Horário eleitoral sera retomado na próxima segunda-feira (10)/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – O horário eleitoral gratuito do segundo turno das eleições de prefeito de Campo Grande que deveria iniciar neste dia 6 de outubro, retorna apenas na segunda-feira (10). A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (5), em reunião na 8ª Zona Eleitoral, pelas coligações “Juntos por Campo Grande”, encabeçada por Rose Modesto (PSDB) e “Sempre com a gente”, de Marquinhos Trad (PSD).
Como cada candidato terá 10 minutos de programa eleitoral de TV e rádio, seus representantes fizeram a solicitação por mais prazo para a produção de conteúdo. Além dos programas de 10 minutos – veiculados às 6h e às 11h no rádio e às 12h e às 19h30 na televisão, as coligações precisam preparar as 26 inserções de 1 minuto e 30 segundos ao longo da programação. A propaganda vai ao ar todos os dias da semana e segue até o dia 28 de outubro.
Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves/ Foto: assessoria
Campo Grande (MS) – Entrevista do senador Aécio Neves.
Belo Horizonte – 03/10/16
Assuntos: Desempenho do PSDB no país, votação nas capitais, 2018, prévias, governo Temer.
Quero, em primeiro lugar, na companhia do presidente estadual do partido, deputado Domingos Sávio, do presidente do PSDB municipal, Reinaldo, do Gustavo Valadares, fazer uma primeira análise do resultado das eleições no país e, em especial, no que diz respeito ao PSDB. Quero aqui afirmar que essa foi a mais consagradora vitória que o PSDB teve desde 2004, quando já não estávamos no governo federal. Na verdade, uma onda azul varreu o país. O PSDB teve um crescimento de mais de 15% no número de prefeituras que venceu nas últimas eleições e aqui faço um parêntese para ressaltar que houve uma pulverização maior dos partidos políticos. Cresceu, de forma muito expressiva, o número de partidos políticos de disputaram, que acabaram vencendo prefeituras, o que impactou nos partidos, vou chamar mais tradicionais, os partidos que têm uma história mais antiga.
Mesmo assim, o PSDB saltou – sem computar os cerca de 19 municípios onde estaremos disputando o segundo turno – de 686 para 791 prefeituras. Um aumento de 15,3%. Podendo este aumento ultrapassar 16% a partir dos resultados das prefeituras que estaremos disputando no segundo turno.
Neste mesmo levantamento, vale ressaltar que o PT caiu de 630 para 256 prefeituras. Uma queda de torno de 60%. Por outro lado, fazendo uma avaliação das capitais brasileiras, o PSDB – que já elegeu dois prefeitos em primeiro turno, e com ambos já conversei hoje, o prefeito João Dória, de São Paulo (SP) e o prefeito Firmino Filho, de Teresina (PI) – estará disputando com candidatos próprios em mais oito capitais. Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Porto Velho (RO).
Além disso estaremos – falando apenas das capitais – disputando, com candidatos a vice-prefeitos, o segundo turno em outras três capitais, Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Florianópolis (SC). Portanto com candidatos a vice-prefeitos nessas coligações. E ainda participamos da coligação vencedora em Salvador (BA), com ACM Neto, em primeiro turno, e em João Pessoa (PB) com o prefeito [Luciano] Cartaxo. Ainda participaremos das alianças que estarão indo ao segundo turno em Fortaleza (CE) e Macapá (AP).
Faço esse resumo para dizer que o PSDB – claro que em uma previsão mais otimista – poderá vencer, ao final do segundo turno, em 18 das 26 capitais, entre candidaturas próprias, coligações com lançamento de candidato a vice-prefeito e coligação formal. Portanto, poderemos sair vencedores de 18 em 26 capitais.
Um outro dado extremamente expressivo, é também o aumento da presença do PSDB nas Câmaras Municipais. O PSDB saltou de 5146 para 5355 vereadores, um aumento de 4%, repito em razão da pulverização dos partidos -, mesmo assim crescemos, e o PT deve um decréscimo de 44.8%, cai de 5067 para 2795 vereadores.
Um outro dado extremamente relevante que gostaria de dividir diz respeito às cidades de mais de 200 mil eleitores, as cidades onde existem segundo turno, são 93 cidades nessa condição no país. Nessas cidades, já vencemos em 14 delas com candidaturas próprias, e disputamos o segundo turno em 19. Isso significa que o PSDB poderá, ao final, ter vencido em 33 das 93 maiores cidades do Brasil. Isso é algo inédito. Significa que um só partido chegar próximo – obviamente se vencermos as eleições no segundo turno – de um terço das maiores cidades do país em uma eleição em que mais de 30 partidos disputaram no Brasil inteiro.
Se acrescentarmos ainda nesse conjunto das 93 maiores cidades brasileiras – acima de 200 mil eleitores – as chapas onde o PSDB participa com vice e as coligações onde o PSDB participa, chegaremos à possibilidade de vencer em 55 das 93 cidades. Isso significa uma vitória em 60% das 93 maiores cidades do Brasil.
Em número de votos
Um outro dado extremamente relevante para nós diz respeito aos votos recebidos pelos PSDB. E chamo a atenção porque esse dado, a meu ver, traz um componente mais amplo do que a simples vitória desse ou daquele candidato. O PSDB recebeu dos brasileiros de todas as regiões do Brasil, no primeiro turno, de todos os candidatos do PSDB do primeiro turno somados receberam 17. 612.000 votos. Os candidatos do PT somados receberam 6.821.000 votos. O PSDB, portanto, se transforma no partido político que maior volume de votos recebeu em todo o país, o partido político que o maior número de capitais irá administrar e maior número de prefeitos conseguiu proporcionalmente eleger em relação à eleição passada e passaremos a administrar uma população em torno de 37 milhões de brasileiros. O PT 6 milhões.
