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Reinaldo frisa compromisso de Temer com Estados e reaquecimento da economia

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Governador tucano de MS, Reinaldo Azambuja / Foto: Chico Ribeiro

Campo Grande (MS) – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), declarou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (12) que conversou com vários governadores de outros estados nesta manhã sobre a reunião que terão com o presidente interino do Brasil, Michel Temer, na semana que vem. Reinaldo frisou o compromisso de Temer com os entes federados e disse confiar no reaquecimento da economia nacional com a saída de Dima Roussef do cargo.

“Tive uma conversa hoje de manhã com vários gestores estaduais, sobre a pauta que será tratada na semana que vem com o presidente Michele Temer. Nós fazemos parte de um fórum de governadores. Na semana passada tivemos uma agenda com Henrique Meirelles; os esforços agora são para que a economia do Brasil volte a crescer. Esse é um compromisso firmado por todos nós (governadores)”, declarou Reinaldo.

O tucano avaliou a saída do PT do comando do país como um momento de retomada de investimentos no povo brasileiro. “O que eu vejo é a redução do estado para poder gastar mais com as pessoas, assim como nós fizemos ao assumir o Estado de MS. Reduzimos secretárias; o Temer tem o compromisso de reduzir ministérios. A economia é uma obrigação dos gestores. Se não houver reformas e até mesmo a condução de algumas atitudes amargas, mas necessárias, o governo não conseguirá alavancar a economia”, afirmou.

Reinaldo falou ainda sobre o compromisso firmado por Temer com o partido e dos pontos listados na Carta elaborada pela executiva nacional do PSDB, para apoio e participação efetiva no eventual governo pós-impeachment.

“O documento elaborado tem como ponto principal a defesa do combate à corrupção e reforma política. São 15 pontos de uma agenda emergencial de recuperação da economia e retomada da geração de empregos. A gente espera que a parceria dê certo, o pais voltando a crescer diminui o desemprego que atinge principalmente a população de baixa renda. Precisamos reverter esse quadro de inflação que tanto tem prejudicado os trabalhadores assalariados. Além disso, uma das propostas que o PSDB fez ao Temer é liberdade para a Lava Jato”, destacou.

Antes de encerrar, o governador sul-mato-grossense ressaltou o fortalecimento das instituições de controle como Ministérios Públicos, Judiciário e Controladoria Geral da União.

“As instituições se fortaleceram muito para benefício da população. Isso é uma necessidade no nosso país. Não faço pré-julgamento de ninguém, mas os culpados devem ser punidos. O Brasil está sendo passado a limpo. Não é à toa que estamos criando a Controladoria Geral do Estado e estendendo nossas ferramentas de transparência. Independente do governador que estiver na cadeira, as gestões precisam fazer um trabalho probo com o objetivo de melhorar a vida das pessoas”, finalizou Reinaldo.

CPI presidida pelo tucano Beto Pereira ouve empresário do setor de combustíveis

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CPI dos Combustíveis durante depoimento de empresário/ Foto: ALMS

Campo Grande (MS) – A CPI dos Combustíveis, presidida pelo deputado estadual Beto Pereira (PSDB), realizou mais uma sessão nesta terça-feira (11). Na ocasião, os parlamentares colheram o depoimento do empresário Nilton Braz Giraldelli, que na condição de colaborador dos trabalhos, expôs a realidade atual dos donos de postos de combustíveis de Campo Grande.

Inicialmente, o empresário havia sido indicado pelo Sinpetro/MS – Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul, para falar em nome da entidade. Porém, como Giraldelli não faz parte da diretoria do sindicato, o relator da CPI, deputado Maurício Picarelli (PSDB), solicitou a anulação do depoimento na condição de representante sindical, solicitação acatacada pelos demais membros, e o empresário foi ouvido como colaborador e na função de proprietário de posto.

