Para governador de SP e para Reinaldo Azambuja, petistas como Delcídio Amaral nada fizeram para resolver questões tributárias em Brasília
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) mostraram que petistas, como o senador Delcídio Amaral, foram omissos e nada fizeram em Brasília para que uma reforma tributária fosse aprovada nos últimos 12 anos, o que colocaria fim à guerra fiscal no país e à enorme desigualdade na federação. Alckmin aproveitou a visita a Três Lagoas, na manhã deste sábado (18), também para desmascarar Delcídio do PT quanto às mentiras lançadas pelo petista sobre o ICMS do gás natural do gasoduto Brasil-Bolívia, que São Paulo teria supostamente entrado na justiça para requerer para si a cobrança.
“Quem trouxe o gás da Bolívia foi o PSDB, foi o presidente Fernando Henrique que fez o gasoduto. Nós não entramos na justiça, somos do diálogo e da parceria. Vamos trabalhar juntos porque é junto que a gente cresce, gera emprego, desenvolvimento, fortalecendo a segurança entre os dois estados, complementando a área da saúde, melhorando a infraestrutura logística que beneficia a todos. Nós não queremos divisão entre os brasileiros, nós queremos união”, disse Alckmin.
O governador de SP ainda aproveitou para mandar um recado direto ao petista, no momento em que tenta criar mentiras para desestabilizar as candidaturas de Reinaldo em MS e de Aécio Neves no Brasil: “Para aqueles que querem fazer fofocas políticas, o nosso discurso é de união e desenvolvimento”, alfinetou.
Inércia do PT e a reforma tributária
Questionado sobre a guerra fiscal, o governador de SP foi enfático: se o governo federal, comandado pelo PT de Delcídio, funcionasse, teria feito a reforma tributária e resolvido todos os impasses entre União, estados e municípios.
“Reforma tributária vai resolver todas essas questões do ICMS. Cada governador tem que trabalhar pelo seu estado, mas nós temos muito trabalho em comum. O que nos une é muita coisa: segurança, saúde, infraestrutura, logística. Essa é a nossa disposição”, disse.
Já Reinaldo lembrou que o governo federal, comandado pelo PT de Delcídio, há 12 anos abandonou as reformas estruturantes no país. Para ele, a concentração de recursos nas mãos da União é o que tem provocado as diferenças entre vários estados e regiões brasileiras.
“Cada governador vai defender o interesse do seu estado. Ele [Alckmin] faz isso defendendo São Paulo, eu farei isso defendendo Mato Grosso do Sul. O que não podemos aceitar – e vocês da imprensa precisam dizer isso – é essa política do terror e do medo, isso não pode prosperar. Infelizmente, nos últimos 12 anos, não tivemos um governo [federal] que pensou na federação”, explicou Reinaldo.
Crime contra os prefeitos
O candidato do PSDB ainda lembrou do crime cometido pelo PT de Delcídio contra os prefeitos nos últimos anos. Segundo Reinaldo, nos últimos anos, o governo federal retirou R$ 70 bilhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
“Os municípios estão empobrecidos hoje. E isso faz falta. Essa é a grande discussão. Por isso que nós estamos aqui. Ele nunca vai deixar de defender São Paulo e eu também nunca vou deixar de defender MS, mas nós temos que fazer política olhando pra frente: reforma tributária, reforma política, reformas importantes pra gente colocar o Brasil de novo no crescimento, sem inflação, com conceitos de política séria. Essa política que tem que prevalecer”, completou Reinaldo.
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Fotos: Alexandre C. Mota
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