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Pensando MS: Reinaldo e Monteiro reafirmam preocupação do PSDB em ouvir a população

pensandoMS_em_CG (4)No Encontro de encerramento do Pensando Mato Grosso do Sul, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado, reiterou que não acredita na política a menos que se faça ouvindo as pessoas. “O Pensando Campo Grande norteou e o Pensando MS vai nortear as nossas propostas rumo à candidatura ao governo do Estado”, disse o coordenador do projeto.

Com início em abril de 2013, o Pensando MS percorreu os 79 municípios do Estado e ouvir mais de 200 mil pessoas para identificar as prioridades da população com o propósito de subsidiar a elaboração do plano de governo tucano para as eleições deste ano.

O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, também destacou em seu discurso a preocupação tucana em ouvir o clamor da população. “A melhoria do sistema de saúde pública é o grande clamor da população sul-mato-grossense. Conclamo a todos aqueles, sejam pensandoMS_em_CG (3)ou não filiados ao PSDB e partidos aliados, que queiram um governo moderno, eficiente, austero, mas que seja acima de tudo, atento, de olhos no pulsar da população sul-mato-grossense” que confiem nas propostas tucanas, disse Monteiro.

Ainda quanto à importância de dar ouvidos à população, Reinaldo também comentou o cenário nacional. “O que levou milhares de brasileiros saírem às ruas e se manifestarem é o fato de eles não se sentirem mais representados pelo governo, o governo que se afastou do que é prioritário, deixou a corrupção entranhar na máquina pública”, comentou o parlamentar sobre a série de manifestações populares que varreu o País a partir de junho de 2013.

Em Mato Grosso do Sul, devemos priorizar o que o cidadão sul-mato-grossense apontou como prioridade ao longo do Pensando MS: uma saúde de qualidade, uma educação de qualidade, desenvolvimento regional, segurança pública”, disse ainda Reinaldo.

No encerramento do Pensando MS, Aécio Neves diz perceber clima de mudança

Senador também faz críticas ao governo, que não investe em Porto Murtinho, mas investe em Cuba

aécio_neves_no_pensandoMSO senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, disse perceber “cheiro de mudança” em Mato Grosso do Sul durante Encontro Estadual do Pensando MS, evento que encerra o projeto. O senador, que é pré-candidato a presidente da República, referia-se à força da pré-candidatura do seu correligionário para o governo do Estado, deputado federal Reinaldo Azambuja. Ambos serão candidatos depois de escolhidos em convenção neste mês.

Aécio veio a Campo Grande especialmente para o evento do Pensando MS. Ele aproveitou o discurso para apontar algumas das mazelas do governo federal petista. Aécio citou que o governo federal não faz investimentos, por exemplo, no município sul-mato-grossense de Porto Murtinho, mas faz em Cuba, no Porto Mariel.

Estamos num momento em que a população brasileira cada dia em cada canto desse país, e aqui não é diferente, se vê aviltada, indignada nos seus valores, nos seus princípios por um governo que abdicou de exercer um projeto transformador do país para se contentar em ter única e exclusivamente um projeto de poder”, disse Aécio.

O senador tucano questionou: “por que o PT quer mais quatro anos de governo, se nesses últimos anos não conseguiu fazer o Brasil crescer, não conseguiu fazer a saúde, a segurança pública e a educação se desenvolverem e conseguiu trazer de volta o fantasma da inflação?”.

Segundo ele, neste ano, os brasileiros terão a oportunidade de escolher um novo caminho, em que a política sirva como instrumento de transformação da vida das pessoas.

Pensando MS

A respeito do projeto Pensando Mato Grosso do Sul, o senador Aécio disse que Reinaldo vem fazendo aquilo que é raro hoje em política, discutindo com as pessoas, ouvindo as pessoas. “Isso só me dá mais a certeza de que nós estamos o caminho certo, você está no caminho certo”, disse ele. O Pensando MS servirá de subsídio para a elaboração do plano de governo do PSDB por ocasião das eleições deste ano.

Além do senador Aécio e das principais lideranças do PSDB de Mato Grosso do Sul, participaram também líderes do DEM, do Solidariedade, do PPS e do PSD.

