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Tucanos elogiam desempenho de Aécio no fórum

aecio-neves-comandatuba-13-300x199Una (BA) – Representantes do PSDB que participaram nesta sexta-feira (2) do Fórum de Comandatuba, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), elogiaram o desempenho do presidente do partido, senador Aécio Neves, que foi convidado para debater como pré-candidato à Presidência. Na avaliação dos tucanos, Aécio conseguiu adiantar pontos importantes do projeto que o PSDB deverá apresentar ao país este ano.

“Aécio foi muito preciso. Abordou questões que vão fundo nas demandas de todos os eleitores, sejam eles grandes empresários ou trabalhadores dos mais humildes”, avaliou o senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos vice-presidentes do PSDB.

O deputado federal Bruno Araújo (PE), outro vice-presidente do partido, também ressaltou o o bom desempenho de Aécio. “Ele foi cirúrgico e técnico ao abordar os problemas do Brasil e também suas soluções. Passou a clareza e a convicção de que, sob o comando do PSDB, teremos um país novamente nos trilhos”, salientou.

Aécio iniciou sua participação no Fórum de Comandatuba com uma palestra de cerca de 30 minutos. Em seguida, foi convidado a responder perguntas elaboradas pelo público presente.

Confiança

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), destacou que a desenvoltura de Aécio no debate, do qual participou também o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, ajudou a aumentar a confiança do partido na disputa presidencial deste ano. E ressaltou o fato de Aécio ter sido aplaudido diversas vezes durante sua palestra e o debate.

“Aécio respondeu a todas as perguntas com objetividade. Sua capacitação e confiança estão crescendo de modo visível. Ele representa a novidade na política, e a plateia percebeu a mensagem”, observou Imbassahy.

Para o presidente do PSDB-SP, deputado federal Duarte Nogueira, Aécio agradou ao público por reunir “objetividade, sinceridade, conteúdo, oportunidade e uma boa forma de abordagem”. E acrescentou: “Aécio fala com propriedade porque fez em seu estado e tem condições de fazer pelo Brasil. A sociedade clama por mais sinceridade na política, e Aécio atende a essas expectativas”.

Participaram ainda do encontro outros representantes tucanos, como o governador de Goiás, Marconi Perillo, o líder do partido no Senado, Aloysio Nunes (SP), os deputados federais Otavio Leite (RJ) e Bruna Furlan (RJ), e o senador Paulo Bauer (SC).

O evento, que está em sua 13ª edição. Um público de cerca de 400 empresários esteve nas atividades desta sexta-feira.

“Mentiras em cadeia”, análise do ITV

dilma-abr-300x206Mais uma vez, já se perdeu a conta de quantas foram exatamente, a presidente da República ocupou rede nacional de rádio e TV para fazer proselitismo político. Dilma Rousseff falou na noite de quarta-feira aos brasileiros como candidata à reeleição e não como a primeira mandatária do país.

Seu rosário de promessas não cumpridas é tão extenso, que a reação mais comum a mais um pronunciamento oficial é a de total descrédito: redução das taxas de juros, hoje já mais altas que quando ela assumiu a presidência; tarifas de energia baratas, hoje já sendo reajustadas em dois dígitos; “pactos” que não dão em nada. Etc etc etc.

São sempre bem-vindas iniciativas que representem benefício e mais bem-estar aos brasileiros. Mas elas devem ser verdadeiras e responsáveis. O que a presidente anunciou na noite de anteontem não é nem uma coisa nem outra. Sua tônica continua sendo a da mentira.

O descompromisso dela e do PT com o futuro do país continua latente. Tanto no caso da correção da tabela de imposto de renda, quanto no reajuste dos benefícios do Bolsa Família, a proposta eleitoreira de Dilma passa longe de repor o que a inflação em alta corroeu ao longo do governo dela. Em ambos os casos, apenas para zerar a defasagem dos últimos três anos, seria preciso dar aumentos duas vezes maiores.

A presidente e seus marqueteiros parecem apostar que mentiras repetidas mil vezes acabarão se tornando verdade. Ludibriam os brasileiros, faltam com a verdade. Dilma continua devendo aos trabalhadores e também aos assistidos pelo Bolsa Família. Deveria, com honestidade, admitir isso.

O valor pago pelo Bolsa Família mantém-se abaixo do definido pela ONU como linha divisória da pobreza extrema. O critério monetário em si já é reducionista, mas o admitamos. Mesmo assim, seria necessário pagar pelo menos R$ 83 e não os R$ 70 adotados desde 2011. O valor reajustado em 10% manter-se-á insuficiente.

