Brasília – O comércio exterior brasileiro fechou o ano de 2013 com o pior resultado já registrado, desde 2000. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, em reportagem publicada nesta sexta-feira (3).
De acordo com o jornal, o país registrou no ano passado um superávit de US$ 2,6 bilhões, número 87% menor do que o de 2012.
O desempenho poderia ser ainda pior, se o governo federal não tivesse incluído na conta plataformas de petróleo que, apesar de oficialmente serem consideradas exportadas, não deixaram o território nacional.
O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), eleito novo líder do PSDB na Câmara, em 2014, define que a situação traduz a má gestão da economia brasileira por parte da presidente Dilma Rousseff.
“A conduta da presidente, que age mais como candidata, do que governante, está levando o Brasil a uma situação de graves dificuldades, e também de ameaças à desestabilização da economia. Os números comprovam isso”, apontou.
Para o parlamentar, o fraco desempenho também resulta da ausência de reformas estruturais.
“O Produto Interno Bruto (PIB) está baixo, a infraestrutura abandonada, os serviços públicos foram degradados e as promessas de campanha não cumpridas se acumulam. Não haveria, portanto, como o comércio exterior apresentar um resultado distinto”, destacou.
A reportagem da Folha revela ainda que entre os fatores que motivam o frágil comércio exterior brasileiro destaca-se a dependência de combustível importado.
“É um reflexo da deterioração que a gestão petista promoveu da Petrobras”, ressaltou Imbassahy.