PSDB – MS

Geraldo articula solução para falta de água na Reserva Indígena de Dourados

Reunião da Comissão Externa da Câmara, em 2005: Geraldo já lutava por abastecimento de água na Reserva de Dourados
Reunião da Comissão Externa da Câmara, em 2005: Geraldo já lutava por abastecimento de água em Dourados/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – Preocupado com uma situação que já perdura mais de 100 dias, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) está solicitando providências urgentes para resolver o problema da falta de água potável nas aldeias Jaguapiru e Bororó, situadas na Reserva Indígena de Dourados. O parlamentar relatou ao diretor-presidente da Fundação Nacional de Saúde Sérgio Castilho o recebimento de constantes reclamações da comunidade indígena para um problema que castiga cerca de 15 mil indígenas, diariamente.

Segundo Geraldo Resende a falta de água tem obrigado famílias inteiras a andar quilômetros para encontrar água potável, sendo que várias delas saem de casa várias vezes ao dia, o que é suficiente apenas para matar a sede por algumas horas. Isso tem levado, ainda, vários indígenas a recorrerem a minas e córregos que podem estar poluídos por agrotóxicos ou outras substâncias nocivas à saúde, explica.

“A consequência disso já é visível nos postos de saúde, que estão lotados. Como não há rede de esgoto, que muitas vezes fica a céu aberto e próximo dos poços, famílias inteiras podem estar tomando água contaminada”, explica Geraldo Resende. O parlamentar exemplifica o problema, lembrando que há cerca de um mês o problema se agravou tanto que escolas como a Tengatuí Marangatu tiveram que dispensar os alunos mais cedo por causa da falta de água.

De acordo com Geraldo Resende, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/MS) informou que realiza manutenções pontuais que amenizam os problemas, porém não os resolvem de maneira definitiva. “É angustiante constatarmos, periodicamente, que um direito básico que é o de ter água limpa e potável, é prejudicado”, afirma o parlamentar.

Para resolver o problema de maneira definitiva, Geraldo Resende vem trabalhando junto à Fundação Nacional de Saúde a possibilidade da perfuração de um novo poço, a implantação de mais bombas d’água e a instalação de rede elétrica para utilização de poços, de maneira que o abastecimento dentro das aldeias e nas escolas sejam feitos de maneira independente. (Com assessoria)

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