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“A nova musa do mensalão”, por Ademar Traiano

ademar-traiano-foto-alpr-300x185O PT não consegue virar a página do mensalão. Empacou no escândalo como se fosse um disco de vinil riscado que toca sempre o mesmo trecho. Os petistas não só não assumem os crimes cometidos pelos mensaleiros como insistem em tentar provar, pateticamente, que o mensalão nunca existiu.

Quem se integrou a essa cruzada infeliz foi a senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann, escalada para atacar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para defender os mensaleiros. Sempre com a tese absurda que o mensalão – o maior escândalo de corrupção da história da República – não existiu e tudo não passa de uma trama diabólica da “direita”.

Os ataques a Joaquim Barbosa são particularmente graves. O presidente do STF se tornou uma referência positiva para os brasileiros de bem. O ministro é um dos responsáveis por fazer o brasileiro voltar a acreditar em seu sistema Judiciário. Barbosa acusou e conseguir condenar um grupo de poderosos envolvidos em um grave ataque a democracia, levado a cabo com crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e peculato. Pela ousadia Barbosa se tornou alvo dos ataques mais baixos já dirigidos a um magistrado no país.

Ao se unir ao coro dos que tentam aviltar Barbosa, Gleisi Hoffmann mancha sua biografia – já maculada pela perseguição sem trégua que move contra o Paraná. “É um dia triste, triste sim, para a democracia brasileira por conta das declarações do senhor presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa”, disse Gleisi, tentando transformar os criminosos em heróis e o juiz em réu.

A postura adotada pelo PT e por Gleisi no episódio do mensalão desmascara a face mais sombria da legenda. O partido, que chegou ao poder prometendo uma revolução ética na política, revela que a mudança que prometia era movida a corrupção e que seu projeto de Estado se limita a manutenção e ampliação do poder a qualquer preço.

Diz tudo sobre o PT e sua natureza o fato da senadora ter se juntado ao coro histérico dos que atacam o ministro com base em sofismas e em tentativas mal disfarçadas de desqualificação. O PT alega, cinicamente, que o julgamento do mensalão foi “político” e as acusações são “fictícias”.

O PT não explica os R$ 173 milhões em dinheiro público desviados pelos mensaleiros, mais de R$ 100 milhões só de um fundo do Banco do Brasil. A realidade do mensalão, no entanto, atropela a narrativa fantasiosa elaborada pelos petistas. Eles não se atrevem a tentar explicar, por exemplo, como um dos operadores financeiros do mensalão, o petista Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, preso na Itália com documentos falsos, comprou tantos imóveis na Espanha. Teria feito essas aquisições milionárias com euros “fictícios” sacados de uma conta secreta “política”?

O ex-procurador geral da República, Roberto Gurgel, fulmina a tentativa do PT de negar o mensalão: “O julgamento do mensalão já se iniciou com elementos concretos de prova de sua existência, materialidade e autoria. E somente foram levados aos autos acontecimentos sobre os quais havia alguma prova inicial. Logo, o falacioso argumento de que o crime não existiu e de que não havia provas para condenação caracteriza-se como retórica vazia, sustentada por má-fé de quem o profere e propaga”.

Ao tentar reescrever a história do mensalão, Gleisi e os cartolas do seu partido estão na contramão do que pensa o brasileiro. Entram em choque até com a convicção estabelecida entre os simpatizantes do próprio PT, que não têm dúvidas de que o partido cometeu crimes graves e que os responsáveis devem ser punidos. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha revela que 86% dos brasileiros apoiaram a decisão de Joaquim Barbosa de mandar prender os mensaleiros. Entre os entrevistados que se dizem simpatizantes do PT esse índice é ainda maior que a média: 87%.

O ingresso da senadora Gleisi na ala das petistas que negam o mensalão e atacam o juiz para defender os condenados a coloca em uma lamentável galeria do PT. A senadora está agora ao lado de figuras como Ideli Salvatti e Ângela Gaudagnin, na disputa do título de musa do mensalão.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa.

Dilma será denunciada pelo PSDB no TSE por usar imóvel oficial para fins eleitorais

institutolula-300x136Brasília (DF) – O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) ingressará com uma representação contra a presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ação, o parlamentar pedirá a punição de Dilma por ter promovido uma reunião, no Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, com fins eleitorais.

