PSDB – MS

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“Todos fazemos política”, por Felipe Orro

felipe-artigo*Felipe Orro é deputado estadual pelo PSDB.

O momento é propício para que todos pensemos em política como algo presente em nossas vidas. Política não é somente as ações de nossos representantes nas várias esferas de poder. Política, do grego politikos, diz respeito à arte (ou ciência) da vivência em grupos ou estado. Então, política é a arte da convivência.

Mas, não podemos falar em política sem falar em cidadão. Somos todos cidadãos, pois vivemos em sociedade e toda ação que comentemos influência na vida de outras pessoas. A cidadania consiste no direito de conviver em sociedade, respeitando os direitos e deveres que isso implica. Mas, o que isso tem a ver com política? Tudo!

Na política de hoje, devemos estar atentos às nossas ações e às ações de nossos representantes. Tudo o que tem acontecido na política nacional mostra a importância das escolhas de cada cidadão. Sim, das escolhas de cada um de nós.Quando se fala em política, temos que estar atentos às nossas escolhas e ao nosso posicionamento. Mas, quando pensamos em política, vêm à mente as eleições e os políticos eleitos. Esquecemos que, depois de eleitos, os políticos influenciam nossas vidas diretamente.

A política na atualidade é mais interativa, com acesso aos legisladores pelas redes sociais e com ações que decidem o que melhora (ou piora) em nossas vidas.Poderes – Desde pequenos sofremos influência das decisões políticas, seja na eleição da diretoria do clube que frequentamos, seja nas ações da diretoria da escola onde estudamos, seja na escolha da diretoria do time de futebol pelo qual torcemos, da associação de bairros etc. Tem política em tudo.

Mas, a política que é considerada tradicional reúne poderes. Temos o Executivo, composto de prefeitos, nos municípios; governadores, nos estados e, por fim, o Presidente da República. Regulando tudo isso, temos o Poder Legislativo, representado nos municípios pela Câmara de Vereadores, nos estados pela Assembleia Legislativa e pelo Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Vamos falar da Assembleia Legislativa. Na prática, trata-se de uma “casa de leis”, pois é um ambiente que reúne representantes dos diversos municípios de uma unidade da Federação. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a Assembleia Legislativa surgiu em 1979, data da primeira Legislatura. Hoje, são 24 deputados das mais diversas ideologias, partidos, religiões e representatividades sociais.

As ações parlamentares dizem respeito à política de hoje. Da conservação meio ambiente ao quadro na educação. Dos conflitos de terra e indígenas à vacinação contra a gripe. Tudo é assunto a ser debatido. Tudo é política e cidadania.

Você deve se perguntar: mas isso influência diretamente a minha vida? Se você compra um produto novo e ele quebra, possivelmente você teria que levar o produto até uma assistência técnica indicada pela fábrica. Um projeto de lei do deputado Felipe Orro (PSDB-MS) permite que o usuário leve até a assistência técnica que escolher e que a fábrica mantenha pelo menos uma oficina credenciada em cada cidade ou região. Caso contrário, deve trocar o produto imediatamente.

Então, se facilita a sua vida, é uma ação política. Comece a avaliar as ações políticas de uma forma mais ampla. Participe, opine.

“Um debate inédito”, por Aécio Neves

Senador Aécio Neves/ Foto: divulgação
Senador Aécio Neves/ Foto: divulgação

*Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo – 20/06/16

Estamos diante de um momento decisivo da vida nacional. A proposta do governo de fixar um teto para os gastos públicos vai muito além de uma decisão econômica inevitável, frente ao rombo fiscal do país. A iniciativa, na verdade, coloca o debate sobre o orçamento público em um novo patamar. Chegou a hora de se discutir, pra valer, como construir uma perspectiva sólida de futuro para o Brasil.

O reequilíbrio das contas públicas é essencial para voltar a se pensar em crescimento. Desde pelo menos o início dos governos do PT, as despesas públicas crescem mais que a inflação e que as receitas, dentro de um percurso de irresponsabilidade que arruinou o país. Com a dívida pública quase insustentável e uma recessão já instaurada, o Brasil perdeu o fôlego, a confiança e um lugar de protagonismo no mundo. O ajuste duro na economia é apenas o ponto de partida para o longo e penoso percurso de recuperação.