Na mesma categoria da fabulação, encaixam-se a queda de preços de energia e o balanço que a presidente fez dos “pactos” com os quais tentou se contrapor à justa indignação dos brasileiros por serviços públicos mais dignos, manifestada nos protestos de junho do ano passado.

Será que qualquer cidadão que dependa dos serviços de saúde, educação, segurança ou transporte prestados pelo governo concordará com o que disse Dilma anteontem? Será que os consumidores que estão recebendo contas de luz mais altas a partir deste mês e vislumbram um racionamento de energia no horizonte comungarão da opinião da presidente?

O pronunciamento oficial por ocasião do 1° de Maio foi um ato de desespero de quem teme ver-se apeada do poder – e vê isso cada dia mais perto. Dilma e os seus terão todo o tempo do mundo para exercitar suas táticas de guerrilha: o tempo da propaganda eleitoral gratuita, a partir de agosto. Lá é o espaço para suas mentiras, não um espaço institucional como o que ela ocupou anteontem.

O que não se pode admitir é que, em sua desabalada tentativa de se manter no poder, Dilma e o PT rifem o futuro do país, que não lhes pertence. Mais do que derrotar o projeto que eles representam, cabe empenhar-se em impedir que o Brasil não continue a ser parasitado pelo petismo daqui até o fim do ano. Dilma e o PT passarão, mas o país que teremos que reconstruir fica.

“As mulheres no trabalho”, por Nancy Ferruzzi Thame

nancythameO primeiro de Maio é uma comemoração mundial: Dia do Trabalhador. No Brasil é feriado nacional, um justo reconhecimento para todos que trabalham para fazer o nosso país melhor, apesar de todas dificuldades.

No entanto, visualizamos um país muito injusto para quem constrói a riqueza nacional com o trabalho diário. Os 51 milhões de trabalhadores brasileiros enfrentam um sistema de transporte coletivo caro, ruim e ineficaz; condições de trabalho insalubres ou inadequadas e a remuneração é baixa.

Os dados são relacionados ao mercado formal, brasileiros com carteira assinada. Porém, cerca de 28 milhões de pessoas ainda recebem menos do que o salário mínimo. E a cada ano esse número vem aumentando, ao contrário do que apregoa o governo.

Além disso, 43% das famílias do Brasil, – cerca de 27 milhões de lares brasileiros – tem renda média mensal per capita inferior a um salário mínimo!

Nesse contexto, há de se registrar as questões específicas das mulheres no mercado de trabalho nacional. De maneira geral, elas recebem menos que os homens e são a maioria nas estatísticas de desempregados.

De acordo com o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas com base na relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, em 2011 as mulheres empregadas somavam 19,4 milhões (41% do total), contra 26,9 milhões de homens empregados.

E, segundo dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, em 2011, enquanto os salários dos homens, em média, chegava a R$ 1.857,64, as mulheres recebiam R$ 1.343,81.

Uma disparidade de aproximadamente 28%. Uma injusta discriminação!

Já segundo o Fórum Econômico Mundial, a desigualdade entre homens e mulheres no Brasil caiu da 82ª posição (em 2011) para a 62ª (em 2012), entre 135 países que fazem parte do Relatório sobre Desigualdade Global de Gênero.

O  Brasil teve o seu pior desempenho em relação às questões econômicas, ficando em 120º lugar. Estes dados se justificam, pois os salários das mulheres são inferiores quando comparados ao dos homens. A participação no mercado de trabalho é baixa, bem como é reduzida a presença dela em cargos de chefia.

Mas não podemos deixar de realçar a força e determinação da mulher trabalhadora. Basta lembrar que no Brasil as mulheres já são responsáveis pelo sustento, sozinhas, por mais de um terço dos lares, em alguns estados chegando a 40% das famílias. Uma contradição com a renda.

Estamos evoluindo em nossa posição no mundo do trabalho, esta é uma boa notícia. Inclusive  apresentamos níveis de escolaridade maiores do que os dos homens.

A maior presença das mulheres no mercado de trabalho poderia ser maior e mais significativa se elas dispusessem de creches para deixar seus filhos.

Hoje, temos 10 milhões de crianças fora dessas instituições de acolhimento, apesar das promessas de campanha da nossa atual presidente  de que teríamos mais 7.000 novas creches quando na verdade, em três anos e meio, foram construídas menos de quinhentas.

