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Reinaldo faz corpo a corpo com população de Inocência

Candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul ganha apoio de comerciantes

01.08.2014  Caminhada em InocênciaO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB), acompanhado por lideranças e candidatos a deputado federal e estadual, cumprimentou eleitores, fez caminhada pelo comércio e ganhou o apoio dos lojistas de Inocência nessa sexta-feira (1).

“Precisamos de pessoas como Reinaldo Azambuja, que tem visão de empreendedor, para o desenvolvimento do comércio da região”, disse Igor Borges, dono de uma loja de material de construção.

A economia da cidade, baseada na pecuária e na produção de eucalipto, precisa atrair mais indústrias para gerar empregos de qualidade para a população. Do total arrecadado com Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no município, o setor de comércio e serviços participa com apenas 10%.

“Estamos apoiando Reinaldo Azambuja por acreditar que ele é a melhor opção para mudar o nosso Estado, para lutar pelo nosso comércio. Reinaldo tem as melhores propostas e também o sentimento de renovação”, disse a presidente da Associação Comercial de Inocência, Sônia Maria da Costa.

Ambiente favorável

01.08.2014  Caminhada em InocênciaReinaldo Azambuja disse que, caso seja eleito governador, vai levar o desenvolvimento para o interior do Estado. Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem que criar um ambiente favorável para a realização dos negócios.

“Temos que reduzir impostos, qualificar a mão de obra, investir em saúde, educação e segurança para que o desenvolvimento chegue até o interior e não fique concentrado em uma só cidade ou região. É assim que vamos trabalhar para tirar Mato Grosso do Sul desse atraso”, disse o candidato.

Em Inocência, Reinaldo ainda se reuniu com lideranças empresariais e políticas e participou da festa do padroeiro da cidade, Bom Jesus da Lapa.

 

 

 

Fotos: Jessica Barbosa

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Nota à imprensa

logo-600x400-300x200A declaração do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de que irá representar na Procuradoria-Geral da República pelo uso do aeroporto da cidade de Cláudio sem homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revela a realidade da campanha de Dilma Rousseff.

Não tendo como explicar a queda da atividade econômica do país, a escalada da inflação e o desarranjo econômico nas contas do governo, criam factóides para desviar a atenção do povo brasileiro.

A verdade é que o crescimento da intenção de votos em Aécio Neves, como revelam as últimas pesquisas eleitorais, a baixa aprovação do governo de Dilma Rousseff e seu alto e crescente índice de rejeição fizeram com que batesse o desespero na campanha do Partido dos Trabalhadores.

A consequência é que, não tendo mais o que dizer, se tornaram repetidores de um único discurso.

As explicações já foram apresentadas, e a prova da legalidade dos atos praticados pelo governo do Estado de Minas Gerais é incontestável. Agora é hora de falarmos do futuro do Brasil. E o futuro do país é a mudança.

Carlos Sampaio
Coordenador jurídico da Coligação Muda Brasil

Reinaldo Azambuja defende redução de imposto sobre combustíveis

Proposta visa estimular o desenvolvimento no interior de MS, que perde competitividade para estados vizinhos

Foto 01-08-14 07 46 57A redução da alíquota de ICMS que incide sobre os combustíveis é uma das propostas inovadoras defendidas pelo candidato a governador do PSDB, Reinaldo Azambuja, para que Mato Grosso do Sul saia da posição de lanterna do desenvolvimento no Centro-Oeste. Enquanto estados vizinhos, como São Paulo, mantém em média uma alíquota de 12% sobre o óleo diesel, Mato Grosso do Sul cobra 17%. A diferença faz com que a população sul-mato-grossense atravesse as divisas para fazer compras, desvalorizando o comércio local.

“Se não fizermos nada para a redução dos impostos, vamos empobrecer cada vez mais o nosso estado. Éramos o mais desenvolvido do Centro-Oeste. Hoje somos o último Estado em desenvolvimento”, disse Reinaldo, durante entrevista em Paranaíba.