Aécio Neves recebe apoio de mais oito partidos e é aclamado no Rio

aecio-neves-rj-foto-orlando-brito4-300x200Rio de Janeiro (RJ) – Em encontro com mais de 1,6 mil lideranças e militantes partidários no Rio de Janeiro, o presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves, recebeu nesta quinta-feira (5) um importante apoio regional para a corrida presidencial de outubro. O ato formalizou o movimento, aliança entre tucanos e o PMDB do governador Luiz Fernando Pezão.

O movimento reúne nove partidos: além do PSDB e do PMDB, fazem parte do aliança regional o PP, PSD, o PSL, PTC, PEN, PMN e o Solidariedade.

No lançamento do movimento, Aécio foi recebido por 60 dos 92 prefeitos fluminenses, 35 deputados estaduais e mais de 500 vereadores de todo o estado do Rio de Janeiro.

“Fui surpreendido pela dimensão que tomou esse evento. A política brasileira recebe hoje uma lição dos homens públicos do Rio de Janeiro. Se eu tinha alguma dúvida da capacidade que temos de enfrentar essa avassaladora máquina pública, usada sem limites por aqueles que se apropriaram do estado nacional, essa dúvida está dissipada. Hoje o Rio diz sim a um tempo novo para o Brasil”, afirmou Aécio em seu discurso.

Presenças

O presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, um dos principais articuladores do movimento, destacou a trajetória política do senador Aécio Neves e ressaltou que o Brasil precisa de mudanças.

“É hora de alternância de poder. O Aécio tem história e histórico. Tem conhecimento do Legislativo e do Executivo. Sua trajetória na vida pública lhe credencia a conduzir a vida nacional e a fazer o Brasil avançar mais”, afirmou Picciani.

O lançamento do movimento também atraiu lideranças regionais de outros oito partidos, entre eles o PPS, o PSB e o PDT. O encontro contou com a presença do presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, do presidente regional do PSDB, o deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha, e do presidente do PSD no Rio, Índio da Costa. Também participaram os deputados federais do PSDB Otávio Leite (RJ), Andrea Zito (RJ) e Cesar Colnago (ES) e o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

UPPs

O presidente nacional do PSDB aproveitou o evento para apontar falhas do governo federal na segurança pública, lembrando que a União é responsável por apenas 13% de todos os investimentos feitos no combate à criminalidade.

Aécio elogiou as UPPs, criadas no governo do PMDB com Sérgio Cabral, e defendeu a expansão e o aprimoramento do programa.

“O esforço do governador Sérgio Cabral na luta contra a criminalidade merece nosso reconhecimento. Quero afirmar que as UPPs serão exemplos a ser levadas para todas as regiões metropolitanas do Brasil. Vamos aprimorá-las. Além do policiamento, vamos levar desenvolvimento econômico e social às comunidades, porque é ele que levará a paz definitiva”, ressaltou o presidenciável.

Aécio voltou a criticar o governo da presidente Dilma pelas falhas na economia e na gestão de obras de infraestrutura.

“A herança que o atual governo nos deixará é a pior do ponto de vista econômico das últimas décadas, com crescimento pífio, inflação alta e perda da credibilidade do país. Do ponto de vista da gestão, o Brasil se transformou num grande cemitério de obras inacabadas, com sobrepreço para todos os lados”, ressaltou o pré-candidato do PSDB.

Reinaldo Azambuja e Aécio Neves conduzem o último encontro do Pensando MS

reinaldo_e_aécioO pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, chega a Campo Grande na manhã desta sexta-feira (6) para o lançamento oficial da pré-candidatura de Reinaldo Azambuja ao Governo do Estado e o encerramento do Projeto Pensando Mato Grosso do Sul.

O último encontro do projeto, que percorreu os 79 municípios de Mato Grosso do Sul em busca de saber dos cidadãos quais os principais problemas e prioridades de cada região, promete reunir lideranças tucanas de todo o Estado, além de simpatizantes e aliados de outros partidos.

