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Prefeito tucano de MS dribla a crise e mantém folha de pagamento em dia

Prefeito de Batayporã Beto Sãovesso com o presidente estadual do PSDB Marcio Monteiro
Prefeito de Batayporã Beto Sãovesso com o presidente estadual do PSDB Marcio Monteiro

O prefeito tucano de Batayporã, Beto Sãovesso, dá exemplo de boa economia e conta como tem driblado a crise econômica que assola o país. Segundo o gestor, prevendo a crise, há 60 dias atrás, sua gestão parou tudo o que não era essencial no município.

“Estamos mantendo a folha de pagamento em dia e atendendo o essencial à população. Só o que está funcionando são os ônibus escolares, ambulâncias, pagando combustível, merenda e funcionários. Com muito custo. Se não tivesse feito isso os funcionários estariam com salários atrasados. Já pagamos a folha do mês de agosto e, se Deus quiser vamos pagar setembro, cada centavo que entra é contabilizado com muito cuidado”, afirmou.

Apesar do aperto no cinto das contas do município, a cidade está com três obras paradas, as quais dependem do repasse federal. Conforme Sãovesso, a prefeitura cumpriu com a parte na contrapartida, mas mesmo assim o governo federal não fez os repasses.

“Estamos aguardando, cuidando, limpando a cidade e pedindo ao nosso Deus que amenize logo essa crise. temos uma quadra coberta que estava em execução e parou por falta de repasse. Foram investidos mais de 40 milhões em recurso próprio para fazer uma tubulação e, infelizmente, parou. A mesma coisa na praça da prefeitura: fizemos nossa parte e não foi feito nem o primeiro repasse da medição da obra”, revelou.

Na avaliação do prefeito, a crise teve início em anos anteriores, com tudo sendo empurrado para debaixo do tapete. Sãovesso conta que para atravessar a crise sem grandes estragos a receita é de ‘dona de casa’.

“A receita é de uma dona de casa: tem que gastar o que você tem e não pode gastar mais do que arrecada. Mas muitos gestores não observaram esse raciocínio simples e lógico. Agora chegou a conta. Se isso tivesse sido feito no dia a dia ao invés de promoverem gastos desnecessários, essa crise poderia ter sido evitada”, finalizou.

 

 

Vereador do PSDB apresenta projetos para reduzir custos e encontra resistência na Câmara

requerimentos guilherme fotoO vereador do PSDB de Jardim, Guilherme Monteiro, apresentou nesta semana dois projetos de Lei para reduzir custos na Câmara Municipal e ajudar o município – nesse momento de crise que assola o país – a economizar dinheiro dos cofres públicos. Entretanto, as propostas encontraram resistências nos demais parlamentares.

“Acredito que numa época de crise, de falta de recursos nas três esferas, cabe a nós políticos com mandatos eletivos darmos o exemplo. Precisamos mostrar à população que nos elegeu seus representantes nosso compromisso e mais que isso: que é possível fazer economia sem prejudicar a democracia”, afirmou Guilherme.

O primeiro projeto Lei apresentado diz respeito a redução do repasse do duodécimo para a Casa de Leis municipal. De acordo com o documento, o repasse atual de 7% da receita corrente líquida de Jardim seria reduzido para 4%.
A segunda proposta tem relação direta com a primeira. Como o repasse seria menor, o projeto de Lei prevê também a redução no número de vereadores para a próxima legislatura (2017). Dos atuais 11, serão abertas vagas somente para nove parlamentares.

Mesmo com todos os esforços, os demais vereadores de Jardim deixaram claro que ainda tem resistência em cortar na própria carne, inclusive neste momento de crise financeira. Isso porque os dois projetos de Lei foram rejeitados por maioria.

“Infelizmente as duas propostas foram rejeitadas pela maioria dos vereadores, mas ficam abertas para discussão. Espero que possamos retornar a esse assunto e poder ter sucesso com a aprovação desse projeto. Esse é um posicionamento pessoal meu e também do PSDB: de cortar gastos. É isso que nós precisamos para o Brasil crescer, para Mato Grosso do Sul crescer e, principalmente, para que a nossa cidade possa crescer e se tornar uma Jardim de cara nova”, finalizou o vereador.

