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Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

aecio_coletiva-300x200Local: Brasília – DF
Assuntos: PSDB, eleições 2014, agenda tucana

Sobre viagens do ex-governador José Serra
Deixa o Serra trabalhar em paz. São absolutamente legítimas as viagens que o Serra faz, é positivo para todos nós que ele possa ser mais uma voz permanente de oposição ao governo. Não há nenhuma tensão entre nós. Temos conversado, Serra e eu, muito mais do que vocês imaginam. E tudo está sendo construído com base naquilo que é melhor para o partido. Não há tensão. Para desalento de todos aqueles que apostaram contra, vamos estar juntos, porque temos um objetivo em comum: encerrar esse ciclo de governo do PT. Porque ambos pensamos da mesma forma.

Os prejuízos que esse governo do PT está trazendo ao Brasil são enormes. Mais um mandato de governo do PT vai ser dramático para o Brasil, seja na condução da economia, seja na credibilidade extremamente comprometida já do Brasil externamente, seja pela incapacidade gerencial que aí está posta, até com essa necessidade permanente do governo de fazer muito mais campanha do que administrar o país. Na verdade, não temos mais uma presidente da República full time, temos uma candidata à presidente da República. Até nos finais de semana, até nos feriados, fazendo campanha eleitoral.

A grande realidade é que estamos construindo de forma muito clara as nossas propostas. Vamos, passo a passo, transmiti-las aos brasileiros, a partir das discussões que estamos tendo. Estou extremamente otimista. Esse problema interno é um problema que não existe.

Sobre possível antecipação de lançamento de pré-candidatura
Não. Tudo o que fizermos vai ser com base no entendimento. Não acho necessária essa antecipação. Ela vai acontecer no tempo certo e não tem uma data pré-fixada. Pode ser em março? Pode. Se todos acharmos que pode, que deva ser antes, será antes. Mas a partir de um grande entendimento entre nós. Não há tensão na relação. Ao contrário. É muito importante que tanto José Serra, quanto outras lideranças do PSDB e do campo oposicionista possam estar aí, se posicionando, até para quebrar um pouco o monólogo do governo hoje. Nos grandes meios de comunicação, na grande imprensa, quem fala é apenas o governo. Então, quanto mais companheiros da oposição puderem mostrar os equívocos que o governo vem cometendo, tanto melhor para as oposições.

Sobre proposta da bancada tucana de antecipação
Tudo deve ser feito de forma convergente. E acho que essa convergência ficará clara, explicitada, cada vez mais. Não há disputa por isso, mais um mês, menos um mês. Isso é irrelevante. O fato concreto é que todos sabemos que nosso instrumento mais vigoroso, nosso combustível mais importante é a nossa unidade. E, no momento certo, vamos estar unidos para vencer as eleições. Tenho plena confiança nisso.

Sobre o encontro com José Serra
Converso muito com Serra. As conversas com Serra são sempre absolutamente amenas e construtivas. Sempre que conversamos falamos de Brasil. E é isso que nos une. Estou muito tranquilo. Minha preocupação hoje é ampliar nossa força nos estados, dar eco maior ao nosso discurso. Por isso, pretendo, repito, até o final do ano, anunciar um decálogo, longe de ser um programa de governo, mas umas ideias mais gerais sobre aqueles temas que consideramos os mais relevantes e urgentes para ocorrerem no Brasil. Nossa estratégia está posta e ela não vai ser alterada.

As conversas com Serra sempre são boas. Serra é um homem público extraordinário e vai estar no campo em que sempre esteve. Serra é um aliado extraordinário. Privilégio do PSDB ter um quadro como José Serra. Vamos deixar o Serra em paz, fazer seu trabalho e, podem apostar, no momento da campanha eleitoral, quando você olhar para um, você vai enxergar o outro.

Figueiró alerta para sucateamento da Polícia Rodoviária

figueiro_foto_ag_senadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) reclamou do sucateamento da Polícia Rodoviária Federal, especialmente em Mato Grosso do Sul. Ele chamou de escândalo o que ocorre no estado, que sofreu com cortes de mais de 60% dos recursos previstos para este ano.

Ele falou de um acidente que deixou um policial rodoviário hospitalizado em estado grave, correndo perigo de morte. O senador contou que em uma perseguição a traficante de drogas na BR-060, dois policiais sofreram o capotamento com o veículo oficial na saída do município de Sidrolândia.

