PSDB – MS

PSDB-MS

“Dilma faz comparações inadequadas sobre gastos da Copa”, no Contas Abertas

copadomundoebc1-300x210A comparação utilizada por Dilma Rousseff em pronunciamento realizado na terça-feira (10), em rede nacional, foi, no mínimo, inadequada. O que ela chamou de “investimento”, termo utilizado pela presidente para classificar os R$ 1,7 trilhão desembolsados para Saúde e Educação, na realidade envolve, predominantemente, despesas correntes.

A natureza de despesas  “investimentos” engloba apenas os dispêndios com obras e compra de equipamentos, ou seja, aqueles que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. É nessa modalidade de despesa que se encaixam os gastos com os estádios.

Não foi nesses moldes que Dilma contabilizou o investimento em Saúde e Educação. Conforme pesquisa realizada pelo Contas Abertas, para chegar aos R$ 1,7 trilhão, juntou-se o valor global gasto tanto pelo governo federal, quanto pelos estados e municípios nas respectivas áreas. O número inclui todas as despesas com custeio, como água, luz, vigilância, manutenção e pagamento de pessoal, ou seja, vai do cafezinho da recepção do hospital ao giz da sala de aula.

O deputado Romário (PSB-RJ) afirmou ser lamentável a presidente da República dissimular números para confundir a população. “Ela não pode comparar investimentos em estádios com o orçamento global para saúde ou educação. Investimentos com estádios devem ser comparados com investimentos na construção de hospitais ou escolas”, afirmou o parlamentar.

Com a contabilização da despesa global, Dilma procurou demonstrar que o governo teria “investido” 212 vezes mais em Saúde e Educação do que o valor gasto em estádios – R$ 8 bilhões, tornando ínfimo o valor das arenas. A comparação leva em conta todo o valor empenhado na “ Função Saúde” e na “ Função Educação” , na União, nos estados e nos municípios, entre 2010 e 2013, período em que os estádios estavam sendo construídos.

O parlamentar também destacou que alguns estádios, em sua maioria financiados com dinheiro do governo federal, serão pagos pelos estados e municípios – além do Distrito federal – , com recursos públicos . Dessa forma, segundo ele, não é correto, por exemplo, comparar o valor que a União gasta com saúde com os R$ 1,6 bilhão que o Distrito Federal gastou com construção do Mané Garrincha.

“Dilma está tentando defender o indefensável e cada dia se enrola mais com suas próprias palavras”, defende Romário.

Em termos de comparação, com os R$ 8 bilhões gastos na construção dos estádio seria possível construir 4.000 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) de porte II, que cobrem locais que possuem entre 100 mil e 200 mil habitantes e recebem até 300 pacientes diariamente.

Com o valor também seria possível erguer 2.263 escolas com capacidade de 432 alunos por turno, cada. Uma escola com 12 salas de aula e quadra coberta, financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), custa R$ 3,5 milhões.

Publicado no site da ONG Contas Abertas – 13-06-14

“Vou levar de Minas os valores e a coragem para transformar o Brasil”, diz Aécio

aecio-e-maristela-orlandobrito_4-300x200S. João del Rei (MG) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez uma série de visitas a S. João del Rei (MG) nesta manhã de sexta-feira (13). Ao final,
Aécio concedeu entrevista coletiva em que respondeu perguntas sobre   as visita a São João Del Rei, as eleições 2014, a escolha do candidato a vice, as conversas com o PSD, as pesquisas eleitorais e as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff.

A seguir, trechos da entrevista do senador em S. João del Rei.

Sobre visita a São João Del Rei.

Esse é um momento, talvez, o mais emocionante que vivi. Aqui estão minhas origens, a minha raiz, a minha história política começou aqui. Grande parte da minha história pessoal foi em São João Del Rei. Andei por essas ruas durante toda a minha vida. E reencontrar meus amigos, amigos de toda a vida, no momento em que inicio uma caminhada pelo Brasil é, para mim, extremamente simbólico. Vou levar comigo sempre os exemplos de Minas, os valores de Minas, a história de Minas e a coragem que mineiros ao longo da história tiveram para transformar o Brasil.

Fiquei muito emocionado com a manifestação da Maria Estela, filha do presidente Juscelino Kubitschek, que há 60 anos permitiu ao Brasil dar um salto de desenvolvimento. Trinta anos de passaram, coube a outro mineiro, meu avô Tancredo, reconciliar o Brasil com a liberdade, com a democracia. E ele sempre dizia. Nos seus momentos de maior inquietação, de maior dificuldade, era aqui em São João que ele buscava energia para continuar a sua caminhada. E sigo esse exemplo. É aqui em São João, hoje, que dou a largada para uma grande trajetória.