Chega de ilusões. Qualquer debate sério exigirá um trabalho dentro das metas e recursos possíveis e bem definidos. O Brasil tem de caber dentro do Brasil. E o ajuste em termos reais das despesas públicas imporá sacrifícios que precisam ser pactuados com toda a sociedade.

Não é mais uma discussão sobre quem consegue tirar mais do Estado –pois o Estado somos nós, que o sustentamos com impostos. A questão é como aplicar melhor o que se tem. E o que se tem agora são recursos escassos.

*Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

“Nova governança”, por Aécio Neves

Senador Aécio Neves/ Foto: divulgação
Senador Aécio Neves/ Foto: divulgação

*Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo – 13/06/16

Campo Grande (MS) – A notícia impressiona: sem condições de manter suas operações de rotina e trabalhando no vermelho, os Correios podem recorrer a empréstimos para pagar até os salários dos empregados. O que acontece com uma empresa, até pouco tempo uma das mais admiradas pelos brasileiros, em função de um histórico de confiabilidade, é o retrato sem retoque do avanço predatório de um governo sobre a riqueza pública.

São muitas as companhias em risco. Gestões ineptas e políticas agressivas de apadrinhamento, sem compromisso com a qualidade dos serviços e a obtenção de resultados para a sociedade, tornaram-nas epicentro de corrupção e de prejuízos milionários.

Os números são assustadores. A Eletrobras registrou R$ 3,9 bilhões negativos no primeiro trimestre; a Petrobras R$ 35 bilhões, em 2015, e mais R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre.

A esse cenário some-se o descalabro dos fundos de pensão, resultante da nefasta combinação de incompetência e má fé, que roubou direitos e a tranquilidade de trabalhadores que dedicaram honestamente sua vida ao país.

*Clique aqui para ler o artigo na íntegra. (Reprodução/ PSDB Nacional)

“Recorde vergonhoso!”, por Elizeu Dionízio

elizeudionízio*Elizeu Dionizio é Deputado Federal pelo PSDB.

 

Na 8ª maior economia do mundo o desemprego não para de crescer. É o resultado do Brasil abandonado por anos pela presidente afastada Dilma Rousseff. Tanto que o total de pessoas sem ocupação cresceu 42% do ano passado até agora.

É um Brasil que a presidente e o PT transformaram no país da corrupção, no qual embolsam dinheiro público e levam o cidadão para o desespero sem a possibilidade de uma renda que lhes garanta a dignidade.

É uma situação caótica, onde o desemprego é o maior desde 2012 e esta subindo a 17 meses, ou seja, a mais de um ano e meio, segundo o IBGE, que divulgou nesta semana os números do primeiro trimestre do ano, encerrado em abril: 11,2% da população trabalhadora está sem emprego. A população se ocupação que precisa de trabalho bateu os 11,4 milhões.

No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.

Se compararmos ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%. Na outra ponta, diminuiu o número de empregados.

No trimestre encerrado em abril, a população ocupada somou 90,6 milhões de pessoas, indicando uma queda de 1,1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado – a maior baixa da série, segundo o IBGE.

Na prática foram perdidos 1,5 milhão de postos de trabalho e houve o aumento de 3,4 milhões de pessoas à procura por emprego. O número de empregados caiu 7,7% sobre o ano passado.

Isso é herança do Governo da presidente Dilma Rousseff, que ainda insiste em voltar ao Palácio do Planalto, mesmo sem respaldo da sociedade – 80% da população quer ela fora do governo – e do Congresso Nacional, que não aceita um governo pautado na corrupção e má gestão pública, como todos os indicadores econômicos e sociais mostram.

Se o povo fala, o brasileiro faz. De um limão, está fazendo limonada. Por ser criativo e empreendedor, o brasileiro, segundo o IBGE, buscou alternativas.

Com a redução da oferta de vagas, aumentou em quase 5% a quantidade dos que decidem trabalhar por conta própria se compararmos com o mesmo trimestre do ano passado.

