PSDB – MS

CGU promove encontro com prefeitos e Reinaldo destaca transparência como avanço

Encontro reuniu prefeitos e gestores de mais de 50 municípios de MS/ Foto: Chico Ribeiro
Encontro reuniu prefeitos e gestores de mais de 50 municípios de MS/ Foto: Chico Ribeiro

Campo Grande (MS) – O encontro Município Transparente, promovido pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), na tarde desta segunda-feira (6), contou com a participação de dezenas de prefeitos e centenas de gestores públicos de MS. O governador tucano, Reinaldo Azambuja, participou da abertura e destacou a publicidade dos gastos governamentais como fundamental para aproximar as pessoas da gestão pública e principalmente gerir com eficiência os recursos arrecadados ao Tesouro Estadual.

Segundo Reinaldo, além do Portal da Transparência e do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), já instalados no Governo de MS, a Controladoria Geral do Estado, sancionada no final de 2016, vai transformar a gestão estadual. “Não tenho dúvida que será possível ter mais controle sobre as secretarias, autarquias e fundações. Hoje o controle dos gastos públicos passa por buscar mais eficiência, atentar para o uso de tecnologia e informação para diminuir gastos com a máquina pública e poder gastar mais com as pessoas”, frisou.

Entre as ações que melhoraram a eficiência da gestão, o governador citou as compras públicas, responsáveis por reforçar o caixa do Tesouro Estadual, dando fôlego para que o governo cumprisse integralmente seus compromissos mesmo em um ano de recessão.

“Se olharmos o custeio da máquina pública hoje, ele é igual ao que se gastava em 2013, 2014. Então nós construímos essa eficiência, comprando melhor, reduzindo contratos. Essa é uma busca que seguimos todos os dias. Não é porque diminuiu que não tem como melhorar ainda mais. Vamos apresentar um projeto de reestruturação essa semana à Assembleia Legislativa – que é uma fusão de organismos governamentais. Tudo está sendo feito dentro de uma lógica, já que não é só diminuir uma estrutura, mas ser econômico sem perder a eficiência, efetividade e, principalmente, qualidade dos serviços oferecidos à população”, afirmou.

Reinaldo reforçou que a reforma administrativa se deve principalmente à estagnação da economia e à crise que vem assolando o Brasil. “Nós estamos enfrentando muitos desafios. Temos o déficit da previdência, por exemplo, que ultrapassou os R$ 700 milhões no ano passado. Também o ICMS do gás natural, que retirou praticamente R$ 70 milhões por mês da receita. Então, nesse momento, buscamos manter o Estado estável para cumprir com suas obrigações. No início do governo cortamos 20% da estrutura e agora vamos fazer outra reforma que terá novo encolhimento”, disse.

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