Não sei o que o destino me reserva. Mas o que posso garantir aos meus companheiros, minhas companheiras, aos amigos de São João Del Rei, de toda a minha terra, é que farei essa caminhada com a mesma dignidade, com a mesma coragem e, sobretudo, com o meu coração cheio de esperança, características tanto de Tancredo, quanto de Juscelino. Deixo Minas Gerais para andar pelo Brasil com a nossa pregação de decência na política, de eficiência na gestão pública, mas levarei sempre Minas dentro do meu coração.

 

Sobre o vice, por que não indicar amanhã?

Porque temos o tempo. Felizmente o nosso caso é de abundância de nomes qualificados. Como a legislação permite que até o dia 30 essa decisão possa ocorrer e como existem ainda instabilidades em outras forças políticas, estamos aguardando que o cenário se desenhe de forma mais clara para ver qual o perfil mais adequado. O que estou hoje podendo dizer hoje é que o PSDB nunca esteve tão unido, tão determinado, e as forças de oposição cada vez mais fortalecidas para expressarem esse sentimento de mudança claro e crescente que assistimos hoje em todo o país. A indicação do vice ocorrerá, como ocorrerá formalmente por parte de outros partidos, até o dia 30 desse mês. Não há porque apressar isso e, repito, felizmente nomes extremamente qualificados, que podem ajudar muito nessa caminhada e no governo do Brasil, estão se dispondo a caminhar ao nosso lado.

 

Sobre o PSD.

O PSD tem hoje uma aliança nacional. Enquanto esse partido tiver uma aliança com o governo federal não cabe a mim fazer qualquer especulação. O que tenho visto é que tanto em relação ao PSD, ao próprio PMDB, ao PP e a vários outros partidos, é que no âmbito regional a maioria dessas forças está se somando ao nosso lado, porque elas querem mudança. A presidente da República, com um esforço enorme, com oferta de cargos públicos a rodo hoje no Brasil, consegue ficar com o tempo de televisão de alguns desses partidos, mas não ficará com o trabalho com a crença desses partidos no seu projeto. Podem esperar que teremos dissidências cada vez mais amplas por todo Brasil, e essas dissidências fortalecerão a oposição, porque elas representam o sentimento que é dos brasileiros hoje, sentimento de mudança e de mudanças profundas. Estamos saindo hoje de São João de Rei para dar a vitórias às oposições e atendermos a esse clamor por mudança que hoje tem mais de 70% da população brasileira.

 

Sobre resultados de pesquisas.

O que é mais relevante nessas pesquisas, e acreditem nisso, continuo repetindo, é esse sentimento de mudança, esse sentimento crescente de mudança. No estado de São Paulo ele passa de 80%, em Minas chega próximo disso. Isso avança por todo país. E cabe a nós da oposição, e cabe a mim, em especial, como candidato do maior partido de oposição e da mais sólida aliança da oposição, representar e expressar esse sentimento de mudança corajosa, mudança verdadeira, mudança com quadros qualificados e é isso que vou dizer pelo Brasil. Estamos prontos para iniciar um novo ciclo no Brasil, onde a decência e a eficiência possam caminhar juntas. E é óbvio que as pesquisas que apontam um crescimento sólido da nossa candidatura nos animam e animam principalmente a nossa turma, a nossa militância, os nossos companheiros.

 

Sobre manifestações contra a presidente da República ontem no Itaquerão.

Acho que ela colhe um pouco aquilo que plantou ao longo dos últimos anos. Alguém que governa com mau-humor permanente, com enorme arrogância, sem dialogar com a sociedade brasileira, de costas para a sociedade, achando que por ter a caneta na mão tudo pode, sem se preocupar com o que virou o governo do ponto de vista ético, com essas sucessivas denúncias de corrupção, querendo vender para o Brasil um país que não existe, um país virtual, onde na propaganda oficial a Petrobras é a melhor das empresas públicas, a mais bem gerida do mundo, onde a saúde é de alta qualidade, onde não existe inflação. Esse não é o Brasil real.

E cada vez mais que se confrontar com o Brasil real acho que ela tem de estar preparada para manifestações da população brasileira. Na verdade, o que temos hoje é uma presidente sitiada, que não pode aparecer em público. Não, como ela diz, pelo pessimismo da oposição, mas, infelizmente, por um governo que fez perder nossos principais pilares macroeconômicos.