Nilton Braz Giraldelli relatou as dificuldades que os donos de postos estão passando. Segundo ele, a média nacional de preços no Brasil é de R$ 3,90 o litro da gasolina, enquanto que em Campo Grande é R$ 3,40. “Os preços estão defasados. Nós não estamos tendo lucro. As empresas do ramo estão demitindo funcionários. Ficamos reféns de grandes redes que conseguem praticar preços menores porque vendem em grande volume”, afirmou.

O empresário também reclamou da concorrência predatória que ocorre principalmente em Campo Grande. “Existe dumping (prática comercial que consiste em uma ou mais empresas venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país) em Campo Grande. Os pequenos estão sendo massacrados pelo mercado. Muitos postos estão fechando e os empresários estão atolados em dívida. Está difícil sobreviver no mercado”, disse.

Sobre a CPI, Nilton Giraldelli disse que o trabalho da Comissão representa uma esperança para o setor. “Eu acredito que a CPI irá mostrar para sociedade que os donos de postos, principalmente de empresas familiares, não são os vilões do mercado e que não são inimigos do consumidor. Nós estamos passando por dificuldades por causa da concorrência desleal e da margem de lucro irrisória e muitas vezes somos apontados como os vilões”, concluiu Giraldelli.

O deputado Beto Pereira afirmou que as investigações da CPI já estão em fase de encerramento e que em breve será divulgado o relatório do deputado Maurício Picarelli. “Estamos terminando as oitivas e já temos documentos necessários para a conclusão do relatório. Eu acredito que ao final, essa Comissão vai cumprir o papel para o qual foi criada que é de investigar possíveis irregularidades nos preços de distribuição e comércio de combustíveis em Mato Grosso do Sul”, afirmou Beto Pereira.

A próxima ação da CPI dos Combustíveis é convocar o presidente do Sinpetro/MS, Edemir Jardim, para ser ouvido em depoimento. A Comissão, criada em novembro de 2015, já realizou 10 reuniões, 4 oitivas e colheu o depoimento de seis pessoas. A previsão é de que os trabalhos da CPI sejam concluídos até o mês de junho de 2016. (Com assessoria)

PSDB no Senado repete Câmara e vota 100% a favor do impeachment

banner-psdb-100-1Campo Grande (MS) – Todos os 11 senadores do PSDB votaram, na manhã dessa quinta-feira (12), pelo prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Assim, os tucanos do Senado repetiram seus colegas da Câmara, que no dia 17 de abril deram 52 votos a favor do afastamento da petista.

Em seu discurso no plenário da Casa, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, salientou que seu voto pelo afastamento de Dilma representa o desejo de milhões de brasileiros que foram às ruas de todo o país protestar contra o governo. “Não foi um conjunto de parlamentares que decidiu, por conta própria, retirar da presidente da República a imunidade que só eles poderiam retirar para que ela pudesse, eventualmente, estar sendo julgada a partir da eventual admissibilidade desse processo pelo Senado Federal. Foi o povo que fez isso”, argumentou tucano.

“Foram os brasileiros, em primeiro lugar, que foram às ruas de todas as partes do Brasil, sem exceção, para dizer um basta definitivo a tanto desprezo à verdade, à ética e à correção na gestão da coisa pública”, completou o presidente nacional do PSDB em seu pronunciamento.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), destacou que a saída da presidente é somente o primeiro passo no processo de recuperação do país. “É o momento de olharmos para o futuro. Não adianta mais falar de impeachment, ficar discutindo o mandato desastroso da Presidente Dilma Rousseff, um mandato que termina hoje sem sequer ter começado, porque o que está havendo hoje no Brasil é muito grave. Mas não podemos nos iludir que a partir desse instante se encerra um ciclo. Não! Pelo contrário, estamos apenas diante do começo, o começo de um caminho que será árduo, difícil, complexo, duro e que exige grandeza, espírito público, patriotismo e amor ao Brasil”.