Esses números por si só ilustram não apenas um resultado isolado de uma eleição, mas a consequência do que aconteceu no Brasil ao longo desses últimos anos. Quero dizer que hoje conversei desde o início da manhã com candidatos eleitos, outros que foram para o segundo turno com as principais lideranças políticas do país por todas as regiões, e há um consenso, há uma constatação de que a trajetória do PSDB a partir de 2014, quando obtivemos mais de 51 milhões de votos, quando continuamos a afirmar o nosso compromisso com o Brasil, com a estabilidade, com o ajuste das contas, com a retomada do crescimento e do emprego.
A nossa firmeza na defesa daquilo que acreditamos, a nossa contribuição para o afastamento da presidente Dilma por ter perdido ela todas as condições mínimas de governabilidade. O apoio que damos hoje sabendo da nossa responsabilidade, das nossas dificuldades, ao governo que constitucionalmente assume. Tudo isso foi compreendido pela população brasileira como a posição correta a ser tomada. Portanto, quero cumprimentar os meus companheiros tucanos e os nossos aliados em todas as partes do Brasil. Teremos ainda um segundo turno intenso de discussões políticas onde o PSDB sempre buscará defender ideias, propostas, fazer o debate, como dizia o velho Tancredo, onde não as pessoas, mas as ideias é que disputam, que brigam entre si.
Tenho absoluta convicção que tudo isso sinaliza para um PSDB cada vez mais fortalecido em busca daquele que sempre foi o nosso projeto e jamais abdicamos dele: apresentar a candidatura para a partir da via eleitoral, do voto da população brasileira podermos governar o Brasil e implementar uma agenda de desenvolvimento, de eficiência administrativa, de uma visão de país moderna, que possa integrar-nos ao comércio internacional e que permita que os brasileiros voltem a acreditar na política. Termino dizendo que esta eleição é uma eleição difícil para todos. Uma eleição onde houve claramente uma rejeição a partidos políticos, mas nesta eleição o que sai vitorioso foi aquele que manteve a sua coerência, os seus compromissos e, na verdade, isso nos permite uma perspectiva de futuro muito expressiva.
Não posso deixar ao final de dizer que aqui também em Minas Gerais nossos indicadores são extremamente positivos. Tivemos um excepcional resultado e estamos confiantes de que, no segundo turno, acrescentaremos mais duas importantes vitórias ao PSDB, a vitória em Belo Horizonte na nossa capital, no companheiro João Leite, e a vitória no município de Contagem com o nosso candidato Alex.
O sr. acredita que o resultado das eleições municipais aumenta a possibilidade de o PSDB ocupar a presidência da República em 2018?
O PSDB sai fortalecido. Sabemos que não há uma ligação direta objetiva entre o que acontece hoje e o que acontece em 2018, mas se há um sinal que se pode captar desta eleição é que o PSDB cresceu de forma extremamente vigorosa em todas as regiões, sem exceção. Ganhamos no Norte, ganhamos no Nordeste, ganhamos o Centro-Oeste, ganhamos no Sul do país, e ganhamos de forma muito expressiva no Sudeste. É claro que há uma caminhada até lá. Mas de um lado, a vitória do PSDB, a derrocada do PT, que se viu dizimado em inúmeras regiões do país, é um sinal claro que há uma conexão hoje muito forte da população ou de parte da população, da sociedade brasileira, com o PSDB.
E o nosso apoio ao governo Michel é um gesto de responsabilidade com o país. Já disse isso e posso repetir: o PSDB é essencial para que esta agenda de reformas fundamental para a estabilidade e a retomada do emprego dos investimentos e do emprego no país, ocorra. Mas o PSDB jamais abdicou do seu projeto. Para nós é muito importante a nossa visão e com a força que adquirimos, com qualidade das nossas gestões, com a coragem que temos tido de defender as nossas ideias, que em 2018 é natural que o PSDB se apresente com muita força para disputar as eleições presidenciais.
Apoiará inclusive as medidas impopulares?
As medidas necessárias. Não há nada mais impopular do que um desemprego de 12 milhões de brasileiros. Do que 60 milhões de brasileiros endividados. Cerca de 10 milhões de famílias retornando às classes D e E. Este é o legado do PT. Esta foi a perversidade que o PT em busca do seu projeto de poder fez com o país e hoje estão recebendo a resposta da população brasileira que não quer mais um partido político com estas características próximo do poder do Brasil. Então, de um lado a derrota do PT é tão expressiva quanto a vitória do PSDB. E vamos apoiar o governo Michel enquanto ele se mostrar disposto a implementar esta agenda. Porque não é uma agenda do PSDB, nem do PMDB, é uma agenda do Brasil..
O sr. apoiará prévias para a candidatura em 2018?
Eu acho que é um belo caminho. Acho que a prévia, desde que bem organizada, é um processo que também revitaliza um bom partido e permite também um conhecimento maior das candidaturas. No nosso estatuto estão previstas as prévias. A prévia pressupõe uma questão para que exista: mais de uma candidatura colocada formalmente. Se isso ocorrer, dentro do que estabelece o estatuto do partido, ela deve ser vista como uma oportunidade de um debate democrático.
