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Prefeitura do PT é apontada como fonte de ofensas a Aécio, relata Folha de S. Paulo

interneteebc2-300x200Brasília – Equipamentos e funcionários da prefeitura de Guarulhos (SP), administrada pelo PT, foram utilizados para criar e disseminar ofensas nas redes sociais ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. As informações estão em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo neste domingo (25).

O levantamento revelou que, entre outros lugares, a sede da Secretaria de Comunicação Social de Guarulhos era um dos locais em que se manipulavam as páginas contrárias ao tucano. Na secretaria, as páginas foram gerenciadas 81 vezes em 20 dias, segundo a reportagem. Dados sobre o caso chegaram à Justiça de São Paulo após a decisão de quebrar o sigilo contratual de clientes de empresas de internet.

A servidora da prefeitura Nataly Diniz é uma das criadoras das páginas e, segundo o jornal, ela utilizou seu celular para manipular os conteúdos. A reportagem revelou também que os acessos aos perfis contrários a Aécio foram feitos em computadores cujos endereços de IP estavam vinculados à agência PG Comunicação.

A prefeitura de Guarulhos, administrada pelo petista Sebastião Almeida, confirma que Nataly é funcionária municipal e relatou que irá apurar o caso.

Em outras duas cidades – Juiz de Fora (MG) e Petrópolis (RJ) – também foram detectados operadores das páginas ofensivas ao tucano.

“Jogo sujo”, análise do ITV

dilma-sujeira-300x200Oficialmente, as campanhas eleitorais ainda não começaram. Mas o pessoal do governo já adota táticas de guerra típicas de quem está em desespero diante do risco de derrota. Faltando mais de quatro meses para as eleições, o PT e sua candidata-presidente partiram para o tudo ou nada. É o jogo sujo que estão dispostos a pôr em prática para manter suas boquinhas.

Em suas cada vez mais frequentes aparições públicas, Dilma Rousseff rasgou de vez a fantasia de presidente dos brasileiros e assumiu o figurino de candidata de uma facção em tempo integral. Suas manifestações já não guardam o menor resquício do equilíbrio que deveria nortear a postura de quem ocupa o principal posto da República.

Dilma tornou-se a porta-voz do medo. Em tudo o que diz em público, ocupa-se em enfiar alguma referência maldosa e leviana à oposição, que seria, segundo esta visão, portadora do retrocesso, condutora de uma viagem ao passado que só existe na fantasia dos petistas. A quem eles pensam que enganam?

Na semana passada, em evento com empresários da construção em Goiânia, Dilma disse que a oposição pretende acabar com o Minha Casa, Minha Vida. Neste fim de semana, o terror recaiu sobre programas sociais e iniciativas para beneficiar os jovens. Segundo a narrativa do PT, sem eles, tudo vai para o buraco. Dia sim, dia também, o mantra é repetido à exaustão.

A guerrilha petista junta terror, manipulação e mentira. Mas não para aí. Inclui, também, componentes de ilegalidade que o alopramento petista não se acanha em empregar no seu vale-tudo. Difamações na internet funcionam como munição e o aparato estatal é utilizado como trincheira do jogo sujo na rede.

Neste fim de semana, descobriu-se que computadores da prefeitura de Guarulhos – governada pelo petismo há 12 anos – estão sendo usados por gente do PT para atacar Aécio Neves. Desconfia-se que máquinas da Eletrobrás também disparam torpedos da imundice sem limites que a militância petista está disposta a espalhar por aí.

O PT luta com as armas que tem. Até porque sabe que não dispõe de muita coisa além disso pata tentar triunfar mais uma vez. Depois de três governos seguidos, a incapacidade executiva de Dilma e seus partidários é mais evidente que nunca, seu descompromisso com o país é mais danoso do que jamais foi. O povo brasileiro já percebeu isso.

A tática petista visa justamente buscar encobrir os reais problemas com os quais as pessoas se deparam no dia a dia, turvando-os com o véu da mistificação e a tarja da manipulação. O país está cansado disso. Quer, isso sim, que as dificuldades sejam encaradas, com responsabilidade, seriedade e realismo, a fim de serem definitivamente superadas.

O PT chama as necessárias mudanças pelas quais o Brasil clama de “medidas impopulares”, “arrocho”, iniciativas para pôr “o país de joelhos”. Esta manipulação barata pode até ser eficiente junto a alguns grupos, mas já não engana os eleitores em geral, que, demonstram as pesquisas mais recentes de intenção de votos, vão desembarcando da candidatura oficial.

