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Tucanos condenam incompetência de Dilma para melhorar da infraestrutura viária

Rodovias-Federais-foto-Renato-Araujo-ABr-1-300x204Deputados do PSDB criticaram a incompetência da gestão da presidente Dilma para melhorar a infraestrutura viária do Brasil. A promessa da petista de realizar este ano uma “revolução” na logística do país ficou no papel.

Os investimentos em portos, aeroportos, ferrovias e rodovias são pífios. Como destacam os tucanos, o governo não faz os investimentos necessários e também não sabe privatizar.

Segundo o deputado federal César Colnago (PSDB-ES), o Programa de Investimento em Logística – plano de privatização de infraestrutura lançado há mais de um ano – é um fracasso. ”Quem perde é o país, que fica no pior dos mundos. Nem o Planalto consegue investir recursos próprios para melhorar a infraestrutura nacional — estradas, portos, aeroportos e ferrovias — e nem tem êxito na atração dos necessários investimentos privados”, disse.

A previsão era de que fossem realizados 25 leilões neste ano, mas apenas seis devem ocorrer. Até agora, foram ofertadas apenas a BR-050, em setembro, e o campo de Libra, arrematado sem ágio na última segunda-feira. A concessão da BR-262 ficou pelo caminho, após não ter atraído interesse de nenhum investidor.

”A esta altura todos os leilões já deveriam ter acontecido, todos os contratos assinados e as obras deveriam estar prontas para começar. Nada aconteceu como previsto. Até agora, o plano é um fracasso só”, reiterou Colnago.

Para o tucano, as sucessivas mudanças de regras nos leilões das rodovias comprovam a incompetência do governo. De acordo com ele, o governo não sabe privatizar. “Desde o início, todo o processo tem sido assim: cheio de idas e vindas. O processo de privatização tocado pelo PT é confuso e envergonhado”, afirmou. ‘Privatizar é a solução, mas é preciso saber fazer. Por muitos anos, o PT não deixou fazer; agora não sabe como fazer. Quem perde é o Brasil”, completou.

Já as concessões de ferrovias, que inicialmente deveriam começar na próxima semana, só devem ocorrer em 2014. São 14 trechos fundamentais para desobstruir gargalos no país, mas que continuam parados. No caso dos portos, uma guerra jurídica entre empresas e governo deve empacar o andamento do processo.

Para o tucano, o processo de privatização está cheio de equívocos e não fornece a segurança necessária para os investidores. ”O investimento privado é fundamental para destravar as obras de infraestrutura de que o país tanto precisa para decolar, mas ele não irá se efetivar num ambiente de tanta hesitação, dubiedade e perda de confiança como o que se criou em torno do atual governo em todas as concessões, inclusive na área do petróleo”, ressaltou.

Na opinião de Vanderlei Macris (PSDB-SP), esse cenário confirma que a imagem de boa gestora da presidente Dilma durante a campanha eleitoral não passou de fantasia. ’’A presidente Dilma foi vendida como uma grande gestora e o que se mostrou ao longo da sua gestão foi uma incompetência extraordinária”, disse. ’’O Brasil está sem um projeto de país e gestão competente. Ela não conseguiu até o presente momento mostrar a que veio. É a tragédia da má gestão o governo da presidente Dilma”, acrescentou.

Segundo Luiz Carlos (PSDB-AP), o PT governa com amadorismo. ’’Isso é próprio de quem não é preparado para cuidar de um país que tem tantas dificuldades, mas que tem a saída para todos os seus problemas. Isso exige competência. Mas onde ela não existe, não não há resultado”, avaliou.

Do Portal do PSDB na Câmara

“Registro em cartório, um direito inalienável”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-3-300x200O emocionante depoimento da jornalista Miriam Leitão sobre as dificuldades que enfrentou, na década de 70, no interior de Minas Gerais, para registrar seu filho é revelador da situação que vivem ainda hoje as mulheres brasileiras.

Uma lei retrógrada, anacrônica, machista e sem nenhum sentido ainda garante aos homens a primazia, a exclusividade, do registro de um recém nascido no Brasil. Um absurdo, uma inominável discriminação de gênero em pleno século XXI.

