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Reinaldo participa da abertura oficial do Dia do Algodão 2014

Candidato a governador do Mato Grosso do Sul pela coligação Novo Tempo visitou nesta sexta-feira (18) Chapadão do Sul, onde ouviu demandas de lideranças da região

Campanha 2014 PSDBO candidato a governador do Mato Grosso Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) participou nesta sexta-feira (18), em Chapadão do Sul, do “Dia do Algodão 2014”. Realizado pela Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (AMPASUL), em parceria com a Fundação Chapadão, o evento reuniu dirigentes das entidades citadas, lideranças do agronegócio e da cadeia produtiva do algodão, além de prefeitos, vereadores, deputados, senadores e empresários.

Reinaldo Azambuja, que chegou acompanhado do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Gilson Pinesso, foi recebido pelo presidente da Amapasul, Darci Boff.

O candidato da coligação Novo Tempo se encontrou com presidentes de entidades, visitou estandes e conversou com produtores, trabalhadores rurais e estudantes.

Campanha 2014 PSDBAntes da solenidade oficial de abertura, Reinaldo, a vice-prefeita de Chapadão do Sul, Lisa Buschmann (DEM), e o produtor Samuel Schlatter subiram em uma colheitadeira para realizar a primeira colheita do algodão da safra 2013/2014.

Reinaldo Azambuja disse que, se eleito governador, terá condições de apoiar todos os segmentos produtivos de Mato Grosso do Sul, e citou a cultura do algodão, tão importante em Chapadão do Sul. “O segmento do algodão será um dos que terá os olhos do governo, que será parceiro no aumento da produtividade”, disse ele.

Quanto ao evento, Reinaldo avaliou positivamente. “Você percebe a importância desse segmento, que é a produção de algodão, principalmente nesse região de chapadões. É riqueza que é produzida no campo e que promove a geração de emprego. Investir na cadeia do algodão vai gerar empregos no cidade, vai fortalecer o comércio local e vamos, com isso, conseguir exportar divisas para o Brasil e para o mundo”, disse ainda Reinaldo.

 

 

Fotos: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Nas Moreninhas, Reinaldo reafirma compromisso de priorizar a saúde

Candidato do PSDB disse que saúde precisa de mais investimentos do governo do Estado

Campanha 2014 PSDBDiante de mais de 300 pessoas, no bairro Moreninhas II, em Campo Grande, o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reafirmou, na noite dessa quinta-feira (17), o compromisso de priorizar a saúde em sua futura administração. A reunião aconteceu no Centro Comunitário que ficou completamente lotado. É a segunda vez que ele vai ao bairro em menos de uma semana. No domingo (13), ele percorreu a feira e conversou com a população.

A saúde foi apontada como a principal demanda da população de Mato Grosso do Sul, conforme levantamentos do Pensando MS. Em um ano e dois meses de projeto, as equipes do PSDB ouviram 220 mil pessoas. Depois de saúde, vem pela ordem segurança pública, educação e emprego e renda como demandas prioritárias.

“Eu sempre digo que o político não tem que inventar nada. Ele tem que fazer aquilo que é a demanda da sociedade. Quem ouve mais sempre erra menos. Disparado o maior problema da nossa população se chama saúde. Nosso problema de saúde é seríssimo no Estado e é fácil explicar porque vivemos esse caos. Nós temos um governo que investe pouco na saúde. Dos 27 estados da federação, Mato Grosso do Sul é o 25º em aplicação na saúde”, afirmou Reinaldo. A informação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é referente aos investimentos realizados pelos governos estaduais em saúde no ano passado.

Campanha 2014 PSDBO Governo de Mato Grosso do Sul investiu apenas 8,44% da receita em saúde em 2013, abaixo dos 12% determinados pela legislação. São R$ 224 milhões que deixaram de ser aplicados na área, de acordo com o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado).

Reinaldo explicou que para melhorar o atendimento em saúde em Campo Grande é preciso investir no atendimento no interior, para acabar com a ‘ambulancioterapia’. Pacientes de todo o Estado são levados para a Capital por conta das deficiências dos hospitais regionais das outras cidades. Com isso, o sistema de saúde de Campo Grande fica ‘inchado’ e faltam vagas para atender a população.

