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Aécio é recebido pelo governador de Pernambuco na primeira viagem ao Nordeste como candidato a presidente

aecio-recife-3b-300x200Recife (PE) – O presidente nacional e candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, começou nesta quarta-feira (18), por Recife, sua primeira viagem ao Nordeste após a oficialização de sua candidatura, realizada no último sábado (14). Segundo ele, é “natural” iniciar a série de visitas por Pernambuco e anunciou que há um projeto do PSDB denominado Novo Nordeste.

“É natural que eu comece essa caminhada por Pernambuco, em razão da importância desse estado, e para dizer que nós apresentaremos ao longo dessa campanha um projeto extremamente bem elaborado de investimentos em infraestrutura e obviamente também de ações sociais em toda a região Nordeste”, afirmou Aécio em entrevista à imprensa após reunião com o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, no Palácio do Campo das Princesas.

A visita ao governador de Pernambuco, que é do PSB, mesmo partido do ex-governador Eduardo Campos, teve o objetivo de estreitar laços em favor da região Nordeste e do Brasil. Para o candidato do PSDB, adversários no campo político devem manter o diálogo respeitoso, sempre com foco no interesse da sociedade.

Encontro

“Não perderei a capacidade de interlocução. Não apenas com aqueles que estão no meu campo político, mas com outras lideranças, como o governador João Lyra, que têm as preocupações que eu tenho em relação ao Brasil. Portanto, fiquei muito feliz de poder estar aqui com ele trazendo o meu abraço. Vamos respeitar a sua posição e vamos deixar que os brasileiros definam de que forma estaremos juntos”, reiterou Aécio.

O tucano também destacou que mantém uma relação familiar com o governador pernambucano. “Eu tenho uma relação pessoal com o governador João Lyra que extrapola as nossas figuras. Uma relação familiar. Fernando Lyra, seu irmão, foi um dos grandes amigos do meu avô Tancredo, um dos grandes construtores de sua candidatura, e um amigo pessoal que eu tive durante toda a sua vida”, ressaltou Aécio.

Ainda nesta quarta-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República será homenageado na Câmara de Vereadores com o título de Cidadão Recifense. Logo depois, Aécio Neves se reúne com lideranças regionais em Jaboatão dos Guararapes.

Rádio Jornal

O encontro com o governador foi o segundo compromisso de Aécio no Recife. A agenda começou com uma entrevista ao vivo na Rádio Jornal, a primeira dele como candidato a presidente. Durante quase uma hora, Aécio falou sobre a omissão do governo federal na segurança pública, criticou a presidente Dilma por atrasos em obras como a transposição do Rio São Francisco e se comprometeu a manter e aprimorar o programa Bolsa Família.

O tucano também anunciou que apresentará, no fim de julho, um programa, chamado de Novo Nordeste, para incentivar o desenvolvimento local, destravar a infraestrutura da região e aprimorar os avanços sociais conquistados na última década.

Após a entrevista, Aécio usou o exemplo de seu governo em Minas Gerais para explicar como pretende trabalhar para reduzir as diferenças sociais. O estado, lembrou o candidato do PSDB, tem uma região com IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – parecido com o do Nordeste, e lá houve avanços graças ao planejamento na aplicação dos recursos públicos.

“Nós vamos reintroduzir o planejamento na gestão pública brasileira. E o foco do nosso governo, não tenham dúvidas, e a cada dia vocês perceberão isso, será o Nordeste. Como fiz em Minas Gerais – que, para muito orgulho nosso, tem um Nordeste em seu território. Eu gastei três vezes mais per capita no Nordeste mineiro do que nas regiões mais ricas do estado. E pretendo fazer isso também, se vencer as eleições para presidente da República”, afirmou Aécio Neves.

Figueiró diz que declaração do governador sobre Petrobras confirma corrupção

ruben_figueiró1O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) disse que a declaração do governador André Puccinelli a respeito da CPI mista da Petrobras apenas confirma o que ele já havia percebido no dia-a-dia do Senado. Ele integra o colegiado como suplente.

Puccinelli afirmou que se a CPMI da Petrobras for a fundo nas investigações sobre os supostos superfaturamento e evasão de divisas na compra da refinaria de Pasadena; de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima; e de pagamento de propina pela SBM Offshore, a República cai. “Se puxar do fio da meada da Petrobras, ouvi de terceiros, que cai a República. Se forem a fundo”, declarou a imprensa do governador de Mato Grosso do Sul, após ter voltado da convenção do PMDB ocorrida em Brasília no último final de semana.

Para Figueiró, a declaração não o surpreende, mas é grave porque parte de uma autoridade que apoia o governo Dilma. “Se o próprio governador Puccinelli reconhece os indícios de corrupção é porque há muito fio para puxar nesse emaranhado de negociações da Petrobras”, disse Figueiró.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“Tarde demais”, análise do ITV

palacio-do-planalto-foto-george-gianni--300x199O governo prepara para hoje o anúncio do que seria um “pacote de bondades” para aliviar a situação da economia, mais especificamente da indústria e do setor exportador. Como boa parte do que acontece na atual gestão, as medidas chegam com cheiro de improviso e, sem sombra de dúvida, com grande atraso.