Relator do processo de impeachment de Dilma, o senador Antonio Anastasia (MG), último tucano a discursar antes do início da votação, ponderou que existem condições suficientes para a abertura do processo contra a presidente. “Na conclusão que falo aqui, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, com serena convicção e com absoluta tranquilidade, reafirmo os termos do meu relatório e do parecer que foi aprovado pela comissão. Parece-me que estão presentes, de maneira cristalina, os elementos necessários, os indícios suficientes, não para a condenação, que ainda não se cogita isso, mas para abrirmos o processo e aí, sim, ao longo dos próximos meses, possamos discutir, com calma, com base nas provas, a ocorrência ou não dos crimes de responsabilidade”, apontou o tucano.

O senador Aloysio Nunes (SP) afirmou que não existe chances de a petista retornar ao Palácio do Planalto após a decisão desta quinta. “Esse processo é irreversível. Ela não voltará mais. Não tenho dúvida nenhuma, porque ela perdeu condições de governar esse país. Não há ninguém que acredite, nem mesmo os seus defensores, que se esmeram num combate de retaguarda para cobrir a retirada de um exército derrotado. Ela perdeu todas as oportunidades!”, destacou.

O senador Ataídes de Oliveira (TO) ressaltou que os brasileiros não merecem ter um governo corrupto à frente do país. “O Senado Federal vai devolver ao povo brasileiro o seu País, tirando da garra do PT essa gestão. Eles [crimes] são insignificantes diante de tantos outros aqui narrados e outros mais. Ela [Dilma] vai cair pela abertura indevida de créditos suplementares e dinheiro emprestado junto a estatais. O Brasil, senhor presidente, é muito maior do que essa corja de malfeitores que está sendo tirada do poder hoje. Temos um povo honesto e trabalhador, que merece um governo à altura de sua grandeza”, disse o parlamentar.

O impacto negativo dos crimes cometidos pelo governo na vida dos brasileiros foi o principal argumento utilizado pelo senador Ricardo Ferraço (ES) ao declarar seu voto favorável ao afastamento. “O reflexo dos crimes praticados se dá nos indicadores sociais, que já reverteram todos os históricos ganhos que foram contabilizados nos últimos anos. Pessoas que perderam a esperança de um futuro digno. Empresas que estão fechando e a economia está se acabando. Não há programa social que sustente uma crescente massa de desempregados, empresas fechando e a economia se desintegrando. O Estado perde, portanto, a capacidade de financiar qualquer política pública”, analisou.

Em seu discurso, o senador Paulo Bauer (SC) lembrou que, além de cometer os crimes de responsabilidade pelos quais vem sendo julgada, Dilma também mentiu ao país durante a campanha eleitoral de 2014, o que impactou diretamente no resultado do pleito presidencial.

“Há quem diga que esses processos ou que esses procedimentos feitos pela Presidente são coisas poucas, são coisas pequenas, são coisas que não tem tanto significado. Mas o que está em torno disso tem grande significado. E mais significado tem ainda o golpe praticado nas eleições de 2014, quando a presidente da República disse ao País que as contas estavam em dia, que o país continuaria progredindo, que nós teríamos momentos de grande felicidade”, comentou Bauer, que encerrou seu pronunciamento com uma visão otimista sobre o futuro.

“Mas, ao final de tudo, nós já teremos um Brasil diferente, porque, sob o comando do vice-presidente e com a unidade da política e dos bons políticos, certamente nós vamos tirar o Brasil das crises que ele vive, a crise ética, a crise econômica, a crise política e vamos fazer com que o nosso país outra vez se erga e enxergue o futuro e possa trazer, para cada coração, de cada brasileiro, de cada trabalhador, outra vez, aquilo que conseguiram roubar dele: a esperança de viver num Brasil mais feliz, maior e mais justo”, acrescentou o tucano.

Ao realizar seu pronunciamento, o senador Tasso Jereissati (CE) traçou um paralelo entre o impeachment de Dilma e o afastamento enfrentado por Fernando Collor de Mello em 1992. O tucano também alertou para a necessidade de mudanças no sistema político do país, mas destacou o papel das instituições brasileiras no processo de impedimento da presidente.

“Pela segunda vez na vida participo de um processo de impeachment. Hoje, como em 92, vislumbro que, independentemente da inquestionável responsabilidade dos presidentes, há nos dois episódios um elemento comum: o fracasso do modelo político, um modelo que se exauriu e está na raiz das diversas crises que nos atingem”, disse.