“Você vai lá em Coxim, tem um hospital regional. Você vai lá em Paranaíba, tem hospital regional. Você vai lá em Naviraí, tem. Em Nova Andradina tem, em Três Lagoas tem, em Ponta Porã tem. Mas você vai lá e só tem prédio. Não funciona o atendimento na saúde no Estado e nós precisamos fazer ele funcionar, colocar atendimento”, afirmou.

Drogas

Campanha 2014 PSDBO candidato tucano afirmou ainda que a população hoje se sente insegura por conta das drogas que entram no Estado por meio das fronteiras secas com Paraguai e Bolívia. Ele explicou que para combater o problema que atinge as famílias de Mato Grosso do Sul é preciso investir em segurança pública, aumentando o efetivo, garantindo equipamentos e tecnologia e colocando os policiais para trabalhar na rua.

Reinaldo já havia visitado a região das Moreninhas em 2012, quando foi candidato a prefeito da Capital. “Eu me candidatei aqui em Campo Grande e tive orgulho. Não ganhamos a eleição. Muita gente falava para mim: ‘não ganhou porque faltou uma semana’, ‘não ganhou porque faltou uma pesquisa verdadeira, mentiram nas pesquisas’. Deus sabe a hora para tudo. Não era nossa hora”, afirmou.

Juntas, as Moreninhas (I, II, III, IV e V) formam um dos maiores bairros de Campo Grande. Segundo o Censo 2010 do IBGE, 22.711 habitantes moram no bairro que possui a característica de uma cidade independente, com duas agências bancárias, terminal de ônibus, batalhão de polícia militar e civil, supermercado, Corpo de Bombeiros e casa lotérica, entre outros.

Além de Reinaldo, participaram do evento lideranças do PSD como o vereador Chiquinho Telles e o candidato a senador Antonio João.

 

 

Fotos: Alexandre Motta

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Arnaldo Madeira assumirá a coordenação do programa de governo da Coligação Muda Brasil

arnladomadeiraO ex-deputado federal Arnaldo Madeira assumirá nesta quinta-feira (17) a coordenação do programa de governo do candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, senador Aécio Neves. Às 15h30, Madeira concederá entrevista coletiva à imprensa.

A missão de coordenar os trabalhos será transferida a ele pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia.

Anastasia estava encarregado pela elaboração das diretrizes do programa de governo, já entregues ao Tribunal Superior Eleitoral.

Concluída essa etapa, o ex-governador se dedicará à campanha para a disputa ao Senado.

Serviço:

Data: 17/07
Horário: 15h30
Local: Avenida Brasil 1246, Jardim América, SP

Aécio Neves se encontra com médicos em Brasília

aecio-neves-medicos-foto-george-gianni11-300x200O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, senador Aécio Neves, se encontrou hoje em Brasília com o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, para discutir propostas para enfrentar os problemas da saúde no país.

“Só vamos enfrentar os problemas na saúde pública dialogando, não impondo medidas, nem tendo o marketing como objetivo maior do que efetivamente a melhora da qualidade do atendimento na saúde pública”, afirmou Aécio.

Ao final do encontro, Florentino Cardoso sinalizou apoio a Aécio e criticou a política de saúde do governo federal. “Nós encontramos no candidato Aécio Neves uma enorme possibilidade de diálogo para construir algo muito diferente e muito melhor do que está posto neste momento no nosso país”, declarou Cardoso, segundo o jornal O Globo.

“Inglório campeonato”, análise do ITV

dinheiro_0-300x225Sem surpresa, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu ontem manter a taxa básica de juros em 11% ao ano. É o suficiente para conservar o Brasil na inglória condição de país que pratica a mais alta taxa real entre todas as economias do planeta. Este campeonato ninguém gostaria de conquistar.

Foi a segunda vez consecutiva que a Selic foi mantida nos patamares atuais. O BC sinalizou, porém, que pode alterar seu comportamento na reunião prevista para o comecinho de setembro. A decisão de ontem, segundo comunicado oficial emitido após a reunião, limita-se apenas a “este momento”.