No último levantamento do Ministério do Trabalho, Mato Grosso do Sul apresentou o pior desempenho da geração de emprego na região, com a criação de apenas 70 postos com carteira assinada.

“Perdemos competitividade porque o Estado não tem visão estratégica. Todo mundo fala que governo não pode perder receita, mas a questão não é essa. Quando você desonerar a cadeia de comércio de combustível, momentaneamente vai perder receita, mas em seguida você vai ganhar em escala. O aumento do consumo vai cobrir a diferença de alíquota. O problema é que com a política dos últimos anos não estamos avançando”, completou.

Compromisso com pequenas empresas

Para dar competitividade às micro e pequenas empresas, Reinaldo também assumiu o compromisso de acabar com o ICMS Garantido, que sobretaxa o comércio e os serviços, além de ampliar para R$ 3,8 milhões o limite das micro e pequenas para adesão ao Supersimples.

“Enquanto outros estados mantêm um teto de R$ 3,8 milhões de receita para as micros, que recebem tratamento tributário diferenciado, em Mato Grosso do Sul o limite é de apenas R$ 1,8 milhão. O Estado é o único na faixa de participação no PIB brasileiro entre 1% e 5% que não alterou o sublimite”, destacou.

Segundo estudo do Sebrae, Goiás, que tinha em 2009 o subteto de R$ 1,8 milhão e depois adotou o limite de R$ 3,6 milhões no Supersimples, aumentou a receita com o ICMS, principal imposto estadual. O valor da arrecadação passou de R$ 242 milhões em 2009 para cerca de R$ 412 milhões em 2013. As receitas também cresceram, por exemplo, no Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco.

Desenvolvimento no interior

Reinaldo defende que o Estado tem que induzir o desenvolvimento no interior para que não fique somente em uma cidade ou região.

“É preciso interiorizar o desenvolvimento para chegar a todas às regiões, ficando mais fácil atacar as demandas de saúde, de segurança, de transporte e de educação. Porque aí, com os municípios gerando receita, você divide a responsabilidade e o Estado cresce por inteiro”, afirmou.

Segundo o Conselho Federal de Medicina, Mato Grosso do Sul é o 23º colocado no ranking dos investimentos na saúde com gastos de apenas R$ 0,70 por paciente/dia.

Na educação, o Estado tem o pior desempenho nos primeiros anos de ensino na comparação com os vizinhos do Centro-Oeste, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

 

Foto: Jessica Barbosa

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Reinaldo Azambuja condena descaso do governo Dilma com prefeitos de MS após redução de 39% do FPM

Candidato a governador do PSDB lidera movimento em defesa dos municípios e já apresentou projeto no Congresso Nacional para novo Pacto Federativo

2012.04.25 - PSDB - Partido debate o Código Florestal.O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) condenou, nesta sexta-feira (1), o descaso do governo de Dilma do PT com as cidades de Mato Grosso do Sul após a diminuição do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Principal fonte de receita da maioria das cidades, o FPM do Estado amargou um prejuízo de 39% nos meses de junho e julho, quando comparados a maio. O rombo foi de R$ 9,6 milhões.

O cálculo foi feito pela Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul). Conforme a entidade, a redução foi motivada pela isenção fiscal concedida pelo governo aos setores da economia, como a indústria de automóveis, por exemplo, que não recolhe mais o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).

O FPM é composto por 23,5% da receita do IPI e do Imposto de Renda. Os recursos do fundo são depositados nas contas das 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. A diminuição dos repasses foi de aproximadamente 14% para municípios como Dourados, Corumbá e Coxim.

“Os municípios já são penalizados por receberem a menor fatia do bolo tributário. Toda vez que a União concede isenção fiscal, os municípios perdem receita e isso afeta a qualidade dos serviços oferecidos à população. Enquanto isso, as responsabilidades dos municípios só aumentam”, explicou.

