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Foi essa indignação que me motivou a querer representar as famílias que vivem aqui, de legislar e fiscalizar com seriedade na Câmara Municipal”. Confira a entrevista com o vereador e presidente do PSDB de Campo Grande, João Cesar Mattogrosso

João Cesar teve seu primeiro contato com a política ainda universitário.  Ao participar de campanhas e movimentos, se apaixonou pela política, e resolveu se candidatar a vereador da Capital. Honrado por começar a sua história pelas mãos do governador Reinaldo Azambuja, João cumpre seu primeiro mandato e é o atual presidente do PSDB de Campo Grande.

 

João, nos conte sua trajetória política.

Tudo começou quando ainda universitário, fiz parte do Diretório Central de Estudantes (DCE) e desde 2000, participo de campanhas e movimentos políticos. Tenho a honra de ter começado a minha história pelas mãos do governador Reinaldo Azambuja, um político que representou e ainda representa a mudança que Campo Grande e Mato Grosso do Sul merecem. Assim em 2016 me candidatei nas eleições municipais e fui eleito vereador pelo PSDB para o mandato 2017/2020, com 3.729 votos.

 

Você foi eleito em sua primeira candidatura com um número expressivo de votos, a que você define esta vitória?

Fazer política sempre foi uma grande paixão e acredito que, assim como eu, muitos estavam indignados com a situação política da nossa cidade. Foi essa indignação que me motivou a querer representar as famílias que vivem aqui, de legislar e fiscalizar com seriedade na Câmara Municipal, onde acredito que foi essa a identificação com os campo-grandenses que me elegeram.

 

Você foi reconduzido à presidência do PSDB de Campo Grande, qual é o desafio que vê pela frente?

Estamos a planejar estratégias para as eleições municipais que ocorrerão o ano que vem. Mesmo com o fim das coligações em proporcionais, queremos manter o PSDB fortalecido na Câmara dos Vereadores, já que atualmente, o partido conta com a maior bancada da Casa, com seis representantes.  O PSDB vai buscar nomes que estejam à disposição dentre os tucanos, e posteriormente abrirá  convites para colegas políticos de outros partidos e até mesmo mantendo diálogo para novas lideranças que queiram fazer parte e filiar-se.

 

Nesses três anos e meio de mandato como vereador, quais foram os trabalhos realizados para a população campo-grandense?

São vários projetos de leis que já foram sancionados pelo executivo municipal. Somente nesse primeiro semestre de 2019 foram quatro, relacionados à transparência das contas públicas, garantia de direitos a estágio para pessoas com 60 anos ou mais que estão na universidade, proibição de uso particular das milhas de viagens adquiridas na compra de passagens com dinheiro público e agora por último, foi aprovado pela Câmara, a lei que institui a presença de psicólogos nas escolas municipais. Sugiro que também busquem o conhecimento das leis “Mais Leite”, “Motorista Premiado” e o “Fácil Eventos”, também de minha autoria. Nesses três anos e meio de mandato, também apresentei milhares de indicações, a maioria foi atendida, com pedidos de melhorias para todas as regiões de Campo Grande como patrolamento, tapa-buracos, iluminação pública e sinalização de trânsito, e por essa, fiquei conhecido como o vereador das rotatórias, por seu autor das indicações que resultaram na instalação dos semáforos na Avenida Mato Grosso com a Via Parque e também da Coca-Cola, saída para São Paulo.

 

Tem mais alguma coisa que gostaria de falar que não foi perguntado ou deixar alguma mensagem?

Gostaria de agradecer a todos que acompanham o nosso mandato e ainda participam por meio de nossas redes sociais e pelo aplicativo CHAMAOJOAO. Essa foi minha promessa de campanha, que recebe inúmeros pedidos de moradores da Capital e que nos aproxima das pessoas. Quem acessa a ferramenta, consegue solicitar tapa-buraco, iluminação pública, poda de árvore, academia ao ar livre, cascalhamento, limpeza de via pública, além de melhorias para o trânsito, saúde, transporte público e educação de Campo Grande. Também estamos abertos para receber convites e ir até os bairros, nas casas, ouvir as pessoas e conhecer sempre a realidade da nossa cidade. Chama o João!