O Estado, com base na Lei 6.075/73, a Lei de Registros Públicos, ainda nos vê como incapazes de administrar nossa vida, nosso corpo e nosso próprio destino e daqueles que geramos.

Como aceitar que uma mulher não possa registrar o ser que ela mesma gestou durante nove meses em seu próprio ventre? E o homem, sim?

É inadmissível, é inaceitável.

A realidade da participação da mulher na vida brasileira nos dias de hoje não nos permite mais aceitarmos essa discriminação.

No Brasil, as mulheres respondem por 40% dos lares brasileiros, sozinhas!

Ocupam 46% do mercado de trabalho!

Ou seja, somos mais do que responsáveis, somos mais do que capazes, sérias e compromissadas com o futuro de nossos filhos e filhas. De registrá-los, dando-lhes o direito de uma certidão de nascimentos com o nome da mãe e do pai.

Defendemos, portanto, a imediata alteração da Lei de Registros Públicos, garantindo à mulher o direito, assim como já existe para o homem, de registrar a criança sem a presença do pai.

No começo do mês, a Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei nesse sentido, que pode seguir diretamente para a sanção do Presidente da República, a mulher Dilma Rousseff.

Quando for sancionada, o novo texto legal acaba com a incoerência, com a incongruência entre a Lei 6.051/73 e a Constituição e o Código Civil brasileiro, que preservam os direitos e as garantias da mulher, impedindo e punindo qualquer tipo de discriminação.

A Constituição deu a mulher os mesmos direitos e deveres na família e, portanto, uma lei menor juridicamente não pode afrontá-la. Também não cabem mais argumentos falaciosos como os de que algumas mulheres podem se aproveitar da nova regra legal e “falsificar” paternidade a terceiros. Eles partem do pressuposto de que a mulher mente.

Na verdade, durantes séculos e mais séculos os homens fizeram exatamente isso, mentiram covardemente: usaram de todos os poderes que dispunham – politico, familiar, econômico e social – para deixar de reconhecer a paternidade de crianças que padeceram em sua vidas, tidos como “filhos bastardos”. A literatura brasileira e universal é plena de casos desse tipo.

Mas o mundo agora é outro e, no Brasil, as mulheres assumem, cada vez mais, o seu papel na família, que inclui a obrigação de proteger os filhos do seu relacionamento.

“Quem avisa amigo é”, análise do ITV

dilma-na-tv-300x200Se tem mesmo intenção de aprender alguma coisa, embora a cadeira de presidente da República não seja o lugar mais adequado para isso, Dilma Rousseff deveria dedicar especial atenção às avaliações do Fundo Monetário Internacional e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico sobre o Brasil publicadas nesta semana. Colocar o pessoal da sua equipe para tentar desqualificar as análises críticas não vai ajudar nada.

Em relatórios divulgados nos últimos dias, o FMI e a OCDE disseram mais ou menos o que todo o mundo que acompanha e vivencia o dia a dia da economia brasileira já sabe: o país enveredou por um caminho que está nos conduzindo a um mau destino. A balbúrdia que se instalou na gestão das contas públicas está minando a capacidade de desenvolvimento do Brasil.

Em síntese, o FMI vê desequilíbrios perigosos na política fiscal, perda acentuada da competitividade nacional, ameaças causadas por uma inflação persistentemente elevada, insuficiência de poupança doméstica, baixos investimentos e uma completa ausência de qualquer ímpeto reformista na atual gestão do país.

Já a OCDE reforça a preocupação com a necessidade de se restabelecer alguma racionalidade nos gastos, com redução da dívida pública e abandono da famigerada maquiagem na contabilidade fiscal. A instituição chega a sugerir que o governo brasileiro adote uma meta para as despesas públicas em substituição ao superávit primário.

Se tais recomendações e pontos de vista podem parecer mera preocupação de gente que só olha para números e não vê cara nem coração, outra das observações presentes no trabalho divulgado anteontem pelo FMI sintetiza os efeitos danosos da atual política econômica sobre o cotidiano dos brasileiros: a redução do potencial da nossa economia pelos próximos anos.