Pode ser tarde demais para evitar o naufrágio, tanto econômico, quanto eleitoral – que é o que, efetivamente, interessa à presidente da República e sua equipe neste momento. O que move o governo é tentar minorar o mau humor de empresários e investidores que não exibem ânimo para continuar aturando as más condições que a gestão petista espalha pela economia.

O tal pacote conterá, segundo informam os jornais de hoje, estímulo a exportadores, novas facilidades tributárias e a manutenção de linhas de financiamento subsidiadas pelo BNDES. São importantes, sim, para tentar injetar alguma adrenalina numa economia que respira por aparelhos. Mas, possivelmente, são insuficientes para surtir o efeito pretendido.

Pontualmente, é válido que exportadores contem com um mecanismo de estímulo como o Reintegra no mesmo momento em que o câmbio não os ajuda. Mas são as péssimas condições gerais de competitividade da nossa economia que lhe tiram completamente o oxigênio na hora de disputar mercado no exterior com concorrentes em situação muito melhor para produzir.

Renegociação de débito tributário, por meio do Refis, já deixou de ser uma forma de atenuar a escorchante carga de impostos praticada no Brasil para se tornar um instrumento para aumentar a arrecadação e evitar resultados fiscais mais catastróficos. Permitir, pela enésima vez, que devedores parcelem e quitem suas dívidas deixou de ser novidade.

A manutenção do Programa de Sustentação do Investimento – há quem diga, como O Estado de S. Paulo, que é mais que isso, com o programa tornando-se permanente como linha regular do BNDES – é um pleito dos empresários. O problema tem sido a forma como se dá o processo de seleção dos (poucos) beneficiários.

O ideal é que os juros “padrão BNDES” não fossem só para uns poucos eleitos, mas para os muitos no país que precisam de fôlego financeiro para investir e fazer seu negócio crescer. Subsídios são necessários, mas hoje sequer se conhece que benefícios acarretam e quem paga ou deixa de pagar por isso. Poderiam ser muito melhor empregados.

Pelo que se noticia, exceto o Refis as novas medidas valeriam para o ano que vem. Ou seja, no duro do real, o governo da presidente Dilma Rousseff vende o que não tem, porque seu mandato acaba em 31 de dezembro próximo e as urnas ainda não lhe deram a recondução – se é que lhe darão…

O que se constata é que pode ser tarde demais para as bondades que o governo assaca agora da algibeira a fim de tentar reanimar uma situação econômica que já se encontra em estado tal que remendos não convencem, tampouco são suficientes. O buraco em que nos metemos está bem mais embaixo.

Mais grave ainda é o risco de, no afã de tentar manter-se no poder a qualquer preço, o atual governo lançar-se em iniciativas irresponsáveis que comprometam ainda mais o futuro e dificultem mais ainda a recuperação econômica. A inclinação petista a vender terreno na lua é, mais que uma evidência, prática a que se lançam sempre que o calo aperta.

Não se espera, contudo, que o governo fique imobilizado. Mas, sim, que adote medidas responsáveis e consequentes. Improvisar é tudo o que não se deve fazer numa economia que caminha para seu quarto ano de anemia, consolidando-se, sob a égide de Dilma Rousseff, como um dos patinhos mais feios entre todos os países do mundo.

Aécio supera Dilma entre eleitores que conhecem os candidatos, no Datafolha

aecio-george-gianni-2-300x200O candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, supera a presidente Dilma Rousseff em intenções de votos no Datafolha entre eleitores que afirmam conhecer “muito bem” ou “um pouco” os principais candidatos.

De acordo com notícia divulgada no blog do jornalista Fernando Rodrigues nesta terça-feira (17), Aécio aparece com 29% das intenções de votos, contra 23% de Dilma e 14% de Eduardo Campos.

Os números fazem parte de um recorte da último Datafolha, realizado entre os dias 4 e 5 de junho. Segundo a pesquisa, apenas 20% dos eleitores afirmam conhecer muito bem ou pouco os candidatos, o que pode indicar um potencial de crescimento ainda maior para Aécio a medida em que ele for se tornando conhecido pelos eleitores.

O recorte da pesquisa também aponta a liderança de Aécio Neves em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Neste cenário, o tucano tem 33%, quase o dobro das intenções de votos de Dilma Rousseff e Eduardo Campos, que aparecem com 17% cada.

Aécio: “Não existe democracia sem imprensa livre”

aecio-na-associacao-paulista-de-jornais-2-300x200São Paulo – O candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a defender nesta segunda-feira (16) a liberdade de imprensa como fundamento principal da democracia.  Para Aécio, a relação entre governo e imprensa pressupõe o respeito a liberdade de manifestação.

“Não existe democracia sem imprensa livre. E da nossa parte haverá absoluta defesa dessa liberdade. Já no campo de nossos adversários, volta e meia assistimos o retorno, mesmo que de forma velada, de ameaças a essa liberdade”, advertiu.

Aécio concedeu nesta segunda-feira (16) entrevista a representantes da Associação Paulista de Jornais (APJ), entidade que reúne 15 dos principais veículos impressos do estado, com circulação em 80% do território estadual.

Ao chegar ao evento promovido pela APJ,  Aécio também criticou a estratégia petista de tentar dividir o país com o discurso do ódio. Aécio reforçou que o PSDB irá fazer uma campanha focada no futuro e no debate dos problemas nacionais, ao contrário do PT, que insiste em olhar o país pelo retrovisor da história.