No Facebook, Sampaio demonstrou sua indignação. “Estou em Brasília e amanhã [hoje] entrarei no TSE com uma representação para que ela seja punida, como manda a lei, por ceder o imóvel da Presidência da República, em horário de expediente, para fins particulares e eleitorais!”, disse.

Na capa de alguns jornais, como o Estado de S. Paulo e O Globo, Dilma apareceu ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do publicitário João Santana e do ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, na biblioteca do Alvorada, durante reunião política.

“A presidente Dilma reunida, nesta quarta à tarde, em sua residência oficial (Palácio da Alvorada), com seus coordenadores de campanha, marqueteiros e com o Lula tratando da sua reeleição!”, reagiu Sampaio.

Em seguida, o deputado acrescentou que: “Ou seja, enquanto o Brasil voltava ao trabalho, Dilma deixava sua obrigação como presidente de lado e cuidava da sua campanha, numa clara demonstração de que ela está muito mais preocupada com a sua eleição do que com os interesses do povo brasileiro”.

Na quinta-feira (6), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que há indícios de crime eleitoral na reunião.  “É crime eleitoral”, disse o senador tucano de forma categórica.

“Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência”, diz Aécio

sergio-guerra-foto-george-gianni-psdb-4-300x199Recife (PE) – Lideranças do PSDB e de vários partidos se reuniram na tarde desta sexta-feira (7) no Recife para prestar homenagens a Sérgio Guerra, ex-presidente nacional da legenda e presidente do partido em Pernambuco,  que morreu na manhã desta quinta-feira (6), em São Paulo.  O velório, aberto ao público às 11h, lotou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco.  Na chegada, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), destacou a trajetória política do pernambucano.

“Sérgio Guerra teve uma carreira de absoluta coerência em relação àquilo que pensava ser importante para o Brasil, e tinha uma característica que eu prezo e admiro e muito nos homens públicos que é o destemor, a coragem para ir em frente, e uma capacidade de aglutinação, de convergência extremamente grande”, disse Aécio Neves.

O adeus ao ex-presidente nacional do PSDB também levou a Recife os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, de Roraima, José de Anchieta, além de Eduardo Campos, governador de Pernambuco.

“Sérgio Guerra nos deixa um grande exemplo de dedicação à vida publica. Um homem do diálogo, da conciliação, um agregador com visão de Brasil. É uma grande perda, vai fazer muita falta. Foi um grande presidente do PSDB, querido por todos. Uma pessoa de coração generoso. Fica aqui nossa solidariedade à família”, ressaltou o governador Alckmin.

Adeus

Também prestaram homenagens a Sérgio Guerra no Recife o presidente regional do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira, os deputados federais Antônio Imbassahy (BA), líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), Luiz Pitiman (DF) e Rodrigo de Castro (MG), além dos senadores Aloysio Nunes (SP), líder do partido no Senado, Lucia Vânia e Cyro Miranda – ambos do PSDB de Goiás.

Para o deputado federal Bruno Araújo, Sérgio Guerra foi um parlamentar brilhante, com papel decisivo no processo de unificação do PSDB. “Sérgio Guerra foi um artesão dessa unidade partidária e vai ser sempre lembrado como um articulador e uma pessoa que soma no sentido de juntar as pessoas que buscam um propósito comum”, afirmou.

O ex-governador de São Paulo José Serra também prestou homenagens a Sérgio Guerra, assim como o vice-governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, o presidente do Instituto Teotônio Vilela em Minas, Pimenta da Veiga, e o vereador de Recife pelo PPS Raul Jungmann.

“Sérgio Guerra era um político elegante, na postura, nos comentários. Me aproximei dele na Câmara dos Deputados e pude ver sua grande capacidade de aglutinação. Ele sempre buscava convergência e foi extremamente útil ao PSDB na busca dos consensos. Era um grande amigo, homem correto, sempre preciso nas suas afirmativas, e sabia ser solidário”, resumiu Pimenta da Veiga.

“Essas mulheres maravilhosas”, análise do ITV

mulheresebc-300x199As mulheres têm participação cada vez mais destacada na vida do país. Há muito tempo, vêm deixando de ser apenas zelosas mães que cuidam de casa para tomar a frente dos assuntos da família, da educação dos filhos e assumindo, também, o protagonismo no mundo do trabalho.