Segundo o Fundo, o PIB do Brasil crescerá no máximo 3,5% ao ano até o fim desta década. Se acelerar mais que isso, como aconteceu em 2010, irá gerar desequilíbrios que se manifestarão na forma de alta da inflação, como também aconteceu desde 2010. Como se sabe, preços em alta penalizam diretamente os mais pobres.

“Estimativas consensuais do potencial de crescimento vêm sendo constantemente revisadas para baixo e estão agora em seu mais baixo patamar desde que os preços das commodities começaram a subir em meados dos anos 2000”, observou o FMI no documento, cuja divulgação o governo petista tentou embarreirar por três meses.

A nova estimativa é 0,75 ponto percentual menor que o potencial que o FMI antevia até então para o Brasil. País que cresce menos gera menos riqueza e menos oportunidade de trabalho. País que cresce menos encurta suas possibilidades de superar atrasos históricos e de promover efetivo bem-estar para sua população. Esta é uma vereda pela qual o Brasil não deveria se embrenhar, mas tornou-se nossa realidade e, pelo que prevê o FMI, corre risco de virar nossa sina no futuro.

FMI e OCDE não são aparelhos de oposição ao PT, mas parece que a equipe da presidente Dilma os vê assim. Ontem, uma penca de seus auxiliares, com Guido Mantega à frente, foi a campo para tentar desqualificar as críticas divulgadas na véspera. Fariam melhor se tomassem os alertas como mais uma indicação de que precisam melhorar o que o governo deles faz.

O ministro da Fazenda chega a argumentar que o Brasil faz hoje o mesmo que fez após a crise de 2008 e foi então aplaudido pelo FMI. Mas parece ignorar que circunstâncias distintas demandam remédios distintos e o governo brasileiro ministra as mesmas doses tanto para momentos de escassez de consumo e crédito, como aquele, quanto para excesso de demanda e insuficiência de oferta, como agora.

“Afirmar que a deterioração das contas públicas brasileiras só está na imaginação dos desinformados é acrescentar mais um furo na credibilidade do governo”, comenta Celso Ming n’O Estado de S.Paulo. Infelizmente, porém, é difícil crer que alguma mudança de comportamento ou melhora por parte dos petistas virá.

Ontem mesmo, o Planalto divulgou novo decreto definindo qual será o papel da estatal Valec na modelagem das concessões de ferrovias. E lá, mais uma vez, aparece a injeção de farto dinheiro público para sustentar negócios capengas que deveriam ser exclusivamente privados: serão mais R$ 40 bilhões de dívida pública para pagar a construção de 11 mil km de ferrovias previstos no Plano de Investimento em Logística. A máquina de produzir desequilíbrios continua a pleno vapor.

Equilíbrio, estabilidade e responsabilidade no trato das contas públicas não é coisa de quem só pensa em cifras. É condição fundamental para que um país avance de maneira sustentável e sem aventuras. Estas lições a presidente Dilma Rousseff e o pessoal de seu governo parecem não ter aprendido, nem parecem dispostos a aprender.

Aécio comenta relatório do FMI que prevê crescimento menor para o Brasil

aecio-neves-280813-george-gianni-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (24) que o último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) confirma o alerta feito por economistas e parlamentares do PSDB sobre a falta de fôlego da economia brasileira.

De acordo com o relatório, o PIB nacional deverá crescer apenas 3,4% no período entre 2014 e 2018. A instituição também apontou que o país sofre com problemas como a gestão fiscal inadequada, perda de competitividade, inexistência de reformas estruturantes e outros problemas.

Confira abaixo a declaração do senador:

“O último relatório do FMI mostra de forma muito clara as fragilidades da economia brasileira. Ao apostarmos no crescimento apenas via consumo, abandonamos aquilo que era fundamental, criar condições para que a oferta aumentasse. O excesso de intervencionismo do governo tem afastado os investidores. A maquiagem fiscal grave, porque gera insegurança àqueles que buscam investir no Brasil, foi apontada também como um dos quesitos mais graves para que haja efetivamente a retomada da confiança no brasil. A inflação alta para padrão de países como o Brasil é outro alerta importante que nos trás o FMI.