O que os cidadãos querem, os petistas não têm como entregar: um governo ético, comprometido com a eficiência, dedicado a trabalhar seriamente pelo país e pelos brasileiros, empenhado em aplicar da melhor forma possível o dinheiro recolhido dos contribuintes. Numa eleição assim, o PT não tem a menor chance de vitória. Por isso, apela para a guerra suja onde se move com tanta desenvoltura.

“O fim da miséria”, por Aécio Neves

aecio-coletiva-rs-43-300x200Não existe um único brasileiro que não queira o fim da miséria no país.

Este é um desafio que precisa ser enfrentado com responsabilidade e requer que o compromisso com a propaganda não supere o compromisso com a transformação da dura realidade vivida por milhões de pessoas no país.

Para que a miséria de fato seja vencida é preciso garantir proteção integral à família contra desproteções econômicas, sociais e comunitárias que desagregam o núcleo mais importante da sociedade.

Ao contrário do que entende o governo federal, a miséria não pode ser identificada apenas pela ausência de renda. O PSDB defende duas visões e compromissos para enfrentar esta questão:

a) No campo da renda, além da manutenção atual do Bolsa Família, buscamos o que foi pactuado nos Objetivos do Milênio no ano 2000 e que, apesar de anunciado pelo governo federal em 2011, não vem sendo cumprido: que nenhum brasileiro tenha renda inferior a 1,25 dólar/dia.

b) Adotar o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que mede a pobreza a partir das privações de saúde, educação, moradia e qualidade de vida. O IPM leva em conta um conjunto de ausências que vão muito além da ausência de renda.

Minas Gerais foi a primeira unidade subnacional (Estado) do mundo a pactuar com o Pnud, em 2011, o uso do IPM para identificar as famílias e as comunidades em situação de extrema pobreza.

Precisamos mapear os territórios brasileiros e o risco social das famílias. Temos que trabalhar com inteligência e com  metas para que possamos afirmar que uma área não tenha mais analfabetos e moradias inseguras, que todas as crianças e adolescentes estão estudando e que todas as famílias são acompanhadas por equipes sociais. Isso, sim, significaria o fim da miséria.

Precisamos construir o caminho para uma verdadeira transparência cidadã em que todos os brasileiros inscritos no Cadastro Único sejam informados anualmente de seus direitos sociais ainda não conquistados. Um sistema direto de informação, com gestão social de um conselho formado por usuários, trabalhadores sociais, gestores e Ministério Público. As famílias precisam conhecer os direitos que não estão vivenciando. Que a criança tem direito a uma vaga na escola, que o adulto pode voltar a estudar e que a moradia em que vivem não está segura.

Todos os brasileiros devem ter o direito de deixar de ser pobres. A pobreza não pode ser uma herança, não pode ser uma condição intransponível.

A superação real da miséria se dará quando de fato as famílias tiverem plena educação, pleno trabalho e autonomia em relação à dependência estatal.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG) e presidente nacional do PSDB

**Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 26-05-2014

Para Figueiró, pesquisa do Ibope demonstra crescimento pífio de Dilma

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) comentou a última pesquisa do Ibope sobre a corrida presidencial. Para ele, o crescimento de Dilma de 37% para 40% “foi pífio, não abriu esperança para a presidente e sim desventura”.

Na análise dele, o resultado demonstra fragilização do governo, uma vez que a aferição aconteceu exatamente no pico de maior exposição da presidente no horário eleitoral gratuito, com a chamada “propaganda do medo”.

Para Figueiró, o crescimento dos candidatos de oposição demonstram que a medida em que a população for conhecendo mais os outros candidatos, a disputa vai ficando mais acirrada. Além disso, ele destacou que nas simulações de segundo turno o desempenho de Dilma cai significativamente. “Nos quesitos ruim e péssimo os índices são crescentes. A vontade de mudança é forte”, afirmou.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

aecio-neves-rio-de-janeiro-22051-140x140Enfrentei e derrotei as mais organizadas e poderosas forças políticas do país, sem que nada tenha sido apontado contra mim. Na ausência de críticas verdadeiras, inventam. Na impossibilidade de debaterem, caluniam.  É contra isso que lutamos. Por um Brasil em que haja respeito e ética.