Construído com base em entrevistas feitas em todas as cidades, diagnóstico de cada município, reuniões com lideranças e representantes da sociedade civil organizada, além de 10 encontros regionais, o Pensando Mato Grosso do Sul será a base do programa de governo do pré-candidato Reinaldo Azambuja.

Agora, com os resultados do Pensando MS em mãos, especialistas de diversas áreas estão elaborando propostas para incluir no plano de trabalho que deve ser apresentado pela chapa de Reinaldo em julho.

O Encontro Estadual do Pensando Mato Grosso do Sul será na Câmara de Vereadores de Campo Grande, na Avenida Ricardo Brandão, 1.600, Jatiuka Park.

 

 

(Da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo Azambuja)

Deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP)

duarte3-300x199-140x140O retrocesso que o Brasil experimenta, com crescimento anêmico e inflação renitente, é produto direto deste método medíocre de gestão. O Brasil foi posto na mão de aprendizes que transformaram a nação num laboratório e num mero detalhe de seu projeto de poder eterno.

 

Enquanto brasileiros se frustam em filas nos estádios, estatais garantem ingressos para a Copa e gastam R$ 9 milhões

copadomundoebcBrasília (DF) – Órgãos públicos e bancos estatais pagaram ingressos para os jogos da Copa do Mundo para um grupo de milionários, empresários e parceiros considerados “estratégicos” pelo governo.

A Folha de S. Paulo publicou nesta quinta-feira (5) reportagem em que informa que mapeou compras no valor total R$ 9,1 milhões em ingressos. A maior fatia, R$ 5 milhões, foi paga pelo Banco do Brasil.

Os ingressos irão para clientes com investimentos acima de R$ 50 milhões e representantes de grandes empresas.

A Caixa gastou R$ 1,8 milhão em 480 ingressos –320 para lotéricos, e os demais, para os funcionários do banco. Em Brasília, o BRB, banco controlado pelo governo local, gastou R$ 1,2 milhão em 30 entradas para clientes.

A administração do Porto de Suape (Pernambuco) comprou um camarote para “executivos de empresas estratégicas” por R$ 745 mil. No Rio, o Brasil Resseguros comprou R$ 411 mil.

Em abril, a indústria cai 0,3% e pode fechar o ano em retração

industriaebc1Brasília (DF) – Analisas econômicos avaliam que fatores, como o pessimismo de empresários, inflação alta e juros elevados, a indústria crescerá pouco neste ano e sentirá o efeito de uma economia fraca e um consumo menor. De acordo com as análises, a produção conseguirá avançar, no máximo, 0,5% neste ano. O Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda o dado de abril: frente a março, a indústria manteve a tendência de retração e caiu 0,3% –em linha com  as projeções.

As informações são da Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (5).

Em relação a abril de 2013, o setor registrou forte queda de 5,8%, a maior desde setembro de 2009, quando a indústria sofria os efeitos da crise global daquele ano.

Para analistas, o pior sinal da pesquisa de abril, que sofreu com menos dias úteis e uma base elevada em igual mês de 2013 (alta de 9,9%), foi que o  segundo trimestre  já começou em baixa.

Tal movimento fez bancos e consultorias revisarem para baixo  suas previsões para o setor –o que terá reflexos no PIB. A LCA passou a estimar uma queda de 0,3% da indústria em 2014 –estimava alta de 1,7%. A Rosenberg & Associados diz que, “sob um pano de fundo pouco animador”, a projeção foi reduzida de 1% para 0,2%.

De março para abril, alguns ramos tiveram um desempenho mais favorável, como alimentos e bebidas (2,6%) e a fabricação de TVs, impulsionados pela Copa. Ao todo, porém, houve queda de produção em 70% dos itens industriais pesquisados. No caso das TVs, dados do varejo já mostram que o “efeito Copa” ficou para trás, uma vez que muitos consumidores anteciparam compras.

No caso das TVs, dados do varejo já mostram que o “efeito Copa” ficou para trás, uma vez que muitos consumidores anteciparam compras.

A preocupação de analistas está centrada no fraco desempenho dos bens de capital, itens como máquinas e equipamentos para construção, energia, agropecuária e indústria e veículos para o transporte de cargas (como caminhões).