A próxima decisão acontecerá poucos dias depois de o IBGE divulgar os resultados do PIB no segundo trimestre, que muitos não descartam que poderá ser negativo – de acordo com a prévia do BC divulgada nesta manhã, o crescimento acumulado em abril e maio foi nulo. Segundo analistas, há duas hipóteses para quando setembro vier: aumento dos juros em função de novas altas da inflação ou redução da taxa em razão do esfriamento da economia.

De todo modo, a manutenção dos juros nos patamares atuais consolida o Brasil como a pátria dos juros altos, título que reconquistamos no fim do ano passado e parece que ainda vamos conservar por muito tempo. Segundo levantamento feito pela consultoria Moneyou, a taxa brasileira está em 4,2%, já descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses.

Curiosamente, as três posições seguintes são ocupadas por parceiros brasileiros nos Brics: China (3,4%), Índia (2,3%) e Rússia (1,5%). Para este clube, não há banco de fomento ou fundo de socorro que dê jeito… Das 40 economias acompanhadas pela Moneyou, o Brasil está entre as 16 que praticam taxas positivas. Nas demais, o juro nominal é mais baixo que a inflação projetada.

Esta ingrata condição joga por terra mais uma das promessas da presidente Dilma Rousseff. Em 30 de abril de 2012, ela ocupou cadeia nacional de rádio e televisão para prometer a redução dos juros. Jogou os bancos públicos na cruzada, apostando que forçaria o resto do sistema bancário a acompanhá-los.

Como Dilma é uma economista apenas bissexta, seus fundamentos não batem com a realidade. Juro não cai à base de voluntarismo, ainda mais num país em que o governo não só não controla como aumenta seus gastos, como ocorre na gestão petista.

O resultado é que, depois de nove altas consecutivas entre abril de 2013 e abril de 2014, tanto a Selic quanto as taxas das demais linhas de crédito estão hoje mais altas do que no início do mandato da presidente, como ilustrou a Folha de S.Paulo no sábado.

O juro alto é o remédio amargo que sobrou para os formuladores da nossa política monetária em função da inflação persistentemente alta no país – turbinada também pelo tarifaço previsto para a energia. Os prognósticos quanto aos índices de preços e ao aumento da carestia continuam sombrios, solapando a confiança de consumidores e empresários, de indústria e comércio.

O temor é disseminado. Pesquisa encomendada pela Fiesp e divulgada hoje por O Globo mostra que 69% da população brasileira considera que houve grandes aumentos de preços nos últimos seis meses. 73% das pessoas ouvidas avaliam que a política econômica do governo é a responsável pela elevação dos preços.

A realidade é que o Brasil vê-se hoje aprisionado na armadilha do baixo crescimento e da inflação elevada, temperada também pelos juros altos. Este coquetel indigesto só tem como ser superado por uma política econômica responsável que trate as contas públicas com zelo e transparência, empreenda firme esforço para reduzir a dívida pública e não transija no combate à carestia. Menos que isso é só pantomima ensaiada para pôr na propaganda de TV.

PSDB lança 12 candidatos aos governos estaduais e oito ao Senado; Confira nomes

facebook-logo-psdb-300x300Brasília – O PSDB terá, nas eleições de 2014, 12 candidatos a governador. O partido contará ainda com oito indicados para vice-governador e também com oito nomes na disputa por uma vaga ao Senado.  As cinco regiões do país terão representantes do PSDB na disputa por cargos majoritários.

O PSDB tentará repetir o que ocorreu em 2010, quando foi a única legenda a eleger governadores no Centro-Oeste, no Nordeste, no Norte, no Sudeste e no Sul.

A seguir, a participação do PSDB por região e estados.

Centro-Oeste

Na região central do país, o PSDB terá três candidatos na disputa pelo governo. Os deputados federais Reinaldo Azambuja e Luiz Pitiman concorrerão respectivamente no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, enquanto Marconi Perillo buscará a reeleição em Goiás.

“Queremos fazer o estado avançar. Precisamos de um governo que seja intransigente com a corrupção, e que use a máquina pública em benefício dos cidadãos. Em um governo do PSDB no Mato Grosso do Sul, as prioridades serão aquelas definidas pelo povo, e não decididas entre quatro paredes”, afirmou Reinaldo Azambuja, que terá como candidata a vice a tucana Professora Rose, vereadora de Campo Grande.