Tanto eu, Geraldo (Alckmin), (José) Serra, todos nós estimulamos esse debate, e a prévia pode ser um bom caminho. Mas, neste momento, não é correto nem é justo com as nossas lideranças de todo o país anteciparmos 2018. Estamos aqui comemorando a vitória de um partido político que jamais abdicou do seu projeto de país, que agiu de forma correta, que pensou sempre no Brasil antes do seu próprio projeto.
Que projeção o sr. faz para o 2º. turno em BH?
Temos um caminho apenas: mostrar as nossas propostas, debatê-las com a população brasileira. Eu acabei de terminar uma reunião com o João Leite, com o ex-governador Anastasia, e a nossa campanha será focada em propostas. Nós temos projetos para Belo Horizonte, queremos aprimorar avanços que já foram construídos nas últimas administrações. Queremos inovar em inúmeras áreas. E vejo João Leite como um candidato que se preparou durante toda uma vida para esse momento.
A nossa campanha será respeitosa, será firme e será de afirmação de propostas para Belo Horizonte. É isso que a população da minha, da nossa cidade, espera e é dessa forma que estou muito otimista em relação às possibilidades de vitória do candidato João Leite. Na minha avaliação, a vitória de João Leite é boa para a população de Belo Horizonte porque ele tem demonstrado, além de um conhecimento muito profundo da realidade da cidade, e não de ouvir falar, , que conhece essa realidade ao longo de toda a sua militância, de mais de 25 anos de vida pública. Essa demonstração que ele tem dado de conhecimento da cidade, da sua capacidade de articulação, é essencial. Ninguém enfrenta os problemas de uma metrópole como Belo Horizonte sem articulação em todos os níveis, e vejo o João com essa condição, de fazer com que Belo Horizonte avance se integrando cada vez mais, em especial com o governo federal. Respeito o nosso adversário, e, o que eu espero, é que Belo Horizonte tenha uma campanha à altura das suas tradições, onde o debate de ideias possa prevalecer sobre quaisquer outras estratégias.
Nesse 2º. turno, qual vai ser a importância das alianças? Já está articulado com quem?
O protagonismo nesse processo, e eu tomei sempre esse cuidado, tem que ser do candidato João Leite. As pessoas vão votar no candidato a prefeito. Ele é que vai estar aqui, no dia a dia, para dar satisfações à população, para ser cobrado e para apresentar respostas às inúmeras demandas de Belo Horizonte. É claro que os apoios são todos eles bem-vindos, desde que sejam em torno de um programa, ou mesmo que possam aprimorar esse programa. Isso é absolutamente essencial. As alianças com partidos políticos, a meu ver, vêm num plano secundário. A minha intenção é ajudar o João a se conectar cada vez mais com os movimentos sociais, com os setores importantes da sociedade, inclusive que não participaram desse primeiro turno.
Tivemos uma abstenção muito grande no 1º turno, chamo atenção para isso em Belo Horizonte. Vamos tentar mobilizar esses eleitores que não participaram do 1º turno, não se apresentaram para votar, para que possam votar, porque não adianta acharmos que as soluções para os nossos problemas acontecem por geração espontânea. Jamais. Cada um tem responsabilidade em opinar, em participar, em decidir aquilo que é importante para a sua cidade, se é para Belo Horizonte, se é para outras cidades.
Nossa campanha vai ser de mobilização, de convencimento. E o João está muito preparado, muito espontâneo, portanto eu estou muito otimista de que teremos apoios importantes, além de partidos políticos, porque, no 2º turno, a conexão é muito direta. O eleitor não espera indicações para votar. No 2º turno os candidatos se apresentam como eles são, com clareza, com transparência.
A conexão mais importante nesse momento é com a sociedade, com a população de Belo Horizonte, em todas as suas regiões. Obviamente, se outros candidatos optarem por estar conosco, se outros candidatos optarem por trazer o seu apoio ao nosso projeto, esse apoio é bem-vindo, como o de qualquer cidadão de Belo Horizonte que tenha optado por um outro candidato no 1º turno. Nós queremos o apoio desses cidadãos, da população de Belo Horizonte.
O sr. teme racha com as prévias, como ocorreu em São Paulo? Lá o partido se dividiu.
É verdade, mas não temos que temer isso. Temos que aprimorar esse processo. A prévia pressupõe não haver convergência. Por exemplo, em 2014 falou-se muito de prévias, e não teve porque houve uma convergência em torno do meu nome em um determinado momento. Isso pode haver em torno de qualquer um dos nomes colocados pelo PSDB, mas se não houver, o que se faz? Consulta-se as bases do partido. Acho que não devemos temer as prévias, por mais que isso possa gerar algum tipo de disputa interna, pior do que isso é a opressão, pior do que isso é o cerceamento das oportunidades que todos os possíveis nomes devem ter. Falo com muita sinceridade, não temo isso.
Agora, acredito que a responsabilidade nossa é tão grande que é possível que um nome surja em uma convergência, que obviamente não precisa ser em torno do meu, do A, B ou C. Pode ser em torno de um outro nome que tenha melhores condições naquele momento, mas quando vamos ter essa avaliação é só em 2018. Há um compromisso de todos nós de não anteciparmos o processo eleitoral. Vamos deixar 2018 para ser tratado em 2018. Passada essa eleição, é esforço absoluto, concentração absoluta no Senado Federal e na Câmara dos Deputados para que essa agenda que vai salvar o Brasil, que vai tirar o Brasil do abismo no qual os governos do PT nos mergulharam possa ser viabilizada.
Apoiar a agenda impopular do governo Temer pressupõe alguma aliança para 2018?