Só que este cenário retração econômica fez crescer o trabalho doméstico, que estava em queda no Brasil há anos. Foram 5,1% a mais de pessoas no setor. Isso representa um retorno forçado das pessoas que tinham deixado esta atividade.

Os setores que mais sofrem com as consequências do “desgoverno” são a indústria, o comércio e a construção civil.

Apresentaram queda importante na ocupação, frente ao trimestre anterior: na indústria a retração foi 3,9%; no comércio 1,7%; e construção 5,1%.

Se há mais desempregados, os salários caem. Esta é a lógica do mercado.

Tanto que o rendimento médio real recebido pelos que estão trabalhando chegou a R$ 1.962, redução média de 3,3% em comparação com 2015.

Só que isto é uma média. Teve setores que a retração foi bem maior.

O rendimento do setor de alojamento e alimentação teve queda de 7,1%. Os salários dos trabalhadores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura caíram 6,4%; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas reduziu 4,6%.

Mesmo com tantos números negativos, a presidente afastada ainda articula seu retorno ao Palácio do Planalto. Tenta de todas as formas prejudicar o governo de Michel Temer.
Mas os números e a vivência do brasileiro com a pior crise dos últimos anos não deixam dúvidas: ninguém quer o retorno da Dilma!!

 

“Reconstrução do Brasil”, por Aécio Neves

Senador Aécio Neves/ Foto: divulgação
Senador Aécio Neves/ Foto: divulgação

*Publicado no jornal Folha de S. Paulo – 06/06/16

O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso deixou para o governo Lula, em 2003, um superávit primário de 3,25% do PIB, equivalente a quase R$ 200 bilhões pelo PIB atual, além de mudanças institucionais importantes, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000. Todo esse esforço foi jogado fora pelos governos do PT, desde 2009.

Intervenção em setores importantes da economia, controle nos preços da gasolina e energia, desequilíbrio financeiro das estatais e recorrentes truques contábeis para esconder da sociedade a gravidade do quadro que estava se formando nos trouxeram à crise econômica atual.

A presidente Dilma deixou para o presidente Temer um governo devastado -um rombo que não inclui o pagamento de juros e que pode chegar a R$ 170 bilhões neste ano, decorrente, entre outras coisas, de um orçamento elaborado com receitas superestimadas em mais de R$ 140 bilhões, despesas obrigatórias subestimadas em R$ 40 bilhões e despesas atrasadas superiores a R$ 15 bilhões.

A situação fiscal dos Estados também é extremamente grave. Em muitos, há atrasos recorrentes no pagamento de pessoal e o risco de atrasos no pagamento dos aposentados.

*Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

“Sobre a Cultura do Estupro”, por Luciana Azambuja Roca

Luciana A R*Luciana Azambuja Roca é Advogada e Subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

O estupro coletivo sofrido por uma adolescente carioca de 16 anos no dia 20 de maio e divulgado nas redes sociais por um suposto participante da atrocidade tomou conta do noticiário (nacional e internacional). É o assunto em voga e não podemos deixá-lo cair no esquecimento.

Infelizmente, esse não é um caso isolado. Há um ano (maio/2015), nos comovemos com o caso de Castelo (Piauí), onde quatro meninas com idade entre 15 e 17 anos foram amarradas, estupradas por cinco homens e jogadas de um penhasco. Nessa mesma noite de 20 de maio, novamente no Piauí, uma jovem de 17 anos foi encontrada amarrada, amordaçada, desacordada e com sinais de violência, vítima de estupro cometido (novamente) por cinco homens: quatro adolescentes e um adulto.

No caso do Rio de Janeiro, a menina de 16 anos é filmada inconsciente, nua e ferida, após ter sido estuprada por mais de 30 homens, segundo relata um participante.

É inaceitável, que ainda em 2016, homens julguem mulheres pela aparência, pela roupa, pela cor da pele. É inacreditável, que homens considerem as mulheres como propriedade ou objeto sexual. Sabemos desses dois casos, mas quantos outros silenciaram? Quantas vítimas não tem força ou apoio para denunciar as violências sofridas? Quantas estão envergonhadas demais para falar?