Na verdade, o FMI confirma tudo aquilo que dizíamos já há alguns anos. A flexibilização do tripé que nos trouxe até aqui de metas de inflação, de câmbio flutuante, de superávit primário, tem feito com que o Brasil perca oportunidades históricas de investimentos que gerem renda e gerem emprego no Brasil. É preciso encerrarmos, rapidamente, este ciclo e iniciarmos um outro onde haja transparência, eficiência e seriedade na condução da política econômica brasileira.”

Clique aqui para ouvir o áudio:

Presidente do PSDB participa de encontros com lideranças políticas em São Paulo

foto-2-30-300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), participa, nesta sexta-feira (25/10), às 18h, do VII Congresso de Municípios do Noroeste Paulista, com o tema “Municipalismo – Desafios e Soluções”. Aécio Neves fará palestra de encerramento do evento, realizado em Olímpia (SP), promovido pela Associação dos Municípios da Araraquarense (AMA).

No sábado, Aécio participa de encontro com lideranças políticas no município de Presidente Prudente, a partir das 10h.

Sexta-feira 25/10
14h30 – Chegada do senador Aécio Neves – Aeroporto São José do Rio Preto (SP).
18h – Palestra no VII Congresso de Municípios do Noroeste Paulista
Local: Thermas dos Laranjais Av. do Folclore, 1543 – Jardim Santa Efigênia. Olímpia.

Sábado (26/10)
10h – Encontro com lideranças políticas Endereço: Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo”. Praça Raul Furquim, nº 09 – Vila Furquim. Presidente Prudente

Ao final do encontro, visita à lanchonete Tio Patinhas.
Endereço: Rua Tenente Nicolau Maffei, 392.

Pré-sal: Revista alemã diz que consórcio ganhou “tesouro por uma pechincha”

Plataforma-de-Petroleo-Foto-Divulgacao-Petrobras1-300x199Brasília – A revista alemã Der Spiegel, em artigo publicado no seu site, disse que, como apenas o consórcio vencedor do Leilão de Libra apresentou proposta, “sem competidores, eles ganharam um tesouro por uma pechincha”.

Ao criticar a forma como se deu a realização do leilão do pré-sal, a publicação destaca ainda que que a exploração do petróleo catapulta o Brasil ao grupo dos grandes produtores do petróleo e sublinha o peso político global da “superpotência sul-americana”.

Para o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), publicação foi precisa: “O que houve foi uma ação desmedida que poderia ter sido evitada. Era possível promover um leilão, com concorrentes, de forma mais bem avaliada e com aproveitamento melhor das nossas reservas e gerando mais benefícios econômicos”, reiterou.

O parlamentar se mostrou inconformado com a condução do processo.

E lamentou: “Trata-se da maior privatização, de um bem natural, já feita no Brasil. Será danoso aos brasileiros. De uma só vez leilou-se cerca da metade das reservas de petróleo do país.”

“O leilão dos aloprados” por Ademar Traiano

traiano-300x200O campo de Libra, a maior área de petróleo já descoberta no Brasil, um dos maiores campos do mundo, foi passada nos cobres pelo governo do PT pelo preço mínimo. Bônus de R$ 15 bilhões e devolução de 41,65% do petróleo que vier a ser produzido. Privatizar é bom, mas não se deve privatizar de forma burra.

O governo esperava 40 concorrentes Apareceu um único consórcio. Ágio zero. Mas o leilão foi comemorado de forma delirante por Dilma Rousseff que, ao fim, já temia resultado ainda mais desastroso: interessados zero.
Por que motivo, em um mundo sedento por petróleo o leilão de Libra só despertou interesse de um único grupo que ainda obrigou a Petrobras – tecnicamente falida- a assumir 40% do empreendimento, 10% além do percentual obrigatório de 30%? Menos que um leilão, o que aconteceu em Libra lembra mais uma formação de cartel.

A razão da ausência de mais interessados em Libra é simples: o governo Dilma vem introduzindo insegurança jurídica, infiltrando confusão e incompetência em todos os negócios em que se envolve. O Brasil do PT, movido por ideologia jurássica, voluntarismo demente e ausência total de bom senso, assusta os investidores.