Um absurdo e um desrespeito à mãe trabalhadora do país.

Mesmo com dificuldades, as mulheres brasileiras nos últimos 50 anos fizeram uma verdadeira revolução, com sua presença no universo do trabalho.

Pois bem, neste Primeiro de Maio, de folga, nos tucanas, vamos nos carregar de energia, recarregar as baterias,  e prosseguir nossa luta para mudarmos essa realidade do trabalho feminino no Brasil.

*Nancy Ferruzzi Thame é a segunda vice-presidente do PSDB Mulher

PSDB deve recorrer ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral contra Dilma Rousseff

liderancas-tucanas-apoiam-aecio-300x168São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (1º), durante entrevista à Rádio Jovem Pan, de São Paulo, que o partido prepara representações contra a presidente Dilma Rousseff.  A ideia, segundo ele, é recorrer ao Ministério Público por improbidade administrativa e também à Justiça Eleitoral por propaganda eleitoral antecipada.

Aécio Neves se refere  ao pronunciamento da presidente, em cadeia de rádio e televisão, na última quarta-feira (30), em que anunciou o reajuste da tabela do Imposto de Renda e a concessão de aumento de 10% dos benefícios do programa Bolsa Família.

Em nota, o PSDB criticou duramente as medidas anunciadas por Dilma Rousseff.

Críticas

“A presidente da República  agrediu o Estado de Direito ao transformar, mais uma vez, um instrumento legítimo de governança, no caso as redes oficiais de rádio e TV, em canais de difusão de propaganda político-partidária”, diz a nota.

Em seguida, o texto acrescenta que: “Ao uso indevido da rede oficial soma-se o descompromisso com a verdade e, por consequência, o desrespeito aos brasileiros”.

Para o PSDB, a correção adequada da tabela de Imposto de Renda e a compensação da defasagem em relação à inflação acumulada, nos três primeiros anos de seu governo, teria de ser pelo menos duas vezes maior que o anunciado.

“Em uma coisa, porém, a presidente Dilma Rousseff tem razão: de fato, ‘os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência’”, ressalta a nota do PSDB.

Nota Oficial do PSDB

facebook-logo-psdb-300x300A presidente da República  agrediu o Estado de Direito ao transformar, mais uma vez, um instrumento legítimo de governança, no caso as redes oficiais de rádio e TV, em canais de difusão de propaganda político-partidária.

O PT fez, nesse caso, o que faz na Petrobras – apropria-se do que não lhe pertence em proveito próprio.

Ao uso indevido da rede oficial soma-se o descompromisso com a verdade e, por consequência, o desrespeito aos brasileiros.

Se quisesse realmente corrigir adequadamente a tabela de imposto de renda e compensar sua defasagem em relação à inflação acumulada nos três primeiros anos de seu governo, o reajuste divulgado ontem teria de ser pelo menos duas vezes maior que o anunciado. O governo federal, portanto, continua devendo aos trabalhadores.

A presidente e seus marqueteiros parecem apostar que uma mentira repetida mil vezes acabará se tornando verdade. É o que acontece em relação ao reajuste dos valores pagos aos beneficiários do Bolsa Família também anunciado ontem.

O aumento de 10% elevará a renda per capita mínima das famílias atendidas pelo programa a R$ 77. A ONU, porém, fixa como linha divisória da extrema pobreza o valor de US$ 1,25 per capita/dia, o que equivale a cerca de R$ 83.

Isto significa que milhões de brasileiros continuarão na condição de miséria. Significa, também, que nos últimos anos o governo do PT vem mentindo para a população quando diz que milhões de brasileiros cruzaram a linha da extrema pobreza graças ao patamar mínimo de R$ 70 adotado para o programa Brasil sem Miséria. Lamentavelmente, não cruzaram.

O PSDB apoia as medidas que beneficiam os brasileiros mais pobres ou que ao menos sirva para mitigar um pouco a absurda carga tributária sobre os assalariados. Mas lamenta que elas sejam anunciadas como uma tentativa de enganar a população. O tempo da demagogia passou.

Não será com atos de marketing que conseguiremos vencer importantes desafios.

Assim como não será com malabarismos contábeis que recuperaremos a renda dos trabalhadores corroída por uma inflação – em especial, a dos alimentos e a dos serviços – que está entre as mais altas do mundo e cujo combate não encontra ímpeto à altura no governo da candidata à reeleição.

