Lamentável esse projeto de lei. Ao invés de criarem um projeto, com a participação de professores, sociedade e equipe multidisciplinar, para padronização do que deve ser abordado nas escolas, nos apresentam esse absurdo.
Sempre disse que Escola é local de formação de cidadãos e não meramente de estudantes, inclusive defendo a volta da matéria educação moral e cívica e já apresentei projeto para o Governador de inclusão da matéria de Prevenção ao Uso de Drogas em todas as grades curriculares das escolas estaduais do MS, estendendo-se para as municipais também.
O professor é um formador de opinião, é um formador de pessoas, deve ser dado aos educadores o verdadeiro valor que possuem. Quem é um político para dizer o que um professor deve ou não falar? O que pode ser feito é uma orientação de padronização através de estudos voltados aos assuntos em pauta, porém nunca os proibindo de se manifestarem.
Essa padronização e estudo sério seria muito bom para a questão da sexualidade por exemplo, abolindo aquela palhaçada implantada pelo governo federal, pois aquilo não é projeto e sim um insulto contra a população, criticado inclusive pela classe dos professores.
Quanto à educação, caro vereador, gostaria muito que meus filhos recebessem na escola palavras cristãs e do bem.
E quanto à orientação política, quem dera se nossas escolas aguçassem mais o gosto pela participação deles nos assuntos que a permeiam, teríamos jovens muito mais críticos, pensadores, atuantes e preocupados com o futuro da sua cidade, estado e país.
Porém o que se observa é que os governantes não querem que isso aconteça pois “quanto mais alienado um povo, mais dominado ele é!”. Lamentável.