Nós temos conversado muito com vários setores do PMDB, é a nossa obrigação. Acho que há uma aproximação natural do plano nacional do PSDB e de setores do PMDB que apostam nas reformas. É uma parte expressiva do PMDB, representada pelo próprio presidente Michel Temer, que compreende que sem essas reformas, o seu governo não terá qualquer chance de êxito.
Então essa aliança programática existe e temos ali que fazer o papel que temos feito: cobrar permanentemente que essa agenda se viabilize. O governo Michel Temer não pode governar preocupado com curvas de popularidade. Ele tem que ter a responsabilidade de governar pensando, quem sabe, no reconhecimento da história, e, para isso, estaremos ao seu lado para viabilizar as medidas necessárias a retirar o Brasil da mais profunda recessão da nossa história contemporânea, responsabilidade absoluta, exclusiva, do PT e dos governos Lula e Dilma.
Em MS o crescimento foi superior a 200%/ Foto: assessoria
Campo Grande (MS) – O PSDB foi o grande vencedor do primeiro turno das eleições municipais de 2016, alcançando a marca de 17,6 milhões de votos neste domingo (2) em todo o país. O partido superou o PMDB, que ficou em segundo lugar na votação, com 14,8 milhões de votos. Em 2012, o número de votos tucanos foi de 12,9 milhões, o que representa um crescimento de 27% em quatro anos.
Com 793 prefeituras, o partido poderá chegar a 812 administrações, caso os candidatos ao segundo turno vençam as disputas, o que pode significar um crescimento de 16% em relação às 695 prefeituras conquistadas em 2012. Os dados são de reportagem publicada na segunda-feira (3) pela Folha de S. Paulo.
Líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC) atribui o bom desempenho do partido no primeiro turno aos bons exemplos de gestão pública e a postura da sigla nas últimas eleições.
“O PSDB se manteve coerente com seus princípios ideológicos ao longo dos anos, fazendo oposição, o que resultou no encerramento do ciclo do PT no governo federal. Com isso, nossos candidatos puderam apresentar propostas de governo merecedoras de credibilidade por parte dos eleitores. O PSDB não faz apenas um discurso político. O discurso do PSDB tem base técnica”, disse.
Para o tucano, houve um aumento da confiança do eleitor no PSDB como instituição política e a expectativa de vitória no segundo turno é “muito consistente”.
“Agora o eleitor vai poder analisar com mais cuidado e atenção todas as propostas que nossos candidatos apresentaram. Com a participação das lideranças nacionais do nosso partido e com o envolvimento dos nosso parlamentares, os candidatos ganharão reforço político expressivo. O PSDB tem nomes de grande qualidade e credibilidade no país e acredito na continuidade desse sucesso”, afirmou.
Além de eleger dois prefeitos de capital no primeiro turno – João Doria, em São Paulo (SP), com 53,29% dos votos, e Firmino Filho, em Teresina (PI), reeleito com 51,14% dos votos – o PSDB também disputará o segundo turno das eleições em oito capitais brasileiras: Porto Alegre, Belo Horizonte, Maceió, Campo Grande, Cuiabá, Manaus, Belém e Porto Velho. Nenhum outro partido teve desempenho melhor neste domingo.
O PSDB venceu também no primeiro turno em outros 11 municípios com mais de 200 mil eleitores: Itaquaquecetuba (com Dr. Mamoru), Barueri (Rubens Furlan), São José dos Campos (Felício Ramuth), Praia Grande (Alberto Mourão), Piracicaba (Barjas Negri), Taboão da Serra (Fernando Fernandes), Mogi das Cruzes (Marcus Melo), Santos (Paulo Alexandre Barbosa), na cidade mineira de Governador Valadares (com André), na cidade paraense de Ananindeua (com Manoel Pioneiro), na cidade gaúcha de Pelotas (com Paula Mascarenhas) e na cidade paraibana de Campina Grande (com Romero Rodrigues).
A eleição vai continuar até 30 de outubro em 54 municípios do país, que contam com 31,8 milhões de eleitores. (Com PSDB Nacional)
Projeto de Rose vai contar com empenho de todas as lideranças no segundo turno em Campo Grande/ Foto: assessoria
Campo Grande (MS) – A candidata a prefeita de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB), declarou durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (3) que está indo de coração aberto buscar apoio de todos aqueles que entenderem que Campo Grande merece o melhor. Para Rose, a perspectiva para o segundo turno é de vitória.
“Nós vamos intensificar a apresentação do nosso projeto para Campo Grande junto ao povo e também buscar, de coração aberto, apoio de todos aqueles que entendem que é importante apoiar a retomada do desenvolvimento da nossa Capital. Então, a perspectiva é de vitória nesse segundo turno. Iremos a procura principalmente daqueles eleitores que estiveram indecisos e, que pelo momento difícil em que a classe política vive, não foram votar. Precisamos alertar que quando você não vai escolher seu candidato, alguém acaba escolhendo por você”, destacou a tucana.
Rose falou ainda do trabalho de grupo que foi feito dentro do partido, com as lideranças caminhando a seu lado por toda a cidade, em um claro gesto de apoio, principalmente do governador Reinaldo Azambuja.
“Todas as nossas lideranças estiveram junto com a gente nesse projeto. Muitas vezes não de corpo presente, porque a estratégia no interior do Estado também contava com a presença deles. O governador Reinaldo esteve ao nosso lado em diversos comícios, reuniões e nas convenções apoiando nosso nome como a melhor alternativa para Campo Grande. Trabalhamos bastante para chegar a 25% dos votos e conseguimos atingir 27%. Concluímos esse gigantesco trabalho com ajuda dos nossos aliados e agora tenho certeza que nosso desempenho vai se concentrar e aumentar. O resultado do nosso esforço conjunto virá nas urnas”, afirmou Rose.