É positivo que a presidente se comprometa com a política de valorização do salário mínimo, iniciada com vigor na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso e à qual os governos petistas deram continuidade.

Mais importante, porém, não é a presidente limitar-se a meras declarações de intenção sobre o assunto, mas dizer como ele efetivamente deve ser tratado.

A presidente nos conduz de novo à ilha da fantasia ao afirmar que “meu governo também será sempre o governo do crescimento com estabilidade, do controle rigoroso da inflação e da administração correta das contas públicas”. De que país ela estará falando?

Apesar dos escândalos em série em seu governo, a presidente se refere à exposição “desses fatos”, que causam indignação a todos nós brasileiros, como se fossem produzidos por geração espontânea, como se não fosse o governo que ela representa que tivesse criado as condições para que eles pudessem ocorrer e proliferar.

Em uma coisa, porém, a presidente Dilma Rousseff tem razão: de fato, “os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência”.

“Dilma na frigideira”, por José Aníbal

1c16d7652e6bc91050e3ccd8d069ab7244699d980a565b203058cf3a327e34388d867Um dos mais importantes partidos da base governista, o PR, reuniu a imprensa na última segunda para divulgar seu manifesto “Volta Lula”. Não bastasse o desaforo (afinal, o PR comanda o Ministério dos Transportes, um dos mais cobiçados da esplanada), o líder do partido na Câmara ainda procedeu à troca simbólica da foto oficial de Dilma pela do ex-presidente na parede do gabinete.

Justo quando esses constrangimentos se tornam mais frequentes Dilma começa a derreter nas pesquisas. Se as anteriores detectavam o consistente recuo na popularidade e na aprovação a seu governo, a última delas, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transportes, mostra certa migração na preferência dos eleitores. A vitória no primeiro turno vai deixando de ser plausível.

Nesse processo, chama atenção o progressivo questionamento à capacidade da presidente dentro de suas próprias hostes. Aparentemente, uma crise de expectativa similar à do ambiente econômico contamina também o horizonte político. As dúvidas sobre a aptidão e a autoridade de Dilma para comandar os seus – repito: surgidas no governo, no partido e na base aliada – vão minando sua liderança.

Obviamente estes sinais tão explícitos e recorrentes ajudam a rebaixar a percepção geral do desempenho dela como presidente. Às vezes mais discretos, às vezes estridentes, muitos dos companheiros falam abertamente que Dilma, com seu estilo duro, centralizador e inflexível, avessa ao diálogo, tornou-se um fardo que eles já não se sentem obrigados a carregar. Não bastasse a deslealdade, as implicações são imprevisíveis.

Convenhamos, não é de hoje que este governo tropeça nas próprias pernas. Os custos das bravatas dos últimos anos – fim da miséria, fim da seca, trem-bala, pibão, conta de luz, juros baixos, Copa, pré-sal – confluíram todos para 2014. Na economia, justo quando o endividamento das famílias e das empresas demanda aquecimento econômico, o governo entrega PIB baixo, inflação alta e desordem nas contas públicas.

Daí, lemos nos jornais que Guido Mantega, meio sem querer, deixou escapar que o crescimento em 2014 será ainda menor. Alexandre Padilha gagueja ao explicar os rolos de André Vargas no Ministério da Saúde. Lula ataca de novo o STF em nome dos mensaleiros e recebe do ministro Marco Aurélio Mello um comentário adequado: “É um troço de doido”. E ainda resta a CPI da Petrobras.

Se Dilma não compactua com nada disso, então a impressão que fica é a de que ela não manda nada mesmo.

José Aníbal é economista e deputado federal (PSDB-SP).

Na Câmara, Graça Foster tenta explicar compra de Pasadena

gracafostergeorge9-300x199Brasília (DF) – Em resposta a um requerimento feito pelo deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), a presidente da Petrobras, Graça Foster, compareceu nesta quarta-feira (30) à  audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia da Câmara.  O principal tema abordado pelos parlamentares é sobre as denúncias envolvendo a estatal, com foco na aquisição bilionária da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Apesar de já ter admitido, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no último dia 15, que a compra de Pasadena não foi um bom negócio, Graça Foster voltou atrás ao dizer que, em 2008, época da compra da refinaria, o empreendimento tinha potencial promissor.

Ainda assim, segundo a própria Graça, Pasadena provocou perdas de US$ 530 milhões à estatal, e só começou a dar lucro neste ano. A conta total da compra da refinaria ficou em US$ 1,934 bilhão. US$ 685 milhões a mais, como revelou o jornal O Globo (29), foram despendidos para reformas, melhorias operacionais e manutenção, no período entre 2006 e 2013.