Somos o país que menos cresce na nossa região, a inflação volta a atormentar a vida daqueles que menos têm e mais precisam da ação do Estado. A saúde pública é de péssima qualidade com a omissão crescente do governo federal, que gasta hoje cerca de 10% a menos do que gastava quando ela assumiu o governo. Nossa educação ponteia os últimos lugares em todos os rankings sérios internacionais. Na segurança pública, repito que a omissão do governo federal é criminosa e, a permear tudo isso, um descompromisso com a ética, um descompromisso com a correção no exercício da vida pública.

Estamos vendo aí os sete ministros que foram afastados por denúncia de corrupção, ministros do governo, estamos caminhando para o final e o que aconteceu, o que foi apurado pelo governo? Qual a consequência daquelas demissões? Absolutamente nada.  Estão aí as denúncias em relação à Petrobras que aviltam, trazem indignação a todos nós brasileiros. A nossa principal empresa pública hoje vale metade do que valia quando ela assumiu o governo. Olhe as nossas agências reguladoras o que viraram: um balcão de negócios. Esta é que é a realidade do país. Os fundos de pensão, patrimônio dos trabalhadores brasileiros também atacados pela volúpia, pela sanha de grupos que estão hoje no poder. Setores do PT que aproveitaram esses fundos também para fazer negócios, levando alguns deles a prejuízos históricos, como o fundo dos Correios, por exemplo, o Postalis.

É o conjunto da obra. O conjunto da obra deste governo faz com que a população brasileira, cada vez mais, queira mudanças. E seremos a mudança que a população brasileira espera.

População acompanha visita de Aécio Neves a São João del Rei (MG)

aeciosjoao1-300x200São João del Rei (MG) – Dezenas de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira (13), Dia de Santo Antônio, para acompanhar a visita do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, à São João del Rei (MG). O ato é parte de uma tradição iniciada por seu avô, Tancredo Neves, que sempre visitava a cidade às vésperas de uma decisão importante, e marca o começo de sua caminhada até a Convenção Nacional do PSDB, que será realizada neste sábado (14), em São Paulo.

Na ocasião, Aécio será oficializado pelo partido como candidato à Presidência da República.

Da janela de sua casa, a aposentada Isabel Lima Rezende, de 70 anos, testemunhou a passagem de Aécio pela cidade.

“Ele veio até aqui, me cumprimentou. É importantíssimo ele vir aqui, na terra dele. O povo quer carinho, quer toque né? Acho que isso mostra que ele é humilde, que ele está com o povo e quer o povo ao seu lado”, disse.
Outro apoiador do presidente nacional do PSDB, o arquiteto aposentado Osvaldo Lafaiete, de 64 anos, defendeu que o ciclo de governo petista chegou ao fim.

“Sou a favor do Aécio, a favor da renovação. Chega de Dilma. O PT já teve o momento dele. É hora do novo”, considerou. “Ele é um homem que conhece o interior. Governar na cidade é fácil, o importante é trazer isso para cá. Por isso que esse contato com as pessoas é importante. É calor humano”, acrescentou.
Já para a bibliotecária Denise Lafaiete, 64 anos, a visita de Aécio chama a atenção do Brasil para a necessidade de conservar o patrimônio de São João del Rei. “Precisamos cuidar das nossas ruas, das nossas casas, tombadas como patrimônio histórico. O governo federal não investe o suficiente nessa conservação”, criticou.

Carta

Em frente ao Solar dos Neves, residência onde viveu Tancredo, se concentrou parte da população. Da sacada, Aécio agradeceu a presença de amigos, familiares, lideranças políticas e militantes. Ao seu lado, a filha do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, Maria Estela Kubitschek, leu uma carta de apoio e estímulo ao tucano.

“Hoje, Aécio, depositamos em suas mãos limpas nossa confiança e nossa esperança, de que finalmente poderemos realizar o Brasil que tantas vezes foi sonhado pelos nossos e que ainda permanece intocado. Segue em frente, senador. Com os compromissos e princípios que um dia orientaram os passos de Tancredo, com a ousadia, a coragem e o inconformismo de meu pai, Juscelino. Vamos fazer cumprir o destino”, diz trecho do documento.

Após a homenagem, Aécio percorreu as ruas do centro histórico de São João del Rei, cumprimentado moradores, e visitou a capela de Santo Antônio, construção erguida por volta de 1774. O presidente nacional do PSDB foi ainda ao Teatro Municipal e ao cemitério, onde visitou o túmulo de seu avô.

Para Figueiró, pronunciamento de Dilma em cadeia nacional foi propaganda eleitoral subliminar

ruben_figueiró.jpg2O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou, em discurso proferido no plenário do Senado nesta quarta-feira (11), o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em cadeia de rádio e TV sobre a Copa do Mundo. Para Figueiró, houve propaganda eleitoral subliminar. Ele informou que PSDB vai entrar nova representação no TSE contra o fato.