Essa categoria é o termômetro dos investimentos, que se deterioram a cada divulgação da indústria. Em abril, a produção de bens de capital despencou 14,4% na comparação com igual mês de 2013.

“O que merecia ser ressaltado”, por José Aníbal

Jose-Anibal-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199A notícia da aposentadoria precoce de Joaquim Barbosa, na última quinta-feira, surpreendeu a todos. Observando a repercussão nos jornais, ficou a impressão de que mesmo os mais astutos articulistas não conseguiram analisar o fato sem se deixar contaminar pela exacerbação reinante. Parece que o patrulhamento petista à opinião divergente conseguiu reduzir qualquer discussão no Brasil a um único ponto: ser contra ou a favor.

Desse modo, a passagem de Barbosa pelo STF foi relegada a um segundo plano. Ganharam destaque banalidades como análises de sua personalidade, elucubrações sobre as motivações ocultas ou acusações tolas de vaidade e apetite midiático. Numa época de arranjos fáceis e troca de favores, de compadrio generalizado e ideais frouxos, merecia ser ressaltado o admirável espírito de independência deste senhor.

Joaquim Barbosa tem algo desses homens sistemáticos do interior, que não abrem exceções nem fazem concessões aos seus princípios. Diante dele, as pressões da máquina partidária e das hordas governistas nada puderam reverter. Por isso sofreu afrontas e ameaças injustificáveis. Ao fim e o cabo, não dá para voltar o tempo e desconstruir o fato: para o conjunto do colegiado, os envolvidos cometeram atos censuráveis e por isso foram punidos.

Se em tempos deprimidos é comum que os homens se elevem acima das instituições, não acho que esse seja o caso de Barbosa. O grande ator deste processo todo foi o STF. Nestes momentos de convicções tão levianas, o Supremo, a despeito de suas divisões, reagiu com um categórico e imperativo “basta!”. Ali houve uma porta invulnerável ao jeitinho e ao pistolão.

Grandes homens públicos são os construtores de instituições, e não os carismáticos e merecedores de simpatia. O julgamento do Mensalão reforçou, contra pressões violentas, a independência da Justiça. Presidente da corte num momento tão emblemático, coube a Joaquim Barbosa conduzir o STF numa das páginas mais gloriosas de sua história. Ainda que a obra seja coletiva, ele acabou simbolizando isso: este “não passarão” ensurdecedor.

A reforma permanente das instituições é obrigação de todos os poderes numa democracia. O PT não apenas se furtou ao papel como, objetivamente, depreciou as instituições para tentar alargar seu poder – seja enchendo a máquina pública de militantes, seja comercializando de tudo dentro do Estado. Ponto para a nossa democracia: ela já conseguiu erguer independências que os governos não podem mais dobrar.

*José Aníbal é deputado federal (PSDB-SP)

**Artigo publicado no Blog do Noblat – 04/06/2014

Convenção Nacional do PSDB será no dia 14/06 em São Paulo

aecioneves-em-cotia-300x200No dia 14/06, a partir das 10 horas, no Expo Center Norte, em São Paulo, será a Convenção Nacional Eleitoral do PSDB para oficialização da candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República. Na ocasião, estarão presentes lideranças políticas.

Serviço:

Data: 14/06/2014
Horário: 9h às 14h
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo (SP)

PSDB lança os princípios gerais para o debate de Educação

escolainfantilebc-300x214O PSDB divulgou na noite desta quarta-feira (04), no Portal Social do Brasil, os 30 princípios que nortearão o debate que o partido pretende promover para definir seu programa de governo para área educacional. O partido se compromete a promover uma ‘revolução’ para tornar a carreira de professores atrativa, entendendo que os profissionais da área são a chave para garantir uma educação de qualidade.

Além do propor o aprofundamento da universalização do acesso à escola, à pré-escola para toda criança de 4 a 5 anos e ao ensino fundamental para alunos a partir dos 6 anos, o PSDB adianta que pretende manter, expandir e aprimorar os mecanismos de financiamento do Prouni e do FIES.