Presidente estadual do PSDB-Mulher e a frente da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro é a nossa entrevistada da semana

Rompendo barreiras, Mara Caseiro começou sua trajetória política em 1992, como vice-prefeita de Eldorado. Determinada, foi a primeira mulher vereadora, presidente da Câmara municipal e prefeita de seu município. Presidente estadual do PSDB-Mulher,e a frente da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul, Mara, que tem recebido elogios por sua gestão e competência, é a nossa entrevistada da semana.

 

Mara, nos conte a sua trajetória política.

Eu entrei na política em 1992, como candidata a vice-prefeita de Eldorado e cheia de sonhos para a minha cidade. Infelizmente não obtivemos sucesso naquela eleição. Mas, posteriormente, fui eleita a primeira vereadora da cidade e a primeira presidente da Câmara de Vereadores. Os desejos para Eldorado cresceram e eu consegui me eleger prefeita da cidade, a primeira mulher neste cargo. Fui reeleita quatro anos depois e posso dizer que conseguimos transformar a realidade do município. Depois disso, conquistei o mandato de deputada estadual representando o Conesul e a região Sul Fronteira. Tive um segundo mandato na Assembleia Legislativa onde pude trabalhar por todo o Estado. Hoje, o governador Reinaldo Azambuja me presenteou com o desafio de presidir a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, onde estamos buscando fazer uma gestão plural e democrática.

 

Como foi o desafio de assumir a Cultura do nosso Estado?

Era um universo completamente novo para mim, que sou dentista de formação e vinha atuando em outras vertentes. Tenho consciência que isso causou receio na classe artística, que não sabia o que esperar da nossa gestão. Aos poucos, com trabalho e dedicação, estamos conseguindo organizar tudo e imprimir o nosso jeito de fazer, e tudo está caminhando bem! É um setor apaixonante, rico, onde estou aprendendo bastante e conseguindo contribuir para o meu Estado, contando sempre com o empenho de uma equipe incrível, que me ajuda muito e tem muito carinho com o que faz.

 

A Festa Junina na Concha Acústica, o Festival de Inverno de Bonito e outros eventos culturais têm sido elogiados pela população pela qualidade. O que a senhora tem a dizer sobre isso?

 Em cinco meses de gestão, conseguimos realizar o Carnaval de Campo Grande e Corumbá e criar esse evento tão gostoso que é o Arraial da Concha. São 36 atrações artísticas, além das comidas típicas e do artesanato regional, tudo isso de graça para a nossa população. Mesmo com toda a crise financeira pela qual passa o Estado e o País, nosso governador não se furtou em realizar o 20º Festival de Inverno de Bonito, com atrações nacionais e regionais na música, dança, artes visuais, circo, teatro e cinema, entre outras áreas, sem contar com o espaço da economia criativa, do artesanato e da gastronomia. Estou muito feliz com esses projetos e quem ganha é a população, que pode desfrutar de atrações com tanta qualidade.

 

Você também é presidente estadual do PSDB-Mulher e uma das frases que você  sempre reforça é a necessidade de termos representatividade feminina. Pra você, qual a importância de termos mais mulheres na política?

 A ausência de mulheres nos cargos de poder não propicia um debate adequado em torno de questões fundamentais como saúde, educação e segurança pública. Somente a igualdade representativa trará um pensar mais abrangente em torno de questões que estejam relacionadas às pautas femininas. Representamos 52% do eleitorado brasileiro, e precisamos trabalhar efetivamente para que isso também se reflita nos postos de poder. É urgente que isso comece com a reserva de 30% das vagas para mulheres nas cadeiras legislativa de todo o País. E é nesse sentido que nós, tucanas, seguimos firmes, fortes e unidas empunhando essa e outras tão importantes bandeiras.

 

 

“Estou muito motivada para trabalhar e fazer política com seriedade, atuando de forma honesta e transparente para MS e todo o Brasil”. Leia a entrevista da semana com a deputada federal Rose Modesto

Com mais de 121 mil votos, a marca de mulher eleita deputada mais bem votada proporcionalmente em todo Brasil, tem nome e sobrenome. Rose Modesto,é sul-mato-grossense, nascida em Culturama, distrito de Fátima do Sul. Professora de História, ela conta que política entrou em sua vida quando lecionava, em Campo Grande, na Escola Municipal Padre Tomaz Girardelli. Rose foi vereadora por dois mandatos e vice-governadora do Estado. Como deputada federal, a educação e o combate ao feminicídio tem sido suas bandeiras. Conheça um pouco mais da trajetória a  de Rose Modesto,  a nossa entrevistada da semana.