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Depois de escândalos das diárias em MS, vereador do PSDB toma iniciativa para reduzir cota

Foto: Camila Grubert
Foto: Camila Grubert

Depois de várias notícias estampadas na imprensa regional sobre escândalos de recebimento de diárias em vultosas quantias em Câmaras de Vereadores no Estado de Mato Grosso do Sul, o vereador tucano Guilherme Monteiro, da cidade de Jardim, tomou iniciativa para reduzir a cota. O parlamentar apresentou um requerimento à Mesa Diretora para limitar o uso do benefício em duas diárias por mês.

” Nós políticos precisamos dar o exemplo com iniciativas para combater a crise que assola o país. No meu mandato tenho acompanhado as dificuldades que vem sendo vivenciadas por todos os municípios e acredito que deve partir de nós os exemplos para a população cansada de se deparar com gastos absurdos”, declarou o tucano.

Cidades como Rio Brilhante, Ribas do Rio Pardo, Naviraí e Paranaíba chegaram a ter vereadores cassados e presos após batida do Ministério Público. Pensando em evitar novos incidentes e também gastos irregulares ao erário, o vereador apresentou a medida com objetivo principal de ajudar o município a economizar neste momento de crise financeira.
Pelo regimento interno da Câmara de Jardim, cada vereador poderia pedir até 10 diárias por mês, com custo de R$ 5.528. Caso o projeto seja aprovado, o número de diárias fica limitado a duas por mês, as quais serão pagas somente mediante demonstrado em relatório de viagem e pelo relatório de visita expedido pelo órgão visitado.

Na legislatura de 2013, o vereador Guilherme Monteiro destaca que foi o parlamentar que menos utilizou a verba. “Em 2013 pedi o ressarcimento de quatro diárias e fui o vereador que menos gastou com viagens. Em 2014, utilizei oito durante todo o ano. E em 2015 não utilizei nenhuma. Na minha opinião é assim que tem que ser : temos que cortar gastos para juntos combater a crise”, finalizou.

Aécio: Dilma segue ignorando gravidade da crise e erra ao atacar oposições

GetAttachment.aspxO senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou, nesta terça-feira (15/09), que a presidente Dilma Rousseff continua a ignorar a gravidade da crise na qual seu governo mergulhou o Brasil. O senador disse que a presidente erra, mais uma vez, ao atacar as oposições no momento em que o governo busca apoio no Congresso para aprovar o pacote de medidas que prevê cortes bilionários no Orçamento de 2016 e a volta da CPMF.

Em entrevista à imprensa no Senado, Aécio afirmou que o PSDB e os governadores tucanos já se declararam contrários ao retorno da cobrança do chamado imposto do cheque e de qualquer aumento de tributo.

“A presidente sequer tem a coragem de apresentar ao Congresso uma alíquota que eventualmente pudesse ser compartilhada pelos governadores. Faz o inverso: apresenta uma proposta de aumento de CPMF de 0,2% e diz aos governadores, vamos lá no Congresso Nacional para que o Congresso dobre esta alíquota”, disse Aécio Neves.

O senador também criticou a presidente Dilma Rousseff por atacar novamente as oposições.

“No momento em que a presidente da República deveria demonstrar humildade e pedir apoio ao país para minimizar os danos do seu desastroso governo, ela não consegue convencer a sua própria base e ataca as oposições. Nos chama de pessimistas de plantão”, afirmou.

O senador ressaltou que o PSDB está avaliando as medidas anunciadas pelo governo petista e disse que a volta da CPMF ou de qualquer outro tributo penalizará a sociedade e agravará o quadro de recessão econômica.

Medidas no improviso

O presidente nacional do PSDB afirmou também que o governo federal anunciou as medidas contra a crise no improviso, sem discuti-las sequer com sua própria base no Congresso.

“A presidente da República deveria, antes do anúncio midiático dessas medidas, conversar com a sua base e apresentar ao Congresso uma proposta que seja do conjunto daqueles que lhe apoiam. O que estamos assistindo aqui é um conjunto de ideias montadas de forma absolutamente açodada. Imaginem vocês que em um final de semana, alguns ministros se reúnem no Palácio da Alvorada e saem de lá com cortes de bilhões. Como se isso fosse exequível. Porque se é exequível, a irresponsabilidade foi não ter feito isso lá atrás. Isso não é uma brincadeira”, criticou Aécio Neves.

Para o senador tucano, a presidente manipula o Orçamento de forma irresponsável, o que deve inviabilizar a aprovação das medidas.

