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Em defesa da mulher, deputado Rinaldo Modesto tem dois projetos aprovados na Casa de Leis

Dois projetos importantes na defesa da mulher do deputado estadual Rinaldo Modesto foram aprovados em sessão plenária virtual desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa.

Uma, cria no cadastro dos programas sociais vigentes no Estado de Mato Grosso do Sul, o registro de informações sobre violência doméstica sofrida pela mulher cadastrada. De acordo com o texto da Lei, o registro terá como base, as informações oficiais obtidas junto à Delegacia de Violência Contra à Mulher e por meio de certidão criminal obtida no site do Poder Judiciário, em nome do agressor. Caberá à Administração Pública Estadual ou Municipal, a efetivação do registro das informações, que gozarão de sigilo público nos termos do Decreto Federal n. 6.135, e a sua utilização indevida sujeitará os responsáveis às penalidades cíveis e penais cabíveis.

Para o parlamentar, “o cadastro de pessoas beneficiárias em programas sociais dos Governos Federal, Estadual e Municipal, em vigência no Estado, estão sujeitos ao acesso sem controle prévio e poderá resultar no agravamento da violência doméstica, já que informações como endereço da mulher em situação de vulnerabilidade fica acessível, inclusive ao agressor”.

A segunda lei aprovada na mesma sessão, Inclui como conteúdo transversal do currículo escolar da Rede Pública de Ensino do Estado, o ensino de noções básicas sobre a Lei Federal nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha. O Objetivo é contribuir para a divulgação e o reconhecimento da Lei Maria da Penha, incentivar a reflexão crítica entre estudantes, professores e comunidade escolar sobre a violência contra a mulher, ressaltar a necessidade da denúncia contra o agressor ou até mesmo medidas protetivas previstas em Lei, além de promover a igualdade de gênero, prevenindo práticas de violência contra a mulher. A programação ampliada para toda a comunidade escolar, poderá ser desenvolvida durante o ano letivo, culminando com a realização anual de atividades durante a semana do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para fomentar debates em alusão à data e ao tema abordado na Lei.

Modesto ressaltou ainda a importância de discutir o tema no ambiente escolar. Segundo ele, “é na fase da infância que teremos mais sucesso no combate a violência, pois a criança já cresce ouvindo e aprendendo isso. Na adolescência, é muito comum que o primeiro relacionamento seja com alguém da escola, então meninos e meninas já estarão mais conscientes principalmente no que diz respeito a igualdade de gênero e na defesa da mulher. E com a inclusão da família nesta discussão, tenho certeza que os resultados serão muitos positivos na redução deste tipo de violência”, finalizou Rinaldo.

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