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Fifa: O Brasil é o mais lento na organização da Copa do Mundo

dilma-copa-abr-300x200Brasília – O presidente da Federação Internacional da Associação de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, afirmou que em quase 40 anos na entidade nunca viu tanta lentidão para se preparar uma Copa do Mundo. A Folha de S. Paulo reproduziu, nesta segunda-feira (6), entrevista de Blatter ao jornal “24 Heures”.

Segundo o dirigente, o país é o mais atrasado desde que está na Fifa. “Mesmo sendo o único que teve tanto tempo – sete anos- para se preparar”.  Ele está na Fifa desde 1975 e preside a federação há quase 16 anos.

Integrante da Comissão que acompanha as obras para a Copa do Mundo na Câmara, o deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) disse que “lamentavelmente” Blatter tem razão na sua avaliação, o que “não surpreende” os brasileiros.

“Essa declaração não é novidade. Nós, brasileiros, assistimos de camarote essa crônica de um problema anunciado. Muitos milhões poderiam ter sido poupados se tivesse ocorrido uma parceria com a iniciativa privada”,  afirmou Leite. “Mas agora sobrou tudo para a ‘Viúva’ [a União].”

das autoridades sobre a organização para a Copa do Mundo chegou atrasada. “O Brasil acaba de tomar consciência do que se trata [o desafio de organizar uma Copa], mas começou muito tarde”, comentou, referindo-se aos estádios. Das 12 sedes da Copa, apenas seis já têm arenas inauguradas.

“Nervosinhos”, por Aécio Neves

* Artigo publicado nesta segunda-feira (6) no jornal Folha de S. Paulo

aecio-neves-george-gianni-psdb-1-300x199Ao antecipar o anúncio do cumprimento do superavit primário, na sexta-feira, o ministro Guido Mantega agiu como aquele chefe que gosta de contar uma piada para desanuviar um ambiente carregado. Todo mundo dá uma gargalhada forçada, por obrigação, a reunião termina, as pessoas vão embora, mas os problemas continuam sobre a mesa sem qualquer solução à vista.

Com base apenas em fatos recentes, preparei aqui uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro possa entender por que os brasileiros estão “nervosinhos” com a situação da economia.

1) Fragilidade no superavit primário: o resultado foi atingido com ajuda de receitas extras, como o bônus da privatização do campo de petróleo de Libra, que não vão se repetir em 2014, tornando o equilíbrio fiscal ainda mais duro de ser alcançado ao longo do ano.

2) Queda na balança comercial: divulgados na última semana, os números da balança comercial brasileira tiveram o pior desempenho em 13 anos.

3) Desvalorização da Petrobras: para tristeza da memória de tantos nacionalistas que se recordam da campanha “O petróleo é nosso”, em 2013 a estatal foi a empresa de capital aberto que mais perdeu valor de mercado em termos nominais, segundo a consultoria financeira Economatica. Em apenas três anos, o governo Dilma conseguiu a façanha de reduzi-la a menos da metade do seu valor. Entre os motivos, está a gestão orientada para render dividendos políticos ao Partido dos Trabalhadores.

4) Recorde na carga tributária: enganou-se quem acreditava que a situação dos impostos no Brasil não podia mais piorar. A Receita Federal divulgou a carga tributária de 2012, que bateu mais um recorde e chegou a 35,85% da renda nacional.

5) PIB em baixa, inflação em alta: a bravata do “pibão” na casa dos 4%, prometidos para 2013, deve acabar reduzida a um humilde “pibinho” abaixo de 2,5%. Além disso, o ano de 2013 ficará conhecido como aquele em que a inflação, de péssima lembrança, voltou a assombrar as feiras e os supermercados.

Essa é a realidade que as autoridades se recusam a admitir publicamente.

Em junho, a presidente Dilma Rousseff acusou a oposição de agir como o Velho do Restelo, personagem de Camões que representa o pessimismo. A economia, entretanto, continuou à deriva. Agora, a presidente reclama de uma suposta “guerra psicológica”, “capaz de inibir investimentos e retardar iniciativas”. Já para o ministro Guido Mantega, são os “nervosinhos” que atrapalham o sucesso dos planos formidáveis do governo.

As crianças costumam ter amigos imaginários. Os petistas cultivam os inimigos imaginários. Assim, fica mais fácil livrar-se das responsabilidades para as quais foram eleitos.