Ao ter de assumir 40% de Libra, para haver negócio, a Petrobras terá de pagar R$ 6 bilhões dos R$ 15 bilhões de bônus do governo. Esse desembolso será mais um golpe duro na empresa, que já carrega uma dívida gigantesca. A Petrobras é, hoje, a empresa mais endividada do mundo, segundo dados do Bank of America Merril Lynch.

O PT conseguiu o prodígio de levar uma companhia petrolífera às portas da bancarrota. Aparelhou a Petrobras como cabide de empregos para companheiros, usou a empresa para tentar conter a inflação e aumentar a popularidade da presidente. Tudo isso gerou uma situação absurda. Quanto mais petróleo vende, mais prejuízos a Petrobras têm.

Sob a gestão do PT a Petrobras viu seu endividamento saltar para inacreditáveis R$ 176 bilhões. Seu valor de mercado despencou 34% e a empresa passou a enfrentar dificuldades de caixa para bancar seu plano de investimentos de R$ 236,5 bilhões entre 2013 e 2017. As dívidas da empresa foram rebaixadas pela agência de rating Moody’s e, para garantir caixa, ela tem vendido ativos. O proclamado amor petista as empresas públicas levou nossa maior estatal a insolvência.

Pouco depois do leilão de Libra um pronunciamento típico de campanha eleitoral, ilegal e fora de época, Dilma Rousseff enumerou benesses celestiais que o leilão do campo de Libra traria ao país. Tudo maravilhoso. O problema é que tais cálculos se baseiam em uma estimativa sobre os preços do petróleo nos próximos 35 anos! É um exercício de futurologia a que o próprio Nostradamus, que era do ramo, se envolveria com cautela.
Mudanças importantes podem acontecer num período tão longo. Desde a descoberta de novas grandes reservas petrolíferas em outros lugares do planeta (o que derrubaria os preços e tornariam o pré-sal, de extração caríssima, antieconômico) até mudanças na matriz energética mundial que poderiam reduzir a importância do petróleo.

De todo aquele dicionário de maravilhas exposto por Dilma à única coisa segura para os cofres públicos são os R$ 15 bilhões de bônus. Desses, R$ 6 bilhões vão sair dos combalidos cofres da Petrobras. Uma empresa que está precisando de socorro financeiro do Tesouro para não quebrar. Assim, boa parte do dinheiro que está entrando nos cofres da União por uma porta, pode sair por outra.

No governo do PT, tudo transita entre a incompetência e o desastre. O trem-bala, que deveria ser a marca registrada do governo Dilma, foi engavetado depois de consumir R$ 1 bilhão em projetos. Não apareceu nenhum interessado em tocar esse delírio. A ministra Gleisi Hoffmann, com a costumeira desfaçatez, afirmou que incinerar R$ 1 bilhão valeu a pena. “Faz parte de um processo de aprendizado nosso e também dos investidores brasileiros”.

As confusões empacaram o PAC da Mobilidade, que deveria tocar milhares de quilômetros de estradas do país. A ideologia e as trapalhadas também emperraram a privatização dos portos e aeroportos. São feitos leilões onde não aparece nenhum interessado. A ministra Gleisi diz que o modelo não vai mudar. O PT está certo, é o mundo que está errado

A transposição do rio São Francisco, anunciada por Lula em março de 2004, estaria pronta em meados de 2006. Em dezembro de 2010 Lula garantiu seria inaugurada em 2012. Nove anos depois nem uma gota de água chegou até nenhum dos 12 milhões de sertanejos que seriam beneficiados. Segundo levantamento produzido pela Folha de S. Paulo, a obra avançou 1% no ano passado. Se mantiver esse pique levará mais de 50 anos para ser concluída.

Os delírios regulatórios do governo do PT chegaram a Paranaguá onde o governo do PT, com Gleisi à frente, quer inviabilizar nosso porto. Um parecer da Procuradoria Federal na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, revela que até o próprio governo questiona os projetos desastrosos de Gleisi para Paranaguá.

O parecer aponta uma série de “inconsistências”, “falhas”, “omissões” e “precariedade” nos planos do governo para Paranaguá. O governo do Paraná terá de ir a Justiça para salvar o Porto dos aloprados do PT.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa.