Para o Senado na região, o partido indicou o nome da presidente licenciada do PSDB-Mulher do Distrito Federal, Sandra Quezado.

 

Nordeste

Dois representantes do PSDB são candidatos a governador na região Nordeste: o senador Cássio Cunha Lima na Paraíba e Eduardo Tavares em Alagoas.

O ex-governador Tasso Jereissati é o candidato ao Senado pelo PSDB no Ceará, e Eduardo Magalhães disputará o cargo em Alagoas.

Para vice-governador, o PSDB terá seis representantes na região: Augusto Franco Neto (SE), Carlos Brandão (MA), Gilvan Barros (AL), Joaci Góes (BA), Ruy Carneiro (PB) e Silvio Mendes (PI).

O baiano Joaci Góes, ex-deputado federal, será o vice em uma chapa que conta com Paulo Souto (DEM) ao governo e Geddel Vieira Lima (PMDB) ao Senado. Sobre a aliança, o candidato a presidente pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou: “é a mais competente e bem sucedida aliança já feita em todos os estados brasileiros para as eleições de 2014”.

 

Norte

Três estados do Norte terão tucanos na disputa pelo governo: o Acre, com o deputado federal Márcio Bittar, Rondônia, com o ex-senador Expedito Junior, e o Pará, com o governador Simão Jatene, que tentará a reeleição.

“Se eu pudesse tirar uma fotografia daquele que seria o exemplo de PSDB que nós precisaríamos ter nesse Brasil inteiro, na sua integridade, no seu espírito público, e na coragem para enfrentar a adversidade, eu colocaria um enorme porta retratos e botaria ali o PSDB do Pará, de Simão Jatene, de Mário Couto e de Flexa Ribeiro”, afirmou Aécio Neves sobre a atuação do partido no estado.

O senador Mário Couto buscará a reeleição em 2014. E o ex-governador José de Anchieta Junior também concorrerá ao Senado, por Roraima.

 

Sudeste

Pimenta da Veiga, em Minas Gerais, e Geraldo Alckmin, em São Paulo, são os dois tucanos na disputa pelo governo estadual na região mais populosa do Brasil.

“Pimenta da Veiga representa a continuidade de um projeto vitorioso. Porque na política, o que está dando certo, tem que continuar. Como está dando certo o nosso governo, honrado, sério, levou Minas a ter a melhor educação fundamental do Brasil, a melhor saúde da região Sudeste”, afirmou Aécio Neves sobre a candidatura do ex-ministro.

Geraldo Alckmin, que concorrerá ao quarto mandato como governador, é respaldado pela trajetória do PSDB no estado, que foi governado também pelos tucanos José Serra, Mário Covas e Alberto Goldman: “somos um time testado e aprovado de quatro em quatro anos. São Paulo não quer esperteza nem arrogância”.

Os ex-governadores José Serra (SP) e Antonio Anastasia (MG) serão os representantes tucanos na disputa pelo Senado no Sudeste.

A região tem ainda a candidatura do deputado federal César Colnago a vice-governador pelo Espírito Santo.

 

Sul

O senador Paulo Bauer concorrerá ao governo de Santa Catarina e Beto Richa disputará a reeleição no Paraná. Em 2010, Richa foi eleito governador no primeiro turno, com 52% dos votos válidos.

Também no Paraná, o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, tentará a reeleição. O senador destacou, durante a convenção do partido no estado: “O Paraná hoje é exemplo de desenvolvimento. A mudança que está acontecendo aqui vai acontecer no Brasil, com Aécio Neves na presidência da República”.