Alta da inflação deve causar impactos na geração de empregos em 2014

carteira-de-trabalho-foto-ebc-300x200Brasília – A tendência é que o desemprego volte a crescer em 2014 em decorrência do menor ritmo de criação de vagas e a renda mais pressionada pela inflação, segundo reportagem da Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (6). Os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%.

Integrante das comissões de Finanças e Tributação, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO) concorda com a avaliação e atribui os impactos à “política econômica” do governo da presidente Dilma Rousseff.

“O que ocorre no Brasil é reflexo de uma política totalmente equivocada”, afirmou Valdivino. “Há equívocos na política cambial e também fiscal. A solução é tomar medidas de correção. Mas não acredito que o governo federal as adotará.”

Segundo analistas, ouvidos pela Folha, esses movimentos em direções opostas devem elevar em até um ponto percentual a taxa de desemprego. Desde janeiro, o saldo de novos empregos (trabalhadores admitidos, menos demitidos) foi de 1,547 milhão.

Valdino também criticou a chamada contabilidade criativa. E ressaltou: “O que há são menos investimentos, menos gastos e menos consumo e o reflexo desse conjunto na economia.”

Deputado federal Izalci (PSDB-DF)

Izalci-Lucas-Foto-George-Gianni-PSDBO Brasil bate sucessivos recordes de arrecadação de impostos, mas a aplicação do dinheiro ocorre de forma errada. Não há um controle com os gastos públicos. Além de gastar muito com a inchada máquina federal, o governo aplica mal o dinheiro disponível.

“Mais um ano de vida e transformações”, por Mara Gabrilli

mara-gabrilli-foto-george-gianni-psdb-11-300x199Natalice Cardozo, 44, é moradora do bairro do Jabaquara e mãe de quatro crianças com deficiência física, mas que nunca foram diagnosticadas.  Ela, que tem comprometimento intelectual, nunca soube explicar ao certo a causa da deficiência dos filhos. Carente, sua família passava por várias dificuldades. Uma das crianças, por exemplo, não conseguia estudar por não ter cadeira de rodas para se locomover.

Foi em um dos mutirões do “Cadê Você?” que nossa equipe conheceu a história dessa mãe. Ela levou os quatro filhos para serem atendidos pela equipe multidisciplinar do projeto. Lá, as crianças passaram por uma equipe formada por profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, assistentes sociais, dentistas e fonoaudiólogos. No final do atendimento foram encaminhados para vários serviços. Além de orientação, a mãe ganhou duas cadeiras de rodas, uma para o filho que não podia frequentar a escola, e outra de banho, já que as crianças tinham de se lavar direto no chão.

Rodrigo tem paralisia cerebral de comprometimento severo. Foi levado pela irmã em um dos mutirões do “Cadê Você?” realizado no bairro do Grajaú. Rodrigo, que é traqueostomizado, usava uma sacola de plástico para descarte da secreção. Assim que foi avaliado, a equipe se deu conta dos riscos de saúde que o garoto corria por conta da infecção que apresentava e o pulmão que estava seriamente comprometido. A equipe do mutirão então fez contato com uma ambulância e a assistente social do projeto ficou monitorando durante o dia todo até que o garoto fosse foi internado. Rodrigo passou uma semana no hospital e voltou três semanas depois para ser atendido em um novo mutirão. Já recuperado, foi encaminhado para diversos serviços.

Essas são algumas histórias que mostram a dimensão do “Cadê Você?” e deflagram a importância do projeto para pessoas com deficiência que vivem em situação de vulnerabilidade nas grandes periferias de São Paulo.  Essa população não tem acesso a serviços básicos. Para ser ter uma ideia, 60% dos encaminhamentos feitos pelo “Cadê Você?” são dirigidos à área de saúde. Muitas pessoas que chegam ao mutirão estão há mais de um ano na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS)  aguardando uma cadeira de rodas ou uma muleta.  A população que mais carece de atendimentos básicos é também a que mais sofre com a ausência de políticas públicas do Governo.

Felizmente, nestes dois anos do “Cadê Você?” o projeto não só cresceu em números, como também se profissionalizou, lançando excelentes publicações de apoio ao público atendido, como as três cartilhas de orientação para pessoas com lesão medular, paralisia cerebral e sexualidade para pessoas com deficiência intelectual. Esses materiais trazem orientações importantíssimas de como ter qualidade de vida, saúde e principalmente, conhecimento sobre si mesmo. Afinal, é comum nos mutirões encontrarmos pessoas que não sabem lidar com as questões que envolvem sua própria deficiência. A barreira nasce na ausência de informação.

