Charge: Fernando Cabral/PSDB
PSDB – MS
Em relação à conjuntura política no Estado, ele disse que as negociações em relação às alianças ainda estão em andamento.
Em sua fala, o senador Aécio disse tem o privilégio de ter ao seu lado no palanque do Encontro Regional do PSDB em Goiânia personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência e citou os presentes, o governador Marconi Perillo, os senadores Ruben Figueiró, Ciro Miranda, Lucia Vânia, Cássio Cunha Lima, deputado federal Reinaldo Azambuja etc.
Aécio agradeceu a presença maciça dos militantes de Mato Grosso do Sul no evento e disse que todos os presentes estavam por convicção e não por esperar empreguismo ou favores do governo.
(Da assessoria de imprensa do senador)
Monteiro destaca a importância da interiorização da política; Reinaldo a aproximação com as pessoas
O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, enfatizou a importância de se interiorizar a política, ao mencionar que “o PSDB tem feito isso com maestria”. Para o deputado, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), tem liderança suficiente para isso, como vem fazendo nesses Encontros Regionais. As declarações foram feitas no Encontro do Centro-Oeste, em Goiânia, nessa sexta (22).
Também presente no evento, o deputado federal Reinaldo Azambuja disse que o Encontro Regional é a forma pela qual o partido se aproxima das pessoas. Segundo ele, eventos como esses “democratizam as decisões. Aécio está no caminho certo, ele tem trazido o partido para perto das pessoas”.
Já o senador Ruben Figueiró disse que o partido está buscando a renovação na política e que este caminho será trilhado por Aécio Neves na presidência. Aécio, por sua vez, durante discurso, mencionou Figueiró dentre personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência.
Além das autoridades tucanas sul-mato-grossenses, Mato Grosso do Sul foi representado por delegação de quase cem militantes. Ao cumprimentar o deputado Reinaldo, Aécio Neves também disse que “através dele cumprimento essa presença extremamente maciça da delegação de Mato Grosso do Sul”.
A força do Centro-Oeste
Mas Aécio também aproveitou a oportunidade para criticar a falta de investimentos do governo federal no Centro-Oeste brasileiro. “Esta nossa região é talvez dentre todas as regiões do país a que mais precisa de investimento em infraestrutura e em logística. Por aqui passa o Brasil, daqui nasce grande parte da nossa produção”, disse Aécio.
O senador ainda prestou reverência aos homens e mulheres do campo que vêm transformando o país, com novas tecnologias, com inovação e também com respeito ao meio ambiente. “É esse o Brasil que nós precisamos valorizar”, disse o dirigente nacional tucano.
Aécio concluiu o discurso enfatizando que o PSDB precisa voltar a governar o país pela “página belíssima escrita na história do Brasil: da luta pela democracia, da estabilidade [econômica] e da retomada do processo de crescimento”.
Além das autoridades já citadas, participaram também do evento o governador de Goiás, Marconi Perillo, e os senadores Ciro Miranda (GO) e Lúcia Vânia (GO), dentre outros.
Era para ter sido uma semana com muito que comemorar: finalmente, fez-se justiça no país; finalmente, os mensaleiros foram para a cadeia. Acabou sendo uma semana em que o que mais se discutiu é se gente que desviou dinheiro público, corrompeu e formou uma quadrilha para manter-se no poder deve ou não estar atrás das grades pagando pelos crimes que cometeu. Por quê?
No feriado da proclamação da República, os primeiros condenados pelo mensalão começaram a se apresentar à polícia. Exaustivamente, as televisões exibiram imagens que muitos não acreditavam que um dia assistiriam. Nos dias seguintes, os presos – com os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares à frente – foram despachados para o presídio da Papuda, na capital da República. Parecia até sonho.
Os presos, quase todos, continuam atrás das grades, submetidos a condições bastante desconfortáveis, mas provavelmente não tão “medievais” quanto as que afligem mais de meio milhão de detentos pelo Brasil afora. Até agora, somente José Genoino, com problemas de saúde, conseguiu livrar-se de cumprir na cadeia sua pena de 6 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha, e agora poderá fazê-lo no hospital ou em casa.