Estratégia

A presidente da Petrobras tentou ainda justificar as compras de Pasadena e da refinaria de Okinawa, no Japão, como “estratégicas para refino de petróleo no exterior”. No caso de Okinawa, com capacidade prometida de 100 mil barris por dia, o negócio só conseguiu atingir processamento máximo de 53 mil barris. Segundo informações do jornal Valor Econômico (28), a Petrobras já sabia das limitações de produção da refinaria de Okinawa antes mesmo de sua aquisição, em abril de 2008.

Graça Foster não respondeu a um dos questionamentos principais dos deputados presentes: se seria contra ou a favor da realização da CPI da Petrobras.

Aécio Neves concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (30) em Ribeirão Preto

aecioagrishow9-300x199Entrevista do presidente do PSDB, senador Aécio Neves

 

Data: 30-04-14

Local: Ribeirão Preto – SP

 

Sobre visita à feira Agrishow, em Ribeirão Preto.

Essa feira é o retrato do Brasil que dá certo. Do Brasil que empreende, que arrisca e que sustenta outros setores extremamente deficientes da economia brasileira. Se o Brasil é hoje um Brasil que ainda cresce, mesmo que a indicadores extremamente baixos, cresce em razão do vigor do agronegócio. Costumo dizer e quero repetir aqui na Agrishow, a mais importante feita do setor que acontece no Brasil, que da porteira para dentro não existe ninguém mais preparado, mais qualificado e mais produtivo que o brasileiro. Nossos problemas começam da porteira para fora. Na ausência de logística, de rodovias, de ferrovias, de hidrovias, de portos competitivos. Eles se agravam na questão tributária, passa pela questão do financiamento e também do seguro. Essa feira nos permite, de um lado, constatar os avanços que o setor vem tendo, mas também ouvindo figuras da expressão das lideranças que aqui estão, a começar pelo presidente da feira, Maurílio Biagi, acompanhado do Veloso, nosso presidente da Abimaq, do ex-ministro Roberto Rodrigues, do João Sampaio, e de tantas lideranças que têm a responsabilidade hoje de nos ajudar a construir um projeto para o Brasil que nos dê segurança, que dê estabilidade a quem empreende no campo.

Sobre etanol 

A grande verdade é que temos um setor extraordinário, que foi construído ao longo das últimas décadas com o esforço de inúmeros brasileiros, onde inúmeros brasileiros investiram e que, hoje, foi abandonado pelo governo. O setor sucroalcooleiro precisa ser recuperado no Brasil. Foram cerca de 40 usinas que fecharam. Tivemos, e temos ainda, mais de uma dezena com enormes dificuldades. Precisamos recuperar esse setor porque é um setor amplamente gerador de empregos, e 100 mil já se foram, com políticas de estabilidade, com políticas de preços, com políticas de financiamento. Essa minha visita, hoje, à Agrishow tem como objetivo também não apenas falar daquilo que pretendemos fazer, mas ouvir. Ouvir das principais lideranças do setor, ouvir daqueles que têm empreendido em uma indústria que também passa por dificuldades, mas talvez a única que, hoje, ajuda efetivamente o Brasil a crescer. É uma oportunidade de falar, mas, sobretudo, de ouvir. E quero construir um programa para o setor, que seja discutido ao longo da campanha, mas que poderá ser iniciado a partir das conversas que vamos ter hoje aqui.

Sobre ausência da presidente Dilma à Agrishow (SP) e ida à Expozebu (MG).

Não sei as razões pelas quais ela não veio aqui. A feira é muito importante e acho que a presidente deve estar. Quero dizer que, eventualmente, se for eu o presidente, estarei aqui todos os anos da Agrishow, até como símbolo para demonstrar a importância desse segmento para o Brasil. Ela indo a Minas Gerais, você está me dizendo agora da confirmação, desde que ela se apresenta como pré-candidata ela voltou a ir a Minas, e ela será sempre muito bem recebida com a hospitalidade tradicional que Brasil reconhece, a hospitalidade de que os mineiros recebem todos aqueles que nos visitam. Será muito bem recebida na nossa terra.