Confira abaixo o nome dos candidatos do PSDB nas eleições majoritárias nos estados

 

Candidatura própria ao governo

Centro-Oeste

Distrito Federal: Luiz Pitiman

Goiás: Marconi Perillo

Mato Grosso do Sul: Reinaldo Azambuja

 

Nordeste

Alagoas: Eduardo Tavares

Paraíba: Cássio Cunha Lima

 

Norte

Acre: Márcio Bittar

Pará: Simão Jatene

Rondônia: Expedito Júnior

 

Sudeste

Minas Gerais: Pimenta da Veiga

São Paulo: Geraldo Alckmin

 

Sul
Paraná: Beto Richa

Santa Catarina: Paulo Bauer

Candidatura a vice

Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul: Professora Rose

 

Nordeste

Alagoas: Gilvan Barros

Bahia: Joaci Góes

Maranhão: Carlos Brandão

Paraíba: Ruy Carneiro

Piauí: Silvio Mendes

Sergipe: Augusto Franco Neto

 

Sudeste

Espírito Santo: César Colnago

 

Candidatura ao Senado

 

Centro-Oeste

Distrito Federal: Sandra Quezado

 

Nordeste

Alagoas: Eduardo Magalhães

Ceará: Tasso Jereissati

 

Norte

Pará: Mário Couto

Roraima: José de Anchieta Júnior

 

Sudeste

Minas Gerais: Antonio Anastasia

São Paulo: José Serra

 

Sul
Paraná: Alvaro Dias

Em nota, Aécio Neves analisa decisão do Copom

aecio-plenario7-300x200O candidato da Coligação Muda Brasil, senador Aécio Neves, analisa a decisão do Copom em nota divulgada nesta quarta-feira (16/07).

A seguir, a íntegra da nota.

O Brasil está preso numa armadilha de baixo crescimento e inflação elevada. Mas não apenas: também nos tornamos reféns da mais alta taxa de juros do mundo, como confirmado hoje pela decisão do Copom que manteve a Selic em 11% ao ano.

Trata-se de mistura indigesta, que impede o país de voltar a crescer e gerar melhores condições de vida para sua população.

A taxa básica de juros continua mais alta do que quando a presidente Dilma Rousseff assumiu o cargo, em janeiro de 2011. Pior: desde fins do ano passado, voltamos a liderar o nada honroso ranking mundial de juros reais. Desde então, a cada decisão do Copom nos distanciamos das demais economias.

A política monetária atual revela os estreitos limites do voluntarismo inerente a várias medidas tomadas pela atual gestão. Em 30 de abril de 2012, a presidente foi à TV prometer a redução dos juros. Baixá-los a 2% ao ano em termos reais era um de seus principais compromissos desde a campanha eleitoral.

Hoje, em quaisquer linhas de crédito que se observe, as taxas já retornaram aos patamares vigentes no início do atual governo.

É mais uma demonstração de que, ao contrário do que parece crer a presidente da República, problemas não são resolvidos no improviso. Foi a alta da inflação, estimulada pelo governo, que obrigou o Banco Central a subir os juros. Enquanto for assim, difícil será reduzi-los.

Baixar os juros abusivos praticados no Brasil é obrigação de um governo responsável e realmente comprometido com a melhoria das condições de vida no país. Mas não é algo que se obtenha na marra.

A única maneira de fazê-lo de maneira permanente é: (i) ser transparente e cuidar das contas públicas sem truques; (ii) economizar o suficiente para reduzir tanto a dívida bruta quanto a líquida de forma consistente; e (iii) cumprir rigorosamente a meta para a inflação, sem manipulações.

É tudo que o governo do PT não faz. O preço, pagamos na forma de crescimento medíocre, inflação persistentemente alta e juros nas alturas.

Brasil precisa crescer e controlar a inflação, diz Aécio em sabatina

aecio_sabatina_marcosfernandes_14-300x200São Paulo (SP) – O senador Aécio Neves, candidato à Presidência pela Coligação Muda Brasil, participou na manhã desta quarta-feira (16 de julho) de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, SBT, portal UOL e rádio Jovem Pan e defendeu a urgente necessidade de retomada do crescimento da economia brasileira, com foco em regras claras e transparentes para não afugentar investidores. Aécio também se comprometeu a retomar o controle da inflação e a adotar uma política fiscal transparente e austera. Confira a seguir os principais assuntos abordados pelo senador na entrevista.