Sobre as alianças com os partidos que não foram para o segundo turno, a candidata Rose pontuou que irá conversar com todos. “Nosso plano de governo foi construído do ponto de vista técnico e as alianças são fundamentais. Agradeço a confiança do eleitor de Campo Grande e de todos os partidos que apostaram com a gente nesse projeto. Vamos buscar diálogo com todas as siglas partidárias e tenho certeza que eles vão entender que a nossa proposta é a única real, concreta e que irá de forma verdadeira colocar Campo Grande no patamar de crescimento e desenvolvimento que ela merece”, finalizou Rose.
Campo Grande (MS) – O presidente estadual do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado federal licenciado e Secretario de Fazenda, Marcio Monteiro, ao lado da maior liderança política do partido, o governador Reinaldo Azambuja, revelaram à imprensa na tarde desta segunda-feira (3), que o partido registrou um crescimento superior a 200% no Estado. Ao todo foram 481.381 votos válidos nos 79 municípios.
De acordo com o presidente, Marcio Monteiro, durante a reunião da executiva estadual, foi apresentada a avaliação que mostrou o desempenho excelente do partido nessas eleições.
“Os números são muito animadores. Fechamos 36 prefeituras, com possibilidade de 37 nesse segundo turno. Os outros partidos juntos fecharam 42 prefeitos. Ou seja, o PSDB, devido a gestão austera do nosso governador e das propostas reais de desenvolvimento do nosso Estado, conseguiu eleger representante em 45,6% das prefeituras. Agora vamos trabalhar ativamente com apoio de todos para conquistar o eleitorado da Capital e mostrar que o PSDB com a Rose e o Cláudio Mendonça têm a melhor proposta”, declarou Monteiro.
O governador Reinaldo Azambuja também comemorou o fortalecimento do partido. De acordo com ele, o PSDB saiu de 128 mil votos em 2012 para 481 mil em 2016, em todo o MS.
“Elegemos 36 prefeitos, 14 vice-prefeitos e 165 vereadores nos 79 municípios. Isso falando só de PSDB. Mas nós temos partidos aliados, que participaram das eleições com apoio da nossa legenda, mostrando positivamente o resultado e o crescimento importante. Essa foi uma eleição diferente para nós da classe política, mais enxuta, com menos fontes de financiamento, a qual avaliamos positivamente.
Sobre as alianças no interior Reinaldo creditou a autonomia e as peculiaridades locais o sucesso do partido. “No interior as alianças ocorrem devido as peculiaridades locais. Todos os diretórios tiveram liberdade para trabalhar essa questão e muito do sucesso dessas eleições veio disso. Tivemos aliança do PSDB com PT, do PMDB com PSDB, entre diversas outras. Isso mostra o amadurecimento de um partido que repeita seus correligionários, sem imposições e principalmente, que prevalece a vontade do eleitor”, destacou Reinaldo.
Reinaldo frisou ainda que neste segundo turno a disputa eleitoral zerou de novo e que vai se dedicar a campanha de Rose. Conforme o governador, além dele, todas as lideranças dos municípios, estaduais, federais, estarão em peso mostrando que o projeto da Rose é realmente o único real e sustentável para Campo Grande.
“O segundo turno zera de novo o jogo. Vamos buscar, principalmente o convencimento do eleitor mostrando que temos o melhor projeto para esse momento de crise. Quando vemos hoje que 19 estados não conseguem nem pagar a folha de pagamento, temos certeza que nossa gestão tem ido pelo caminho certo. E na prefeitura não será diferente: vamos resolver problemas pontuais de gestão, recapeamento, posto de saúde com médico, exame e remédio, emprego e renda, entre inúmeros outros”, finalizou o governador.
Mendes concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (3)/ Foto: divulgação/TSE
Campo Grande (MS) – Ao fazer um balanço do primeiro turno das Eleições Municipais de 2016, ocorrido neste domingo (2), em entrevista coletiva a jornalistas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que a votação ocorreu em um clima de paz. Ele informou que o primeiro município do país a concluir a apuração foi Ponte Alta do Norte (SC), que tem 2.865 eleitores, e que as primeiras capitais a fecharem a apuração foram Curitiba (PR), às 18h08, Palmas (TO), às 18h31, e Vitória (ES), às 18h40. Integraram a mesa da entrevista no auditório, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, e ministros da Corte.
O ministro Gilmar Mendes disse que 4.424 (1%) urnas foram substituídas nestas eleições, sendo que não houve no pleito votação manual. Até as 20h30, 27 municípios, com mais de 200 mil eleitores, já haviam confirmado o segundo turno no dia 30 de outubro. Ele informou ainda que, das 3.814 ocorrências verificadas, 383 foram com candidatos e 3.431 com não candidatos.
O presidente do TSE agradeceu aos ministros da Corte, desembargadores dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral, aos quase dois milhões de mesários, aos veículos de comunicação e a todos os cidadãos que colaboraram com a Justiça Eleitoral para o sucesso das eleições municipais. “Aqui, um agradecimento especial aos nossos mesários. Temos algo em torno de dois milhões de pessoas, que hoje saíram de suas casas e trabalharam pelo Brasil. No interesse cívico de fazer eleições limpas e livres”, destacou.
Gilmar Mendes anunciou que o total de doações eleitorais declaradas este ano – lembrando que nestas eleições foram proibidas as doações de pessoas jurídicas – atingiu R$ 2.381.924.929,06 contra R$ 6.299.569.148,78 em 2012 (essa quantia sem correção monetária). “Nota-se, portanto, uma redução significativa quanto aos gastos nesse período”, afirmou.