“Vejam a contradição: o veículo do traficante era novo em folha; o da polícia estava caindo aos pedaços. Nunca passou por uma manutenção, estava com os pneus gastos, em péssimas condições mecânicas, sem as mínimas condições de operação”, denunciou, informando que este ano a corporação em MS recebeu R$ 600,00 para garantir a manutenção da frota de veículos. Dos 80 veículos da PRF, responsáveis pelo policiamento ostensivo, 38% encontram-se em péssimo estado, 6% em situação regular e 38% em boas condições.

Para o senador tucano, este é o resultado de uma política de cortes de recursos, que, por outro lado, gasta em estádio de futebol, em obras de necessidade duvidosa, em projetos que não saem do papel, em detrimento de áreas importantíssimas do cotidiano dos brasileiros.
(Da assessoria de imprensa do senador, com edição)

PSDB de Campo Grande realiza no dia 17 de novembro a Feijoada “Feijão de Bico”

1385363_571911356191645_1613313498_nO PSDB de Campo Grande vai realizar no dia 17 de novembro, domingo, a 1ª Feijoada “Feijão de Bico”. O evento conta com o apoio das bancadas federal e estadual do PSDB e também dos vereadores tucanos de Campo Grande. Apoia ainda o evento a Juventude do PSDB.

O Feijão de Bico será na Associação Nipo-Brasileira, na saída para Três Lagoas, a partir das 11h, e conta com animação de Marco & Hebert e do Samba Som. A aquisição de convite e o comparecimento ao evento dão direito a um prato personalizado de brinde.

 

 
Serviço: Convites limitados | Mais informações pelo fone (67) 2109-7540.

Nova Andradina sedia no próximo sábado II Encontro Regional do Pensando MS

Primeiro_Encontro_PensandoMS_AquidauanaNa Região Leste, município de Nova Andradina, acontece no próximo sábado, dia 9, o Segundo Encontro Regional do Pensando Mato Grosso do Sul. Já estão confirmadas as presenças do senador Ruben Figueiró, do deputado federal Reinaldo Azambuja (que coordena o projeto) e do deputado estadual Marcio Monteiro (presidente do PSDB-MS).

São aguardadas também as participações dos demais deputados estaduais da bancada tucana: Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Dione Hashioka, dentre outras lideranças do PSDB e outros partidos.

No âmbito do projeto, o Estado foi dividido em dez regiões. A previsão é que haja um Encontro em cada uma delas até abril de 2014. A Região Leste inclui os seguintes municípios: Nova Andradina, Angélica, Anaurilândia, Bataguassu, Batayporã, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu.

Durante o evento, serão apresentados os dados parciais do levantamento realizado pelas equipes do Pensando MS. O projeto visa identificar as demandas prioritárias da população para formulação de um projeto de governo.

O Pensando MS é semelhante ao projeto Pensando Campo Grande, realizado nos anos de 2011 e 2012, que resultou na proposta de governo do PSDB por ocasião da candidatura de Reinaldo Azambuja à Prefeitura da Capital.

O evento de Nova Andradina segue o calendário de Encontros do projeto. O primeiro aconteceu em Aquidauana, em 19 de outubro.

Mudança no calendário

A data do Encontro da Região Norte, em Rio Verde de Mato Grosso, foi alterada de 23 para 30 de novembro, para não coincidir com evento do Diretório Nacional do PSDB, o Encontro Regional do Centro-Oeste, em Goiânia (GO).

Os demais Encontros continuam previstos para as datas já divulgadas: Jardim (07/12), Naviraí (14/12), Ponta Porã (01/03/14), Três Lagoas (15/03/14) e Dourados (29/03/14). Excetuam-se os eventos de Corumbá e Campo Grande, que ainda não têm data marcada.

“Futuro”, por Aécio Neves

aecio-neves-280813-george-gianni-300x200Ao lado do Plano Real, nenhuma outra política de governança foi mais transformadora da realidade brasileira que os programas de transferência de renda gestados e instituídos nos anos 90 e continuados e adensados nos anos 2000.

A inútil e reincidente discussão sobre paternidade e protagonismo desses programas deixou de lado desafios importantes, sobre como aperfeiçoá-los ou acrescentar-lhes ativos ainda mais inovadores.

Nos últimos anos, o governo se conformou em fazer a gestão diária da pobreza, como se ela se reduzisse ao universo da renda e não alcançasse um elenco extenso e complexo de carências sociais.

Poucas inovações ocorreram neste tempo. Nem sequer foi tomada a iniciativa de institucionalizar o Bolsa Família, o que acabou por reforçar o seu aspecto de benemerência política de alto valor eleitoral.