Crescimento

Aécio diz que tomará as medidas necessárias para recolocar o Brasil no rumo do crescimento. Em suas palavras, “um crescimento sustentável, com controle da inflação e melhoria dos índices sociais”. Para o senador, hoje estamos imersos num cenário de crescimento pífio, com a inflação ultrapassando o teto da meta, sem que o governo acene de forma clara com medidas que tomaria para reverter esse quadro, que Aécio classificou como “perverso”. Disse o senador: “Nós vamos resgatar a credibilidade dos investidores, com política fiscal transparente e austera. Esse é o caminho de um novo ciclo para o Brasil”. A palavra-chave para isso, segundo Aécio, é previsibilidade. Os investidores querem regras absolutamente claras para trabalhar. “Hoje, a desconfiança do setor produtivo aumenta a cada mês”, afirmou o senador.

Retomada da confiança

Para o senador, analistas de dentro e de fora do Brasil afirmam que uma vitória do PSDB será capaz de gerar exatamente o efeito inverso do clima de incerteza que vivemos hoje. “Isso será possível graças à clareza de nossas convicções e à história de quem está do nosso lado”, afirmou. Outra consequência muito importante disso, segundo o senador, será a geração de um ambiente propício para o país registrar um superávit primário verdadeiro, muito diferente daquele que vem sendo obtido nos últimos anos pelo governo do PT por meio de criatividade e manobras fiscais. “Queremos regras claras, para as pessoas percebam exatamente qual é o ambiente que estamos construindo”, salientou Aécio.

Aprimorar os programas sociais

O senador garantiu que irá manter e aprimorar os programas sociais que estão dando certo. Na opinião de Aécio, quem não sabe ver virtude nos outros é o PT, que não reconhece, por exemplo, que o Bolsa Família é originário do Bolsa Alimentação, criado no governo FHC. O Bolsa Família, disse o senador, não só será mantido como também será transformado num programa de Estado, para finalmente deixar de ser algo vinculado à agenda eleitoral, como o PT vem fazendo.

Segundo Aécio, o programa Mais Médicos também será mantido e aprimorado, porém sem ser tratado como solução para todos os problemas de saúde do país. O senador apresentou dados que mostram a falta de planejamento do governo do PT para a área. Em 2003, a participação do governo federal nos gastos da saúde era de 54%. Hoje essa participação caiu para 45%. Foram fechados 13 mil leitos hospitalares. Portanto, sem trata-lo como salvação da saúde no país, o programa será mantido e os médicos estrangeiros serão bem-vindos. Aécio se comprometeu a dar a eles cursos de qualificação e estabelecer regras novas. No caso específico dos médicos cubanos, compromete-se a pagar diretamente o salário aos médicos, e não ao governo de Cuba. “Nós não vamos ter que concordar com o governo cubano, eles que deverão concordar conosco.”

Inflação alta e crescimento baixo

Na opinião de Aécio, as medidas mais impopulares são as que o atual governo está tomando. “As pessoas mais prejudicadas por essas medidas são justamente aquelas que o governo diz proteger”, afirmou. O senador pontuou que, com a inflação do jeito que está, o aumento real do salário mínimo será de somente 1%. E frisou ainda que a inflação dos alimentos hoje já está na casa dos dois dígitos. Aécio deixou claro que não aceita a tese de que uma das formas de combater a inflação é com o desemprego. Para o senador, isso é uma grande bobagem. “Se fosse assim, na época da hiperinflação teríamos emprego recorde.”

Diretrizes de governo

O senador deixou claro que as diretrizes do seu plano de governo são resultado de um trabalho muito amplo, que está sendo feito com a consulta dos mais diversos setores da sociedade, o que propiciou um aprofundamento que é totalmente inédito na história eleitoral brasileira. Para Aécio, nenhuma outra campanha permite antever com tanta clareza o caminho que o candidato irá percorrer depois de eleito.

Reformas necessárias

Aécio declarou na sabatina que as últimas reformas importantes no Brasil ocorreram todas no governo FHC. Para o senador, de lá para cá o PT optou pelo adiamento e pelo arquivamento de tudo o que fosse contencioso ou o que contrariasse os interesses de seus simpatizantes. Aécio se comprometeu a discutir as reformas necessárias, a previdenciária, a tributária e a política, com o conjunto da sociedade brasileira. E concluiu dizendo que essa incapacidade do governo de assumir o protagonismo nessas questões precisa acabar.