 

Corumbá ‘elege’ saúde como maior problema e Ladário segurança pública

Deputado Reinaldo Azambuja apresentou resultados do Pensando MS na região em evento nesse sábado

reinaldo_foto_jéssica_barbosaA população de Corumbá seguiu a tendência dos demais municípios e identificou a saúde como maior problema (96,95% dos entrevistados), conforme dados levantados pelo projeto Pensando Mato Grosso do Sul, apresentados durante evento nesse sábado (23). Já para os moradores de Ladário, o maior problema é segurança pública (96,16%), contrariando a maioria das demais cidades, conforme ressaltou o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), coordenador do projeto.

Quanto ao segundo lugar no ranking dos problemas prioritários, as posições se invertem nos dois municípios, já educação vem logo a seguir, sucedida de emprego e renda em ambas as cidades.

O Pensando MS visa ouvir a população para buscar identificar os problemas e prioridades de cada região do Estado com o propósito de, a partir de então, elaborar propostas também regionalizadas de solução. Depois de percorrer todos os 79 municípios do Estado, o projeto fornecerá subsídios para o plano de governo do PSDB, tendo em vista as eleições deste ano.

As regiões têm as suas diferenças, não dá para tratar Mato Grosso do Sul por igual, temos que respeitar potencialidades regionais e dificuldades que as regiões têm”, reforçou Reinaldo.

O projeto também identifica as potencialidades de cada região do Estado. No caso do Pantanal, Corumbá e Ladário foram agrupados. Mesmo um número tão reduzido de cidades pode trazer extremas desigualdades de desenvolvimento, lembrou Reinaldo. Um exemplo, o PIB (produto interno bruto) dos municípios: Corumbá é o terceiro maior do Estado, enquanto Ladário é o 50º, a despeito de ser praticamente uma conurbação.

Na região ficou evidente que o desenvolvimento, além de lento, está focado em Corumbá, disse Reinaldo.

reinaldo_foto_marycleide_vasquesDesafios – Os desafios que o próximo governo terá que enfrentar para debelar os problemas prioritários incluem a ausência de hospital em Ladário, estrutura física precária dos hospitais de Corumbá, faltam médicos, especialistas, materiais de trabalho e medicamentos, dentre outros.

Sozinhos os prefeitos não vão dar conta de resolver o financiamento da saúde, o Estado tem que aportar recurso, tem que ajudar na regionalização”, disse Reinaldo. O coordenador do Pensando MS criticou ainda que quando o Estado não aplica os devidos recursos é o cidadão que vai sofrer.

Os dois municípios têm menos de 20% de esgoto sanitário adequado, o que também repercute e agrava ainda mais o quadro quanto à saúde. “Saneamento básico é fundamental para uma saúde pública de qualidade”, disse ainda Reinaldo.

Já referente à segurança pública, prioritária para os ladarenses, o Pensando MS diagnosticou um quadro de ausência de qualificação profissional e de equipamentos, de viaturas, falta de efetivo, além de a região ser considerada um corredor do tráfico. Os índices de roubos de veículos e motocicletas bateram recordes em 2013, constatou-se ainda.

E quais as soluções?”, questionou Reinaldo. Segundo ele, é preciso mudar a visão de segurança pública. “Nós temos que ter uma polícia do Estado, que cuide do cidadão, que olhe para as pessoas, que tenha eficiência”, disse Reinaldo. “Precisamos equipar a polícia, qualificar, mas também investir mais na educação, emprego e infraestrutura como forma de reduzir a criminalidade”, acrescentou o deputado. O parlamentar lembrou ainda que por ser uma região de fronteira, os investimentos do governo federal também estão aquém do adequado.

Presidente do PSDB-MS destaca participação popular no encontro do Pensando MS em Ladário

Apesar do frio, evento reuniu cerca de 200 pessoas na noite desse sábado (23) no salão da Seleta

monteiro_foto_marycleide_vasquesO presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, destacou a efetiva participação popular no encontro do Pensando Mato Grosso do Sul em Ladário, na noite desse sábado (23). Apesar do intenso frio, cerca de 200 pessoas de Ladário e Corumbá prestigiaram o encontro tucano na Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária (SSCH).

Monteiro também agradeceu aos organizadores locais do evento: os presidentes municipais do PSDB de Corumbá, Bira de Campos, e de Ladário, Heder Assad, bem como ao presidente da Câmara de Vereadores de Ladário, Pastor Iranil (PSDB).

