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Dilma se beneficiou do esquema de desvio na Petrobras, diz Aloysio Nunes

aloysio-nunes-foto-lia-de-paula-agencia-senado-300x199Brasília – “Eu não diria que a presidente é pessoalmente desonesta. Não diria isso. Mas que ela se beneficiou desse esquema, se beneficiou. Se beneficiou política e eleitoralmente. Ela fez parte de um governo sustentado na lama. E ela nada fez para impedir”.

Esta foi a conclusão do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) em duro discurso em plenário nesta segunda-feira (17) sobre as responsabilidades de Dilma Rousseff no grande esquema de corrupção montado na Petrobras. Para o líder do PSDB, o grande pecado da petista foi ter todos os meios para impedir o funcionamento da engrenagem criminosa, mas nada ter feito para isto.

O senador lembrou que Dilma conhecia bem o funcionamento da Petrobras por ter sido ministra de Minas e Energia, Casa Civil e, logo depois, ter sido eleita presidente da República. Falou também da recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2009 para o Congresso de paralisar o envio de dinheiro para a superfaturada obra da refinaria de Abreu e Lima. A suspensão foi aprovada, mas vetada pelo então presidente Lula, com ordem encaminhada ao Congresso por Dilma, então na Casa Civil.

Diante do histórico, Aloysio alega ser óbvio que a presidente sabia de tudo o que acontecia. “Quem, durante este tempo todo, comandou este setor no governo do PT? A senhora Dilma Rousseff. Será que ela não sabia, não tinha condições de saber, de acionar os mecanismos de controle da Petrobras? Se não fosse diante de outras circunstâncias, pelo menos diante do aumento exponencial do custo de uma Abreu e Lima, por exemplo, para saber o que estava acontecendo. Ela tinha tudo, mas não fez. Então é responsável”, disparou.

O líder diz não duvidar da honestidade de Dilma. Porém, ao se associar a pessoas desonestas, a petista os ajuda a manter suas práticas ilegais. Assim, acredita que a conduta da presidente se assemelha ao que falou no século XVII do padre Antônio Vieira no célebre Sermão do Bom Ladrão, que teve um trecho na tribuna pelo senador para justificar sua comparação.

“Os seus príncipes são companheiros de ladrões. E por quê? São companheiros de ladrões porque os dissimulam; são companheiros de ladrões porque os consentem; são companheiros de ladrões porque lhes dão postos e poderes; são companheiros de ladrões porque talvez os defendam e, finalmente, seus companheiros porque os acompanham, e hão de acompanhar ao inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo.”

Nota à Imprensa – PSDB quer que Graça Foster explique sua omissão em caso de corrupção na Petrobras

facebook-logo-psdb-300x300A presidente da Petrobras, Graça Foster, reconheceu hoje, embora tardiamente, que em maio foi informada oficialmente de que a empresa holandesa SBM Off Shore pagou propina a funcionários da Petrobras. Mas, de forma inexplicável, a única providência que a presidente informa ter tomado foi proibir a empresa de firmar novos contratos com a estatal.

Na reunião da CPMI de amanhã, o PSDB questionará o seu presidente, senador Vital do Rego, para saber quais providências serão tomadas no sentido de se investigar a evidente ocorrência de corrupção dentro da empresa e punir os responsáveis. Caso as informações procedentes da empresa não sejam convincentes apresentaremos novo requerimento para que a senhora Graça Foster compareça à Comissão para esclarecer esses graves fatos.

O partido aguarda a posição oficial com o relato das ações tomadas na época para avaliar as providências cabíveis caso haja indícios de deliberada omissão por parte da atual direção da empresa, e, nesse caso, se a omissão teve como objetivo impedir que o país tomasse conhecimento da gravidade das denúncias no período pré-eleitoral.

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Líder do PSDB no Senado

Diretor dos Correios no Rio é afastado por suspeita de fraude

correios-300x199Brasília (DF) – O diretor regional dos Correios no Rio de Janeiro, Omar de Assis Moreira, foi afastado do cargo e teve os bens bloqueados, na última sexta-feira (14), pela direção geral da estatal. O executivo foi denunciado e está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em irregularidades na gestão do plano de saúde da empresa no estado. Os dados são da reportagem desta terça-feira (18) do jornal O Estado de S. Paulo.