“O PT aprende, o Brasil para”, análise do ITV

abr171013wdo_7037-300x200Será o governo de um país um bom lugar para se aprender? Pelo que diz a presidente Dilma Rousseff, cuja experiência pretérita em comandar alguma coisa inclui ter levado uma lojinha de produtos chineses à falência, sim. Para o interesse e as necessidades dos brasileiros, a resposta certamente é não.

Vira e mexe, a presidente tem dito que “aprende todos os dias” à frente do cargo mais importante do país, como voltou a fazer ontem em Belo Horizonte. Pretende, assim, transparecer humildade, como contraponto à sua reconhecida arrogância e intratabilidade. Mas o que ela acaba por admitir, mesmo involuntariamente, é sua inaptidão para a cadeira que ocupa.

O aprendizado de Dilma não é mera figura de retórica. É a prática corrente de um governo que tenta, tenta e não acerta. Nas provas de múltipla escolha da escolinha, quase sempre opta pela alternativa errada. O problema é que, enquanto o PT tenta aprender, o país anda para trás – ou, na melhor das hipóteses, fica parado.

O aprendizado é sempre nobre, necessário e louvável para qualquer ser humano. Mas acaba virando mera improvisação quando governantes titubeiam quanto ao que precisam fazer. Infelizmente, a atual gestão é pródiga nestas idas e vindas. São inúmeros os exemplos, mas o mais marcante é o pífio resultado produzido na melhoria da infraestrutura viária do país.

Estamos caminhando para o fim do ano em que o governo Dilma prometera realizar uma “revolução” na logística do país, sem, porém, que qualquer avanço digno de comemoração tenha sido conquistado. Pelo contrário. O país está cada vez mais enredado em aprendizados estéreis em portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. A cada dia, é um novo fracasso.

A previsão era de que fossem realizados 25 leilões neste ano, nas apenas seis devem ocorrer. Até agora, foram ofertadas apenas a BR-050, em setembro, e o campo de Libra, arrematado sem ágio na última segunda-feira. A concessão da BR-262 ficou pelo caminho, após não ter atraído interesse de nenhum investidor.

A despeito de manter a Infraero como um fardo que sacrifica os investidores privados, dois aeroportos – Galeão e Confins – devem ser concedidos neste ano. Segundo Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, a presença da estatal nos consórcios visa estimular a estatal a “aprender” com grandes operadores, conforme informa O Globo. É a mesma história: enquanto o PT aprende, os usuários dos aeroportos sofrem…

Entre as rodovias, apenas a BR-163 e o eixo formado pelas BRs-060/153/262 têm leilões garantidos em 2013. Vale lembrar que, há apenas um mês, o governo ainda trabalhava com a possibilidade de conceder quatro estradas até dezembro. Neste ínterim, a BR-040 ficou pelo caminho e a BR-163 também envereda pelo mesmo destino.

As concessões de ferrovias, que inicialmente deveriam começar na próxima semana, ficarão, na melhor das hipóteses, para 2014, conforme admitiu ontem Gleisi Hoffmann. São 14 trechos fundamentais para desobstruir gargalos no país, mas que continuam como sempre estiveram: parados.

Há um ano e dois meses foi lançado o Programa de Investimento em Logística. Nesta altura, os contratos já deveriam estar assinados e as obras em execução. Mas o governo ainda está enredado em editar decretos que possam consertar seus modelos capengas e destravar concessões, como acontece com as de ferrovias, conforme noticia hoje o Valor Econômico.

Nos portos, não é muito diferente: instalou-se uma verdadeira guerra, que deve estender-se aos tribunais, como informa O Estado de S.Paulo. Envolve, de um lado, uma centena de empresas que já exploram terminais privados em Santos, Paranaguá e Salvador, e, do outro, o governo federal, que tenta emplacar na marra um novo regime jurídico para o setor.

A triste realidade é que, na base do improviso, o governo petista transforma o que seria uma atitude nobre – aprender com a experiência do dia a dia e com o que a vida ensina a todos – numa fonte de malefícios para a sociedade. Se fosse mesmo todo aquele suprassumo que se dizia na campanha eleitoral, a esta altura Dilma Rousseff deveria era estar ensinando e não ainda tentando aprender.