No entanto, nos últimos dias os mensaleiros petistas tornaram-se objeto de tamanha comiseração e alvo de tantas manifestações de solidariedade que mais parecem vítimas ou mártires do que gente que roubou e corrompeu, que se articulou em torno de uma organização criminosa para lesar os cofres públicos. São as artimanhas do PT em ação.
O partido dos mensaleiros colocou sua máquina de guerra em marcha. Partiu para cima, numa tentativa de confundir a percepção da população quanto à gravidade do que estava se passando diante dos olhos de todos. Agiu assim, provavelmente, por ter percebido que o estrago que as vistosas imagens de seus filiados presidiários tendem a causar nas pretensões de poder petistas.
Mas, espera lá! Como já dizia Genoino, no auge da descoberta do mensalão: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Estamos tratando aqui é de gente que foi condenada pela mais alta corte de Justiça brasileira por crimes como corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, etc etc etc.
A máquina de guerra e propaganda petista parece querer nos fazer crer o contrário: ali estão homens probos, mal tratados e injustiçados por um Judiciário mal intencionado. A estratégia é ousada a ponto de incluir ataques oficiais ao Supremo Tribunal Federal, a ponto de organizar caravanas de familiares e autoridades do partido para fazer visitas à cadeia à luz do dia e na hora que bem entender – desrespeitando regras que deveriam valer para todos os presos.
A atitude é ousada a ponto de incluir perorações do seu principal líder, para quem não se pode “tripudiar em cima da condenação” de pessoas, “sem respeitar o histórico” delas, como disse ontem o ex-presidente. Lula prefere deixar de lado que os presidiários do PT não estão na cadeia por seu currículo – embora alguns até merecessem – mas por sua ficha corrida.
Não há mártires atrás das grades. Não há presos políticos detidos na Papuda. Há gente que se acreditava inimputável e que, por supor-se assim, pôs em marcha o maior esquema de corrupção política e de desvio de dinheiro público para compra de votos e apoio parlamentar que se tem notícia na nossa história. Gente que foi acusada, pôde se defender pagando as melhores bancas de advogados do país, foi julgada e acabou condenada.
Uma coisa é o PT querer transformar seus presidiários em vítimas. Outra coisa é o fato de que alguns dos principais líderes do partido que governa o Brasil há mais de uma década deverão passar anos na cadeia para pagar pela penca de crimes que cometeram. Não há máquina, por mais eficiente que seja, que possa ser capaz de reescrever esta história.
Jornal britânico ressalta importância dos portais DataViva, que será lançado na próxima semana, e Minas em Números como importantes ferramentas para promover a transparência
Uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Guardian, nessa quarta-feira (20/11), exalta as ferramentas de gestão inovadoras desenvolvidas pelo Governo de Minas com a intenção de tornar os dados públicos acessíveis aos servidores e cidadãos de maneira simples, intuitiva e interativa. “Isso pode ajudar a democracia”, enfatiza a reportagem. “Estas medidas ajudam a reforçar a transparência governamental”, acrescenta o jornal, que cita como modelos os portais DataViva e Minas em Números.
A reportagem lembra que, na maioria dos casos, os governos não oferecem informações claras, o que evidencia ainda mais o protagonismo do governo estadual mineiro. “Vivemos em um mundo que está cheio de dados, mas desprovido de informações e estatísticas”, diz o texto. Segundo o The Guardian, todo esse movimento pró-transparência ganha mais relevância se considerado o atual contexto social brasileiro, marcado pelas recentes manifestações populares, sugerindo que as pessoas consultem as novas ferramentas e se informem sobre suas próprias regiões e países.
Uma das soluções elogiadas pelo jornal britânico é o Data Viva, plataforma online desenvolvida pelo Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas, com previsão de lançamento para a próxima quarta-feira (27). O site permite exportar e analisar dados públicos, com foco em temas estratégicos, de uma maneira impensável há cerca de uma década, por meio de “mais de 700 milhões de visualizações interativas”, ressalta o The Guardian.
“Os usuários podem explorar questões como a evolução das exportações na última década para cada um dos 5.567 municípios do país, ou fazer consultas altamente específicas, como o salário médio pago a um cientista da computação que trabalha na indústria de desenvolvimento de software em Belo Horizonte”, exemplifica o texto para demonstrar a abrangência, a versatilidade, a confiabilidade e a qualidade do banco de dados.
