
O diretor presidente do Instituto Teotônio Vilela de Mato Grosso do Sul (ITV-MS), Ricardo Senna, participou nesta quinta-feira (17) do seminário Caminhos para o Brasil. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, comandou a discussão, ao lado do presidente do ITV, deputado federal José Aníbal. O evento reuniu lideranças dos partidos de oposição e economistas brasileiros para debater a crise econômica e a ausência de um plano de recuperação do país por parte do governo federal.
“O seminário teve como objetivo comemorar os 20 anos do Instituto e proporcionar um debate consistente sobre a conjuntura econômica brasileira. As exposições revelaram uma situação grave, que o atual governo perdeu a capacidade técnica e política de superá-la. Ao mesmo tempo, mostrou que o PSDB tem uma proposta clara para o enfrentamento dessa crise pela adoção de um modelo de desenvolvimento que resgate a credibilidade, a estabilidade e a promoção do desenvolvimento”, declarou Senna.
Durante o debate, o presidente nacional do PSDB destacou que o atual momento da vida nacional exige dos ocupantes de cargos públicos a apresentação de propostas para amenizar os efeitos da crise, sobretudo aos mais pobres.

“O preço dessa crise vem sendo pago principalmente pelos que menos têm. O PSDB vai continuar fazendo encontros como esse. Esse ano faremos um focado em políticas sociais. É importante que a partir desses debates nós possamos dar a nossa contribuição para que o país possa superar essa gravíssima crise na qual estamos mergulhados”, afirmou Aécio.
Participaram autoridades como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga; o ex-secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda; o economista Gustavo Franco; o doutor em economia e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Samuel Pessôa; e o economista e técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, Mansueto Almeida.
O debate contou com a presença do governador de Goiás, Marconi Perillo, e das principais lideranças da oposição no Congresso, como o presidente do DEM, senador José Agripino; o líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho; o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força; o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima; os senadores tucanos Tasso Jereissati, José Serra, Antonio Anastasia, Flexa Ribeiro, Ataídes de Oliveira e Dalírio Beber; o líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio, e de dezenas de deputados federais.