“Ela exaltou a construção dos estádios e obras de infraestrutura e ressaltou o chamado legado da Copa. Esqueceu-se, no entanto, de responder à enorme interrogação a respeito dos atrasos e do superfaturamento”, criticou.

Segundo o parlamentar tucano, a queda paulatina de Dilma nas pesquisas de intenção de voto demonstra que a população está atenta e quer mudanças. “A Copa vai passar e o brasileiro vai continuar precisando de melhores condições de vida, vai continuar insatisfeito com a volta da inflação e a falta de hospitais e escolas de qualidade”, disse. Ele se lembrou do levantamento da Pew Research que detectou que 72% dos brasileiros estão insatisfeitos e 61% acham que sediar a Copa do Mundo é ruim para o Brasil.

Para Figueiró, as manifestações contra a Copa fizeram a imprensa internacional destacar os motivos que minaram o conhecido “entusiasmo unânime” da população amante do futebol. “Os problemas questionados nas ruas revelaram a manutenção das desigualdades sociais, do racismo, da corrupção. Revelam um Brasil que retirou milhões de brasileiros da miséria, mas que não lhes oferece emprego, saúde, segurança e educação”, ressaltou.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“Aperfeiçoando o Bolsa Família”, por Lúcia Vânia

Lucia-Vania-foto-ABr-300x204Continua repercutindo na mídia nacional a aprovação do Projeto PLS 458/2013, do Senador Aécio Neves, ocorrida na semana passada, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. Tive o prazer de relatar essa matéria que mantém o pagamento do Bolsa Família por mais seis meses, para chefes de família que ultrapassarem a faixa de renda prevista pelo Programa.

Dentre as manifestações, estão articulistas dos grandes jornais do país, mas estão, também, notas dos que são contrários a essa aprovação, na tentativa de demonizar qualquer investida no Bolsa Família, ainda que para aperfeiçoá-lo.

Alguns insinuam que o projeto aprovado, por estender por seis meses o pagamento do benefício, poderia onerar os cofres públicos. Mas, conforme conclui o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, “é exatamente o contrário. Hoje, constata-se, muita gente evita o emprego formal, com carteira assinada, porque teve o imediato desligamento do programa, sem saber se permanecerá ou não no emprego que conquistou. Havendo a garantia suplementar, a tendência é que haja mais formalização da mão de obra”.

Todos os Senadores que participaram das discussões e aprovaram o projeto, entenderam que ele não faz mudança no programa e visa tirar da informalidade o beneficiário que, empregado, pode ter a sua carteira assinada e, inclusive, passar a contribuir para a Previdência Social. A ideia é que havendo uma garantia suplementar, como conclui Reinaldo Azevedo, haja um índice maior de formalização de mão de obra.

Essa é a essência do que foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais.

A opinião pública deve saber, de uma vez por todas, que a Lei Orgânica de Assistência Social, que baliza as políticas públicas sociais em nosso país,  não é de autoria de partidos políticos. Originou-se de um movimento da sociedade brasileira que exigia, então, o cumprimento da Constituição de 88 no seu Art. 3º, que assim está expresso:

“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

Faço essa lembrança para já falar do outro Projeto, também do Senador Aécio Neves, que também estou relatando, que faz com que o Bolsa Família seja uma política de Estado e não de governo.

A correta visão do Senador Aécio Neves, é a de que programa tão importante não pode ficar à mercê de casualidades, como as periódicas trocas de governos que, felizmente, ocorrem dentro do processo democrático.

Com essas propostas a população brasileira pode ficar tranquila, porque as mudanças de governo não atingirão o programa, que se incorpora às políticas públicas sociais fundamentais para consideráveis contingentes da população brasileira.

Assim como ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso, em que tive a tarefa de ser a secretária nacional de Assistência Social, quando implementamos a Lei Orgânica de Assistência Social, a Loas, certamente o nosso partido prima pela proposição de  políticas públicas sociais consequentes. É isso que estamos fazendo no Senado atualmente.

 

Lúcia Vânia é senadora pelo PSDB de Goiás, ouvidora-geral do Senado e jornalista

Aécio Neves: “Seremos a mudança que o Brasil espera”

10-06-14-aecio-neves-convencao-psdb-mg-5688-300x194Belo Horizonte (MG) – Em Belo Horizonte para participar da convenção estadual do PSDB, nesta segunda-feira (10), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, celebrou a escolha do tucano Pimenta da Veiga para concorrer ao governo de Minas, com Dinis Pinheiro (PP) como vice e Antonio Anastasia como candidato ao Senado. A chapa será formada pelo PSDB e mais 19 partidos que integram o Movimento Todos por Minas.