Outra prioridade do PSDB será garantir uma política para Juventude que inclusa educação, formação profissional, emprego, lazer e engajamento social. Por isso, o partido planeja aprimorar o Pronatec , articulando os cursos profissionalizantes e técnicos com as cadeias produtivas locais e regionais. A meta é assegurar que a escola pública venha a auxiliar o jovem nas transições da escola-trabalho e ainda do ensino médio-universidade.

Princípios Gerais para o Debate de Educação

1. Defendemos que toda escola seja um espaço seguro, inclusivo e acolhedor, com pleno respeito às diversidades e garantia de adequadas condições para o ensino, o trabalho e a convivência da comunidade escolar.

2. Defendemos um mutirão de atenção integral a todas as escolas esquecidas pelo Governo Federal: escolas sem professores, sem luz, sem banheiro, com indicadores de aprendizagem insuficientes e sem comunicação. Isso implica não só melhorar as condições dessas escolas, mas principalmente rever sua gestão para que, fortalecidas, possam avançar e se consolidar.

3. Defendemos integralmente as metas do Plano Nacional de Educação 2, sua implantação e cumprimento dos prazos.

4. Defendemos que o analfabetismo seja declarado uma urgência social para sua erradicação na população de até 50 anos em 4 anos.

5. Defendemos revolucionar e tornar atrativa a carreira de professores. Professor é a chave para uma educação de qualidade. Defendemos a criação de políticas e incentivos para tornar a carreira atrativa para os jovens mais talentosos se tornarem professores de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

6. Defendemos uma carreira docente com a opção de 40 Horas com estímulo e participação do Governo Federal. Todo professor tem direito a carreira, condições de trabalho e assistência técnica em serviço que garantam a eficácia de sua atuação para promover a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos, contribuindo para a percepção de seu valor na sociedade.

7. Defendemos que todo professor tem direito à formação inicial e continuada de qualidade. Uma formação que assegure seu desempenho profissional bem sucedido em benefício da aprendizagem dos estudantes e da valorização de sua função na sociedade.

8. Defendemos o aprofundamento da universalização do acesso à escola: pré-escola para toda criança de 4 e 5 anos; acesso ao ensino fundamental para toda criança com 6 anos; permanência de todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola. Defendemos que o ensino público fundamental e médio seja oferecido nos turnos diurnos, com garantia de vagas no noturno para alunos trabalhadores com mais de 16 anos e casos especiais. O ensino noturno deve ser progressivamente eliminado para crianças e jovens com menos de 16 anos.

9. Defendemos uma política de Primeira Infância para assegurar igualdade de oportunidades na vida e na escola. Dar condições para que toda criança nasça e se desenvolva num ambiente sadio, livre de riscos e ameaças independentemente da condição financeira dos pais. Fortalecer as famílias, incentivar municípios a criar políticas integradas para as famílias com ações de saúde, assistência social e educação, bem como estimular modelos de atendimento integrado em creches.

10. Defendemos a qualidade da aprendizagem como um direito de todos. Toda criança tem o direito de aprender na idade certa, com acompanhamento e reforço escolar. Todos juntos, ninguém para trás.

11. Defendemos a mudança pedagógica e de organização da escola pública no Brasil. Criação de modelos distintos de escolas para as crianças e para os jovens; garantia de um ambiente escolar mais adequado às necessidades e anseios dos diferentes grupos etários.

12. Defendemos a revisão e organização dos currículos escolares garantindo aos estudantes aprender as competências, habilidades, valores e sentimentos que melhor respondam à realidade do século 21: Implantação de uma base nacional comum que garanta o aprendizado dos conhecimentos básicos para todos e reduza as desigualdades educacionais; Revisão do currículo do ensino médio para torna-lo mais flexível e capaz de atender os distintos interesses e vocações dos jovens brasileiros.

13. Defendemos que a avaliação do desempenho de redes, escolas e alunos é um direito das famílias à informação sobre a educação de seus filhos. A família deve ser informada sobre o projeto pedagógico e o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem, a fim de que possa acompanhar a escolaridade de seus filhos.