Em perspectiva histórica, cabe lembrar a trajetória inversa percorrida por aquele que é o maior programa de transferência de renda em vigor no país, o Beneficio de Prestação Continuada (BPC), previsto pela Constituição de 1988, e implantado pelo governo do presidente Fernando Henrique.

Regulado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o BPC paga um salário mínimo a cada idoso e deficiente que tenha renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo. Nos últimos 10 anos, ele transferiu mais de R$ 180 bilhões à população. O Bolsa Família transferiu R$ 124 bilhões.

Na última semana, apresentei projeto de lei propondo a incorporação do Bolsa Família à Loas, para que ele deixe de ser ação de governo e se transforme em política de Estado, permanecendo como instrumento a favor dos brasileiros seja qual for o partido que esteja no Palácio do Planalto.

Com isso, podemos dar um passo importante: deixamos para trás, a cada quatro anos, a discussão se o Bolsa Família vai ou não permanecer e podemos avançar com confiança no debate sobre como aprimorá-lo. Nesse sentido, defendo uma primeira proposta que visa superar a insegurança de quem evita tentar o mercado de trabalho com medo de perder o benefício. Para eles, o BF deveria ser continuado por até seis meses.

É preciso também que seja reforçado o acompanhamento dos beneficiários, com especial atenção à educação e qualificação. É inexplicável que não haja acompanhamento a cerca de dois milhões de crianças atendidas pelo programa. A responsabilidade do Estado não pode terminar com a transferência do benefício.

Precisamos ter coragem de avançar. É preciso reconhecer que a pobreza é um conjunto de privações de renda, serviços e oportunidades. E é nessa abordagem multidimensional que precisa ser enfrentada e superada. Só assim faremos a travessia na direção da verdadeira inclusão social.

 

 

Publicado no Jornal Folha de S.Paulo

Data: 04/11/2013

“Só agora, presidente?”, análise do ITV

dilma-rousseff-foto-wilson-dias-abr-300x200A presidente Dilma Rousseff está completando seu terceiro ano de gestão. O PT já está há praticamente 11 anos no poder. No entanto, muitas vezes, os petistas agem como quem acabou de assumir o comando do país e ainda não teve tempo para fazer o que prometeu. Exercitam a habilidade de ser governo e, ao mesmo tempo, parecer que não são.

Reuniões ministeriais ajudam a alimentar esta pantomima. Podem servir para dar ideia de um governo operoso, de uma comandante ativa e de um time azeitado. Mas são, na realidade, a prova mais evidente do fracasso de uma gestão que não consegue cumprir o que promete, mas esforça-se para enganar o público.

No último sábado, Dilma juntou 15 dos seus 39 ministros – ou seja, quase metade do time – para cobrar-lhes realizações que rendam dividendos eleitorais. Demandou a cada um deles que entregue pelo menos uma obra de vulto por estado e intensifique suas viagens pelo país doravante. Tudo dentro da lógica reeleitoral.

Não há nada de novo nisso: para eleger Dilma, o então presidente Lula organizou famosas caravanas que promoviam o que nunca seria cumprido. Quem não se lembra das faustosas visitas aos canteiros poeirentos das obras de transposição do rio São Francisco? Quem terá se esquecido das visitas a trechos enferrujados da ferrovia Transnordestina canceladas na última hora para evitar vexames?

Pelo que os porta-vozes do governo divulgaram após a reunião de sábado, a presidente pretende intensificar entregas de obras, com destaque para as unidades de pronto-atendimento (UPAs) de saúde, creches, rodovias e moradias do Minha Casa, Minha Vida. Faria melhor se, antes, verificasse como andam estes empreendimentos, porque encontrará menos do que imagina.

Segundo o mais recente balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), das 500 UPAs prometidas pela gestão Dilma, por exemplo, somente 14 ficaram prontas até hoje – quem quiser conferir pode olhar na página 142 do eixo “Comunidade Cidadã” do documento. Do total prometido, 65% ainda estão em “ação preparatória ou em licitação”. São, pois, puro papel.

Quanto às creches, a primeira desavença refere-se ao tamanho da promessa. Inicialmente, o governo trabalhava com a meta de fazer 6 mil unidades, mas depois inflou o compromisso para 8.685, conforme Dilma afirmou em programa oficial de rádio veiculado em 1° de abril. Deve ter sido mera licença poética para propagar uma mentira…

Cobrada pelo jornal O Globo há duas semanas, a presidente negou o que prometera. De todo modo, segundo o balanço do PAC divulgado em outubro, somente 120 creches foram concluídas pela atual gestão desde 2011. Outras quase 1.600 ainda não saíram da condição de mero papel, em status de ação preparatório e/ou licitação.