Por toda essa carência de serviços e políticas, emociono-me ao dizer que este ano o “Cadê Você?” aumentou em mais de 70% o número de atendidos. São mais vidas como as de Natalice e seus filhos, e a de Rodrigo, que foram transformadas. Mais famílias que passaram a conhecer seus direitos, ter acesso a informações que podem contribuir para mudar sua forma de viver. São mais encontros entre pessoas e sua dignidade, muitas vezes já esquecida pela falta de acessos básicos a tudo.

Hoje podemos dizer que o “Cadê Você?”  vem consolidando-se como um projeto de marca própria, que resgata a diversidade humana em sua faceta mais vulnerável de esquecimento. O Instituto Mara Gabrilli agradece a experiência de poder fazer parte de tantas realidades e por de alguma forma poder preencher com orientação, cuidados, carinho, respeito e amor, a vida de tanta gente.

Deputada federal (PSDB-SP)

The Economist alerta sobre fragilidade da economia em 2014

Dilma-Abr-2-300x206Brasília – A revista inglesa The Economist, em sua primeira edição de 2014, publica uma reportagem em que menciona que a fragilidade da economia brasileira torna “imprevisível” a eleição presidencial deste ano.

“Desde que Rousseff tomou posse, em 2011, o crescimento tem sido anêmico. As finanças públicas se deterioraram e isso não será consertado em um ano eleitoral”, cita a publicação.

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) concorda. Para o tucano, os problemas na economia são sentidos com intensidade pela população e a insatisfação se verifica cada vez mais pelo país.

“A inflação está alta, o custo de vida tem subido e esse quadro deixa a eleição realmente imprevisível. O povo brasileiro está despertando para isso, e quer que a economia volte a ser tratada com seriedade, diferentemente do que tem ocorrido na gestão do PT”, apontou.

Azambuja acrescentou que os brasileiros têm se mostrado críticos a gastos exagerados promovidos pelo governo do PT, como as despesas com o número excessivo de ministérios, que motivam o aumento da carga tributária.

Protestos – Segundo a The Economist, os protestos que tomaram as ruas brasileiras em junho de 2013 podem ter peso decisivo, principalmente se ocorrerem durante a Copa do Mundo.

Azambuja acredita na possibilidade de repetição do clima de insatisfação, principalmente pelo fato de que as reivindicações populares não foram atendidas.

“Pouca coisa de concreto foi feita para dar uma resposta às manifestações. Então há um sentimento que permanece incubado, e que pode aparecer com força ao longo do ano”, concluiu.

Comércio exterior registra pior resultado em 13 anos

imbassahy-entrevista-300x199Brasília – O comércio exterior brasileiro fechou o ano de 2013 com o pior resultado já registrado, desde 2000. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, em reportagem publicada nesta sexta-feira (3).

De acordo com o jornal, o país registrou no ano passado um superávit de US$ 2,6 bilhões, número 87% menor do que o de 2012.

O desempenho poderia ser ainda pior, se o governo federal não tivesse incluído na conta plataformas de petróleo que, apesar de oficialmente serem consideradas exportadas, não deixaram o território nacional.

O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), eleito novo líder do PSDB na Câmara, em 2014, define que a situação traduz a má gestão da economia brasileira por parte da presidente Dilma Rousseff.

“A conduta da presidente, que age mais como candidata, do que governante, está levando o Brasil a uma situação de graves dificuldades, e também de ameaças à desestabilização da economia. Os números comprovam isso”, apontou.

Para o parlamentar, o fraco desempenho também resulta da ausência de reformas estruturais.

“O Produto Interno Bruto (PIB) está baixo, a infraestrutura abandonada, os serviços públicos foram degradados e as promessas de campanha não cumpridas se acumulam. Não haveria, portanto, como o comércio exterior apresentar um resultado distinto”, destacou.

A reportagem da Folha revela ainda que entre os fatores que motivam o frágil comércio exterior brasileiro destaca-se a dependência de combustível importado.

“É um reflexo da deterioração que a gestão petista promoveu da Petrobras”, ressaltou Imbassahy.

