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Deputada do PSDB destaca Outubro Rosa e reivindica reforço para prevenir Câncer

Deputada estadual pelo PSDB de MS, Mara Caseiro/ Foto: Fernanda França
Deputada estadual pelo PSDB de MS, Mara Caseiro/ Foto: Fernanda França

Campo Grande (MS) – A deputada estadual pelo PSDB de MS, Mara Caseiro, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para destacar a campanha Outubro Rosa, movimento internacional voltado à conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. A parlamentar aproveitou a ocasião para reivindicar melhor estrutura e suporte às mulheres com o objetivo de reforçar a prevenção, uma vez que o diagnóstico precoce proporciona melhores chances de cura.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Depois do câncer de pele não melanoma, responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Segundo estatísticas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), 57 mil novos casos devem ser registrados no Brasil em 2016.

O câncer de mama ainda é a doença de maior ocorrência nas mulheres em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a estimativa é de 820 casos novos aqui em nosso Estado e de 460 casos novos em Campo Grande somente em 2016.

“O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, pois 95% dos casos têm cura, desde que o paciente procure ajuda precocemente. Não adianta apenas fazer o autoexame, é preciso procurar ajuda. Eu detectei nódulos em meu seio, mas só busquei apoio médico oito meses depois, o que resultou em um tratamento muito mais doloroso e invasivo”, testemunhou a parlamentar.

O Instituto Nacional do Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, recomenda alguns procedimentos básicos para prevenir a doença, como o autoexame, consultas médicas regulares, mamografia após os 50 anos, adoção de hábitos saudáveis e amamentação a longo prazo.

Alguns sinais podem ser detectados pelas próprias mulheres, como caroços fixos, endurecidos, e, geralmente, indolores; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo, pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço, além da saída espontânea de líquido dos mamilos.

Os deputados Paulo Corrêa (PR), Rinaldo Modesto (PSDB), Coronel Ivan (PSC) e Antonieta Amorim (PMDB) reforçaram o pedido por meio de aparte e concordaram que é preciso fazer gestões para que o governo diminua cada vez mais a idade mínima para início dos exames de mamografia, fixada hoje em 50 anos. Mara e seus colegas ressaltaram que a medida é necessária, uma vez que o câncer de mama vem acometendo cada vez adolescentes e mulheres jovens, não apenas em Mato Grosso do Sul, mas em todo o país.

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