 

  1. Rose me fala um pouco sobre a sua trajetória política. Como ela começou?

Tudo começou com um trabalho social desenvolvido em Campo Grande, na Escola Municipal Padre Tomaz Girardelli. Ali, com apoio da direção e a vontade dos alunos  criei o projeto “Aprendendo com Música”. A proposta se ampliou e começamos o projeto “Tocando em Frente”, que atualmente disponibilizam aulas de artes, esportes e reforço escolar.

A partir deste momento fui participando cada vez mais das questões sociais e políticas até tomar a decisão de sair candidata à vereadora. Fui eleita vereadora em 2008 com 7.536 votos (1,87%). Sai à reeleição, em 2012, obtive 10.813 votos (2,50%), sendo a segunda mais votada da Capital. Pelo trabalho desenvolvido na Capital aceitei o desafio de disputar o executivo estadual como vice-governadora. Eu e o governador Reinaldo Azambuja saímos vitoriosos. Foram quatro anos de muito aprendizado, pude conhecer os quatro cantos do nosso Estado, conhecer realidades diferentes. Criei um relacionamento muito bom com os gestores sul-mato-grossenses, o que nos levou a visionar um novo caminho para minha trajetória política como Deputada Federal.

 

  1. Sobre o desafio de se candidatar e ganhar como a deputada federal mais votada. Qual foi é o sentimento?

A todo momento, na vida pública, enfrentamos desafios. A candidatura à deputada federal foi mais um inserido nesse processo no qual queremos levar nosso projeto em defesa das crianças, mulheres e o social, que passa pelo combate à violência. São propostas que considero primordiais para consolidarmos uma sociedade mais equânime, no qual a mulher mantenha suas conquistas e desbrave novos horizontes. Só que isso passa pelo social, que por sua vez depende do econômico. Então, devemos promover o desenvolvimento econômico aliado a políticas públicas sociais. Essa é minha postura na Câmara dos Deputados.

Defendo o crescimento do país, mas sabemos que precisamos trabalhar, apresentar soluções para questões históricas e culturais envolvendo, entre outras coisas, a questão de gênero. Isso passa pelo respeito à mulher, sua valorização, sua condição de mãe, trabalhadora. Hoje em Brasília vejo que meu trabalho só está começando. É cansativo, são reuniões, debates, votações, mas a presença é que garante o espaço para levar a opinião de quem eu represento, apresentar minhas propostas nas áreas sociais e no setor educacional.

  1. Entre vários temas que você vem defendido, a questão do Feminicídio e da Educação são suas maiores bandeiras.

O Feminicídio é uma crueldade! É a condição do homem usar sua força física – que é maior do que a da mulher – para impor sua vontade. Como se dá isso? Primeiro passa pela relação de confiança, ou seja, um vínculo criado entre homem e mulher na qual esta mulher passa a ser vítima de seu parceiro, tanto psicologicamente como agressivamente, aliado ao fator da dependência econômica ou afetiva. Com o tempo, aquelas agressões verbais ou físicas se intensificam até culminar no homicídio quando a mulher busca se livrar, ou quando o companheiro sente que sua hegemonia sobre a companheira está ameaçada. Por isso é necessário estar atenta a qualquer ato que possa levar até o Feminicídio. E é bom lembrar que Feminicídio não acontece somente em famílias pobres, a dominação machista passa por todas as classes sociais. É preciso criar meios de prevenção e combate, e é isso que proponho na Câmara dos Deputados.

A educação, defendo por reconhecer que sou fruto dela. Por ser de família humilde, vi o quanto a possibilidade de ter o conhecimento acadêmico me deu condições de estar onde estou hoje e a moldar meus valores. Defendo que a educação tenha sempre mais recursos, tanto que faço parte da Comissão Especial do Fundeb, que tem como uma de suas metas aumentar o repasse para a Educação, integro a Comissão Externa que acompanha os atos do Ministério da Educação. Estamos promovendo audiência pública para debatermos a aplicação da prova do Enem 2019, para sabermos como anda a gestão da prova. Os recentes casos de má gestão no MEC nos preocupa, e é nossa atribuição fiscalizar o trabalho do Ministério.