O presidente do partido também mencionou durante o discurso a maior liderança tucana do Estado: deputado federal Reinaldo Azambuja. “Um exemplo de homem público não somente na sua cidade, Maracaju, não somente no Estado de Mato Grosso do Sul, mas também em Brasília, uma referência de homem probo, de homem sério, determinado, competente e empreendedor”, disse Monteiro.

Ouvir a população – O deputado Monteiro disse que o Pensando MS está sendo executado há mais de ano, período no qual ouviu a população de todos os municípios. “Não é porque estamos próximos ao período eleitoral, nós estamos concluindo isso agora, já tivemos oportunidade de ouvir mais de 200 mil pessoas”, disse o deputado. Monteiro desafiou alguma outra agremiação partidária que tenha feito trabalho semelhante ao do PSDB.

A partir desse diagnóstico, acrescentou Monteiro, o PSDB vai propor um planejamento para o Mato Grosso do Sul que seja exequível. O presidente do partido esclareceu que o Pensando MS, depois de ouvir as demandas prioritárias da população e identificar as potencialidades regionais, vai fornecer subsídios para a elaboração do plano de governo do partido para as eleições deste ano.

Marcio Monteiro também reforçou a importância de se pensar o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul regionalmente, razão pela qual o projeto se preocupou em ouvir as pessoas de cada região. Além disso, o deputado manifestou a convicção de que o governo deve conceder incentivos fiscais regionalizados para garantir o desenvolvimento por igual e corrigir distorções.

Além das autoridades já citadas, o encontro do Pensando MS contou com a participação do coordenador do projeto, deputado federal Reinaldo Azambuja, do Professor Rinaldo Modesto e do prefeito de Sidrolândia, Ari Basso (PSDB).

“O engodo das contas de luz”, por Antonio Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb--300x199O aumento na conta de luz para este ano, já anunciado pelo governo com acréscimos que vão de 11% a absurdos 30% em algumas regiões, significa que é o trabalhador brasileiro quem vai pagar pelos desmandos do governo Dilma. A presidente conseguiu a proeza de provocar um desarranjo institucional e financeiro no setor elétrico no país que, antes do PT, era organizado, tinha planejamento e autonomia.

A promessa de redução das contas de luz, claramente eleitoreira, feita em cadeia de televisão, em setembro de 2012 e janeiro de 2013, mostrou-se um engodo. Fosse sério, teriam implementado, paralelo, uma campanha estimulando o uso eficiente da energia, já que a redução nos preços levaria ao aumento no consumo, e feito os investimentos necessários para ampliar a oferta.

A medida adotada pela presidente só aumentou o rombo no caixa das distribuidoras, afetadas pelo alto custo da energia produzida pelas térmicas, acionadas diante da seca nos reservatórios das hidrelétricas, já previsto pelo setor, mas ignorado pelo governo.

Diante do caos e da possibilidade de racionamento de energia, às vésperas da Copa, o governo Dilma autorizou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a contrair empréstimo de R$ 11,2 bilhões para acudir as distribuidoras, evitando a bancarrota. Porém, técnicos alertam que o valor pode ser insuficiente, e sobrará para a população mais essa fatura a partir de fevereiro de 2015. Além disso, a CCEE não tem capital próprio nem garantias a oferecer por tais empréstimos, o que levou três, dos cinco conselheiros, a deixarem os cargos.

A Eletrobras é outra vítima do aparelhamento e endividamento provocado pelas gestões desastrosas do PT: o prejuízo acumulado entre 2012 e 2013 soma US$ 6 bilhões e seu valor de mercado desabou de US$ 20,9 bilhões, em 2010, para os atuais US$ 5 bilhões – uma queda de 75%.

O mesmo foi feito com a Petrobras – há cinco anos, a empresa era a 12ª maior do planeta, hoje é a 120ª.  Desde 2010, seu o valor de mercado caiu de US$ 236 bilhões em 2010 para US$ 86 bilhões no início de abril – 64% a menos. As estatais são patrimônio dos brasileiros.

O fato é que o plano eleitoreiro de redução de tarifas propagandeado pelo governo além de ter bagunçado o setor elétrico, terá custos progressivos bilionários. Especialistas estimam em cerca de R$ 50 bilhões o valor dessa conta, que afetará diretamente o bolso do consumidor.