“Não deixa de ser constrangedor estarmos aqui, pela segunda vez em menos de um quarto de século, reunidos para julgar um presidente da República. Diga-se de passagem que, se por um lado vivemos uma época de instabilidade, também é reconfortante perceber que as instituições têm dado prova de sua solidez”, completou o parlamentar.

O senador Flexa Ribeiro (PA), ao fazer seu discurso a favor do afastamento de Dilma, ironizou a estratégia petista de classificar o impeachment como um “golpe” contra a democracia, utilizada à exaustão pelos defensores do governo.

“O PT, ao longo desse tempo todo, usou um mantra do golpe: ‘É golpe! É golpe!’ Golpe? Golpe foi o que foi dado na nação brasileira nas eleições de 2014. Foi aqui citado, várias vezes, que a presidente foi eleita por 54 milhões de votos, e que o vice-presidente não teve voto. A chapa foi única! Quem votou na Presidente votou no Vice-Presidente; então, os votos dela são os votos dele”, disparou o paraense.

Para o senador Dalírio Beber (SC), o futuro governo comandado por Michel Temer deve estar mais próximo da sociedade, algo que a gestão de Dilma não conseguiu fazer. “Este governo foi inviabilizado por uma presidente da República inábil e se deslegitimou, de verdade, por decisão da maioria absoluta dos brasileiros. Infelizmente, precisa ser afastada o mais rapidamente possível, para permitir que se dê início imediato à tão difícil, mas desejada e indispensável reconstrução nacional. O eco do clamor das ruas foi ouvido pelo Congresso Nacional. Disso deve ficar uma lição para o governo que se inicia amanhã: o governo não poderá estar distante da sociedade, além de trabalhar com o propósito diário de governar para melhorar a vida de todos os brasileiros”, ponderou.

O senador José Serra (SP) destacou que o afastamento da presidente, apesar de ser uma medida amarga, representa a única solução possível para o país. “Ao fim e ao cabo, o impeachment é um processo arrastado, penoso, causa constrangimentos pessoais, produz até alianças estranhas e representa uma quase tragédia para o país. Eu penso assim. Nós deveríamos de toda maneira procurar evitá-lo se pudéssemos e se fossem outras as circunstâncias. Isso é que não foi possível. E agora esse impedimento, esse processo se impõe como um remédio que é amargo, mas é essencial. A continuidade do Governo Dilma, do meu ponto de vista, seria uma tragédia maior. Eu duvido que alguém neste plenário ache que nós chegaríamos a 2018 sem que a situação se deteriorasse de maneira insuportável”, analisou. (Reprodução/PSDB Nacional)

Em discurso, Elizeu fala da crise enfrentada por municípios e destaca papel da Assomasul

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Deputado discursa na Câmara dos deputados/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O deputado federal tucano, Elizeu Dionizio, afirmou em discurso no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (11) que os 5.568 prefeitos de todo o país, entre eles os 79 de Mato Grosso do Sul, enfrentam uma grave crise por causa da perda de R$ 818 bilhões em receitas que deveriam ser repassadas pelo Governo Federal.

Nos últimos anos, os gestores municipais perderam R$ 122,7 bilhões do FPM (Fundo de Participação dos Municípios); deixaram de receber R$ 631,2 bilhões por causa da não-manutenção do pacto fiscal; receberam calote de R$ 43,1 bilhões do Governo federal; e ficaram sem R$ 21 bilhões contingenciados no Orçamento da União.

De acordo com o parlamentar, “as prefeituras receberam a obrigação do Governo federal de oferecer educação, saúde e serviços básicos de qualidade, sem a devida contrapartida financeira que garanta a execução”, emendando que “a falta de garantias de recursos para atender os tetos para saúde e a educação também preocupam os gestores. Com a criação do SUS [Sistema Único de Saúde], a União passou a competência de executar as políticas públicas aos Estados e Municípios, sem, entretanto, assegurar os recursos”.