É bom que seja assim, mas elas ainda merecem – e precisam de – muito mais.  Até nos números as mulheres brasileiras mostram a força de que hoje desfrutam. Elas
são maioria na nossa população: representam 51% do total, segundo o IBGE. Também predominam entre eleitores, com 52% do total, conforme estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral.

Este poderio numérico, entretanto, contrasta com uma realidade de desigualdades no mercado de trabalho, de violência doméstica, de pouca atenção das políticas públicas em favor da maior emancipação das mulheres na sociedade brasileira atual, principalmente nas áreas de saúde e educação.

As mulheres brasileiras ainda buscam uma igualdade não encontrada, e são obrigadas a lidar com uma situação longe da ideal. Ocupam postos de comando no serviço público e nas empresas, mas ganham salários menores que os dos homens. A atenção à saúde não é adequada, levando a um número excessivo de mortes que poderiam ser evitadas.

Uma das maiores vergonhas nacionais continua sendo a violência doméstica, chaga ainda não superada na nossa sociedade. Quase oito anos após a entrada em vigor da lei Maria da Penha, 700 mil mulheres ainda sofrem agressões no Brasil anualmente, segundo dados que embasaram o relatório final da CPI Mista que investigou a violência contra a mulher.

Cerca de 13,5 milhões de mulheres (19% da população feminina acima de 16 anos) já sofreram algum tipo de agressão. Apenas em 2013, foram registrados 145 mil casos de violência doméstica e sexual no país. Parceiros ou ex-parceiros são os principais agressores.

Trata-se de situação inaceitável que demanda rigor absoluto na aplicação da lei, punições mais severas aos agressores e implantação de estruturas públicas capazes de prover atenção mais adequada às vítimas da violência, como centros de referência, delegacias especializadas, casas de abrigo, juizados específicos e núcleos de defensoria dedicados ao atendimento à mulher agredida.

Aspecto igualmente importante repousa na atenção à saúde feminina. As políticas públicas direcionadas a este público têm se mostrado insuficientes e, em certos aspectos, até retrocedido, como foi o caso da portaria do Ministério da Saúde editada no fim de 2013 que excluiu mulheres de até 49 anos da realização de mamografia pelo SUS, prejudicando importante ação para prevenção do câncer de mama.

Para completar, também faltam creches para que as mães deixem seus filhos em segurança e posam desenvolver uma vida profissional mais digna. Estima-se déficit de 20 mil destas unidades, consideradas por especialistas verdadeiras “portas de saída” da pobreza, por permitir às mães melhores possibilidades de emprego e ascensão social.

A implantação de creches tem sido negligenciada pela gestão Dilma. Na campanha eleitoral, a presidente prometeu construir 6 mil unidades, número que depois foi ampliado pelo governo federal para 8,6 mil. Mas, até o mês passado, quando foi divulgado o nono balanço do PAC, apenas 233 unidades estavam prontas, o que dá, na melhor das hipóteses, menos de 4% do prometido.

Há, por fim, a desigualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho, embora elas assumam posições cada vez mais altas de comando. Segundo a Pnad, o rendimento médio feminino equivale a apenas 57% do que ganham os homens. O desemprego entre elas é 50% superior, na média, à desocupação entre eles.

Ficou no passado o tempo em que as mulheres eram consideradas meras donas de casa. Seu protagonismo na sociedade contemporânea as transforma, cada vez mais, nas donas da casa.

Promover a autonomia feminina, garantir seus direitos, proteger-lhes da violência que ocorre cotidianamente dentro do lar devem ser objetivos centrais das políticas públicas. Quem sabe assim o Dia Internacional da Mulher possa ser comemorado com mais dignidade.

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-psdb-1-140x140Sérgio Guerra tinha características muito raras nos homens públicos de hoje: culto, idealista e destemido na defesa das suas posições. Perde a política brasileira e perco eu um dos mais queridos amigos que construí ao longo de toda a minha vida.

Figueiró lamenta morte de Sérgio Guerra

senador_ruben_figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) lamentou o falecimento do deputado federal e ex-presidente do partido, Sérgio Guerra, ocorrida nesta quinta-feira (6). Figueiró ressaltou a importância de Guerra para o PSDB e disse que a morte dele não será sentida somente pelos pernambucanos, como também por todos os brasileiros que desejam mudanças estruturais no País.