“Infelizmente a presidente da República manipula o Orçamento ao prazer das circunstâncias, premida pelas circunstâncias e pelas pressões que vem sofrendo. E a absoluta falta de credibilidade da presidente e do seu governo, a meu ver, levará que muitas medidas que dependem de aprovação do Congresso Nacional não sejam aprovadas”, avaliou o senador.

Encontro da região Pantanal reúne lideranças e afina discurso para fortalecer o PSDB em 2016

Diretor-presidente do ITV, Ricardo Senna  Foto: Marycleide Vasques
Diretor-presidente do ITV, Ricardo Senna
Foto: Marycleide Vasques

O encontro de trabalho do PSDB na região Pantanal reuniu lideranças políticas de oito cidades de Mato Grosso do Sul em um grande evento realizado no município de Miranda. Recepcionados pelo presidente municipal, Gerson Prata, prefeitos, vereadores e lideranças de Dois Irmãos do Buriti, Terenos, Anastácio, Aquidauana, Bodoquena, Corumbá, Ladário e Miranda traçaram estratégias para fortalecer o partido localmente com vistas as eleições de 2016.

“Somos um partido da vitrine no MS, crescemos e aqui estamos para mudar a história do Estado e do Brasil com responsabilidade, seriedade e a vontade de desenvolver políticas sem a corrupção”, afirmou o presidente Gerson Prata.

Para o presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcio Monteiro, a união de cidades com características semelhantes em se tratando de pesca, turismo sustentável de preservação e a pecuária, pode facilitar a construção de políticas públicas das lideranças do PSDB em um futuro próximo.

“Nosso objetivo é adensar a relação com os diretórios e inovar nas estratégias políticas. Essa união é a construção de políticas públicas das lideranças do PSDB e mostra mais uma vez que estamos no caminho certo. Contamos com a força e a energia de todos”, declarou Monteiro.

O vice-presidente do partido, deputado estadual Rinaldo Modesto, também participou do evento e lembrou em seu discurso do grande filósofo grego Sócrates e de seu discípulo Platão, ao enfatizar que as melhorias em todos os tempos tiveram origem a partir da participação popular nos instrumentos de poder.

Foram debatidos o fortalecimento do partido, a importância da comunicação nas redes sociais, balanço da atuação e conjuntura política atual, construção de uma agenda política, desafios e as metas do PSDB, entre outros temas voltados para organizar o PSDB e alinhar as ações das lideranças.

Essa foi a segunda rodada do primeiro encontro de trabalho nas regionais de lideranças tucanas. A primeira teve início no dia 4 de setembro pela região do Conesul em Itaquiraí e seguiu pela região de Fronteira em Ponta Porã, região da Grande Dourados na cidade de Dourados e na região sudoeste no município de Maracajú. O grupo de trabalho responsável pelo projeto é formado pelo Diretório Estadual e o ITV (Instituto Teotônio Vilela).

Tucanos empossam novos secretariados e realizam atos de filiação no sudoeste do estado

Foto: Marycleide Vasques
Foto: Marycleide Vasques

Os tucanos da região sudoeste de Mato Grosso do Sul movimentam o partido nesse final de semana. Na sexta-feira (11), o presidente estadual, deputado federal Marcio Monteiro empossou os secretariados da Mulher e da Juventude na cidade de Jardim. Além disso, dois grandes atos de filiação atrairam dezenas de pessoas para engrossar as fileiras do PSDB de MS.

Monteiro deu posse à nova presidente do PSDB Mulher da cidade de Jardim, Kátia Regina Farias, e ao novo presidente municipal da Juventude (JPSDB), Patrício Dantas. Para Dantas, o interesse da juventude pela política partidária mostra que os jovens tem interesse em mudar os rumos de país para melhor. Já Kátia Regina parabenizou as mulheres que participaram em massa da posse pela coragem de serem protagonistas do futuro do país.

“Essa união é a construção de políticas públicas das lideranças do PSDB. Nosso partido está cada vez mais fortalecido e a posse do secretariado de Jardim mostra que a população tem interesse em se mobilizar e construir juntos um novo caminho de desenvolvimento com geração de emprego, renda e qualidade de vida para todos”, declarou o presidente regional.

