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Governo Dilma, pela primeira vez, admite risco de apagão

Apagao-Foto-Divulgacao-300x198Brasília (DF) – As falhas e a política equivocada do governo do PT indicam, segundo especialistas, a possibilidade de novos apagões. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) divulgou nesta quinta-feira (13) que o governo admite, pela primeira vez, que exista o risco de desabastecimento dos reservatórios de energia. Para o senador Cyro Miranda (PSDB-GO ), a previsão não surpreende.

“O PT ficaria em uma situação muito difícil se continuasse negando um fato que o Brasil inteiro sabe que pode acontecer”, ressaltou o tucano. “O último apagão [ocorrido na terça-feira (4)] mostrou que o governo continua, como sempre, cometendo suas estripulias”.

Na nota, o comitê admitiu que, caso a situação dos reservatórios piore, existe a probabilidade de queda total de energia, mas considera a ameaça “baixa”. No início deste mês, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assegurou que o risco de desabastecimento de energia no país era “zero”.  As informações são da reportagem publicada nesta sexta-feira (14), no jornal O Globo.

Maus sinais

Segundo Miranda, as quedas pontuais de energia refletem uma “má administração” e “fracasso” do governo. “Em 12 anos, eles não foram capazes de resolver ou ao menos conter esse problema”, afirmou o senador. Ele disse ainda que o PT mostra cada vez mais a “incapacidade” e “incompetência” de gerir o Estado brasileiro.

O tucano destacou também que a gestão petista está vivendo o resultado da própria “incapacidade administrativa”. “É uma morte anunciada. Não adianta negar eternamente algo que presenciamos e sabemos que não está bem. É típico do PT”. “Será que dessa vez a Dilma também vai dar gargalhada?”, questionou ele.

Tempo

Na reportagem, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner, classificou como “desfavorável” a situação climática brasileira. “O período úmido ainda não está caracterizado, mas dispõe das condições de equilíbrio estrutural necessárias para o abastecimento do país”.

Segundo o diretor da consultoria PSR, Luiz Barroso, o quadro é crítico. “É saudável o governo reconhecer algum risco, porque dá tempo para se planejar e se proteger,  mas as opções ficam mais escassas a cada dia que passa, e a chuva não ajuda”.

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