Novo pacto federativo

Reinaldo lidera um movimento que defende a reformulação do pacto federativo para melhor distribuir as verbas entre a União, o Estado e os municípios. “Quando da Constituição de 1988, os municípios brasileiros chegaram a ter 19% do bolo tributário nacional e, passados os anos, devido a planos econômicos e a governos, tivemos uma redução”, criticou.

Como deputado, Reinaldo apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC-16), que determina que nos impostos em que a receita é repartida, a concessão de incentivos fiscais ficará sujeita à compensação financeira aos entes federados que sofram redução das transferências.

A proposta diz que poderão ser dados incentivos fiscais para as empresas da linha branca, empresas automobilísticas e outras. “Mas estabelece que se preserve a cota-parte dos municípios para não ter essa drástica redução no FPM,  que acaba atingindo diretamente o cidadão e a cidadã”, esclareceu.

 

Foto: Alexssandro Loyola

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Reinaldo Azambuja lidera primeiro “bandeiraço” do PSDB em Campo Grande neste sábado

Antes da concentração no Centro da Capital, Reinaldo vai percorrer todas as demais grandes regiões da cidade

31.07.2014  Reunião no Comitê Central com Lideranças Políticas.
Fotos: Chico Ribeiro

Candidato a governador pela Coligação Novo Tempo (PSDB, PSD, PPS, DEM, PMN e Solidariedade), Reinaldo Azambuja vai participar de um grande “bandeiraço” em Campo Grande neste sábado (2). O evento, primeiro organizado pelo partido, é promovido por voluntários da campanha e líderes comunitários.

Duas mil pessoas serão mobilizadas em todas as sete regiões da Capital. Na concentração, que será às 10h, no Centro da cidade, aproximadamente trezentas pessoas vão se reunir na ação.

“Nós queremos começar uma onda da virada porque estamos sentindo que o campo-grandense e o sul-mato-grossense também quer essa virada. Estaremos em todas as regiões de Campo Grande numa grande festa cívica para levar a esperança da mudança”, disse o presidente do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis.

A concentração para o “bandeiraço” será às 10h no cruzamento da avenida Afonso Pena coma a rua Padre João Crippa, área central de Campo Grande. Na companhia de Reinaldo, voluntários da campanha vão distribuir kits e adesivar veículos. A bandeirada ainda vai se estender pelas ruas Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, 13 de Maio, Maracaju e 14 de Julho.

Antes de se concentrar no centro, Reinaldo vai visitar as outras seis regiões de Campo Grande: Anhanduizinho, Bandeira, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo. O objetivo é estimular a participação da população, uma vez “que política se faz com pessoas”, diz ainda Carlos Alberto.

“O PSDB oferece ao sul-mato-grossense um candidato qualificado, um candidato ficha limpa, um candidato preparado para Mato Grosso do Sul”, argumentou o dirigente tucano.

31.07.2014  Reunião no Comitê Central com Lideranças Políticas.Campanha #ondadamudança

Durante reunião para traçar os rumos do evento deste sábado, cerca de 500 pessoas, entre líderes políticos e voluntários, definiram que vão levar o “bandeiraço” para a internet por meio da hashtag #ondadamudança.

Fotos, vídeos e textos de apoio ao candidato serão publicados nas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e outros) para fazer o movimento por uma nova política chegar ao interior de Mato Grosso do Sul.

“O sul-mato-grossense está cansado do modelo político que está instalado nesse Estado há vários anos. A hora de mudar é agora. Ele não aguenta mais não ter saúde, não ter segurança e não ter uma educação de boa qualidade”, concluiu.

 

Serviço – A concentração do primeiro “bandeiraço” da Coligação Novo Tempo (PSDB, PSD, PPS, DEM, PMN e Solidariedade) em Mato Grosso do Sul ocorre neste sábado (2), às 10h, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Padre João Crippa, em Campo Grande. No mesmo horário, Reinaldo estará disponível para conceder entrevista à imprensa.