FHC

Na opinião de Aécio, o sucesso do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso possibilitou que o governo Lula existisse e tivesse os indicadores que teve. “O ex-presidente FHC não só vai participar da minha campanha como já está participando. Cito um antigo pensador espanhol, Baltasar Gracián, que dizia que, “se você não pode ter sob seu domínio todo o conhecimento, cerque-se dele”. “Eu tenho me cercado das melhores pessoas”, afirmou o senador.

Futebol e Copa do Mundo

Aécio criticou a maneira como a presidente Dilma Rousseff tentou se apropriar politicamente da Copa do Mundo e destacou que ele preferiu assistir ao evento como torcedor. “O que eu vi foi uma tentativa desesperada do governo de tentar se apropriar a qualquer custo do êxito da Seleção”, disse. O senador defendeu a proposta de Lei de Responsabilidade do Esporte e criticou uma vez mais a tentativa de intervencionismo do governo no futebol. Para o senador, se a presidente Dilma criasse a Futebras, essa seria a 14ª empresa criada pelo governo do PT.

Questão energética

O senador Aécio Neves criticou o intervencionismo da presidente Dilma Rousseff no setor energético. “Foi uma das coisas mais perversas o intervencionismo da presidente da República num setor que ela dizia conhecer com profundidade. Isso custa hoje ao Tesouro, aos contribuintes, portanto, algo em torno de 30 bilhões de reais. Esse é o custo da desastrada intervenção que tirou capacidade de investimento de um setor essencial para a retomada do crescimento da economia, e a incapacidade de gestão do governo se alinha a esse intervencionismo. O Brasil é hoje um cemitério de obras abandonadas”, afirmou. O senador defendeu a atração de capital para investimento em energia e a exploração de energias alternativas, como a eólica e a biomassa. “O Brasil jogou fora o programa do etanol”, afirmou.

Petrobras

Aécio afirmou ter havido muitos equívocos na administração da Petrobras, que levaram a estatal a participar mais das páginas policiais do que das páginas econômicas dos jornais, com escândalos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena e o superfaturamento da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

Ele aproveitou para defender uma administração mais previsível, incluindo a definição de preços da gasolina. “Vamos ter regras claras, as pessoas vão saber o que vai acontecer com os preços”, afirmou. O senador também defendeu uma discussão aprofundada com a sociedade brasileira e com especialistas sobre qual o melhor modelo de exploração de petróleo: se o de concessão ou de partilha.

Privatizações e meritocracia

Aécio Brasil defendeu que o que precisava ser privatizado já foi privatizado, como os setores de aviação, telecomunicações e siderurgia. E garantiu que ao vencer a eleição irá reestatizar empresas públicas que foram privatizadas por interesses escusos. “A Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros”, disse. Ele defendeu a meritocracia no serviço público. “As pessoas não vão ocupar postos no governo em razão da simples indicação ou da baixa qualificação que é a marca desse governo”, disse. E citou o exemplo de Minas Gerais, Estado em que, sob seu governo, passou a ser praticada a análise de desempenho para todo o funcionalismo.

Exemplos de Minas

Aécio lembrou das experiências em Minas Gerais que fizeram a saúde e a educação do Estado melhorarem. Graças a elas, Minas tem hoje a melhor educação fundamental do Brasil e um dos melhores índices de saúde do país.

Segurança pública

O candidato da coligação Muda Brasil pregou a necessidade de reforma do Código Penal e do Código de Processo Penal. “O governo federal deve assumir o controle e apresentar ao Brasil uma política de segurança pública. Ouvi uns anos atrás o ministro da Justiça dizer que as nossas cadeias mais parecem masmorras medievais. Passaram três anos do governo, e sabe quanto foi executado do que foi aprovado do Fundo Penitenciário? Sabe quanto foi usado pelo ministro para transformar as masmorras medievais em cadeias minimamente aceitáveis? 10%”, disse o senador.

Alianças

Aécio deixou claras as suas diferenças em relação à candidatura do PT dizendo que a aliança que se formou ao redor dele não é por cargos, mas por um futuro do Brasil. “Não tenho cargos a dar, tenho um projeto para o futuro do Brasil”, afirmou.