“Que Lula e Dilma afundem juntos”, análise do ITV

Análise do Instituto Teotônio Vilela

lula-e-dilma-foto-ebc-300x190Dilma Rousseff está adernando. E não é só a sua candidatura à reeleição. Também seu governo está indo para o buraco. São estas as razões que levam os petistas agarrados ao poder a clamar pela volta de Lula. São estes os motivos que levam cada vez mais brasileiros a rejeitá-la. Seria até bom se o ex-presidente voltasse: de mãos dadas, ela e ele afundariam juntos.

A onda pelo retorno do ex-presidente cresce na mesma medida em que Dilma despenca nas pesquisas de intenção de voto, como a divulgada ontem pelo instituto MDA, sob encomenda da Confederação Nacional dos Transportes. Nela, Dilma perde espaço e a oposição cresce a ponto de já provocar um segundo turno.

Segundo o levantamento, a presidente caiu 6,7 pontos, para 37%. Aécio Neves subiu 4,6 pontos, para 21,6% e Eduardo Campos ficou estagnado, oscilando dentro da margem de erro da pesquisa. Os percentuais de aprovação e desaprovação de Dilma já se equivalem, aproximando o momento atual à situação de junho passado, no auge das manifestações.

Ato contínuo, aliados ameaçam pular do barco e o PT ressuscita suas teses mistificadoras, querendo, mais uma vez, dividir o país entre bons – eles, claro – e maus – seus adversários, quaisquer que sejam. A presidente lança-se numa estratégia alucinada para exorcizar a sombra do antecessor. São todos sinais do desespero.

“Nada me separa dele [Lula] e nada o separa de mim. Sei da lealdade dele a mim, e ele da minha lealdade a ele”, afirmou Dilma, numa conversa com editores de cadernos de esporte que a entrevistaram na segunda-feira à noite no Palácio da Alvorada. Foi a tentativa da presidente de dizer que vai até o fim com sua candidatura. Será?

Condições para tanto, ela não exibe. Na entrevista de quatro horas, a presidente desnudou-se. Mostrou que agarra-se num fio de bigode para levar adiante sua pretensão de manter-se no cargo por mais um mandato. Revelou que sua candidatura é frágil como pluma: o que mais, além da “lealdade” de Lula, sustenta o risco de o Brasil conviver por mais quatro anos com tão mau governo?

Mas Dilma não ficou só nas eleições durante a entrevista. Desfilou um rosário de impropriedades. A começar pela sua avaliação sobre o que vem ocorrendo na Petrobras: para ela, as agruras por que passa a empresa são fruto de “erros de funcionários”. A presidente da República transfere a culpa pela péssima gestão justamente a quem tem impedido que a companhia não naufrague de vez.

Quem “mancha a imagem” da Petrobras, para usar a mesma expressão empregada pela presidente, são os cupins que o PT instalou na sua alta direção. Gente como Paulo Roberto Costa – preso sob a acusação de participar de um esquema que pode ter desviado R$ 10 bilhões da empresa – ou Nestor Cerveró, premiado pela compra ruinosa de Pasadena com uma diretoria na BR Distribuidora…

Na entrevista, falando sobre o Mais Médicos Dilma revelou a opinião que tem sobre os profissionais de saúde brasileiros: ela prefere os cubanos. Disse que os médicos adestrados na ilha dos irmãos Castro são mais atenciosos que os locais e que os prefeitos preferem receber cubanos a brasileiros. Foi duramente criticada, mais uma vez, pela classe médica.

Sobre o imbróglio energético, numa declaração quase premonitória, disse que “acabou a moleza”. Deve ter sido sua forma pouco ortodoxa de avisar a população sobre o tarifaço que a gestão Dilma gestou e que já começa a ser parido na forma de reajustes gigantescos das faturas de energia elétrica. A conta já é alta e vai crescer ainda mais.

Fato é que Dilma chega ao fim de seu governo tocando um samba de uma nota só. A agenda da presidente da República limita-se a diplomar alunos de ensino técnico formados pelo Pronatec, a entregar moradias – não raro inacabadas – do Minha Casa Minha Vida e a presentear prefeitos com migalhas em forma de maquinário. Projetos estruturantes, grandes reformas, nada.

Dilma Rousseff é cria de Luiz Inácio Lula da Silva. Faz um governo que, em sua linha geral, dá continuidade às opções equivocadas tomadas pelo antecessor a partir de 2008. Revela absoluto despreparo para o cargo para o qual foi eleita em 2010. Lula é tão responsável quanto ela pelo fiasco a que estamos assistindo. Que o ex-presidente venha para a disputa. O Brasil não aguenta mais nem um nem outro e dirá “não” a quem quer que seja do PT.