Teresina: Nove UBS passam por reformas. Outras 17 estão na lista para este ano

Firmino-Filho-Foto-Divulgacao--300x221Mais Unidades Básicas de Saúde estão recebendo reformas em Teresina, cidade administrada por Firmino Filho (PSDB). Ao todo, são nove UBS e outras 17 já tiveram os projetos liberados para reformar seus espaços. O objetivo é melhorar o atendimento na atenção básica de saúde do município e proporcionar locais adequados para que a comunidade seja atendida com novos equipamentos, salas climatizadas e maior capacidade de acolhimento.

Em 2013, nove unidades de saúde foram entregues e inauguradas. Para este ano, 37 novas Unidades de Saúde tem recursos garantidos e assegurados. “Estamos executando o planejamento das ações para construção dessas UBS, os técnicos de engenharia e arquitetura da FMS estão realizando avaliações de possíveis terrenos em bairros que serão contemplados com as novas Unidades de Saúde”, explica Luiz Lobão, presidente da Fundação Municipal de Saúde.

No momento, três novas UBS estão sendo construídas e contemplarão os bairros Vale do Gavião, Santa Bárbara e Santa Isabel. A UBS do bairro Matadouro também ganhará um espaço novo, que já está em fase de licitação. “As pessoas precisam ser bem atendidas no serviço público de saúde, em um espaço adequado. E estamos seguindo o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde quando nos referimos ao manual de estrutura física das UBS. Logo, todas as Unidades de Saúde da capital estarão mais bem dotadas de estrutura a partir da demanda e da situação de cada comunidade”, ressalta Luiz Lobão.

Dentre as unidades de saúde que passam por reforma estão as UBS do Alto da Ressurreição, Todos os Santos, Nossa Senhora da Guia, Vila Irmã Dulce, Nova Brasília, Anita Ferraz, Planalto Uruguai, Santa Maria da Codipi e Cecy Fortes. O quadro de reformas abrange melhorias no teto, pintura, climatização, novos equipamentos, entre outros. A UBS Dr. Leônidas Melo, da comunidade Cerâmica Cil, zona rural da cidade, está também na lista das unidades que já foram liberadas para reforma, que deve começar no mês de fevereiro.

Unidades de Saúde liberadas para reforma

UBS da Água Mineral; UBS Dr. Mariano Mendes, do bairro Monte Alegre; UBS Dr. Durvalino Couto, bairro Bela Vista; UBS do bairro Três Andares; UBS Dr. Francisco Soares Filho, bairro Tabuleta; UBS Dr. Francilio R. de Almeida, bairro Angelim; UBS Gil Martins, da Usina Santana; UBS do bairro Novo Horizonte; UBS Dr. Francisco José C. Sousa, bairro Ininga; UBS Adelino Matos, Vila São Francisco; UBS Dra. Maria Teresa de M. Costa, bairro Mafrense; UBS São Camilo, Lourival Parente; UBS Dr. Elton C. de A. Alegria, do Povoado Alegria; UBS Dr. Leônidas Melo, povoado Ceramica Cil; UBS do bairro Porto Alegre; UBS da Vila Bandeirante, bairro Satélite; UBS Renascença, do bairro Parque Itararé.

Unidades de Saúde para construir este ano

UBS do bairro Angelim; UBS do bairro Primavera e Real Copagri; UBS do bairro Portal da Esperança e Nova Teresina; UBS da Vila Mocambinho; UBS do bairro Satélite; UBS do bairro Gurupi; UBS Dra. Virginia Castelo Branco; UBS Mariano Castelo Branco; UBS do bairro Redonda; UBS do bairro Dagmar Mazza; UBS Dep. Alberto Monteiro Soinho; UBS do bairro Cidade Jardim; UBS do bairro Parque Piauí; UBS do bairro Chapadinha Sul; UBS do bairro Atalaia; UBS do bairro Loteamento Hugo Prado; UBS do povoado Estaca Zero; UBS Carlos Alberto Cordeiro; UBS do bairro Parque Pioneiro; UBS do bairro Aeroporto e Memorare; UBS do bairro Bom Jesus e Buenos Aires; UBS do bairro Socopo; UBS do bairro Dirceu I; UBS do bairro Piçarreira I; UBS do bairro Deus Quer; UBS do bairro Saci; UBS do bairro São João; UBS do bairro Bom Samaritano; UBS do bairro Taquari; UBS Carolina Silva, do bairro Promorar; UBS do bairro Santa Teresa; UBS do bairro Km 7; UBS do bairro Teresinha Sul; UBS do bairro Cristo Rei; UBS do bairro São João; UBS do bairro Vila Confiança; UBS do bairro Cidade Verde Norte.