  1. Pra você, qual a importância do Projeto 1568/2019?

Este Projeto altera o Código Penal e a Lei de Crimes Hediondos estipulando que o autor do Feminicídio cumpra pena de no mínimo 20 anos em regime fechado. Para isso damos nova redação ao artigo 121 do Código Penal ao definirmos que a reclusão nos casos de cometer homicídio contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (Feminicídio) passa a ser de 20 a 30 anos. O texto atual define que a prisão poderá ser definida pelo juiz entre 12 e 30 anos.

É um projeto importante porque vai contribuir para reduzir a quantidade de feminicídios no Estado e em todo o país já que o autor vai saber que sua punição será maior. A sensação de impunidade será reduzida. Hoje, o marido mata a esposa. Se for punido com 12 anos, em poucos anos está solto se for réu primário. Com nossa lei isso muda. Uma vida feminina passa a ter muito mais valor. Em Mato Grosso do Sul já foram registrados 17 casos de Feminicídio de 1º de janeiro até 4 de junho deste ano, as vítimas tinham entre 17 e 56 anos. As estatísticas ainda apontam que a maioria foi morta a facadas e dentro de casa. Dos suspeitos, 82% estão presos e dois cometeram suicídio após os crimes e um está foragido.

  1. Tem mais alguma coisa que gostaria de falar que não foi perguntado ou deixar uma mensagem?

O Brasil vive um momento muito difícil, fazer política se tornou um grande desafio, pelo desgaste que vive hoje a classe política e todos Partidos. Nós só vamos conseguir vencer esses desafios com muito trabalho e seriedade, atuando de forma honesta e transparente. Eu particularmente estou muito motivada para trabalhar assim, e fazer política dessa forma, para Mato Grosso do Sul e para todo o Brasil.

O ANO DAS MULHERES!

IMG-20151128-WA0167 (1)Muitas têm sido as conquistas das mulheres nas últimas décadas. O mundo percebeu que sem a perspicácia, sensibilidade e competência feminina, não vamos a lugar algum. Todavia, um segmento ainda sofre com a falta desta pujança: a política.

A primeira Prefeita eleita do Brasil foi Alzira Soriano, no Município de Lajes, Rio Grande do Norte, em 1928. Isso se deu graças a aprovação de uma Lei Estadual, que permitia direito à mulher de votar e se eleger naquele estado. No entanto, todos os votos femininos foram anulados pela Comissão de Poderes do Senado Federal, interrompendo o seu mandato.

Sabemos que apenas em 1932 é que as mulheres conquistaram o direito de votar e serem votadas. Desde então, trava-se uma luta diária para que o espaço feminino seja ampliado nos cargos eletivos.

Infelizmente as mulheres, que representam 51% da população e do eleitorado brasileiro, ocupam somente 15% dos cargos políticos disputados nas últimas eleições. Muitas vezes o ritmo faz com que muitas delas não tenham tempo suficiente para se destacarem como agentes políticos.

No Brasil, há, ainda, a evidente necessidade de ampliação dos espaços nos partidos políticos, especialmente em suas executivas. Se as estruturas partidárias se fortalecerem em torno da representatividade feminina, a consequência será a maior participação e, até mesmo, eleição de mais mulheres em nosso País.

A sub-representação feminina nos espaços políticos só será revertida com políticas mais incisivas e eficientes que sejam capazes de garantir efetivas condições para candidaturas femininas. E são estas candidaturas que farão com que seus direitos e liberdades estejam cada vez mais presentes em seu cotidiano.

Aqui no Estado, o PSDB tem dado show nas lideranças femininas. Quem não se lembra da nossa eterna Senadora Marisa Serrano? Mulher de fibra que nos ensinou a lealdade partidária e nos mostrou sua competência, tornando-se uma das melhores Senadoras do País, sendo reconhecida em cada canto do Brasil.

Mais recentemente tivemos a filiação de dois grandes nomes da política que foram a Deputada Mara Caseiro e a Vereadora Magali Picarelli, que trazem uma vasta bagagem de experiência para o partido.

Mas, uma das maiores surpresas do nosso Estado é a nossa Vice-Governadora, Rose Modesto. De origem humilde, Professora, graduada em história a Professora Rose, como é popularmente conhecida, deixou muita gente de queixo caído ao se eleger vereadora em 2008. Com um mandato brilhante, reelegeu-se em 2012, sendo consagrada como a segunda mais votada do Estado, ficando em primeiro lugar entre as mulheres. Com o seu destaque e sua sensibilidade frente às causas sociais, Rose Modesto foi a escolhida para ser Vice-Governadora na chapa de Reinaldo Azambuja, quando da sua eleição vitoriosa frente ao Governo do Estado.