Libra: Leilão mostra uma série de deficiências no modelo brasileiro do pré-sal

petrobras-abr2-300x199Brasília – O leilão de Libra foi alvo de críticas do editorial do jornal O Globo nesta quinta-feira (24).

No texto, o jornal menciona a falta de concorrência na disputa, o excesso de intervencionismo estatal no modelo de partilha e, consequentemente, a tendência à falta de incentivo.

“O editorial faz uma crítica correta e diferente do tom ufanista dado pela presidente Dilma no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, dia 21”, ressaltou o parlamentar.
“Esse viés ideológico do ex-presidente Lula ao implementar o sistema de partilha foi negativo para o Brasil e os acionistas”, completou.

Duarte Nogueira destacou que a Petrobras perdeu aproximadamente 40% do seu valor de mercado, desde o começo do governo Lula, acumulando um prejuízo enorme: “O que ocorreu foi uma privatização malfeita, pois não houve concorrentes e ágio. Foi uma péssima maneira de conduzir o processo”, disse.

Para o deputado, a iniciativa não contagiou a opinião pública. “Basta observar a repercussão negativa na imprensa e as críticas da área técnica. Nas redes sociais, as pessoas reagiram”, afirmou. “A população se sentiu enganada pela presidente que, por uma questão de incoerência, acabou fazendo o contrário do que havia prometido, ao privatizar o campo de Libra.”

O Globo relata que é um desafio para a Petrobras pagar 30% que lhe cabem no consórcio. “A estatal, descapitalizada, não poderá atender”, alerta. “Estarão em risco os demais investimentos da empresa. Pelo menos, haverá tempo até o próximo leilão no pré-sal para as necessárias revisões.”
E acrescenta, ainda, que o jornal norte-americano Wall Street Journal ironiza com o leilão: “Qual seria a hipérbole se o leilão tivesse sido de fato um sucesso”.

Aécio Neves critica veto da presidente ao Mais Médicos

senador-aecio-neves-durante-entrevista-coletiva-de-imprensa-28-08-2013-foto-george-gianni--300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou, nesta quarta-feira (23/10), a presidente Dilma Rousseff por ter quebrado acordo feito pelo ministro da Saúde ao vetar emenda ao projeto do Mais Médicos. A proposta estabelecia carreira específica para os profissionais do programa, através de concurso público, garantindo a eles progressão, e assegurando que os benefícios do programa fossem garantidos à população por longo prazo.

Abaixo, fala do senador Aécio Neves:
“Fomos ontem informados que a presidente da República, no momento em que sancionava o programa Mais Médicos, vetou uma única emenda, de autoria do deputado Marcus Pestana, ex-secretário de Saúde de Minas Gerais, que havia sido acordada com o próprio ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e criava a carreira de médicos. Um instrumento absolutamente necessário para que a médio e longo prazo tenhamos médicos em todas as regiões do país.

Temos hoje juízes e promotores de justiça nas mais variadas comarcas, nas mais variadas regiões do país, porque existe uma carreira que estimula aquele servidor a estar lá. Esta proposta foi objeto de ampla negociação no Congresso Nacional, repito, houve inclusive o telefonema do ministro da Saúde ao deputado Marcus Pestana confirmando que aquilo seria objeto de entendimento, e, lamentavelmente, a presidente da República vetou.

Algo contraditório, porque a presidente faz ali um desagravo, ao qual nos unimos, ao médico cubano que foi recebido indevidamente quando chegou ao Brasil – não entramos nesse campo –, e ao mesmo tempo faz um agravo grave aos médicos brasileiros, ao negar-lhes a construção definitiva de uma carreira com crescimento sustentado.

​Quero fazer esse registro. Lamento que a medida de curto prazo e do marketing eleitoral sempre prevaleça quando se trata da decisão em última instância, da Presidência da República. Tivemos uma enorme e talvez uma das poucas oportunidades de construir no campo da saúde medidas de médio e longo prazo, essas sim, acredito, atenderiam à população mais carente do Brasil.”