Não vamos criar “mensalão” para governar, diz Reinaldo Azambuja

Para o candidato ao governo da coligação Novo Tempo, melhor forma de fazer política é priorizar demandas da população de cada região do Estado

01.08 ParanaibaO candidato ao governo pelo PSDB, Reinaldo Azambuja, condenou nesta sexta-feira (1), em Paranaíba, a prática de compra de apoio político conhecida nacionalmente como “mensalão do PT”. Segundo ele, a melhor forma de fazer política é atender as demandas da população de cada região do Estado. Ele garantiu que a base do trabalho junto aos partidos que compõem a coligação Novo Tempo (PSDB, PPS, DEM, PSD, PMN e Solidariedade) é a transparência, para que se crie um pacto em prol de Mato Grosso do Sul.

“Você não tem que criar, como criou o PT, o mensalão. Hoje a metade da cúpula do partido está presa na Papuda [estabelecimento penitenciária em Brasília] por conta da compra de apoio político. Isso é inconcebível. As pessoas não aguentam mais essa forma de fazer política, essa enganação”, afirmou.

Ele disse que vai mostrar à classe política que é possível trabalhar em conjunto por um governo transparente, eficiente, atendendo as demandas das regiões. “A melhor forma de governar é você atender as prioridades de cada região do Estado. E vamos fazer isso com a ajuda das nossas representações políticas”, completou.

Transparência

Foto 01-08-14 07 46 57Reinaldo Azambuja ressaltou que nenhum partido governa sozinho e que é importante criar uma base de alianças forte para fazer as mudanças de que o Estado precisa. Ele disse que a forma de aproximar o cidadão do poder público é pela transparência, a exemplo do que fez quando era prefeito de Maracaju, onde tem 78% de aprovação, apesar de ter saído da prefeitura há mais de 10 anos.

“Acho importante termos transparência em tempo real para que o cidadão possa acompanhar as contas diariamente. Ele deve saber o quanto o Estado gastou, como e onde gastou o dinheiro público. Com isso você aproxima o cidadão do poder público”, afirmou.

Campanha

O candidato do PSDB cumpre nesta sexta-feira agenda de campanha na região de Bolsão, em visita a Paranaíba e Inocência. Acompanhado por autoridades locais, Reinaldo reúne-se com lideranças políticas e empresariais, visita trabalhadores de indústrias e faz corpo a corpo com eleitores nas ruas e no comércio. “Temos que ficar mais próximos das pessoas, ouvir suas reivindicações e apresentar nossas propostas”, disse Reinaldo.

 

Fotos: Jessica Barbosa

Assessora de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Professora Rose destaca a importância das igrejas como braço de apoio ao poder público

Falando para a comunidade evangélica, Rose ressaltou a relevância das igrejas em geral nos trabalhos sociais

31-07 Prfa. RoseEm reunião com centenas de pessoas, na noite dessa quinta-feira (31), em Campo Grande, a candidata à vice-governadora Professora Rose (PSDB) destacou a importância das igrejas cristãs como apoiadoras do poder público na área da assistência social.

Falando para a comunidade evangélica, Rose ressaltou a relevância das igrejas em geral no trabalho social, como recuperação de dependentes químicos, por exemplo. “As igrejas formam um braço de suporte ao poder público”, defendeu ela.

Ainda no evento, a candidata chamou a atenção para a valorização da família como forma de melhorar áreas como a segurança pública e a educação. Para ela, investir no ser humano reflete diretamente nos índices de desenvolvimento da população.

31-07 Prfa. RoseAs propostas do Plano de Governo da Coligação Novo Tempo (PSDB, PSD, PPS, DEM, PMN e Solidariedade), liderada pelo candidato a governador Reinaldo Azambuja, envolvem as questões sociais. A garantia à universalização dos direitos da família, por exemplo, aparece como um dos desafios na área da Justiça Social e Cidadania. Outras propostas concretas serão incluídas no plano ao longo da campanha, com sugestões coletadas de especialistas e da população em geral.