Estes são os principais motivos para que prefeitos de todo o pais participarem esta semana da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O parlamentar destacou que “os prefeitos enfrentaram a perda de receita de R$ 122,7 bilhões do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) entre 2008 a 2014, resultado de desonerações nos Impostos de Renda e Sobre Produtos Industrializado (IR e IPI)”, por causa da gestão do “Governo do PT nos últimos anos, que com a justificativa de salvar a economia transformou a desoneração numa séria barreira para os gestores municipais terem recursos em caixa para executar obras”.

Também contingenciamento de R$ 21 bilhões no Orçamento da União prejudicou os prefeitos na execução de obras, sendo que a crise nas prefeituras foi agravada pelo aumento de tarifas dos serviços básicos, como a água, que teve aumento médio do ano passado para cá de 16,64%. A luz aumentou 50,48% e o combustível teve reajuste de 18,61%.
Além destes fatores, as distorções do Pacto Federativo prejudicam os municípios, de acordo com Dionizio. As cidades deixaram de receber R$ 631,2 bilhões por causa da não-manutenção do pacto fiscal, já que as prefeituras receberiam R$ 1,9 trilhão da receita com impostos, mas chegaram em seus caixas R$ 1,3 trilhão.

“Não bastasse todas essas dificuldades, ainda há a dívida da União com as prefeituras, que atinge R$ 43,1 bilhões, sendo que R$ 479,8 milhões, quase meio bilhão, são devidos às 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul”, enfatizou o parlamentar sul-mato-grossense, destacando que o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto, participa da Marcha, com uma comitiva de gestores municipais do Estado, para assegurar a solução destes problemas. Hoje, 60% das 5.568 prefeituras dependem dos recursos federais, segundo estudo da CNM, sendo que a maioria das prefeituras ‘sobrevive’ dependendo dos repasses federais.

“Esta mobilização que acontece em Brasília é primordial, mas pelo que acompanhei até agora não deve garantir soluções porque o Governo federal está paralisado, abandonado às moscas. Parabenizo os prefeitos que aqui estão, em especial Juvenal Neto, presidente da Assomasul, por, mesmo com a situação política na esfera federal, vir a Brasília defender os cidadãos que estão nos municípios”, finalizou o parlamentar sul-mato-grossense. (Reprodução/ assessoria)

Vitória do Brasil: Senado afasta Dilma Rousseff da Presidência

plenario CAPA 12.5Campo Grande (MS) – O Senado aprovou, nesta quinta-feira (12), o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Após uma longa sessão, iniciada ainda na manhã de quarta-feira, 55 senadores decidiram pela admissibilidade do processo de impedimento da petista. Com a decisão, Dilma fica afastada da Presidência da República por até 180 dias, tempo em que o Senado decide se o mandato da petista será cassado definitivamente ou não. Durante este período, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume a Presidência.

A bancada do PSDB, composta por 11 senadores, votou integralmente a favor do impeachment.

Dilma foi afastada por ter cometido crime de responsabilidade ao realizar as chamadas pedaladas fiscais – prática que consiste em atrasar propositalmente o repasse de dinheiro a bancos públicos e privados – e por ter autorizado a emissão de decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.

Herança maldita

Iniciada em 2003, com a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a era PT chega ao fim deixando um legado negativo que ainda levará muitos anos para ser totalmente revertido. Durante os 13 anos em que Lula e Dilma comandaram o país, os brasileiros viram muitas das mais importantes conquistas alcançadas durante a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso serem destruídas. Níveis recordes de desemprego, inflação descontrolada, caos na saúde, na educação e na segurança pública, cortes em programas sociais são apenas alguns dos vários problemas enfrentados pelos brasileiros ao longo da era petista.Apesar de tantas marcas negativas, nenhuma “herança” deixada pelo governo do PT é tão nefasta quanto a institucionalização da corrupção na máquina pública. Na gestão de Lula, o Brasil inteiro ficou horrorizado com o mensalão, esquema utilizado pelo governo para comprar parlamentares da base aliada.