“Ele foi formulador da estrutura programática do partido e estava realçando a sua atuação agora à frente do Instituto Teotônio Vilela. O tinha como um dos pilares do PSDB e sempre tivemos um relacionamento muito cordial”, afirmou Figueiró.

Sérgio Guerra ingressou no PSDB em 1999, presidiu a Executiva Nacional do partido entre 2007 e 2013 e era o atual presidente da Executiva Estadual do PSDB em Pernambuco, além de ser o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV). No Congresso Nacional foi um ferrenho crítico da gestão petista. Também foi coordenador da candidatura tucana do governador Geraldo Alckmin à presidência da República, em 2006.

Fernando Henrique lamenta a morte de Sérgio Guerra

fhc-foto-alessandro-carvalho-agencia-de-noticias-psdb-mg-300x200Brasília – O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso publicou nesta quinta-feira (6) , em seu perfil no Facebook, uma nota de pesar em relação à morte do deputado Sérgio Guerra, presidente do PSDB entre 2007 e 2013. Para ele, a morte de Guerra causará impactos na vida política nacional.

“A vida pública brasileira acaba de perder um de seus mais competentes e dedicados personagens. Com apenas 66 anos, morreu esta manhã Sérgio Guerra”, afirmou FHC.

Em seguida, o ex-presidente acrescentou que: “Seu desempenho como secretário de estado em Pernambuco, no governo Arraes, como deputado federal e como senador mostrou qualidades de político com capacidade de análise e de articulação”.

Fernando Henrique lembrou a habilidade de Guerra na rearticulação do PSDB. “No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB, conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional. Como amigo sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida política brasileira carece de pessoas com estas características sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sergio Guerra fará muita falta”.

Sérgio Guerra consolidou PSDB como maior força de oposição no Brasil

Sergio-Guerra-Foto-George-Gianni-PSDB-3-1-300x200Brasília – O ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, que morreu nesta quinta-feira (6), aos 66 anos, administrou o partido entre 2007 e 2013 e teve sua trajetória política marcada também pela forte atuação no Poder Legislativo.  Ele exercia atualmente seu quarto mandato como deputado federal – esteve também na Câmara entre 1991 e 2003, além de ter sido senador entre 2003 e 2010. Antes, durante a década de 1980 e o início da de 1990, foi deputado estadual em Pernambuco, estado onde nasceu no dia 9 de novembro de 1947.

Guerra estava no PSDB desde 1999. Assumiu a Executiva Nacional do partido em 2007 e, em 2006 e 2010, foi o coordenador das campanhas tucanas à Presidência da República, com, respectivamente, Geraldo Alckmin e José Serra.

Sob seu comando, o PSDB consolidou a posição de maior força da oposição no Brasil. Em 2010, o partido elegeu oito governadores – entre eles, os dos dois estados mais populosos, São Paulo e Minas Gerais – e, nas eleições municipais de 2012, foi a segunda legenda que mais conquistou prefeituras.

No dia 18 de maio de 2013, quando sucedeu Guerra na presidência nacional do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou: “Assumo um partido unido como nunca. E, essa unidade, para mim, tem nome e sobrenome: Sérgio Guerra, companheiro leal, amigo e dedicado às causas da social democracia. O PSDB lhe é devedor, Sérgio, e tenho certeza que seu vigor continuará sempre presente nas etapas que ainda temos que viver”.

Congresso

Sérgio Guerra se destacava no Congresso Nacional. Em 2011, 2012 e 2013 esteve na lista dos “Cabeças do Congresso”, relação elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) que indica os nomes de mais destaque no Legislativo.

Guerra propôs, como deputado, o Fundo de Apoio ao Biodiesel e a regulamentação da atividade de propaganda comercial na modalidade de mídia exterior. Também integrou comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

No ano passado, ele participou das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul.

Trajetória

O início da vida partidária de Sérgio Guerra foi em 1981, quando ele filiou-se ao PMDB. No ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, conquistou novo mandato na Assembleia de Pernambuco. Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de Secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes.

Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e ingressou no PSDB, partido que presidiu e onde ficou até a morte. Participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

fhc-foto-arquivo-abr--140x140Como amigo sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida política brasileira carece de pessoas com estas caracteristcas sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sérgio Guerra fará muita falta

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

sergioguerra-aecioneves-300x200A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.

Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.

Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.

O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.

Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.

Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.

Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.

Brasília, 6 de março de 2014