 

 

 

 

Fotos: Alexandre C. Mota

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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“A verdade sobre o aeroporto”, por Aécio Neves

verdade-sobre-aeroporto-aecio-neves1-1024x426Nasci no ambiente da política e vivi nele toda a minha vida. Sei que todo homem público tem uma obrigação e um direito: a obrigação de responder a todo e qualquer questionamento, especialmente os que partem da imprensa. E o direito de se esforçar para que seus esclarecimentos possam ser conhecidos.

Nos últimos dias, fui questionado sobre a construção de um aeroporto na cidade de Cláudio, em Minas Gerais. Como o Ministério Público Estadual atestou e a Folha registrou em editorial, não há qualquer irregularidade na obra. Mas surgiram questionamentos éticos, uma vez que minha família tem fazenda na cidade. Quero responder a essas questões.
A pista de pouso em Cláudio existe há 30 anos e vem sendo usada por moradores e empresários da região. Com as obras, o governo de Minas Gerais transformou uma pista precária em um aeródromo público. Para uso de todos.

As acusações de benefício à minha família foram esclarecidas uma a uma. Primeiro, se disse que o aeroporto teria sido construído na fazenda de um tio-avô meu. A área foi desapropriada antes da licitação das obras, como manda a lei. O governo federal reconheceu isso, ao transferir a jurisdição do aeroporto ao governo de Minas Gerais, o que só é possível quando a posse da terra é comprovada. Depois, levantaram-se dúvidas sobre o valor da indenização proposta pelo Estado. O governo ofereceu R$ 1 milhão. O antigo proprietário queria R$ 9 milhões e briga até hoje na Justiça contra o governo de Minas.

Finalmente, se disse que a desapropriação poderia ser um bom negócio para o antigo proprietário, porque lhe permitiria usar o dinheiro da indenização para arcar com os custos de uma ação civil pública a que responde. Não é verdade. O dinheiro da indenização está bloqueado pela Justiça e serve como garantia ao Estado de pagamento da dívida, caso o antigo proprietário seja condenado. Se não houvesse a desapropriação, a área iria a leilão. Se fosse um bom negócio para ele, não estaria lutando na Justiça contra o Estado.

 

Sempre tomei cuidado em não misturar assuntos de governo e questões pessoais. Durante meu governo, asfaltamos 5.000 quilômetros de estradas, ligando mais de 200 cidades. Apesar desse esforço, deixei sem asfalto uma estrada, no município de Montezuma, que liga a cidade ao Estado da Bahia e passa em frente à fazenda que meu pai possuía, há décadas, na região. Avaliei que isso poderia ser explorado. Foi a decisão correta. De fato, na semana passada, fui acusado de construir um aeroporto em Montezuma. A pista, municipal, existe desde a década de 1980 e recebeu em nosso governo obras de melhoria de R$ 300 mil, inseridas em um contexto de ações para a região. Pelo que me lembro, pousei lá uma vez.

No caso de Cláudio, cometi o erro de ver a obra com os olhos da comunidade local e não da forma como a sociedade a veria à distância.

Tenho sido perguntado se usei o aeroporto de Cláudio, como se essa fosse a questão central. Priorizei até aqui os esclarecimentos sobre o que me parecia fundamental: a acusação de ter cometido uma ilegalidade à frente do governo de Minas. Hoje, me parece que isso está esclarecido. Não tenho nada a esconder. Usei essa pista algumas vezes ao longo dos últimos 30 anos, especialmente na minha juventude, quando ela ainda era de terra.

Depois de concluída essa obra, demandada pela comunidade empresarial local, pousei lá umas poucas vezes, quando já não era mais governador do Estado. Viajei em aeronaves de familiares, no caso da família do empresário Gilberto Faria, com quem minha mãe foi casada por 25 anos.

Refletindo sobre acertos e erros, reconheço que não ter buscado a informação sobre o estágio do processo de homologação do aeródromo foi um equívoco. Mas reitero que a obra foi não apenas legal, mas transparente, ética e extremamente importante para o desenvolvimento do município e da região.

*Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 31/07/2014