Mas a mentira é o método mais coerente que o governo do PT emprega. É o esteio de quase todas as suas ações. Na manhã de hoje, por exemplo, Dilma novamente falseia ao, supostamente, prestar contas à população sobre as obras de melhoria da estrutura de atendimento de saúde no país. Na prática, o que a presidente faz é enganar o público.

Diz ela, no programa “Café com a Presidente” de hoje, que o governo “já concluiu as obras em mais de 4 mil postos de saúde em todo o país” e está “fazendo obras de ampliação e de reforma em outros 16.700 postos de saúde” e “construindo mais 6.200 postos novinhos em folha”. De onde saiu tanta realização, não se sabe.

Novamente, segundo o mais recente balanço do PAC, somente 400 unidades básicas de saúde (UBS) de um total de 2.105 foram construídas até agora. Outras 491 de um total de 5.458 foram ampliadas e mais 6.510 – tanto para construção, quanto para ampliação – não passaram da fase de contratação. Tudo muito, muito longe do que Dilma apregoa.

São inúmeros os exemplos de mentiras repetidas à exaustão, em programas oficiais ou em pronunciamentos à nação que a presidente e seus auxiliares propagam. Tal atitude ludibria de forma dupla os cidadãos: primeiro por falsear a realidade e, segundo, por não cumprir os compromissos assumidos. Se só agora, passados três anos de mandato, Dilma resolveu tentar mostrar a que veio, por que deveria merecer mais quatro anos de governo?

Logística precária leva região Sul a desperdiçar R$ 27 bilhões

estradaparana-300x169Brasília – As precárias condições da infraestrutura de transporte na Região Sul, como em geral ocorre em todo país, vão atingir a cifra de R$ 27,2 bilhões de agora até o ano de 2020.

A avaliação está publicada na edição desta segunda-feira (4) do jornal Estado de S. Paulo.

O desperdício é identificado em rodovias estreitas, ferrovias ineficientes e portos esgotados. Significa para quem precisa transportar seus produtos uma fatura anual de R$5 3,4 bilhões.

“É o resultado de um governo de improviso, sem prejuízo, que não pensa no amanhã”, afirmou o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB-SC).

Levantamento, da consultoria Macrologística, revelou que o dinheiro desperdiçado com a ineficiência do transporte representa o dobro dos recursos que seriam gastos com a conclusão de 49 obras consideradas prioritárias para o Sul.

O investimento nesses projetos essenciais consumiria R$514 bilhões. Na prática significa que para cada real não aplicado na solução dos problemas logísticos, a economia regional gasta dois para enfrentá-los.

“Infelizmente para o atual governo infraestrutura não é prioridade”, lamentou Tebaldi. “Cada vez mais o governo federal cobra a parte fiscal, o contribuinte paga mais, o país não cresce e fica parado”, acrescentou.

“Os Estados Unidos e a Europa estão dando a volta por cima. Já o Brasil é marcado por uma má gestão do governo, que não corta gastos e não investe em infraestrutura”, prosseguiu.

Segundo a reportagem, das 177 obras apontadas como fundamentais para a solução do transporte regional, apenas 10 foram concluídas, segundo o último relatório de acompanhamento do projeto Sul Competitivo. Treze obras seguem em ritmo considerado “”bom”, mas 44 projetos tiveram a evolução abaixo do ritmo definido em cronograma e outras 110 estão paradas.

O prognóstico contido no relatório é, óbvio, pessimista. O estudo aponta que não há mobilização efetiva para mudar a situação da região Sul ao longo desta década. O descompasso entre o avanço da demanda e o ajuste da oferta tornou-se uma condição intransponível para a atual capacidade de gestão do Estado.

Se Aécio for o candidato do PSDB, vou trabalhar por ele, diz Serra

jose-serra-george-gianni-psdb-300x200Embora ainda se apresente como pré-candidato a presidente pelo PSDB, José Serra faz agora uma inflexão no seu discurso. Diz que vai trabalhar a favor da unidade do partido, “com quem for o candidato”, ele ou o senador tucano Aécio Neves, de Minas Gerais.

“É a minha grande aspiração, que o PSDB esteja unido. Com quem for o candidato. Trabalharei para isso, não tenha dúvida”, afirmou em entrevista ao programa Poder e Política, da Folha e do UOL. Mas fará campanha, de maneira incessante, a favor de Aécio Neves? “Farei, farei, trabalharei para que a haja unidade, primeiro. E segundo, havendo unidade, para que a unidade se projete na campanha”.

Leia a íntegra no site da Folha de São Paulo e UOL