O crescimento econômico pífio e o crescente aparelhamento do estado vêm contribuindo para o aumento de gastos com a máquina administrativa federal. Segundo reportagem do jornal O Globo (1), somando-se as despesas de todas as pastas, sem considerar os investimentos, chega-se a um valor de mais de R$ 611 bilhões.
O texto ainda destaca que os números “astronômicos” impressionam: são 984.330 servidores trabalhando em 39 ministérios. Para se ter uma ideia, eram 24 no final do governo Fernando Henrique Cardoso, e 35 no último ano da gestão Lula. Atualmente, o custo anual com gasto de pessoal chega a R$ 192,8 bilhões.
De acordo com a reportagem, mesmo alguns partidos aliados, beneficiados pela enorme estrutura federal, já defendem uma reforma administrativa que corte os gastos e aumente a eficiência do serviço público.
O Boletim Estatístico de Pessoal, elaborado pelo Ministério do Planejamento, mostra que o número de pessoas que tinham, em janeiro, cargo comissionado na administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo federal bateu recorde. Chegou a 22.417, o maior desde 1997, quando teve início a série histórica.
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