Foto: Marycleide Vasques
Foto: Marycleide Vasques

Dois grandes atos de filiação marcaram o final de semana. Um deles foi em seguida a posse do secretariado em Jardim. Também houve ingresso de novos filiados em evento realizado no sábado (12), na cidade de Bodoquena. Entre os novos tucanos estão comerciantes, empresários e lideranças locais.

 “O ninho tucano mais uma vez mostra que a oposição em favor do Brasil é o caminho certo. Dezenas de cidadãos da cidade de Jardim, assim como no município de Bodoquena, vieram de encontro as ideologias do PSDB de mudar para melhor. Os novos filiados chegaram motivados em contribuir com  a melhoria da sociedade e estão assumindo um compromisso não somente com o partido, mas antes de tudo com a democracia brasileira. Sejam todos bem vindos”, finalizou Monteiro.

Presidente de honra da JPSDB de MS avalia como ‘grande avanço’ criação do novo Estatuto da Juventude

Foto: Marycleide Vasques
Foto: Marycleide Vasques

O presidente de Honra da JPSDB-MS, Anderson Barão, avalia a criação de um novo Estatuto da Juventude do partido como grande avanço para a juventude tucana. O texto base do referido documento será apresentado nesta terça-feria (15) e foi elaborado por uma comissão criada pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. A intenção é inserir a juventude cada vez mais no movimento estudantil e criar uma cultura mobilizadora em torno de causas políticas, sociais e ambientais.

“Vemos a iniciativa com bons olhos, afinal a Juventude Nacional do PSDB encontra-se em momento de transformação. Em todo o Brasil surgem novos secretariados municipais da JPSDB, inserindo em seus quadros jovens que não toleram mais os desmandos do Governo Federal, que querem mudanças e, muitos destes jovens, se apresentam como alternativa nas próximas eleições, com uma proposta de renovação de nossos legislativos municipais.” destaca Barão.
A reforma tem por objetivo tornar a JPSDB um secretariado mais enxuto, com menos membros e mais célere nas resoluções e ações da Juventude por todo o País. Além disso, a meta é fortalecer as representações regionais, o que permite uma abrangência maior do alcance da JPSDB.
Após a aprovação do texto por Aécio Neves, o documento segue para validação da atual executiva da Juventude. O estatuto deve entrar em vigor na sequencia, permitindo inclusive que a JPSDB possa apresentar projetos de Lei de alcance nacionais.

Integram a comissão os deputados federais Betinho Gomes (PE), Pedro Cunha Lima (PB), Pedro Vilela (AL), Caio Nárcio (MG) e Bruna Furlan (SP). O prazo para a conclusão do texto final do Estatuto é de 45 dias .

Vice Governadora comemora aprovação no senado da PEC que cria cota para mulheres

Maracaju 1 06-09-2015 (18)A vice-governadora de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto, comemorou a aprovação em 2º turno no Senado da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que estabelece cotas para as mulheres nas eleições para o legislativo. Rose foi eleita na chapa do governador Reinaldo Azambuja em 2014 e antes disso exerceu mandato eletivo como vereadora de Campo Grande.
“Qualquer dispositivo que aumente a participação das mulheres na política é fundamental para o nosso Brasil. São homens e mulheres que constroem esse país e sem a efetiva participação das mulheres, perdemos a chance de estabelecer um ambiente verdadeiramente democrático”, destaca Rose.
De acordo com o texto, a PEC cria uma cota para as mulheres para eleições de deputado federal, estadual e vereador. As regras são estabelecidas para as três legislaturas seguintes àquela em que a PEC for promulgada. Aprovada no Senado, a proposta segue agora para avaliação da Câmara.
No Brasil, dos 81 senadores eleitos em 2014, somente 13 são mulheres. Na Câmara, dos 513 deputados federais, apenas 51 são mulheres.

Presidente do PSDB de MS acredita que cotas devem estimular participação das mulheres na política

Foto: Marycleide Vasques
Foto: Marycleide Vasques

O presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, Marcio Monteiro, acredita que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece cotas para mulheres nas eleições para o legislativo deve estimular a participação feminina na política partidária. O texto prevê percentual mínimo de representação para elas na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e Câmaras Municipais, haja vista que o gênero ocupa menos postos políticos que os homens.

“O PSDB apoia a participação da mulher na política. Acredito que as cotas irão estimular uma participação ainda maior. O que nós precisamos encontrar é motivação, porque os espaços que as mulheres já conquistaram e os que ainda vão conquistar são de direito e precisam ser exercidos”, declarou.