Já o portal Minas em Números, pacote de dados do Governo de Minas, também cumpre a pretensão de disponibilizar para a sociedade todos os principais indicadores do Estado, de forma objetiva e confiável. Embora tenha sido pensada, inicialmente, para o uso mais frequente dos servidores, os cidadãos também podem acessar a plataforma e comparar números de diferentes departamentos do Estado. “Estas iniciativas visam enfrentar o mar de dados públicos, tornando-o navegável, tanto para funcionários do governo e cidadãos”, reforça o The Grandian.
Segundo a coordenadora do Escritório de Prioridade Estratégicas do Governo de Minas, Glaucia Macedo, entrevistada pela publicação, ter muitas informações, porém não organizadas, é o mesmo que não ter informação alguma. “Precisávamos trazer uma solução para estes gestores e começamos a pensar em como implementar um portal que reunisse tudo isso de forma inteligente. Então buscamos conceber algo que seria útil e atraente tanto para o setor público quanto para a sociedade”, ressalta.
Do Portal do PSDB-MG
Goiânia (GO) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta sexta-feira (22) que o partido lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil.
“O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que nós precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que nós tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam. Porque muitas delas estão em risco”, destacou Aécio em coletiva à imprensa, na chegada do Encontro Regional do Centro-Oeste, realizado em Goiânia (GO).
O conjunto de propostas, denominado de decálogo, abordará temas como saúde pública, segurança, infraestrutura e gestão da economia, entre outros.
Leia abaixo a entrevista concedida pelo presidente do partido à imprensa.
Sobre o Encontro Regional do PSDB no Centro-Oeste
Em primeiro lugar, quero dizer da minha alegria em estar mais uma vez em Goiás, mais uma vez em Goiânia, ao lado do meu companheiro, amigo Marconi Perillo, extraordinário governador que é. Ao lado de algumas das principais lideranças do PSDB do país, que aqui hoje nos acompanham.
E o que estamos fazendo é aquilo que nos propusemos a fazer lá atrás, conversando com os brasileiros. Conversando para quê? Para construir uma proposta alternativa a essa que está aí. Tenho dito sempre, e falo isso como presidente nacional do PSDB, que ao PSDB não é uma opção, uma possibilidade ter um projeto alternativo a esse. É uma obrigação, é a nossa responsabilidade. Apresentar ao Brasil um projeto mais generoso com os municípios e com os estados brasileiros. Um projeto mais ético, um projeto mais eficiente do ponto de vista da gestão pública e, sobretudo, um projeto onde a gestão da economia seja feita com eficiência, com tolerância zero com a inflação, com transparência nos dados fiscais. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo, onde eficiência e ética possam caminhar juntas.
E venho a Goiás, um estado irmão do meu, Minas Gerais. Costumo dizer que não existe fronteira a separar Goiás e Minas Gerais. Seja na questão cultural, na questão econômica e, até mesmo, no sentimento de nacionalidade. Minas e Goiás estão no coração do Brasil. Têm uma expectativa do ponto de vista do seu desenvolvimento muito parecida, mas têm um sonho. O sonho de ver esse Brasil realmente um Brasil de todos os brasileiros. Não apenas na propaganda oficial, mas nas ações cotidianas do governo.
O senhor já fala como pré-candidato do partido ou vai ter prévias?
Você sabe que venho de Minas Gerais. Em Minas, assim como em Goiás também, a gente nunca coloca o carro na frente dos bois. Estou aqui como presidente nacional do partido, mas com responsabilidade, sim, de dizer o que pensamos.
Absolutamente injusto e inaceitável que o governo do PT, que há dez anos, quando assumiu o governo, via o governo federal participar com 56% de tudo que se gastava com saúde pública, hoje participar apenas com 45%. Acho inaceitável que na questão da criminalidade, que é hoje uma chega a corroer todas as regiões do Brasil, o governo federal, que é responsável pelo controle das nossas fronteiras, pelo tráfico de armas e drogas, participar apenas com 13% do conjunto de investimentos. 87% de tudo que se gasta em segurança pública vêm dos cofres estaduais e municipais.