O mensalão foi o maior episódio de corrupção da história do país até 2014, ano em que a Polícia Federal desvendou, por meio da Operação Lava Jato, o petrolão. O esquema, que teve envolvimento de diretores da Petrobras, empresários, dirigentes partidários e integrantes do primeiro escalão do governo, não só provocou prejuízos bilionários à principal empresa estatal do país, como também serviu para abastecer, com recursos desviados, as campanhas eleitorais de Dilma e Lula.

Futuro do país
O governo de transição capitaneado por Michel Temer a partir desta quinta contará com o apoio do PSDB, que elaborou uma carta de “princípios e valores para um novo Brasil”. O documento norteia as ações que devem ser adotadas para que o Brasil volte a crescer e deixe o atoleiro em que o PT colocou o país. O combate à corrupção e o apoio às investigações da Operação Lava Jato são as principais medidas que Temer deve realizar para contar com a sustentação tucana.

Além disso, o PSDB espera da gestão peemedebista compromissos com a aprovação de uma reforma política; a renovação das práticas políticas e a profissionalização do Estado; a manutenção e a qualificação dos programas sociais com a redução da desigualdade e promoção de oportunidades; a melhor aplicação dos recursos públicos em setores como a saúde, educação e segurança pública; e o comprometimento com a responsabilidade fiscal, prática abandonada pelo governo da presidente Dilma Rousseff. (Reprodução/ PSDB Nacional)

Vice-presidente do PSDB de MS acredita em quarta-feira decisiva para futuro do Brasil

Vice-presidente do PSDB de MS, Rinaldo Modesto/ Foto: divulgação
Vice-presidente do PSDB de MS, Rinaldo Modesto/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O vice-presidente do PSDB de MS, deputado estadual professor Rinaldo, acredita que esta quarta-feira (11) será um dia decisivo no Senado Federal para que o nosso país volte a ser conduzido com tranquilidade. Para Rinaldo, lamentavelmente estamos nos deparando com um governo que vem querendo ganhar no grito e que poderia facilmente ser chamado de “des-governo”.

“Na história republicana nunca vimos o Brasil numa crise tão difícil, econômica, política administrativa, e a pior de todas, a crise moral, de valores. Esse momento de tanta turbulência e vulnerabilidade, não respeita mais o direito conquistado com tantas dificuldades que enfrentamos. Hoje lamentavelmente a gente tem um governo que poderíamos chamar de desgoverno e por incrível que pareça, que uqer ganhar no grito”, declarou.

O deputado frisou que esse é o momento de se fazer Justiça pelo país e disse que confia na integridade dos senadores. “Esse é um momento que estamos vivendo e acredito que Deus irá fazer Justiça e permitir que nesta quarta-feira tudo se resolva, permitindo que nosso pais seja conduzido com tranquilidade e que todos possamos voltar a viver em paz”, finalizou.

Senado começa sessão que deve afastar Dilma Rousseff da Presidência da República

Inicia sessão histórica no Senado/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O Senado Federal deu início esta manhã à sessão que vai decidir sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff do comando do país. Dos 81 senadores, 51 já se declararam publicamente favoráveis ao impeachment, em um placar que deve encerrar nesta quarta-feira (11) o ciclo de 13 anos do PT no poder.

Para que a presidente seja afastada por até 180 dias e julgada por crime de responsabilidade pelo Senado, é preciso que a maioria simples dos senadores vote a favor da admissibilidade do processo de impeachment. Ou seja, pelo menos 41 votos dos 81 senadores.

Com a esperada aprovação do impeachment, o Senado terá esse prazo de 180 dias para julgar o mérito das denúncias contra Dilma. A presidente é acusada de cometer crime de responsabilidade com as chamadas “pedaladas fiscais”, em que o governo federal atrasou de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e autarquias melhorando artificialmente as contas públicas.

Ao deixar de transferir os recursos, o governo apresentou mensalmente despesas menores do que as contabilizadas de fato, ludibriando o mercado financeiro e a própria economia do país.