E é com estes grandes exemplos que quero saudar a todas as mulheres pelo dia de vocês. Que nosso cenário político seja cada vez mais abençoado pela luta e sensibilidade feminina. Neste ano Campo Grande viverá grandes desafios e tenho a certeza de que eles serão vencidos por uma grande mulher. Será que estou sendo modesto? Tenho certeza que sim!

*Rafael Rodrigues, Presidente da Juventude do PSDB de Campo Grande/MS.

Violência contra a mulher tema do Enem

Foto: Marycleide Vasques
Foto: Marycleide Vasques

Com a proposta “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizados em todo o país no sábado (24) e no domingo (25). Com a divulgação do gabarito oficial, nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) conseguiu abordar um problema proeminente da sociedade, com grande presença na mídia, que é próximo dos jovens dos adolescentes – a violência domestica. O que facilita demasiadamente a reflexão – e, ao mesmo tempo, sinaliza para a sociedade que, a importância da discussão desse tema nas escolas, junto aos alunos, com os pais,

O tema da redação do Enem não se constrói sobre ideologias, e sim manifesta uma realidade prática. Um drama que atinge todos na sociedade.

Trata-se de uma questão social, e também um tema no qual os alunos estão bastante acostumados. Muitos dos candidatos (a) já se depararam com a violência em algum momento, seja em casa, na rua, no trabalho no seu ambiente familiar, social.

Este ano, nas conferências municipais e estaduais de Educação foi retirada dos Planos Municipais e Estaduais de Educação metas que indicavam a importância de desenvolver nas na sala de aula os temas de gênero e sexualidade. Houve uma influencia demasiada de lideranças religiosas a extinção desse tema. Inclusive os termos de igualdade de gênero já haviam sido retirados do Plano Nacional de Educação (PNE), no ano passado.

O Enem se tornou a principal referência para o ensino médio, sendo porta de entrada para quase todas as universidades federais (e critério de bolsas do Prouni e Fies), a escolha do MEC tem um peso importante nesse debate.

Campo Grande, 30 de outubro de 2015.

ELIANA RODRIGUES

PRESIDENTE PSDB- MULHER / MS

Prefeito tucano de MS dribla a crise e mantém folha de pagamento em dia

Prefeito de Batayporã Beto Sãovesso com o presidente estadual do PSDB Marcio Monteiro
Prefeito de Batayporã Beto Sãovesso com o presidente estadual do PSDB Marcio Monteiro

O prefeito tucano de Batayporã, Beto Sãovesso, dá exemplo de boa economia e conta como tem driblado a crise econômica que assola o país. Segundo o gestor, prevendo a crise, há 60 dias atrás, sua gestão parou tudo o que não era essencial no município.

“Estamos mantendo a folha de pagamento em dia e atendendo o essencial à população. Só o que está funcionando são os ônibus escolares, ambulâncias, pagando combustível, merenda e funcionários. Com muito custo. Se não tivesse feito isso os funcionários estariam com salários atrasados. Já pagamos a folha do mês de agosto e, se Deus quiser vamos pagar setembro, cada centavo que entra é contabilizado com muito cuidado”, afirmou.

Apesar do aperto no cinto das contas do município, a cidade está com três obras paradas, as quais dependem do repasse federal. Conforme Sãovesso, a prefeitura cumpriu com a parte na contrapartida, mas mesmo assim o governo federal não fez os repasses.

“Estamos aguardando, cuidando, limpando a cidade e pedindo ao nosso Deus que amenize logo essa crise. temos uma quadra coberta que estava em execução e parou por falta de repasse. Foram investidos mais de 40 milhões em recurso próprio para fazer uma tubulação e, infelizmente, parou. A mesma coisa na praça da prefeitura: fizemos nossa parte e não foi feito nem o primeiro repasse da medição da obra”, revelou.

Na avaliação do prefeito, a crise teve início em anos anteriores, com tudo sendo empurrado para debaixo do tapete. Sãovesso conta que para atravessar a crise sem grandes estragos a receita é de ‘dona de casa’.

“A receita é de uma dona de casa: tem que gastar o que você tem e não pode gastar mais do que arrecada. Mas muitos gestores não observaram esse raciocínio simples e lógico. Agora chegou a conta. Se isso tivesse sido feito no dia a dia ao invés de promoverem gastos desnecessários, essa crise poderia ter sido evitada”, finalizou.