Disse, ainda, que os custos da eleição foram de R$ 650 milhões em 2016 contra R$ 483 milhões em 2012 (sem correção monetária). O custo do voto ficou em R$ 4,50 este ano contra R$ 3,44 em 2012. Gilmar Mendes comunicou que o TSE já recebeu 71 recursos de registros de candidaturas ao cargo de prefeito e 428 ao cargo de vereador.
Abstenção
Gilmar Mendes disse que as eleições têm tido variações quanto à participação do eleitor. “Agora, tivemos uma abstenção de 17,50%, um índice relativamente baixo se levarmos em conta as eleições de 2014, quando tivemos quase que 20% de abstenção. Um pouco maior esse índice, todavia, em relação a 2012, quando tivemos abstenção de 16,41%”, informou.
Gastos de campanha
Segundo o ministro, a diminuição dos gastos de campanha, a obrigatoriedade de se ter eleições mais modestas, sem sinais exteriores de riqueza, teve um efeito nítido. “Tivemos campanhas mais sóbrias, ruas mais limpas. Acho que esse é um dado positivo”.
Contas
Gilmar Mendes disse que o legado deixado nestas eleições está relacionado ao melhor controle das prestações de contas de candidatos e partidos. “Estamos fazendo um esforço enorme para que a prestação de contas deixe de ser um faz de contas. E acho que nós conseguimos. Primeiro porque a legislação agora permite a prestação de contas a cada 72 horas”, disse Gilmar Mendes.
Segurança
O presidente do TSE informou que tropas federais auxiliaram na segurança e na manutenção da ordem pública em 467 municípios, em 14 estados. “Talvez nós tenhamos tido nestas eleições uma maior preocupação com o quadro de insegurança pública. A nossa preocupação começou, todos sabem, com a situação do Rio de Janeiro, onde o presidente do Tribunal Regional Eleitoral pediu que parte das tropas federais que estavam lá sediadas em razão da Olimpíada e da Paralimpíada lá ficassem para que não tivéssemos um risco de recrudescimento da violência. E isso foi feito, foi atendido. Tivemos o recurso, a presença de tropas federais, das Forças Armadas e também da Força Nacional”.
Ele lembrou que ocorreram vários incidentes, especialmente na Baixada Fluminense. “Eu mesmo estive em Duque de Caxias, em Nova Iguaçu, e lá nós tivemos vários episódios, diversos incidentes graves em municípios. Em geral, podemos dizer que não se cuida propriamente de delitos ligados ao pleito eleitoral, mas muito provavelmente à presença inclusive do crime organizado no contexto. Disputa entre milícias, narcotráfico ou disputas que se colocam entre esses segmentos e outros”, afirmou o ministro, alertando que este tema é muito sério e exige das autoridades e da sociedade toda a atenção.
Ele acrescentou que, nas últimas semanas, houve problemas mais severos em São Luís (MA). “O presidente do TRE e o governador do estado pediram ajuda. Estivemos em São Luís. As Forças Armadas deslocaram tropas para lá. Mais de mil homens estiveram no Maranhão. Criou-se uma situação relativamente grave, com sublevação nos presídios e com ordem, aparentemente partida dos presídios, dessas organizações criminosas, para que houvesse um tipo de perturbação do ambiente eleitoral. Seis escolas foram atacadas, que teriam seções eleitorais. Mas acredito que a ação rápida e eficiente das forças locais e das Forças Armadas permitiu que tivéssemos um quadro de normalidade [em São Luís]”, salientou Gilmar Mendes, lembrando que, no sábado (1º), ele e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, estiveram na capital maranhense para verificar a situação da segurança para as eleições no estado.
Segundo o presidente da Corte Eleitoral, o quadro de insegurança não está associado aos conflitos eleitorais. “É parte da deterioração do quadro de segurança pública entre nós. E exige atenção especial e talvez um esforço, uma concertação de todos os poderes e também de todos os segmentos da Federação: União, estados e municípios”, declarou.
Ministério da Defesa
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que, por determinação da Justiça Eleitoral, as Forças Armadas foram empregadas em 498 municípios nestas eleições (somando aqui as últimas solicitações de envio de tropas federais e de auxílio das Forças Armadas na logística das eleições), o que supera o número de 2012, quando 477 municípios tiveram o auxílio das Forças Armadas naquele pleito. Para cumprir as requisições da Justiça Eleitoral, as Forças Armadas utilizaram 25,4 mil homens e mulheres, que cuidaram da realização, com tranquilidade, das eleições.
Com relação às ocorrências, o ministro informou que elas se deram em São Luís. “Quando, na madrugada deste domingo, foram lançados três coquetéis molotov, em três escolas diferentes, todos desativados. Nenhum deles alcançou nem a escola, nem tão pouco a urna que lá se encontrava para receber a votação. E nós chegamos ao fim deste dia naquelas localidades, onde estiveram presentes as Forças Armadas, sem nenhuma outra ocorrência que tenha perturbado a paz e a tranquilidade da votação em todo o território nacional”, afirmou Jungmann. (Com assessoria)
PSDB sai fortalecido das eleições em todo Brasil/ Foto: Divulgação
Campo Grande (MS) – O PSDB consolidou a sua força nas urnas neste domingo (2), durante as eleições municipais de 2016: elegeu 791 prefeitos em todo o Brasil. O partido é o segundo maior no número de prefeitos e evoluiu de maneira expressiva na comparação com a última eleição municipal. Em 2012, o PSDB conquistou 686 prefeituras. Neste ano, foram 105 a mais.