14. Defendemos a expansão contínua das escolas em tempo integral com prioridade às áreas e alunos mais vulneráveis. A implantação da escola integral deve se dar gradualmente, e com o ajuste necessário dos modelos pedagógicos e das carreiras dos professores. O modelo de escola integral de ensino médio requer a necessária flexibilidade para que o jovem, sobretudo o mais velho, possa também optar por trabalhar ou cursar o técnico de modo concomitante.

15. Defendemos a erradicação completa do trabalho infantil no Brasil, com garantia de permanência de toda criança na escola.

16. Defendemos uma política para a Juventude que inclui educação, formação profissional, emprego, lazer e engajamento na vida social. Um novo ensino médio que permita criar diferentes opções de empregabilidade e trajetórias para o jovem sem impedi-lo de prosseguir no ensino superior. O aprimoramento do Pronatec e a maior articulação dos cursos profissionalizantes e técnicos com as cadeias produtivas locais e regionais. Uma escola pública que venha a auxiliar o jovem na transição escola-trabalho ou na transição ensino médio-universidade, a seu critério.

17. Defendemos que o ensino e demais atividades da escola mantenham relação próxima da realidade dos estudantes e de suas famílias. Que a escola acompanhe, encoraje e ajude a comunidade em seus esforços para melhorar o nível cultural e a qualidade de vida dos seus membros.

18. Defendemos que toda escola tenha o apoio de equipes de proteção social (psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais), com prioridade às periferias das regiões metropolitanas e grandes cidades.

19. Defendemos que toda cidade se transforme numa cidade-escola, promovendo a integração entre o estudante e sua comunidade e envolvendo a todos no processo educacional. Defendemos a ampliação da educação integral de crianças e adolescentes em escolas e em equipamentos sociais do território, devidamente adaptados e adequados ao ensino e à aprendizagem.

20. Defendemos que toda escola brasileira tenha conexões de internet adequadas. Conexão Wifi acessível a todo estudante; amplo uso de tecnologias da comunicação e informação, incluindo acesso a plataformas digitais de aprendizagem e modelos novos de organização das classes e das aulas que estimulem o ensino e o aprendizado.

21. Defendemos que ninguém deixe de cursar o ensino superior por falta de recursos. Os mecanismos de financiamento do Prouni e do FIES serão expandidos e aprimorados de modo a que revertam em valorização e estimulo da qualidade das IES particulares.

22. Defendemos a expansão do ensino superior público e a superação das precariedades que comprometem seu papel de liderança no sistema de ensino superior nacional.

23. Defendemos a autonomia da Universidade pública brasileira, que é condição de sua qualidade e participação crescente no processo de desenvolvimento econômico, social e cultural do país.

24. Defendemos a diversificação do ensino superior, a definição de bons padrões de qualidade para instituições dedicadas à educação geral e preparação profissional.

25. Defendemos o fortalecimento da Capes e seu importante papel no apoio à pós-graduação e à qualificação de nosso sistema de ensino como um todo.

26. Defendemos o aperfeiçoamento do PIBID como instrumento de articulação das ações das IES e das redes públicas de educação básica.

27. Defendemos a internacionalização das universidades brasileiras com o aumento do intercambio de professores e estudantes e sua integração em redes de excelência mundial.

28. Defendemos o desenvolvimento de pesquisas de excelência nas instituições universitárias públicas e privadas de modo a garantir a competitividade do país em ciência, tecnologia e novação.

29. Defendemos a necessidade de coordenar as políticas de desenvolvimento científico, tecnológico e inovação com as políticas para o ensino superior, assim como fazer com que os avanços na área de ciência, tecnologia e inovação se revertam em benefício da sociedade.

30. Defendemos uma maior cooperação entre governo federal, estados e municípios. A transição dos alunos entre sistemas de ensino deve ocorrer de forma harmônica e sem prejuízo do aprendizado e para que as responsabilidades de cada ente federado sejam adequadamente distribuídas. Isso implica maior descentralização das políticas e programas educacionais, respeitando e fortalecendo o federalismo brasileiro.