Moreira é acusado de participar de um esquema de fraude que envolve superfaturamento de procedimentos médicos. O esquema, que ultrapassou R$ 15 milhões, foi denunciado pelo jornal Extra em agosto do ano passado e envolve funcionários da estatal, como o ex-gerente de saúde Marcos Esteves, médicos, hospitais e empresas de materiais cirúrgicos.

A denúncia foi levada ao Ministério Público pelo sindicato dos funcionários dos Correios no Rio. O envolvimento do então diretor teria sido confirmado por um participante do esquema, que aceitou fazer uma delação premiada.

Em nota, a estatal afirmou que a investigação da PF foi “solicitada em junho de 2013 pelo próprio diretor regional Omar de Assis Moreira” e que o afastamento ocorreu para “preservar a condução de processo da Justiça Federal”.

O afastamento ainda não tem prazo determinado, dependerá da conclusão da investigação pela PF. Nesse período, Omar Moreira será substituído por Márcio Miranda Vieira da Rosa.

“Depreciação de patrimônio”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169A Petrobras é o exemplo mais vistoso do estrago que os governos petistas vêm fazendo no Estado brasileiro. Mas a depredação vai muito mais além. A teia de corrupção incrustada no aparato público ameaça parar setores econômicos inteiros, enquanto outras estatais também afundam na ineficiência. É o patrimônio do povo brasileiro que está sendo depreciado.

Com as revelações que vêm à tona a cada dia, a Petrobras está sendo aos poucos limada do mercado. Já enfrenta problemas de obras paradas, como a da superfaturada refinaria Abreu e Lima. Seu bilionário plano de investimentos também encontra-se ameaçado, porque o acesso da companhia a créditos no mercado está comprometido pela roubalheira.

A área financeira da estatal reconhece que, sem voltar a captar, tem dinheiro em caixa suficiente apenas para fazer frente a mais seis meses de obrigações. Num ambiente assim, não é surpresa que seus acionistas amarguem prejuízo atrás de prejuízo: em pouco mais de dois meses, a queda de valor dos papeis da estatal em bolsa é de quase 50%.

Só agora, com a porta arrombada, a companhia anuncia a criação de uma divisão, na forma de diretoria, para promover boas práticas de governança e para “cumprir leis e regulamentos”. Chega a ser espantoso o que o Partido dos Trabalhadores – que sempre se arvorou o paladino da defesa da empresa – está fazendo com a Petrobras…

Embora a presidente da República tente circunscrever o mar de lama ao passado, crescem as evidências de que ele escorre também para o presente. Segundo o Painel da Folha, os pagamentos de propina continuam sendo feitos na Petrobras e “assolam o país de Norte a Sul até os dias atuais”. Tanto que a PF até cogitou pedir a prisão do atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na última sexta-feira, conforme informa o Valor Econômico.

Mas a depredação do patrimônio público pelos petistas é ampla, geral e irrestrita. Também acontece na forma de gestão temerária, como na outra gigante estatal, a Eletrobrás. A companhia registrou no terceiro trimestre o assombroso prejuízo de R$ 2,7 bilhões, o que dá quase R$ 1 bilhão de perda por mês.

A debacle é fruto direto da ação de Dilma Rousseff no setor elétrico. Desde a malfadada intervenção determinada por ela, a Eletrobrás já acumula perda de quase R$ 15 bilhões e, em dois anos, consumiu toda a reserva dedicada ao pagamento de dividendos a acionistas. Sua capacidade operacional também está seriamente comprometida pela penúria financeira.

O conjunto da obra da ação petista sobre o aparato estatal é devastador. Trata-se de depredação estruturada em benefício do financiamento da perpetuação do atual grupo político à frente do poder no país. Quem está sendo diariamente lesado é o povo brasileiro, cujo patrimônio vai aos poucos virando pó.

“Clube da propina”, por José Casado

plataforma-petrobras11-300x180Eles chamavam de “clube”. Eram poucos os sócios, todos engravatados ocupantes de posições-chave em uma dezena das maiores empreiteiras do país. Partilhavam interesses de R$ 58,6 bilhões em contratos com a Petrobras para obras nas refinarias Abreu e Lima (PE), de Paulínia (SP), do Paraná, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, e no gasoduto Urucu-Manaus (AM), entre outras.

