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Renan deve ao PT sua vitória, mas o Senado não pode ser um ‘puxadinho’ do Planalto, diz Aécio Neves

aeciocoletiva0102O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, neste domingo (1º/02), que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve agradecer ao PT por ter sido reeleito. Apesar do resultado, Aécio disse que foi a maior vitória da oposição no Senado devido à pequena diferença de votos entre os dois candidatos. Aécio alertou que o peemedebista não pode permitir que o Senado continue a ser um “puxadinho” do Palácio do Planalto.

“O PSDB votou fechado contra a candidatura do senador Renan, a favor da candidatura do Luiz Henrique, e me parece que o PT votou fechado com o Renan Calheiros. Por isso, essa diferença [de votos]. Eu acho que o senador Renan deve uma palavra especial de agradecimento à bancada do PT, mais do que à do PMDB, seu próprio partido que, garantiu a sua vitória”, afirmou o senador.

Aécio se referiu à vitória de Renan Calheiros, com 49 votos, na disputa com o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) – que obteve 31 votos.

Força da Oposição

Aécio afirmou que a oposição fará um trabalho articulado e revigorado com crítica e reação às medidas que contrariam os interesses da população e às irregularidades cometidas pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a oposição se guiará em conexão com a sociedade e seus anseios. O objetivo, destacou o senador, é fiscalizar e denunciar as irresponsabilidades.

“O governo federal pode esperar uma oposição articulada, uma oposição revigorada pelos votos que teve nessas eleições, e conectada com a sociedade, algo que nós não vemos na base do governo”, reiterou Aécio, destacando que nesta semana começa a coleta de assinaturas para a instauração da nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

“Existe hoje é algo novo. Existe uma oposição conectada com a sociedade. Os brasileiros estão cobrando vigor em relação ao governo. Nós vamos fiscalizar, denunciar as irresponsabilidades do governo e vamos começar esta semana a começar a colher as assinaturas para uma nova CPI da Petrobras”, disse Aécio após a eleição da Mesa Diretora do Senado.

Constrangimento e Vergonha

Aécio ressaltou que a base do governo está constrangida e envergonhada pela série de medidas impopulares adotadas pela presidente da República, assim como pelas denúncias que têm surgido. Para o senador, é fundamental que Renan Calheiros assuma o papel de presidente do Senado e não de “aliado” do Palácio do Planalto.

“O que eu espero é que o senador Renan seja neste seu mandato mais presidente de um Poder e menos aliado do Poder Executivo. O Congresso Nacional não pode continuar sendo um ‘puxadinho’ do Palácio do Planalto, a fazer aqui as suas vontades, como fez de forma melancólica no final do ano passado ao anistiar a presidente da República de um crime de responsabilidade que ela havia cometido e tendo como preço a pagar a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal, o maior dos avanços que nós tivemos nas últimas décadas nessa Casa”, ressaltou o senador.

Aécio criticou a irresponsabilidade do governo em relação ao setor elétrico, à decisão de aumentar impostos e também de suprimir alguns direitos trabalhistas. “O que nós estamos vendo hoje, as ações do governo, que contrariam imensamente tudo aquilo que foi dito na campanha eleitoral, faz com que dentro da própria base de governo haja uma grande frustração”, disse o senador.

Alvaro Dias assume liderança da oposição no Senado

alvaro-dias-agencia-senado1-300x204O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) é o novo líder do Bloco da Minoria no Senado, conforme decisão das bancadas do PSDB, formada por 11 senadores, e do DEM, com 5 parlamentares.

Conforme anunciado por Alvaro Dias, o grupo formado pelos dois partidos passará a ser denominado Bloco da Oposição, para ampliar a visibilidade da atuação de seus parlamentares frente ao governo federal. O senador do Paraná toma posse neste domingo (1º) para seu quarto mandato no Senado.

Alvaro Dias disse à imprensa que o papel da oposição em 2015 vai girar em torno principalmente da fiscalização e controle das ações do Poder Executivo, com críticas responsáveis e buscando a responsabilização das pessoas envolvidas em casos de corrupção.

Segundo ele, é possível serem criadas, ainda este ano, comissões parlamentares de inquérito (CPI) para dar continuidade às investigações na Petrobras e também em outros órgãos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Alvaro Dias também afirmou que a oposição vai fazer pressão para que sejam concretizadas reformas, como a política, a do sistema federativo e a tributária. Ele acrescentou que as novas medidas econômicas do governo merecerão atenção por parte de todo o Senado, em especial pela oposição.​

*Da Agência Senado

Reinaldo assume governo, reduz à metade o próprio salário e determina redução de cargos em secretarias

Sobre últimas medidas do governo anterior, tucano fala em “pacote de bondades no apagar das luzes”

posse (3)O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi empossado na tarde dessa quinta-feira (1°/1) e ao assumir governo anunciou redução do próprio salário à metade. Mantendo a linha austera, Reinaldo também determinou que cada secretaria deverá reduzir em 20% cargos em comissão.