 

 

Aécio: Dilma segue ignorando gravidade da crise e erra ao atacar oposições

GetAttachment.aspxO senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou, nesta terça-feira (15/09), que a presidente Dilma Rousseff continua a ignorar a gravidade da crise na qual seu governo mergulhou o Brasil. O senador disse que a presidente erra, mais uma vez, ao atacar as oposições no momento em que o governo busca apoio no Congresso para aprovar o pacote de medidas que prevê cortes bilionários no Orçamento de 2016 e a volta da CPMF.

Em entrevista à imprensa no Senado, Aécio afirmou que o PSDB e os governadores tucanos já se declararam contrários ao retorno da cobrança do chamado imposto do cheque e de qualquer aumento de tributo.

“A presidente sequer tem a coragem de apresentar ao Congresso uma alíquota que eventualmente pudesse ser compartilhada pelos governadores. Faz o inverso: apresenta uma proposta de aumento de CPMF de 0,2% e diz aos governadores, vamos lá no Congresso Nacional para que o Congresso dobre esta alíquota”, disse Aécio Neves.

O senador também criticou a presidente Dilma Rousseff por atacar novamente as oposições.

“No momento em que a presidente da República deveria demonstrar humildade e pedir apoio ao país para minimizar os danos do seu desastroso governo, ela não consegue convencer a sua própria base e ataca as oposições. Nos chama de pessimistas de plantão”, afirmou.

O senador ressaltou que o PSDB está avaliando as medidas anunciadas pelo governo petista e disse que a volta da CPMF ou de qualquer outro tributo penalizará a sociedade e agravará o quadro de recessão econômica.

Medidas no improviso

O presidente nacional do PSDB afirmou também que o governo federal anunciou as medidas contra a crise no improviso, sem discuti-las sequer com sua própria base no Congresso.

“A presidente da República deveria, antes do anúncio midiático dessas medidas, conversar com a sua base e apresentar ao Congresso uma proposta que seja do conjunto daqueles que lhe apoiam. O que estamos assistindo aqui é um conjunto de ideias montadas de forma absolutamente açodada. Imaginem vocês que em um final de semana, alguns ministros se reúnem no Palácio da Alvorada e saem de lá com cortes de bilhões. Como se isso fosse exequível. Porque se é exequível, a irresponsabilidade foi não ter feito isso lá atrás. Isso não é uma brincadeira”, criticou Aécio Neves.

Para o senador tucano, a presidente manipula o Orçamento de forma irresponsável, o que deve inviabilizar a aprovação das medidas.

“Infelizmente a presidente da República manipula o Orçamento ao prazer das circunstâncias, premida pelas circunstâncias e pelas pressões que vem sofrendo. E a absoluta falta de credibilidade da presidente e do seu governo, a meu ver, levará que muitas medidas que dependem de aprovação do Congresso Nacional não sejam aprovadas”, avaliou o senador.

Presidente de honra da JPSDB de MS avalia como ‘grande avanço’ criação do novo Estatuto da Juventude

Foto: Marycleide Vasques
Foto: Marycleide Vasques

O presidente de Honra da JPSDB-MS, Anderson Barão, avalia a criação de um novo Estatuto da Juventude do partido como grande avanço para a juventude tucana. O texto base do referido documento será apresentado nesta terça-feria (15) e foi elaborado por uma comissão criada pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. A intenção é inserir a juventude cada vez mais no movimento estudantil e criar uma cultura mobilizadora em torno de causas políticas, sociais e ambientais.

“Vemos a iniciativa com bons olhos, afinal a Juventude Nacional do PSDB encontra-se em momento de transformação. Em todo o Brasil surgem novos secretariados municipais da JPSDB, inserindo em seus quadros jovens que não toleram mais os desmandos do Governo Federal, que querem mudanças e, muitos destes jovens, se apresentam como alternativa nas próximas eleições, com uma proposta de renovação de nossos legislativos municipais.” destaca Barão.
A reforma tem por objetivo tornar a JPSDB um secretariado mais enxuto, com menos membros e mais célere nas resoluções e ações da Juventude por todo o País. Além disso, a meta é fortalecer as representações regionais, o que permite uma abrangência maior do alcance da JPSDB.
Após a aprovação do texto por Aécio Neves, o documento segue para validação da atual executiva da Juventude. O estatuto deve entrar em vigor na sequencia, permitindo inclusive que a JPSDB possa apresentar projetos de Lei de alcance nacionais.