“Todos têm a ver com tudo e tudo tem a ver com todos” — repetia o líder informal do grupo, o empresário Ricardo Ribeiro Pessoa, a quem alguns associados se referiam como coordenador. A empresa de Pessoa, a UTC Engenharia, novata no ramo da construção pesada, floresceu a partir de 2010 no jardim das licitações da Petrobras.

Pessoa atravessou as últimas três noites na carceragem da Polícia Federal em Curitiba ao lado de alguns parceiros, presidentes, conselheiros e diretores das empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior e Iesa. Todos são acusados de fraudes e corrupção.

*Para ler o artigo na íntegra, clique AQUI.

FHC: “Dilma se sente ilegítima, mesmo após reeleita”

fhc-foto-alessandro-carvalho-agencia-de-noticias-psdb-mg-300x200O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou, no último sábado (15), que a presidente Dilma Rousseff se sente “ilegítima”, mesmo após a reeleição. Segundo ele, os motivos seriam as várias crises simultâneas enfrentadas pelo Brasil sob sua gestão.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo desse domingo (17), durante participação no Festival Piauí de Jornalismo, FHC lamentou o quadro político brasileiro. “A crise é grande. Não é uma crise, são várias crises ao mesmo tempo. Você tem a sensação de uma presidente que ganha a eleição, mas se sente ilegítima. Não é sua culpa, mas se sente”.

Para o tucano, o “jogo político” petista é “mal organizado”. “Nunca vi um presidente demitir o ministro da Fazenda no ar. O ministro continua, não tem outro, gera incerteza”, criticou.

Barganha

Fernando Henrique afirmou também que as crises são reflexo da falta de alternativa ao “sistema de barganha” entre o governo e os 22 partidos do Congresso, – serão 28 a partir de janeiro – a área energética e até o fortalecimento da direita.

“Há um processo de criação de núcleos de direita que não tem a ver com o PSDB, com o Aécio. Houve a instigação nesse sentido pela obsessão do PT em dividir: nós e eles, nós e eles’”, disse.

Para o tucano, “não está claro o futuro em matéria institucional e, em consequência, a capacidade de conduzir o país no mundo, que está mudando tão rapidamente”, concluiu.

Após acordo de delação premiada, ex-gerente da Petrobras, ligado ao PT, aceita devolver R$ 252 milhões

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169Brasília (DF) – O ex-gerente executivo da Petrobras Pedro Barusco fechou acordo de delação premiada e se comprometeu a pagar US$ 97 milhões, o equivalente a R$ 252 milhões, e colaborar com a Polícia Federal e o Ministério Público contando o que sabe sobre o esquema de corrupção e propina na estatal. Os dados são da reportagem publicada no jornal O Globo do último sábado (15).

Peça-chave nas investigações da Operação Lava Jato, Barusco deverá revelar o esquema coordenado pelo ex-diretor Renato Duque. Barusco foi gerente-executivo de Engenharia da Petrobras, e como o seu chefe, o então diretor de serviços Renato Duque, teria chegado ao cargo por indicação do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu (PT).

Duque foi preso na última sexta-feira (14/11) e está preso na carceragem da Política Federal em Curitiba. Barusco escapou por ter feito o acordo para contar o que sabe em troca de uma pena menor. Autoridades suíças teriam bloqueado US$ 20 milhões que ele tem em um banco do país, de acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o desdobramento das investigações da Operação Lava Jato está mostrando ao Brasil a “verdadeira face do PT”. O tucano acredita que, apesar dos escândalos cada vez mais recorrentes nos noticiários, ainda há muito a ser revelado.

“Claro que o dinheiro da recompensa não será dispensado, mas jamais irá repor tudo o que foi roubado da população brasileira. Quanto foi desviado esse tempo todo? Com certeza, deve ter muito mais nas contas do exterior. Esse fato é indignante”, lamentou.

Oposição firme

Ainda segundo o tucano, a oposição segue “firme e confiante” na elucidação do esquema de corrupção na empresa. “O trabalho feito pela Polícia Federal está sendo exemplar, mas buscamos e precisamos de mais apoio para continuarmos com a CPI e a luta por um Brasil menos corrupto”, apontou.