Conceitos políticos

O senador disse que está buscando fazer uma campanha competitiva sem viés ideológico. Para ele, os conceitos políticos de hoje (progressista, conservador, esquerda, direita) são abstratos demais. E provou com o seguinte raciocínio: se houvesse um governo sob o qual o mercado financeiro obtivesse lucros recordes, e outro que colocasse 97% das crianças na escola, as pessoas diriam que o primeiro é de direita, e o segundo, de esquerda. Portanto, concluiu o senador, pelo o que aconteceu na história recente do Brasil, o governo Lula seria de direita, e o de FHC, de esquerda.

“Bric-à-brac”, análise do ITV

foto2-editar-300x169Não deixa de ser positiva a iniciativa de Brasil e mais quatro países de criar instituições que atendam a interesses dos chamados Brics, o acrônimo com que o mundo financeiro batizou o grupo emergente formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul. Pelo menos sugere que nossa política externa ensaia deixar o estado de estupor em que mergulhou nestes últimos anos.

O risco, contudo, é de que a investida que resultou na criação do Novo Banco de Desenvolvimento e de uma reserva de contingência de US$ 100 bilhões para socorrer economias em apuros não passe de mais um lance de megalomania. Nossa diplomacia tem se mostrado mais afeita a lances mirabolantes do que a produzir resultados efetivos.

Algo sugere que o gosto por holofotes e por uma grandiosidade artificial se fez presente nestes dois últimos dias em Fortaleza. Guido Mantega, por exemplo, acha que o acordo entre os cinco países supera Bretton Woods, o concerto entre 45 nações que sucedeu o fim da Segunda Guerra e resultou na criação de instituições como o FMI e o Banco Mundial.
Sabemos o valor que as opiniões de nosso ministro da Fazenda têm…

O governo brasileiro se viu vencido em suas pretensões de presidir o novo banco, preterido em favor da Índia. Ficou com o prêmio de consolação: ocupará a presidência do conselho de administração – que, esperamos, seja exercida com mais zelo do que o empenhado por Dilma Rousseff quando ocupou a mesma função na Petrobras…

O tal banco surge com dimensão modesta, quando comparada à de instituições de fomento similares já existentes. Terá capital de US$ 50 bilhões para financiar projetos de infraestrutura nos países-membros, enquanto só o BNDES dispõe de US$ 334 bilhões e o Banco Mundial, de US$ 324 bilhões.

Espera-se que o banco de fomento internacional não nasça e prospere com os vícios que hoje marcam a atuação do nosso BNDES, atualmente mais afeito a distribuir privilégios definidos por Brasília do que a executar políticas voltadas ao desenvolvimento horizontal do nosso setor produtivo.

É preciso estar atento, ainda, aos riscos de, sob alegação de querer suplantar “tudo o que está aí”, o novo banco de desenvolvimento dos Brics não seja tão criterioso na cobrança de condicionalidades ambientais para a concessão de empréstimos – como é, por exemplo, o Banco Mundial.

Quanto aos efeitos sobre a nossa política externa propriamente dita, a investida junto aos Brics contrasta com os quase quatro anos de inação de nossa diplomacia, depois de oito anos de hiperatividade exibicionista. Tal política nos valeu, inclusive, perda de espaço para os mesmos parceiros que ora se juntam para criar as novas instituições anunciadas em Fortaleza.

Nos últimos cinco anos, o Brasil mais comprou do que vendeu da China, da Índia, da Rússia e da África do Sul. Para os chineses, as exportações cresceram 111% e as importações, 171% entre 2009 e 2014; para os indianos, 102% e 281%, respectivamente; para os russos, enquanto as vendas subiram 18%, as importações aumentaram 238%. Para a África do Sul, as exportações caíram 7% no período e as importações subiram 83%, mostrou a Folha de S.Paulo na semana passada.

Se a investida junto aos Brics não for apenas um lance de oportunismo, terá valido a pena, por romper o isolacionismo que tem levado o Brasil a perder de goleada no plano internacional. Como tudo em política externa, os prazos a serem cumpridos são longos. A ver se a cúpula de Fortaleza não terá sido só um bric-à-brac que junta intenções díspares, excessivas e, não raro, de mau gosto.