Precisamos de um governo generoso, que cuide das pessoas, que se preocupe menos com a propaganda partidária, menos com as eleições, e mais em governar. Infelizmente, não temos hoje, me permitam dizer, uma presidente da República full time, temos uma candidata a presidente da República, trabalhando única e exclusivamente pela sua eleição, enquanto o Brasil perde credibilidade, os indicadores econômicos são terríveis, temos um crescimento extremamente baixo, vamos crescer apenas mais que a Venezuela esse ano, e inflação alta.
O Brasil perde credibilidade junto ao conjunto de nações que buscam investimentos. Do ponto de vista da gestão, a grande mãe do PAC deixou de existir. Aliás, filho feio não tem pai nem mãe. Ninguém ouve mais falar na mãe do PAC. Por quê? Porque o Brasil é um cemitério de obras inacabadas. Aqui na região, vocês sabem disso. Sabem como anda a Norte-Sul, prometida com seus trechos todos prontos. As hidrovias.
Você anda pelo Brasil, vai encontrar a transposição do rio São Francisco, que ia ser inaugurada em 2010, ia gastar R$ 3,5 bilhões, já gastou mais de R$ 4 bilhões e não sabe quando vai ficar pronta. O Brasil tem uma refinaria sendo construída hoje, em Pernambuco, a Abreu e Lima, orçada em R$ 4 bilhões. Já gastaram R$ 17 bilhões, não fica pronta por menos de R$ 30 bilhões. Posso ficar dias falando para vocês. A Transnordestina, a mesma coisa. O dobro do orçado já foi gasto, não se sabe quando vai ficar pronta. Isso não é normal.
O governo do PT quer fazer parecer que isso é do dia a dia da administração pública. Não é. O Brasil precisa iniciar rapidamente um novo ciclo, com as pessoas ocupando cargos públicos pela qualificação, não pela filiação partidária. Portanto, esta é a responsabilidade do PSDB. E estou absolutamente convencido de que vamos para o segundo turno, e quem for para o segundo turno vai vencer as eleições.
O presidente do PSDB-GO, Paulo de Jesus, disse que houve consenso já das 27 federações. E que seu nome foi escolhido. Está certo?
Tenho recebido manifestações de muito entusiasmo por onde ando. O próprio governador Marconi talvez tenha sido a primeira das mais expressivas lideranças do PSDB a, de forma muito clara, sinalizar nessa direção. Mas temos ainda conversas a fazer dentro do partido e o essencial é que o PSDB apresente ao Brasil as suas ideias, pelo menos as suas ideias-força, não um programa ainda acabado, isso será construído ao longo do processo eleitoral, para que no momento em que surgir, for oficializada a candidatura, as pessoas olhem para esse candidato e percebam que ali vai haver alguém ético, alguém que compreenda, como disse, a necessidade de fortalecermos municípios e estados.
Alguém que vai cuidar da segurança pública para fazer, com planejamento – aliás, essa palavra inexiste no governo do PT. Enfim, o que precisamos agora é detalhar essas que são as nossas primeiras grandes prioridades do PSDB. Anuncio aqui hoje em Goiânia que no próximo dia 10 de dezembro – anunciando pela primeira vez essa como a data oficial – ao lado do governador Marconi Perillo, que espero possa estar conosco, das principais lideranças nossas de Goiás e do Centro-Oeste, o PSDB vai lançar o seu decálogo.
O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam, porque muitas delas estão em risco. A grande verdade é que a agenda que superamos lá atrás, a agenda da inflação alta, da retomada da credibilidade do país, da modernização da economia voltou a ser a agenda de hoje. Infelizmente, o longo aprendizado do PT no governo tem custado muito caro ao Brasil.
Temos hoje no país um governo que demonizou, por exemplo, as concessões, as privatizações durante 10 anos, agora as faz de forma atabalhoada, improvisada. Na verdade o que a gente tem hoje, falando algo que as pessoas vão entender sobretudos os mais jovens vão entender, tem um software pirata em execução no Brasil.
Queremos recuperar o software original. Queremos eficiência na gestão pública, parceria com o setor privado e, sobretudo, um governo mais generoso com as pessoas, que cuide da saúde, que cuide da segurança, que melhore a educação. E ninguém tem melhores condições de fazer isso que o PSDB com suas experiências. Inclusive a experiência de Goiás que é pioneiro em inúmeras ações que hoje existem no governo federal e existem em outros governos estaduais.