A expectativa é que a votação seja concluída ainda nesta quarta-feira (11), com a aprovação do impeachment de Dilma. Pelo cronograma traçado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a votação não deve ultrapassar a meia-noite de hoje para evitar que o processo se prorrogue até a madrugada, como foi divulgado inicialmente.

Desta forna, Dilma seria notificada do seu afastamento nesta quinta-feira, tendo que deixar o comando do país logo após receber o documento com a decisão do Congresso.

No total,  68 senadores haviam se inscrito para se pronunciar na sessão. Cada senador terá de dez a 15 minutos para discursar. O provável, no entanto, é que a sessão dure mais de dez horas, por conta dos discursos da defesa de Dilma, do relator – senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) – e de questões de ordem apresentadas pelos próprios congressistas.

Em seu relatório aprovado pela Comissão Especial do Impeachment, Anastasia defendeu o impeachment de Dilma em razão das “pedaladas”. O tucano disse, no texto, que existem elementos para que a presidente responda por crime de responsabilidade uma vez que os atos “atentam” contra a lei orçamentária.

No documento de 126 páginas, Anastasia rebateu as críticas da base governista de que o processo representa um “golpe”. “A alegação de que o presente impeachment é um golpe é absolutamente descabida e desprovida de amparo fático e legal. Pelo contrário, o impeachment é justamente um mecanismo constitucional que previne rupturas institucionais”, afirmou o relator.

Para acessar a página da sessão ao vivo do Senado clique aqui.

40 mil na Esplanada

Desde o último domingo, começou a ser reerguido na Esplanada dos Ministérios o alambrado que dividirá os manifestantes pró e contra o impeachment. O muro vai da Catedral Metropolitana de Brasília até a Alameda dos Estados.

Também está mantido o esquema de segurança das forças policiais. A expectativa é que até 40 mil pessoas passem pela Esplanada nesta quarta-feira. A redução no número de manifestantes em comparação à votação na Câmara, no dia 17 de abril, é explicada pelo fato de ser dia de semana e haver uma certa previsibilidade em relação ao resultado da votação. (Reprodução/ PSDB Nacional)

Presidente tucano de MS acredita na força do Senado rumo a um novo tempo

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Presidente do PSDB de MS, deputado federal licenciado Marcio Monteiro/ Foto: Chico Ribeiro

Campo Grande (MS) – O presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado federal licenciado Marcio Monteiro, declarou que acredita que o Senado será coerente com decisão da Câmara Federal. Para Monteiro, a presidente Dilma Roussef agiu com falta de legitimidade nas ‘pedaladas fiscais’e o ato de votação dos deputados no Congresso refletiu o desejo de toda uma nação. Nesta quarta-feira (11), o tucano está confiante no Senado para que a Justiça seja feita.

“Nós estamos enfrentando uma situação insustentável no país e o PSDB defende de forma muito dura as mudanças no governo Federal, começando pela Presidência. Inclusive pela falta de legitimidade que a presidente teve a partir das pedaladas que deu, ou seja cometendo crime de responsabilidade fiscal”, criticou Monteiro.

O presidente tucano de MS declarou que o embate no Senado será grande, com o governo mantendo as negociações, jogando pesado para tentar salvar o mandato de Dilma no plenário. Contudo, o clima entre os aliados de Dilma é de desânimo, uma vez que consideravam mais fácil reverter o que chamam de “golpe” na Câmara.

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Monteiro acredita na construção de um novo tempo/ Foto: Chico Ribeiro.

“O ato da votação para autorizar o processo de impeachment demonstrou a vontade e o desejo da população brasileira. Muito mais do que isso também deixou clara a fundamentação do processo, onde a Câmara dos Deputados demonstrou claramente que houve um crime de responsabilidade fiscal. O episódio com o novo presidente da Câmara só serviu para reforçar a necessidade de mudança. Tenho certeza da responsabilidade e acredito na força e coerência dos nossos Senadores que não nos desapontarão na construção desse Novo Tempo para o Brasil”, finalizou Monteiro.