 

Da Prefeitura de Teresina

PR: Bom Negócio treina de graça mais de 6 mil empreendedores

psdb-pr-bom-negocio-300x200Em três anos, mais de 6 mil empreendedores paranaenses passaram por cursos gratuitos de capacitação do programa Bom Negócio Paraná, do Governo do Estado. O programa já funciona em 130 municípios, com aulas de gestão empresarial e facilidades no acesso às linhas de créditos baratas do Banco do Empreendedor, ligado a Fomento Paraná. “Ao aliar capacitação gratuita e facilidade de acesso ao crédito com juros baixos, o Governo do Estado aumenta as oportunidades de negócios, gerando renda e empregos e, ainda, cria condições para que as pessoas se fixem nas suas cidades”, afirma o governador Beto Richa.

O Bom Negócio Paraná oferece cursos de capacitação em gestão empresarial e, mais recentemente, consultorias para micro e pequenos empresários. A orientação é feita em parceria com universidades estaduais e entidades como as federações das Indústrias, da Agricultura e do Comércio, além de associações comerciais. Em um ano foram feitas cerca de mil consultorias com visitas, diagnósticos e apresentação de soluções.

Além disso, o programa permite aos empreendedores capacitados, também, o acesso a empréstimos pelo Banco do Empreendedor, com juros entre os mais baixos do país – de 0,51% a 1,07% ao mês. As faixas de financiamento variam de R$ 300 a R$ 300 mil, de acordo com a capacidade de cada empresário. O prazo de pagamento vai de 12 a 60 meses.

O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa explica que o crédito direto e de baixo custo para o pequeno empreendedor é uma política pública do Governo do Paraná muito importante para os pequenos municípios, onde é difícil atrair investimentos de grandes empresas. A empresa realizou operações privadas em 227 municípios do Estado desde 2011.

“Cada real que entra na economia da cidade gira até sete vezes. Esse movimento ajuda a garantir empregos, renda e possibilita a melhora na oferta de produtos e serviços na comunidade”, afirma Barbosa.

À DISTÂNCIA – O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, adianta que o Governo trabalha em parceria com as Universidades Estaduais para oferecer os cursos de capacitação à distância. Em janeiro, começa um projeto piloto na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A modalidade à distância deverá ser estendida às demais instituições estaduais de ensino superior paranaenses.

“Estamos preocupados em atingir um número maior de empreendedores, sobretudo nos municípios mais distantes do Estado”, frisa Barros. A aposta é que com a capilaridade do curso à distância, histórias como a de Fábio Watte, empresário de Francisco Beltrão, se multiplique. Depois de cursar as aulas do Bom Negócio, Fábio incrementou suas vendas pela internet e aumentou em 15% seus lucros com venda de calçados.

“Esse programa deveria até ser expandido para outros Estados, pelo fato de ter resultados muito positivos, que são a criação de novos empregos e o aumento de renda das famílias e da comunidade”, afirma o empreendedor.

Outro caso de sucesso é o do mecânico João Donatti. Há 20 anos ele abriu um negócio próprio às margens da BR-369, em Peabiru, entre Campo Mourão e Maringá. Donatti atua na manutenção de ônibus, caminhões e de outros veículos pesados que trafegam pela região.

Nos últimos anos, a oficina cresceu, mas João Donatti estava com dificuldades para administrar a pequena empresa. “Isso foi até conhecer o programa Bom Negócio Paraná”, conta ele. “A gente levava tudo meio embolado. Vivia sempre no aperto. João fez o curso de capacitação gerencial e aprendeu como aplicar o dinheiro dos serviços, fazer a cobrança.

Depois do curso, Donatti decidiu reformar e ampliar a mecânica e vai passar a comercializar peças. Ele apresentou um projeto de financiamento na Fomento e conseguiu um crédito para investir R$ 100 mil na oficina. “Também aprendi a importância de ter um fundo de capital para emergências e onde conseguir crédito mais barato”, completou.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr

Foto: Jonas Oliveira/AENPr