Integram a comissão os deputados federais Betinho Gomes (PE), Pedro Cunha Lima (PB), Pedro Vilela (AL), Caio Nárcio (MG) e Bruna Furlan (SP). O prazo para a conclusão do texto final do Estatuto é de 45 dias .

“A crise na sala ao lado”, por José Aníbal

09092015104630__ndm3qc__gabinte_presidencial_planaltoGoste ou não a presidente Dilma dos delatores, é fato que os constrangimentos que a operação Lava Jato impõe ao governo vão se aprofundando. Exceto os casos mais estapafúrdios, como a tentativa de envolver o senador mineiro Antonio Anastasia, os indiciamentos têm confirmado o teor geral das delações conhecidas.

Daí que a decisão do juiz Teori Zavascki de mandar investigar o ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma, põe a crise dentro do gabinete presidencial. Dessa vez ela não poderá atribuir ao Congresso ou à oposição a instabilidade do ambiente político. A crise está toda lá dentro do Palácio do Planalto.

Ao ministro, como a qualquer cidadão, a Constituição garante amplo direito de defesa. Até que se prove, ele nada deve. Ainda assim, melhor seria se afastar imediatamente das funções. Por que? Porque a Lava Jato investiga exatamente crimes surgidos do abuso da influência. A permanência dele no governo, logo, é imprópria.

O ex-presidente Itamar Franco, que consolidou nossa transição democrática, afastou e readmitiu seu chefe da Casa Civil assim que as denúncias foram desacreditadas. Dilma deveria seguir o exemplo. Caso contrário, a apreensão crescente vai desestabilizar ainda mais o país. Quem ganha com isso? Ninguém.

Parte do governo demora a entender que é impossível dar uma amostra convincente de credibilidade e solidez se a máquina política do Executivo está sob suspeita. Como amortecer a desconfiança da sociedade com interlocutores e articuladores tão fragilizados? Em vez de descomprimir, o Planalto provoca a pressão interna.

Como não há crise que o próprio governo não possa aprimorar, o ministro da Justiça, louco por câmeras, saiu por aí a dizer que tem “absoluta certeza” de que as investigações vão dar com os burros n’água. Investigações, diga-se, em parte a cargo da Polícia Federal (que ele, ministro da Justiça, comanda). Pode isso?

Então a gente abre os jornais e lê que a presidente, que ainda sequer percebeu o que fez (“se cometemos algum erro, e isso é possível”), clama por união acima dos interesses individuais e partidários. Como se ela não fosse a mãe da crise. Como se ela não tivesse colocado os interesses de seu partido acima dos do Brasil.

José Aníbal é presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela e senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB.

Mulheres tucanas apoiam G20 por promover internacionalmente a igualdade de gêneros

mulheres g20O PSDB Mulher do Mato Grosso do Sul manifesta apoio à iniciativa do G20 na inserção das mulheres no grupo. No último domingo (06), em Ancara, na capital da Turquia, foi lançado o Women 20 (W20), grupo que reúne lideranças de 20 países do bloco. O objetivo é promover a igualdade de gênero, considerada fundamental para estimular o crescimento global.

O G20 (Grupo dos 20) é um grupo constituído por ministros da economia e presidentes de bancos centrais dos 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, mais a União Europeia. Criado em 1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, é uma espécie de fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais.

Para a presidente do PSDB Mulher de Mato Grosso do Sul, Eliana Rodrigues, a inserção das mulheres no grupo de trabalho do G20 demonstra que as mulheres conquistaram a confiança dos grandes líderes mundiais.

mulheres g20 1“Esse gesto mostra claramente que nós mulheres conquistamos a confiança dos grandes líderes pelo trabalho que temos desenvolvido ao longo dos anos. Dessa forma ganhamos mais espaço e agora poderemos colaborar em conjunto com foco no ideal comum, de desenvolvimento e sustentabilidade. Sem protagonizar o feminismo, a igualdade de gênero começa a ser vista como um direito humano, sem perder nossa essência feminina, a sensibilidade e a delicadeza”, destacou a tucana.

O grupo W20 será liderado pela diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde (cargo considerado o mais alto do organismo multilateral). Em declarações a imprensa internacional, Lagarde afirmou que apoiar a igualdade de gênero é uma questão moral, econômica e também pode ajudar a reduzir a pobreza.