“Brasil está sendo passado a limpo”, diz Reinaldo sobre Operação Lama Asfáltica em MS

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Reinaldo falou com a imprensa sobre operação da PF durante passagem pela Caravana da Saúde/ Foto: Chico Ribeiro

Campo Grande (MS) – O Brasil está sendo passado a limpo e não é diferente em Mato Grosso do Sul. Com essa afirmação, o governador tucano de MS, Reinaldo Azambuja, avaliou a segunda fase da Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (10). Estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, 24 mandados de sequestro de bens de investigados em Campo Grande, Rio Negro, Curitiba (PR), Maringá (PR) Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

Batizada de Fazendas de Lama, a operação tem como alvo a gestão anterior do Governo de MS e é referente à aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.

“Lugar de corrupto é na cadeia. Isso tá sendo feito no Brasil todo. Não faço nenhum julgamento de ninguém, mas aquele que cometeu desvio de recurso público, em qualquer nível, tem que pagar pelo erro e devolver os recursos para o erário público. Essa é a função da Justiça. Mais do que nunca precisamos fortalecer as instituições como Ministérios Públicos e Tribunais de Justiça para continuar as apurações em todos os níveis”, frisou Reinaldo.

Durante a primeira fase da operação, cujas investigações iniciaram em 2013, foi constatada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a administração pública.

Agora, após análise da Receita Federal e Controladoria Geral da União dos materiais apreendidos na primeira operação, forma revelados indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie.

“Pelas informações que nos temos até agora, essa é uma extensão da Operação Lama Asfáltica. Então, os policiais federais voltaram à Secretaria de Obras do Governo para buscar alguns processo que são do ano de 2007 e 2008. Isso é extensão daquilo que já foi iniciado lá atrás. Isso precisa acontecer para o Brasil possa respirar um novo momento. Temos que mostrar que quem ousa desviar recursos público paga com prisão para que não venha acontecer de novo”, finalizou.

Encontro regional agita tucanos em Terenos e reafirma compromisso do partido

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Evento do PSDB de MS reuniu dezenas de tucanos no município de Terenos na noite desta segunda-feira (9)/ Foto: divulgação

Campo Grande (MS)- O PSDB de Mato Grosso do Sul realizou na noite desta segunda-feira (9) mais uma edição dos Encontros Regionais no município de Terenos. O presidente municipal da sigla, vereador Pérsio Nunes de Resende, recepcionou a todos e disse que é preciso definir juntos a direção que o PSDB quer para o país.

“Precisamos nos unir para definir a direção que queremos para nossa cidade, estado e país. É isso que nos traz na noite de hoje a esse encontro. O país vive nesse um momento de crise sem precedentes. Agradeço a participação dos vereadores que estão comprometidos com a mudança e tenho certeza que a presença de todos será fundamental nesse processo”, afirmou Pérsio.

O vice-presidente do PSDB de MS, deputado estadual Rinaldo Modesto, esteve no encontro representando o partido e frisou a importância da participação de todos rumo às mudanças que desejamos.

“Podemos dizer que com muita alegria, que em pese os problemas, que é a primeira vez que o PSDB governa esse Estado e governa bem. Reinaldo foi o governador que mais realizou propostas de campanha no primeiro ano de mandato. Fortalecemos nosso partido com novas lideranças. Estamos realizando a maior ação de saúde da história com o Caravana. Está na hora de mudarmos nossa cidade, nosso estado, nossa nação por meio da participação. É dessa forma que vamos melhorar a vida de todos”, declarou Rinaldo.

TERENOS interna

O encontro contou a participação de diversas lideranças políticas da região, entre elas a prefeita de Terenos, Carla Diniz; o presidente da Câmara, vereador Pérsio; presidente da Câmara de Rio Negro, vereador Buda do Lair; o pré-candidato a prefeitura de Terenos, Renato Santiago; o diretor da Agraer, Enelvo Felini; os deputados estaduais tucanos Beto Pereira, Professor Rinaldo, Felipe Orro e Mara Caseiro.