Além de eleger dois prefeitos de capital no primeiro turno – João Doria em São Paulo (SP), com 53,29% dos votos, e Firmino Filho em Teresina (PI), reeleito com 51,14% dos votos -, o PSDB também disputará o segundo turno das eleições em oito capitais brasileiras. Em Belém (PA), o prefeito Zenaldo Coutinho seguiu para o segundo turno com 31,02% dos votos. A disputa será contra o candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), que recebeu 29,50% dos votos. Em Belo Horizonte, o tucano João Leite recebeu 33,40% dos votos, e disputará o segundo turno com Alexandre Kalil (PHS), que obteve 26,56%.
Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, a atual vice-governadora Rose Modesto seguiu para o segundo turno com 26,62% da preferência dos eleitores. Seu adversário será o candidato do PSD, Marquinhos Trad. Em Cuiabá (MT), o tucano Wilson Santos, que recebeu 28,40% dos votos, enfrentará Emanuel Pinheiro (PMDB).
A capital alagoana, Maceió, votou em peso no atual prefeito, Rui Palmeira (PSDB). Com 46,86% da preferência dos eleitores, o tucano disputará o segundo turno contra Cícero Almeida, do PMDB, que teve 24,73% dos votos. Já em Manaus (AM), o prefeito Artur Neto (PSDB) conquistou 35,17% dos votos, e enfrentará Marcelo Ramos (PR) no segundo turno. O adversário recebeu 24,86% dos votos.
Porto Alegre (RS) escolheu Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para disputar o segundo turno. O tucano recebeu 29,84% dos votos. Em segundo lugar, ficou Sebastião Melo, do PMDB, com 25,93% dos votos. Em Porto Velho, capital de Rondônia, o favorito foi Hildon Chaves (PSDB). Com 27,20% dos votos, o tucano vai enfrentar no segundo turno o candidato Léo Moraes (PTB).
Neste primeiro turno, o PSDB elegeu ainda uma vice-prefeita em Palmas (TO), a tucana Cinthia Ribeiro, companheira de chapa de Carlos Amastha (PSB), que conquistou 52,38% dos votos. O partido também terá candidatos a vice-prefeito no segundo turno em outras três capitais. Em Curitiba (PR), o tucano Eduardo Pimentel concorre na chapa de Rafael Greca (PMN), que venceu o primeiro turno com 38,38% dos votos. Em Goiânia (GO), o candidato a vice é Thiago Albernaz, que integra a chapa de Vanderlan Cardoso (PSB). Já em Florianópolis (SC), o tucano João Batista é vice na chapa de Gean Loureiro (PMDB), que conquistou 40,39% dos votos e concorrerá contra Angela Amin (PP), que obteve 24,57% dos votos.
Além das capitais, O partido venceu também no primeiro turno em outros 11 municípios com mais de 200 mil eleitores: os paulistas Itaquaquecetuba (com Dr. Mamoru), Barueri (Rubens Furlan), São José dos Campos (Felício Ramuth), Praia Grande (Alberto Mourão), Piracicaba (Barjas Negri), Taboão da Serra (Fernando Fernandes), Mogi das Cruzes (Marcus Melo), Santos (Paulo Alexandre Barbosa), na cidade mineira de Governador Valadares (com André), na cidade paraense de Ananindeua (com Manoel Pioneiro), na cidade gaúcha de Pelotas (com Paula Mascarenhas) e na cidade paraibana de Campina Grande (com Romero Rodrigues).
O partido disputa também o segundo turno em outras cidades com mais de 200 mil eleitores: Blumenau (SC), com Napoleão Bernardes; Caucaia (CE), com Eduardo Pessoa; Contagem (MG), com Alex de Freitas; Franca (SP), com Sidnei Franco da Rocha; Jundiaí (SP), com Luiz Fernando Machado; Ribeirão Preto (SP), com Duarte Nogueira; Santa Maria (RS), com Jorge Pozzobom; Santo André (SP), com Paulo Serra; São Bernardo do Campo (SP), com Orlando Morando; Vila Velha (ES), com Max Filho. Derrocada petista
Já o Partido dos Trabalhadores teve nestas eleições o seu pior desempenho nas capitais em vinte anos. Desde 2004, o partido tem perdido quadros nas principais cidades do país. Naquele ano, foram nove prefeitos eleitos em capitais. Em 2008, foram cinco, e nas últimas eleições, em 2012, o número caiu para quatro. O envolvimento dos principais líderes do partido em esquemas de corrupção, assim como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, conduziu o PT ao seu pior resultado: neste ano, a sigla conquistou apenas uma capital no primeiro turno, Rio Branco (AC), e conseguiu se qualificar para o segundo turno apenas em Recife (PE).
Se o PT não conseguir a prefeitura da capital pernambucana, será o pior resultado do partido desde 1985, ano em que conquistou apenas uma cidade: Fortaleza (CE). No resto do país, a legenda, que recebeu o maior número de votos em 2012, elegeu apenas 256 prefeitos, uma queda de 59,4%. É o décimo partido no ranking.
a candidata tucana, Rose Modesto e o vice, Claudio Mendonça estão no segundo turno/ Foto: Divulgação
Campo Grande (MS) – Eram quase 18h30 quando saiu o resultado das eleições em Campo Grande: Rose Modesto, da Coligação Juntos Por Campo Grande (PSDB-PR-PDT-PSB-PRB-PSL-SD), chega ao segundo turno com 26,62% dos votos válidos. A partir daquele momento, eleitores e equipe de trabalho deram início a uma intensa comemoração no comitê da candidata, no centro da Capital. Minutos depois, Rose chegava para agradecer, em discurso pautado por duas palavras: “gratidão e motivação”.