Por quantas vezes teremos que gritar que a culpa não é da vítima?! Para falar português claro: não interessa como ela estava vestida ou o que bebeu. Se não consentiu, é estupro. E estupro é crime! Simples assim. Ponto.

As estatísticas são preocupantes. Em 2016, já são 513 ocorrências de estupro (tentados e consumados) em Mato Grosso do Sul. Portanto, a investigação desses casos deve ser sob a perspectiva de gênero, assim como a instrução processual. O julgamento há de ser célere e a punição rigorosa. E, tendo sido a vida da vítima colocada em risco, que a acusação seja também de feminicídio!

Segundo o 9º Anuário da Segurança Pública (2015), uma pessoa é vítima de estupro a cada 11 minutos no Brasil – e as maiores vítimas são crianças e mulheres! De acordo com informações da ONU, 7 em cada 10 mulheres no mundo já foram ou serão violentadas.

Esses números revelam que no Brasil – e no mundo – ainda impera a cultura do estupro, da violência sexual, do machismo que coloca a mulher em situação de propriedade e submissão.

Por isso, o enfrentamento à violência contra mulheres e meninas deve ser pauta permanente não só das ações governamentais, mas de toda a sociedade. A questão deve ser discutida e debatida todos os dias, principalmente nas escolas – registre-se, que em todos esses casos, havia a participação de adolescentes.

É preciso falar sobre equidade de gênero, sobre igualdade de direitos e de oportunidades entre homens e mulheres, sobre o combate ao assédio sexual que ocorre em ambientes públicos, para que as mulheres saibam de seus direitos e, cientes, possam exercê-los. Assédio também é crime e deve ser denunciado! A violência contra a mulher não pode ser banalizada, nem tolerada!

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e com o enfrentamento a todas as formas de violência, visando garantir os direitos humanos das mulheres. Ao mesmo tempo, repudia veementemente as barbáries cometidas semana passada em Bom Jesus e no Rio de Janeiro, manifesta sua solidariedade às vítimas e suas famílias, na esperança de viver dias onde caminhar na rua sem medo seja uma realidade para todas as mulheres.

 

Brasil possui uma das legislações mais completas em termos de gestão pública

*Por Ari Sandim

A Constituição Brasileira, em seu artigo 37, elenca os princípios que norteiam a Administração Pública. Até 1998 os princípios elencados no citado dispositivo legal eram legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, porém, com a reforma administrativa levada a efeito na década de 90, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 19 que acrescentou o princípio da eficiência ao rol já existente.

O modelo de gestão pública vem se aprimorando para alcançar resultados mais eficazes com custos mais racionais. O administrador público vem deparando-se com um novo ambiente global, novas exigências sociais, novas tecnologias e novos conceitos de desenvolvimento de projetos que exigem uma adaptação a essa nova realidade.

Diante dessa nova realidade que se apresenta a Administração Pública precisa aperfeiçoar sua atuação, afastando-se da administração burocrática/morosa e adotar uma administração gerencial eficiente, sem afastar da legalidade absoluta.

Para tanto, o arcabouço jurídico brasileiro estabelece uma série de normas relativas às receitas governamentais, aos gastos públicos, ao planejamento, à gestão de pessoas, à participação popular, à transparência, ao controle dos atos e fatos administrativos, entre outros.

Nesse contexto, especialmente a Constituição Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Nacional n°4320/64, estabelecem as normas, os princípios e as funções que devem reger os gastos públicos: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Tal fato decorre de que todos os gastos governamentais devem ser aprovados por leis, homenageando-se os princípios da legalidade e da transparência.

O PPA é um instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos), contemplando as despesas de capital, aquelas delas decorrentes (manutenção daquilo que foi construído) e as de duração continuada, ou seja, aquelas que afetarão mais de dois exercícios financeiros (ex.: contratação de servidores públicos), de maneira regionalizada, com as respectivas diretrizes, objetivos e metas da administração públicas.

A LDO é a ferramenta que norteará a elaboração da LOA, na medida em que estabelece os programas do PPA que serão priorizados em determinado exercício financeiro, dispondo também sobre as alterações na legislação tributária e na política de aplicação das agências oficiais de fomento. A LDO, a partir do advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, passou a contemplar uma série de dispositivos relativos ao planejamento, ao controle e à transparência da despesa governamental.

A LOA, também conhecida como lei de meios, é elaborado, de maneira que seja compatível com a LDO e com o PPA. Contemplará o orçamento fiscal referente aos poderes estatais, o orçamento de investimento das empresas em que o Poder Público, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social.

Com esses instrumentos podemos dizer que o Brasil possui uma das legislações mais completas em termos de gestão pública. Além do imprescindível aspecto da legalidade que permeia as ações do Estado Democrático de Direito, há que se buscar o desafio da eficiência imposto pelo modelo gerencial de gestão.

O desafio é a gestão, a utilização dos instrumentos de planejamento, de transparência e de participação popular existentes na legislação de regência. O Estado deve estar sempre atento às demandas da população, mas com a responsabilidade de não extrapolar seus gastos para não inviabilizar sua função administrativa e financeira.

ary

 

 

 

 

*Ari Sandim é Administrador / Consultor Político.

Aumento da desigualdade social e outros equívocos do Governo Dilma

ricardo senna capaO fundamento da política de estabilização econômica desencadeada durante o Governo Fernando Henrique Cardoso consistia no reconhecimento de que a inflação era o pior de todos os impostos, pois penaliza, especialmente, aqueles que não tinham acesso a mecanismos de proteção da renda, ou seja, os trabalhadores.

Nesse sentido, o Plano Real foi exitoso tanto no combate como no controle da inflação. Além disso, pavimentou os caminhos urgentes e necessários para o estabelecimento de uma política social estruturante, inclusiva e que permitiu conquistas importantes para os trabalhadores como, por exemplo, os ganhos reais dos salários e uma rede de proteção social.

Infelizmente, por incompetência técnica e incapacidade política, o Governo Dilma destruiu todas as principais conquistas sociais dos trabalhadores: o desemprego aumentou, a desigualdade social foi agravada, aumentou a concentração de renda, a inflação não só voltou com força como deteriorou o poder de compra dos salários e, como se isso não bastasse, foram severamente contingenciados os recursos para as áreas da educação, saúde e segurança pública.

Mas não para por aí. O Governo Dilma jogou o país na pior recessão da sua história e impôs uma crise fiscal para os estados e municípios, aprofundando as desigualdades regionais e minando as perspectivas de desenvolvimento das regiões menos favorecidas.

Mato Grosso do Sul não ficou imune a esse caos político e econômico: o desemprego aumentou, a renda caiu e a economia perdeu dinamismo. O resultado só não foi pior em função dos esforços do governo estadual em promover um ajuste das contas públicas para equilibrar as finanças e evitar uma piora da situação econômica. Além disso, foi realizado um esforço inédito de planejamento visando o uso racional dos recursos públicos e efetividade da política pública, foi construído um ambiente mais amigável à realização dos investimentos privados e, principalmente, foram priorizadas ações convergentes com os anseios manifestados pela população que mais precisa.

A experiência política, econômica e social vivida pelo país recentemente nos revela um modelo de desenvolvimento que se esgotou e um governo incapaz de construir as pontes necessárias para nos livrar da crise.

As recentes manifestações populares mostram que o caminho é pela mudança dos rumos políticos, econômicos e sociais do país. A saída é pela construção de um novo projeto de desenvolvimento para o país que possa resgatar os ganhos que a sociedade, em especial, para os trabalhadores. Ouvir as vozes que vem da rua é essencial para que possamos transpor as barreiras que nos impedem de nos tornarmos uma nação verdadeiramente estável economicamente, fortalecida institucionalmente e justa socialmente.

 

(*) Ricardo Senna é Diretor-Presidente do Instituto Teotônio Vilela – MS

8 de Março – dia Internacional da Mulher

ElianaO Dia Internacional da Mulher não se resume a um só dia, em determinadas cidades Brasileiras o dia da mulher é comemorado de uma até quatro semanas.