Sobre importância do agronegócio no país
Estive recentemente no Mato Grosso, estive recentemente em Sorriso (MT) e você sai encantado ao ver a força do produtor rural. Temos de dar é muito apoio e um agradecimento público a quem trabalha no campo. A quem tem ajudado o Brasil a superar indicadores terríveis. Se não fosse o agronegócio, a agropecuária, estaríamos talvez com um crescimento negativo.
Portanto, temos de tratar o produtor rural com decência e com muito respeito. E é isso o que o PSDB sempre fez e vai continuar fazendo. O Brasil, sobretudo esta região, o Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, da porteira para dentro somos os mais produtivos do mundo. Inovamos, temos hoje uma preocupação já cultural do produtor rural, em relação à necessidade da preservação ambiental, mas o problema é da porteira para fora. Da porteira para fora falta tudo.
Não tem estrada, não tem ferrovia, não tem portos. Por quê? Porque o governo federal não planejou. O governo federal improvisou. Por isso, tenho sentimento, por onde tenho andado, nos últimos meses andei por praticamente todo o Brasil, falando e ouvindo, portanto, conversando, na verdade eu venho hoje conversar com os companheiros do Centro-Oeste, porque eu percebo que este ciclo de governo do PT está no fim, em benefício do Brasil.
Sobre a prisão de dirigentes do PT
Havia uma expectativa da sociedade brasileira para o desfecho deste processo. Esta é a grande realidade. Nunca apontei este deveria ser condenado, aquele não. O que eu sempre disse, como presidente do PSDB, repito aqui, aqueles que, na visão do Supremo Tribunal Federal, eram culpados, sobre quem as provas eram contundentes, deveriam ser punidos. E aqueles que sobre quem as provas não eram claras, deveriam ser absolvidos. Mas precisava haver um desfecho. E este desfecho ocorreu. Isso reduz um pouco o sentimento dos brasileiros. A sensação de impunidade à qual quase que nos acostumávamos, mesmo que indignados a conviver ultimamente. Portanto, foi o desfecho. É preciso que se respeite a decisão do Supremo. Não há nada de política nessa decisão. Falamos da Suprema Corte brasileira composta em três quartos nos governos do PT e esta decisão ser respeitada. E, ao mesmo tempo, eu disse ontem e quero repetir aqui, respeito a decisão do ministro Joaquim Barbosa que achou correto, a partir de uma avaliação dos médicos, sobre a necessidade do deputado José Genuíno cumprir a prisão domiciliar ou hospitalar. Se houver a confirmação desta necessidade, essa facilidade, essa benevolência deve ser dada até porque ela respeita aquilo que a lei prevê hoje no Brasil. Mas objetivamente, o Supremo fez a sua parte e acho que esta era a expectativa da população.
O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) questionou o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, sobre as ações da pasta para promover o desassoreamento de importantes rios da região Centro-Oeste, como o Taquari e o Paraguai.
“Não vejo outra forma que não seja o estancamento do processo erosivo e a revitalização dos rios”, respondeu o ministro ao afirmar que o problema do assoreamento é o preço que a sociedade paga pela exploração equivocada dos recursos ambientais. “Já estamos pagando alto na bacia do São Francisco. A recuperação envolve cifras absurdas”, comentou.
O ministro participou de audiência pública nessa quarta-feira (20), sobre o Plano Nacional de Segurança Hídrica na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
Francisco Teixeira disse que a ideia é visitar, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), todas as unidades da federação para tratar da infraestrutura hídrica, respeitando as especificidades de cada região.
Nordeste
Durante a audiência, ele focou mais sua explanação sobre a atual seca do Nordeste, uma das maiores da história, que pode se prolongar para o próximo ano. Ele informou que o ministério está trabalhando um plano emergencial com a ANA. No entanto, o Plano Nacional de Segurança Hídrica, também desenvolvido em parceria com a agência, pretende ser realizado em médio e longo prazos.
“O objetivo desse plano é buscar a segurança hídrica. Hoje 85% da população brasileira é urbana. Quando o país se urbaniza, você precisa de uma infraestrutura hídrica mais complexa para atender a esses centros urbanos”, afirmou.
Entre as obras envolvidas no plano, está a construção de barragens, de sistemas adutores, de canais, de eixos de integração e de sistemas de controle de cheias.