Para Monteiro, as cotas devem existir não somente como forma de garantir a vaga, mas para incentivar a participação efetiva das mulheres na construção da legislação brasileira. “As mulheres ainda representam muito pouco do que deveriam no processo político. Na vida de cada um de nós como já tem sido em grande parte do mercado de trabalho, nas grandes empresas, as mulheres estão intensificando sua participação. Penso que na política elas também precisam ter essa conscientização da importância e da necessidade da participação feminina no processo político”, finalizou.

Cotas para as mulheres

A PEC que estabelece cotas para mulheres foi aprovada em segundo turno pelo Senado na última terça-feira (8) por 52 votos contra 5. Ela cria vagas obrigatórias para as mulheres nas eleições para deputado federal, distrital, estadual e vereador. Assim que aprovada pela Câmara Federal, as regras valem para as três legislaturas seguintes àquela em for promulgada. Na primeira legislatura subsequente, a cota é de pelo menos 10%; na segunda, de 12%; e na terceira, de 16%.

Conforme o relatório da proposta, a intenção da medida é reduzir a sub-representação das mulheres brasileiras na vida política. Hoje, das 513 vagas da Câmara dos Deputados, apenas 51 são ocupadas por mulheres. No Senado Federal, de 81 cargos, 13 são exercidos por mulheres.

O texto informa ainda que de 20 países da América Latina, o Brasil só está a frente do Haiti em quantidade de representantes do sexo feminino no legislativo. Pela PEC, essa ação afirmativa tem prazo definido, uma vez que as barreiras socioculturais enfrentadas pelas mulheres devem ser superadas, para que no futuro não seja mais necessário estabelecer por lei qualquer nível mínimo de representação. Assim, a proposta prevê que a partir da quarta legislatura subsequente à promulgação da PEC não será mais necessário estabelecer cota.

“A crise na sala ao lado”, por José Aníbal

09092015104630__ndm3qc__gabinte_presidencial_planaltoGoste ou não a presidente Dilma dos delatores, é fato que os constrangimentos que a operação Lava Jato impõe ao governo vão se aprofundando. Exceto os casos mais estapafúrdios, como a tentativa de envolver o senador mineiro Antonio Anastasia, os indiciamentos têm confirmado o teor geral das delações conhecidas.

Daí que a decisão do juiz Teori Zavascki de mandar investigar o ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma, põe a crise dentro do gabinete presidencial. Dessa vez ela não poderá atribuir ao Congresso ou à oposição a instabilidade do ambiente político. A crise está toda lá dentro do Palácio do Planalto.

Ao ministro, como a qualquer cidadão, a Constituição garante amplo direito de defesa. Até que se prove, ele nada deve. Ainda assim, melhor seria se afastar imediatamente das funções. Por que? Porque a Lava Jato investiga exatamente crimes surgidos do abuso da influência. A permanência dele no governo, logo, é imprópria.

O ex-presidente Itamar Franco, que consolidou nossa transição democrática, afastou e readmitiu seu chefe da Casa Civil assim que as denúncias foram desacreditadas. Dilma deveria seguir o exemplo. Caso contrário, a apreensão crescente vai desestabilizar ainda mais o país. Quem ganha com isso? Ninguém.

Parte do governo demora a entender que é impossível dar uma amostra convincente de credibilidade e solidez se a máquina política do Executivo está sob suspeita. Como amortecer a desconfiança da sociedade com interlocutores e articuladores tão fragilizados? Em vez de descomprimir, o Planalto provoca a pressão interna.

Como não há crise que o próprio governo não possa aprimorar, o ministro da Justiça, louco por câmeras, saiu por aí a dizer que tem “absoluta certeza” de que as investigações vão dar com os burros n’água. Investigações, diga-se, em parte a cargo da Polícia Federal (que ele, ministro da Justiça, comanda). Pode isso?

Então a gente abre os jornais e lê que a presidente, que ainda sequer percebeu o que fez (“se cometemos algum erro, e isso é possível”), clama por união acima dos interesses individuais e partidários. Como se ela não fosse a mãe da crise. Como se ela não tivesse colocado os interesses de seu partido acima dos do Brasil.

José Aníbal é presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela e senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB.