dezembro dos servidores. Comparada a folha de pagamento de dezembro com a de novembro, houve um incremento de R$ 22,7 milhões, tirando um terço de férias e as rescisões dos comissionados que foram exonerados.
Mutirão da saúde
Reinaldo vem anunciando que saúde seria prioridade do seu governo desde o período pré-campanha, ainda no projeto Pensando MS, quando o tópico foi apontado como o maior problema da população sul-mato-grossense. Na posse como governador, nessa quinta, Reinaldo reiterou que sua primeira decisão à frente do governo será a organização dos mutirões de saúde.
“Queremos e vamos acabar de vez, imediatamente, com as filas da vergonha. Vamos fazer os mutirões em todo o estado e de forma imediata, tratando a ação como emergência pública, porque a vida das pessoas simplesmente não pode esperar pela boa vontade dos governos”, disse ele.
Para Campo Grande, algumas medidas prioritárias do setor serão a conclusão dos hospitais do trauma e do câncer e a implantação do serviço de ortopedia no Hospital Regional.
Auditoria do Aquário
Reinaldo reforçou que determinará uma auditoria da obra do Aquário do Pantanal. O montante de R$ 34 milhões aprovados pela Assembleia Legislativa para conclusão do aquário só será gasto, explicou Reinaldo, após o resultado da auditoria.
O governador Reinaldo garantiu que a obra não ficará inacabada, “mas nós precisamos da segurança jurídica necessária”. Ele esclareceu ainda que é uma obra que começou com o valor de R$ 87 milhões, hoje passa dos R$ 200 milhões e ainda está inacabada. “Isso nos preocupa muito”, disse ainda.
Após tomar posse como governador, Reinaldo empossou o seu secretariado em solenidade no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. A vice-governadora Rose Modesto foi empossada secretária de Estado de Direitos Humanos, Inclusão e Assistência Social.
Ainda não foi definido o nome do titular da Secretaria de Estado da Produção e Agricultura Familiar. Quanto à Secretaria da Habitação, não pôde comparecer para a posse Maria do Carmo Avessani Lopes.
Adalberto Neves Miranda assume a função de Procurador-Geral do Estado.
Veja a seguir os nomes dos demais secretários e respectivas pastas:
– Cultura: Athayde Nery;
– Administração e Desburocratização: Carlos Alberto de Assis;
– Infraestrutura: Marcelo Miglioli;
– Governo e Gestão Estratégica: Eduardo Riedel;
– Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico: Jaime Verruck;
– Fazenda: Marcio Monteiro;
– Educação: Maria Cecília Amêndola da Motta;
– Saúde: Nelson Tavares;
– Casa Civil: Sérgio de Paula;
– Justiça: Sílvio Maluf.
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Fotos: Jessica Barbosa
Assessoria do PSDB-MS
(67) 8406-2105
Brasília – O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), apresentou nesta quarta (17), à Mesa Diretora, projeto de lei que extingue e o regime de partilha de produção para os contratos de exploração de petróleo a partir de 1º de janeiro de 2015. O objetivo da proposta é fazer com que as novas licitações voltem a ser realizadas sob o regime de concessão.
Em sua justificativa, Aloysio disse que é hora de o Brasil admitir que a modificação do marco regulatório do petróleo foi um equívoco. “Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo matou a nossa galinha de ovos de outro, que é o petróleo do pré-sal”.
Para o senador, o regime atual de partilha desestimula o capital privado que tem a intenção de investir no país. Segundo Aloysio, as regras estabelecidas impõem, por exemplo, que o comitê operacional responsável por administrar o consórcio, tenha metade de seus membros indicados pelo Governo, inclusive seu presidente, com direito a voto e veto.
“Essa exigência não tem outra consequência senão a fuga dos investidores. Nenhuma empresa séria, diante de uma Petrobras mal gerida, inundada por denúncias de corrupção, com enorme dificuldade de geração de caixa e sem demonstrar capacidade de explorar a imensa reserva petrolífera que é o pré-sal, apostará suas fichas em um investimento de alto risco e de longo prazo ao lado de uma empresa com tal situação de fragilidade”.
Apesar de propor o retorno ao regime de concessão, Aloysio considera que não deve haver quebra de contratos em andamento. “A exploração daquilo que já foi licitado na forma de contrato de partilha deve continuar sob o regime de partilha. A data de primeiro de janeiro foi fixada para que todos os novos contratos sejam celebrados sob o regime de concessão”.
Regime de concessão
O tucano defende o sistema de concessão por considerá-lo ser mais competitivo e permitir que qualquer empresa participe da exploração do petróleo. “Este regime estimula a nossa Petrobras a ser mais eficiente e também garante receitas governamentais em dinheiro, diferente do regime de partilha onde parte das receitas da União é obtida em óleo”.
Da Liderança do PSDB no Senado
A Folha de S. Paulo noticia hoje que o governo da presidente Dilma Rousseff atrasou o pagamento de R$ 5 bilhões em obras públicas e, por conta disso, está sendo cobrado por empresários pelo não cumprimento da parte que cabia ao Palácio do Planalto no acordo espúrio firmado para a aprovação do PLN 36, que livrou a presidente do crime de responsabilidade por ter gasto além do permitido. Os pagamentos ocorreriam se os construtores ajudassem o governo a pressionar o Congresso Nacional, como de fato fizeram.
A cobrança da fatura é a prova cabal de que tramoia se consumou. Esse fato só reforça o que dissemos em carta aberta há um mês: episódios como esses ilustram à perfeição algumas das marcas registradas do estilo petista de governar, como a mentira, a irresponsabilidade, a confusão entre interesses públicos e privados, a relação indecorosa com o Congresso e a utilização de expedientes sórdidos, como a aposta pelo poder de convencimento de empreiteiros ameaçados do calote e parlamentares que se submetem a esse tipo de chantagem.
O fato é que, para enfiar goela abaixo da sociedade a anistia à sua gastança, o governo Dilma pressionou os empresários em público e os deputados e senadores da base aliada pelo Diário Oficial: decreto publicado dois dias antes da votação na Câmara atrelou o pagamento de R$ 748 mil em emendas parlamentares à aprovação do projeto.
É o toma-lá-dá-cá exposto de forma escancarada, desavergonhada, por um governo sem moral nem pudor, que destrói valores e que dá à sociedade o pior dos exemplos: de que os fins justificam os meios e de que vale tudo para não se cumprir a lei.
Ao fazer o jogo do Palácio do Planalto, os empresários caíram no conto do vigário. Sujaram as mãos ao participar do acordo nada republicano e, ainda assim, arcarão com o calote por uma única razão: o governo não tem dinheiro para cumprir os seus compromissos porque a presidente Dilma gastou demais. No entanto, ela não será punida porque, com o apoio dos próprios empresários, conseguiu alterar a lei.
O pior dessa história é que a corda, como sempre, romperá em desfavor da sociedade. Sem receber, as empresas temem não terem dinheiro para pagar o 13º dos trabalhadores, muitas já estão reduzindo o nível de serviço para evitar paralisação nos canteiros de obras e o governo já prepara um ‘pacotaço’ para os brasileiros, que inclui aumento de impostos e tarifas para elevar a arrecadação e cobrir a conta da gastança. Isso é inaceitável e só reforça o que temos dito: para o governo do PT, o que importa é se manter no poder. A sociedade que se dane. E que pague a conta, cada vez mais cara.
Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara dos Deputados
Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB no Senado
Brasília – A presidente da Petrobras, Graça Foster, e outros dirigentes da estatal aprovaram projetos com prejuízo para a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. As informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico na quinta-feira (17).
Segundo o jornal, estudos feitos pela própria estatal constataram projeções negativas para obras como tanques de armazenamento e estações de tratamento de água, orçados respectivamente em R$ 1,2 bilhão e R$ 774 milhões. Ainda assim, os projetos foram aprovados por unanimidade.
“Tudo o que ocorre com a refinaria de Abreu e Lima gera grande frustração, principalmente por se tratar de uma região que demanda cuidados especiais e investimentos de qualidade. O povo nordestino não merecia esse desrespeito”, afirmou o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), titular da Comissão de Minas e Energia da Câmara.
Na avaliação do parlamentar, episódios como esse reforçam que a diretoria atual da Petrobras “acabou com a empresa”. “O patrimônio da Petrobras e a imagem do Brasil estão sendo destruídos por esse grupo”, afirmou.
No entanto, acredita Rodrigo, é pouco provável que o governo mude o quadro. “O PT não tem coragem de fazer os cortes necessários. Prefere protelar essa situação, o que é lamentável”, disse.
Dilma Rousseff foi diplomada ontem como presidente reeleita do país. Com tantas suspeitas ainda pairando sobre a campanha que a levou à vitória em outubro, é no mínimo temerário que o TSE tenha lhe garantido o certificado. Talvez fosse diferente se um ex-advogado do PT não comandasse a Justiça Eleitoral brasileira.
A cerimônia ontem era de Dilma, mas quem ocupou a ribalta foi José Antonio Dias Toffoli. O presidente do TSE abandonou a postura que se espera de um magistrado para envergar a toga de um militante político. Lembrou os velhos tempos em que defendia gente como José Dirceu e Delúbio Soares, condenados que agora têm no currículo uma longa temporada na Papuda.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral decretou que a eleição presidencial é “página virada”. Foi mais longe e, enfático, ordenou que quem levanta suspeitas sobre os métodos empregados pela campanha vitoriosa “se calem”. “Não há espaço para terceiro turno que possa vir a cassar o voto destes 54.501.118 eleitores”, discursou, para delírio dos petistas presentes.
O mais engajado militante talvez não conseguisse produzir melhor peça de campanha. A experiência pregressa de Toffoli como causídico talvez o tenha ajudado nesta hora: inclui serviços prestados ao PT e à CUT durante nove anos, um cargo na Casa Civil à época em que Dirceu a comandava e a chefia da Advocacia-Geral da União durante o tempo em que o governo Lula esteve sob o fogo cruzado das investigações do mensalão.
Por que os brasileiros que desconfiam da lisura da campanha que deu mais um mandato a Dilma Rousseff devem calar-se? Por que devem ignorar as denúncias de que dinheiro sujo desviado de cofres públicos pode ter financiado a vitória petista? Por que devem esquecer o uso da máquina estatal para beneficiar a candidata oficial, como aconteceu nos Correios? Por que devem sublimar o mais explícito terrorismo já praticado numa eleição no país?
Num país (ainda) democrático como o Brasil, acima de tudo estão as instituições e o sagrado direito de manifestação. A legalidade da vitória da presidente é indiscutível. Mas isso não significa calar-se diante das monumentais evidências de que a eleição foi ganha pelo PT com métodos espúrios, com procedimentos inadequados, com aviltamento de instituições, com fortes suspeitas de ligações do partido da candidata com a corrupção.
É por isso que as forças de oposição têm recorrido, e continuarão recorrendo, à Justiça para que prevaleçam os preceitos legais, para que as instituições sejam respeitadas, para que a lisura das disputas eleitorais assegure que a vontade do eleitor seja sempre soberana. O ex-advogado do PT pode até querer defender os 54.501.118 de cidadãos que optaram por Dilma Rousseff, mas não pode pretender calar os 51.041.155 de brasileiros que preferiram Aécio Neves.
O PSDB já reiterou por diversas vezes que defende que todas as denúncias sejam investigadas com o mesmo rigor, independentemente da filiação partidária dos envolvidos e dos cargos que ocupem. A apresentação do relatório paralelo da CPMI, de autoria do PSDB, reforçou essa tese ao pedir o indiciamento de 59 pessoas e a abertura de inquérito policial contra outras 36, várias destas políticos, tratando os nomes citados da mesma forma, sem distinção de filiação partidária.