“O Brasil quer Minas Gerais. O Brasil quer mudanças, e nós seremos a mudança que o Brasil espera”, afirmou. Além do PSDB, o Movimento Todos por Minas tem o apoio do DEM, PDT, PEN, PHS, PMN, PP, PPS, PR, PRP, PSC, PSD, PSDC, PSL, PTB, PTC, PTdoB, PTN, PV e Solidariedade.

Aplaudido por deputados, prefeitos, vereadores e milhares de militantes, Aécio declarou estar esperançoso por um tempo melhor, “de maior seriedade na vida pública e eficiência nas ações do governo”.

“Uma obra de governo é uma obra permanentemente contínua. Não temos o direito de interromper o trabalho de Anastasia e de Alberto Pinto Coelho. Minas precisa da seriedade e honradez de seus melhores quadros políticos e, hoje, eles estão aqui a oferecer-se para dar continuidade a mais uma etapa dessa trajetória”, disse.

Governo Dilma
Aécio Neves lamentou as declarações da presidente Dilma Rousseff, que participou de atos políticos, nesta terça, e trouxe novo recado pessimista aos brasileiros.

“Que triste ter uma presidente que encerra 11 anos de mandato sem ter uma palavra de esperança e de coragem para dizer aos brasileiros. Falou olhando no retrovisor da história, culpando governos de mais de dez anos atrás pelo descontrole inflacionário ou pelo pífio crescimento da economia”, avaliou.

Para Aécio, Dilma age “de forma acintosa para com os brasileiros” ao dizer que deixará para o futuro um legado de inflação controlada e crescimento contínuo da economia.

“Logo a presidente da República que permitiu o descontrole da inflação, que volta a atormentar a vida da trabalhadora e do trabalhador brasileiro. Logo a presidente que deixará como herança o terceiro pior ciclo de crescimento do Brasil em toda a nossa história republicana”, justificou.

Aposentadoria
O presidente nacional do PSDB classificou ainda como audaciosa a declaração dada pela presidente Dilma Rousseff, durante participação na convenção do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ao se auto-intitular “invencível”.

“Invencível é a nossa coragem e determinação em mudar tudo isso que está aí. Não vou atacá-la, como tentou fazer em relação a nossa candidatura. A boa educação mineira só me orienta a desejar à presidente da República uma bela aposentadoria pelos próximos quatro anos”, declarou, sob fortes aplausos.

Disputa
Aécio reiterou ainda que, na disputa pela Presidência da República, não estão em jogo a vitória de um candidato, partido ou coligação.

“O que temos nas nossas mãos é uma oportunidade concreta de encerrar este ciclo perverso de governo, que tanto vem infelicitando a nação brasileira. A cada mentira e a cada infâmia espalhada pelo outro lado, eu responderei com a minha história de vida, e com uma verdade a cada momento. Isso nos diferenciará dos nossos adversários”, disse Aécio Neves.

“Dilma em campanha na TV foge da abertura da Copa”, por Alberto Goldman

Alberto-Goldman-Foto-George-Gianni-PSDB-5-300x199Dilma acaba de fazer em cadeia nacional de rádio e TV um longo horário eleitoral, sob a justificativa da abertura da Copa do Mundo.  Propaganda eleitoral descarada sem a possibilidade do contraditório, ilegal por que a lei não lhe dá esse direito. Vai ser condenada pelo TSE a pagar, mais uma vez, uma multa que, certamente, o PT lhe cobrirá.  Ilegal ou não faz o que quer, sem quaisquer escrúpulos. Sem coragem de mostrar a cara no estádio, temerosa de ser vaiada, substitui com uma gravação a sua ausência na abertura da copa. Corajosa no estúdio fechado de uma produtora de vídeo.

Nada disso vai adiantar.

Informo que uma pesquisa Ibope, publicada hoje, contratada por uma entidade privada, mostra mais uma queda das intenções de voto na presidente e uma subida dos candidatos da oposição.  Dilma está com 38% de intenções de voto.  Aécio com 22%, Eduardo Campos com 13% e os nanicos 7%, somam 42%.  Segundo turno garantido.  Sua rejeição é, também, 38% ( em São Paulo, 61% dizem que não votarão nela em hipótese nenhuma ).  E a avaliação positiva de seu governo já é inferior à avaliação negativa.

Não há cadeia nacional que cure.

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB Nacional
**Artigo publicado no Blog do Goldman – 11-06-14