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Compra da refinaria de Pasadena pelo PT teve esquema de corrupção, confirma ex-diretor da Petrobras

Paulo Roberto Costa diz que recebeu R$ 1,5 milhão de propina no negócio; outros ex-diretores e políticos do PT podem aparecer entre os envolvidos

cPauloRobertoCostaEx-diretor da Petrobras preso pela Polícia Federal, Paulo Roberto Costa revelou a investigadores que recebeu R$ 1,5 milhão de propina de um esquema de corrupção relacionado à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, durante o Governo Lula e que tinha a atual presidente Dilma na presidência do Conselho de Administração da estatal.

A informação foi veiculada na quinta-feira (18) pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. Na delação premiada, o ex-diretor apontou os nomes de outros políticos que participaram do esquema.

A refinaria de petróleo americana fica no Texas (EUA) e foi comprada pela Petrobras em 2006. Durante o processo de aquisição, foram levantadas suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas na negociação.

O caso repercutiu mais ainda porque quem presidia o Conselho de Administração da Petrobras, na época, que deu autorização à operação, foi a atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Supervalorização

Outra informação que chamou a atenção na época foi a supervalorização da refinaria. A Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria – US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo. Um ano antes, a petrolífera belga Astra Oil pagou pela refinaria inteira US$ 42,5 milhões, valor muito inferior ao desembolsado pela Petrobras.

Ex-diretor da petrolífera, Nestor Cerveró, indicado pelo senador Delcídio do PT para o cargo na Petrobras, segundo a revista Veja e outros veículos de imprensa nacional, é acusado de ter produzido o relatório falho que resultou na aquisição superfaturada da refinaria e concretização do mau negócio.

O dinheiro desviado da Petrobras abastecia políticos aliados do governo Dilma Rousseff, revelam as reportagens. Paulo Roberto Costa forneceu os nomes de políticos e empresas que superfaturaram em 3% o valor dos contratos da Petrobras entre 2004 e 2012. A lista, divulgada pela revista IstoÉ, conta com ministro e ex-ministros, governadores e ex-governadores, deputados e senadores, entre eles Delcídio do Amaral, do PT.

 

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

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