Grande parte da população fala sobre a violência contra Mulher no mês março. Gostaria de abordar outro ponto, que na minha concepção é de extrema importância para o ano de 2016, que é a Conquista da Política Feminina no Brasil.

A política vem em encontro às eleições municipais, onde podemos eleger mulheres, tanto no Legislativo quanto no Executivo. Portanto eleger a Mulher será um avanço que poderemos conquistar na união do trabalho feminino.

O olhar, e o pensar feminino, trará grande mudanças nas administrações publicas, relacionadas à educação, parte social e financeira.

O Brasil tem uma das taxas mais baixas do mundo, com relação à presença das mulheres no Congresso. Os dados comprovam que os brasileiros ficam a baixo da média mundial. Em nosso país elas são apenas 8,6%.  Na atual legislatura temos 53 deputadas, o equivalente a 9,9% das cadeiras na Câmara dos Deputados. Já no Senado Federal, com 81 cadeiras, temos 12 mulheres. Nossos números são inferiores, inclusive, aos do Oriente Médio, que tem uma taxa de representação feminina de 16%. (de acordo com dados da União Interparlamentar).

Conclamamos as Mulheres, para que tomem a frente na Política, pois sabemos que é uma missão que cabe a nós perfeitamente. Hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades, países, tendo totais condições para exercer funções Executivas e Legislativas.

Um Novo tempo chegou. A participação efetiva da Mulher na Política!

 

 

Eliana Rodrigues

Representante da Rede Temática Educação e Cidadania – PSDB- Mulher/Nacional

Presidente do PSDB –MULHER / MS

precisamos das jovens mulheres na política

imageVictor Hugo descreve com muita leveza o equilíbrio (como podemos ver no final deste artigo) entre homem e mulher, colocando de forma graciosa e sublime o papel dela. Celina Guimarães Viana foi a primeira mulher a votar em 1932, de lá pra cá as mulheres vêm conquistando cada dia mais espaço em uma sociedade que ainda nos dias de hoje é machista. Hoje a luta tem sido contra a frequência de noticias de violência, assassinato e estupro, e por mais que as leis fiquem severas, há um problema cultural e uma falta de respeito enorme às mulheres que passam por este episódio tão triste. Os relatos de maus tratos e falta de respeito vindos de quem deveria proteger crescem a cada dia, e acho até que este numero é maior, muitas mulheres não delatam seus agressores, e quando o fazem não são tratadas com devido respeito que o Estado deveria prestar, mas então o que fazer pra mudar essa realidade?

É uma questão difícil. As próprias mulheres julgam. São comuns as frases: “apanha porque quer”, “ela gosta , é uma sem vergonha”, “ela pediu” e por aí vai, mal sabem o quanto é doloroso tomar coragem e assumir que sofre, mal sabem que a falta de conhecimento é fator crucial para que esses índices cresçam e que que a luta seja cada dia mais árdua. As mulheres lutam por espaços na politica, na sociedade, no emprego, em suas casas. Mulheres são por natureza guerreiras, mas precisam de mais e mais soldadas, para que tenham em várias frentes , todas prontas a brigarem pelo que querem! Seja por melhores salários, qualificações, cargos políticos ou de liderança, mas, para conquistarem isso precisamos é sair da passividade!

ivemos em uma era conturbada em nosso país, precisamos de renovação, então quanto mais mulheres na politica , mais defensoras teremos e não é apenas para nós mulheres é para o todo! Afinal, o que seria do mundo se não fosse por nós mulheres? Então você mulher, desde a dona de casa a diretora de uma grande empresa, desde a mais doce até a mais dura, busque seu espaço, busque sua luta, busque sua felicidade!

Entre para política, principalmente você jovem, estamos sentindo falta da juventude, precisamos de vocês! Lutem por nós!

“O homem é a mais elevada das criaturas;
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem é um código;
A mulher é um evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos;
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter, no crânio, uma larva;
Sonhar é ter, na fronte, uma auréola.
O homem é a águia que voa;
A mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
Cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu “.
(Victor Hugo)

Thais Cabreira
Tesoureira da Executiva da JPSDB Municipal