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No Nordeste o desemprego atinge 10% enquanto no Sul é de 4,3%

gente-300x199Brasília – Pesquisa da área de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, enquanto a taxa média de desemprego no país é de 7,4%, no Nordeste há o pior percentual nacional: 10%. Em oposição ao Nordeste, no Sul, a taxa é de  4,3%. Os dados foram publicados em reportagem de O Globo.

“Esses números mostram a falta de política de desenvolvimento para o Nordeste”, afirmou o senador Cícero Lucena (PSDB-PB). “O governo deveria investir mais em infraestrutura e atração de empresas para a região. Mas, não, o governo federal acredita que o programa Bolsa Família é suficiente.”

De acordo com a pesquisa, o desemprego chega a 7,2% no Sudeste, 8,3% no Norte e 6% no Centro-Oeste.  Os especialistas afirmam que os números mostram como a realidade do Brasil é diferente em cada região.

No segundo trimestre de 2013, o percentual de pessoas em idade de trabalhar sem nenhuma instrução era de 9,4% . Por regiões, no mesmo período, a taxa era de 16,7% no Nordeste, quase o triplo dos 5,8% de Sudeste e Sul. No Norte, o percentual era de 11,1%.

Disparidades

Na reportagem de O Globo, especialistas afirmam que o desemprego no Nordeste é provocado por um costume na região que é de buscar por mais tempo uma vaga de trabalho. Porém, o senador tucano é mais categórico: o governo federal deveria aplicar recursos no desenvolvimento de áreas que o Nordeste tem habilidades.

“O governo federal poderia investir mais no turismo no Nordeste, no desenvolvimento de portos e nas indústrias na região. Com isso haveria uma política de geração de emprego eficiente”, disse Lucena. “O Bolsa Família não pode ser um fim, tem de ser apoio.”

Também no Nordeste aparece o menor grau de formalização com apenas 61,5% dos trabalhadores com carteira, seguido pelo Norte, com taxa de 65,3%. A maior taxa pertencia ao Sul, de 84%, à frente dos 80,8% do Sudeste. No Centro-Oeste, o percentual era de 77,4%.

Na média nacional, o nível de ocupação de homens era de 68,7% e de mulheres, de 46,2%. No Nordeste, as taxas eram de 63,2% e 39%, respectivamente. No Sul, os percentuais eram de 71,9% e 52,1%, respectivamente.

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