“Esse é o momento de nos unirmos para salvar Campo Grande”, exclamou a vice-governadora, afirmando que “agora ficará mais fácil para o eleitor avaliar quem é o candidato com as propostas mais consistentes e com a força política necessária para fazer a cidade crescer”. Em coletiva à imprensa, Rose lembrou que a Capital passou por um período de isolamento nos últimos quatro anos e que sozinho ninguém governa. Daí o seu slogan: “Juntos por Campo Grande”.
Segundo ela, um dos diferenciais de sua campanha está justamente neste ponto. “É isso que nosso projeto oferece: essa unidade entre partidos, lideranças políticas, instituições organizadas e sociedade, todos unidos em prol da nossa cidade”, disse. Questionada sobre a estratégia para as próximas semanas, Rose explicou que é continuar andando pelos bairros, conversando com as pessoas e ampliando ainda mais o apoio já conquistado.
Para tanto, ela conta também com um expressivo time de 15 vereadores eleitos pela sua coligação – o que representa mais da metade das 29 cadeiras na Câmara Municipal. Soma-se a essa bancada sólida o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e, ainda, da classe empresarial – na figura de seu vice, o diretor-superintendente licenciado do Sebrae-MS, Claudio Mendonça, entre outros segmentos que já aderiram ao projeto da candidata.
Sobre o resultado das urnas, Rose explicou que estava dentro do esperado e que a meta de seguir forte na disputa foi alcançada. “Hoje cumprimos a primeira etapa deste projeto e demos início à segunda, rumo à vitória”. Também lamentou o alto índice de votos brancos e nulos. “Por isso serei a melhor prefeita de Campo Grande: para resgatar a credibilidade e a esperança e nas próximas eleições a gente ver todo mundo sair de casa para votar com alegria. Agora é hora de unir forças para chegar à vitória. E não será do PSDB, mas de toda Campo Grande”.
PSDB de MS elege 36 prefeitos e disputa segundo turno na Capital/ Foto: Marycleide Vasques
Campo Grande (MS) – O PSDB de Mato Grosso do Sul sai fortalecido no Estado das eleições de 2016. Dos 79 município, o partido elegeu 36 prefeitos e está na disputa pelo 2 turno em Campo Grande. Desse total, cinco foram reeleições. O presidente do Diretório Estadual, Marcio Monteiro, comemorou as vitórias e avalia que a sigla cria musculatura com a conquista de novas prefeituras.
“A vitória do PSDB de MS passa por um processo de reestruturação e fortalecimento do nosso partido. Tanto no aumento do número de prefeitos, quanto no trabalho para levarmos mais qualidade de vida e desenvolvimento a todos os municípios do Estado. Nesse momento em que o pais atravessa, o PSDB assume mais uma vez o papel de protagonista. Estamos adquirindo musculatura para que no processo eleitoral seguinte possamos reassumir o comando do Brasil para colocá-lo de volta nos trilhos. Isso tudo promovendo a Justiça social, assegurando à população brasileira o tão sonhado desenvolvimento, com geração de emprego e qualidade nos serviços prestados. Essa é a cara do PSDB”, declarou Monteiro.
Os municípios onde o PSDB elegeu prefeitos foram: Amambaí, Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Jaraguari, Jardim, Ladário, Nioaque, Paranaíba, Paranhos, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Rio Negro, Rochedo, Sete Quedas, Três Lagoas, Bataguassu, Itaquiraí, Ivinhema, Santa Rita do Pardo e Taquarussu.
Na tarde desta segunda-feira (3), o presidente Marcio Monteiro, junto com as lideranças do partido, entre elas o governador Reinaldo Azambuja e a candidata a prefeita em Campo Grande Rose Modesto, concedem entrevista coletiva com o balanço do PSDB nas eleições 2016 em Mato Grosso do Sul.
Urnas eletrônicas para as eleições de domingo/ Foto: divulgação
Campo Grande (MS) – Nesta semana, começa a distribuição dos materiais que serão utilizados pelos mesários no dia das Eleições, entre eles as urnas, cadernos de votação, entre outros.
Nas eleições deste ano, foram preparadas, para a Capital, 1.669 urnas de seção e 269 de reserva.
Os materiais serão distribuídos conforme o cronograma definido por cada Cartório Eleitoral do Estado.
Confira abaixo as datas e locais de entrega dos materiais das Zonas Eleitorais de Campo Grande:
8ª ZE Dias 29 e 30 de setembro Das 8h às 19h Fórum Eleitoral – Parque dos Poderes
35ª ZE Dias 29 e 30 de setembro Das 08h às 18h Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)
36ª ZE Dias 29 e 30 de setembro Das 8h às 18h Fórum Eleitoral – Parque dos Poderes
44ª ZE Dias 28 e 29 de setembro Das 9h às 19h Escola da SUAS/MS Mariluce Bittar Rua André Pace, 630 – Bairro Guanandi (atrás Comper da Av. Bandeirantes)
53ª ZE Dias 28 e 29 de setembro Das 9h às 18h Paróquia São Judas Tadeu – Rua México, 235 – Jardim América
54ª ZE Dias 29 e 30 de setembro Das 10h às 18h (Dia 29) e das 8h às 18h (Dia 30) Clube União dos Sargentos – Rua Camapuã, 185 – Amambai