As recomendações técnicas de revisão das bandeiras tarifárias, de investimentos em implantação de redes para uso das usinas eólicas já instaladas, de conclusão de hidro e termoelétricas inacabadas, e até o incentivo à economia do consumo têm sido ignorados, pelo governo que tem os pés no palanque e olhos nas eleições. Essa irresponsabilidade afasta os investidores e custará ainda mais caro aos cidadãos, a partir do próximo ano.

*Antonio Imbassahy é deputado federal pela Bahia e líder da bancada do PSDB na Câmara. 

“Quem conhece a oposição prefere a oposição”, análise do ITV

charge-2904-300x200Os resultados da pesquisa de intenção de votos publicada ontem pelo Ibope não deixam margem a dúvidas: quem conhece as alternativas que a oposição põe à disposição do país prefere a oposição. São os ventos da mudança que sopram cada vez mais fortes no Brasil.
Quanto mais os candidatos vão ficando conhecidos, menos brasileiros mantêm-se indecisos. Quanto menos são os indecisos, mais a oposição avança.

O total dos que pretendiam votar em branco ou anular o voto caiu de 24% para 14% entre abril e maio. Indecisos passaram de 13% para 10%. Neste meio tempo, o PSDB veiculou sua bateria de comerciais e seu programa eleitoral na TV. O PT fez o mesmo. O povo pôde comparar e parece ter feito suas escolhas.

De abril para maio, todos os principais candidatos cresceram na pesquisa do Ibope. Mas os de oposição subiram mais. Aécio Neves avançou o dobro de Dilma: subiu de 14% para 20%. A petista passou de 37% para 40%. Com isso, a vantagem da candidata-presidente sobre os adversários estreitou-se de 13 para 4 pontos percentuais.

Quanto mais a eleição se aproxima, também mais se solidifica nos eleitores o clamor pela mudança: 65% dos entrevistados pelo Ibope querem que o próximo presidente mude tudo ou muita coisa no próximo governo. Neste segmento mudancista, Aécio já empata tecnicamente com Dilma, destaca O Estado de S. Paulo.

O sentimento de mudança começa a se espraiar por toda a sociedade, por todas as faixas etárias e níveis de renda, em todas as regiões do país. Entre os mais pobres, as intenções de voto em Aécio passaram de 10% para 17%. No estrato de renda acima de cinco salários mínimos, mantiveram-se no patamar de 25%.

Outro dado corrobora a constatação de que quem conhece a oposição prefere a oposição. Entre abril e maio, a taxa de rejeição à candidata-presidente manteve-se estável em 33%. A de Aécio, depois da veiculação das propagandas no rádio e na TV, caiu de 25% para 20% e a de Eduardo Campos passou de 21% para 13%.

A desaprovação ao governo Dilma é a mais alta já registrada pelo Ibope. Atingiu 33% e é estatisticamente igual aos 35% que consideram sua gestão ótima ou boa. Pela primeira vez desde o início do mandato, a avaliação negativa também supera a regular. No auge das manifestações de rua de um ano atrás, ruim ou péssimo somavam 31%. Ou seja, desde então o caldo para o governo só engrossou.

Ainda são poucos os que realmente estão atentos às eleições, que acontecem daqui a pouco mais de quatro meses. Segundo o Ibope, 57% dos entrevistados têm pouco ou nenhum interesse na disputa de outubro. Por enquanto.

À medida que o tempo for passando, a Copa do Mundo tiver acabado, o sentimento de frustração que provavelmente advirá em relação ao torneio e seus parcos legados manifeste-se mais forte, a população naturalmente prestará mais atenção aos candidatos e escolherá quem encarna melhor o figurino da mudança.

Entre os 27% que hoje não têm nenhum interesse na eleição, 39% classificam o governo da presidente Dilma como ruim ou péssimo – mais que o dobro dos que a avaliam positivamente neste grupo (17%). Será que, quando forem obrigados a decidir-se, mudarão de opinião? Difícil. Na outra ponta, os 14% que têm muito interesse na eleição optam preferencialmente por Aécio, com 19% das intenções – a petista tem 17%.

As pesquisas de opinião têm deixado claro que os brasileiros estão ávidos por darem novo rumo ao país, ávidos por virar a página de descaso, descalabro e desvios éticos que marca os anos recentes. A campanha que se aproxima deve respeitar este sentimento e apresentar ao eleitor alternativas realistas, e não insistir em fantasmas de quem está morrendo de medo de ver-se apeado do poder.