Reinaldo anunciou ainda que nesta sexta-feira já assinaria diversos decretos de contenções de despesas governamentais e medidas de redução de custeio da máquina pública. Quanto às secretarias, elas terão um prazo de 90 dias para se adequar e reduzir em no mínimo 20% o número de cargos comissionados.

Referente à redução do próprio salário, Reinaldo disse que não pediu que houvesse aumento. “O que me motiva a ser governador não é o salário, mas é a vontade de trabalhar pelo Mato Grosso do Sul”, justificou.

posse (1)“E principalmente, vamos chamar todos os contratados e terceirizados para revisão de valores contratuais com o governo do Estado. E aquilo que for supérfluo nós vamos cortar, até para dar conta de fazer o equilíbrio financeiro necessário”, disse Reinaldo.

Pacote de bondades

Algumas das últimas medidas do governo anterior surpreenderam Reinaldo, que chegou a falar em “pacote de bondades no apagar das luzes do atual governo”.

Uma das surpresas, segundo Reinaldo, foi o governo anterior ter optado por comprar os móveis para o campus da UEMS de Campo Grande, sendo que a obra ainda não foi concluída, deixando de comprar os kits escolares e uniformes, visto que o ano letivo se iniciará em breve.

O governo anterior também optou por fazer repasse extra ao Ministério Público e Tribunal de Justiça, deixando de atender demandas que seriam mais importantes para a população, exemplificou Reinaldo, para quem o repasse extra não seria necessário, até porque os poderes já estão aquinhoados com o aumento do duodécimo.

Outra surpresa foi o impacto da folha de pagamento de dezembro dos servidores. Comparada a folha de pagamento de dezembro com a de novembro, houve um incremento de R$ 22,7 milhões, tirando um terço de férias e as rescisões dos comissionados que foram exonerados.

Mutirão da saúde

Reinaldo vem anunciando que saúde seria prioridade do seu governo desde o período pré-campanha, ainda no projeto Pensando MS, quando o tópico foi apontado como o maior problema da população sul-mato-grossense. Na posse como governador, nessa quinta, Reinaldo reiterou que sua primeira decisão à frente do governo será a organização dos mutirões de saúde.

“Queremos e vamos acabar de vez, imediatamente, com as filas da vergonha. Vamos fazer os mutirões em todo o estado e de forma imediata, tratando a ação como emergência pública, porque a vida das pessoas simplesmente não pode esperar pela boa vontade dos governos”, disse ele.

Para Campo Grande, algumas medidas prioritárias do setor serão a conclusão dos hospitais do trauma e do câncer e a implantação do serviço de ortopedia no Hospital Regional.

Auditoria do Aquário

Reinaldo reforçou que determinará uma auditoria da obra do Aquário do Pantanal. O montante de R$ 34 milhões aprovados pela Assembleia Legislativa para conclusão do aquário só será gasto, explicou Reinaldo, após o resultado da auditoria.

O governador Reinaldo garantiu que a obra não ficará inacabada, “mas nós precisamos da segurança jurídica necessária”. Ele esclareceu ainda que é uma obra que começou com o valor de R$ 87 milhões, hoje passa dos R$ 200 milhões e ainda está inacabada. “Isso nos preocupa muito”, disse ainda.

posse (2)Posse do secretariado

Após tomar posse como governador, Reinaldo empossou o seu secretariado em solenidade no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. A vice-governadora Rose Modesto foi empossada secretária de Estado de Direitos Humanos, Inclusão e Assistência Social.

Ainda não foi definido o nome do titular da Secretaria de Estado da Produção e Agricultura Familiar. Quanto à Secretaria da Habitação, não pôde comparecer para a posse Maria do Carmo Avessani Lopes.

Adalberto Neves Miranda assume a função de Procurador-Geral do Estado.

Veja a seguir os nomes dos demais secretários e respectivas pastas:

– Cultura: Athayde Nery;

– Administração e Desburocratização: Carlos Alberto de Assis;

– Infraestrutura: Marcelo Miglioli;

– Governo e Gestão Estratégica: Eduardo Riedel;

–  Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico: Jaime Verruck;

– Fazenda: Marcio Monteiro;

– Educação: Maria Cecília Amêndola da Motta;

– Saúde: Nelson Tavares;

– Casa Civil: Sérgio de Paula;

– Justiça: Sílvio Maluf.

 

 

Fotos: Jessica Barbosa

Assessoria do PSDB-MS

(67) 8406-2105

Aloysio quer fim do regime de partilha para explorar petróleo

Aloysio-Nunes-foto-Agencia-Senado1-300x200Brasília – O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), apresentou nesta quarta (17), à Mesa Diretora, projeto de lei que extingue e o regime de partilha de produção para os contratos de exploração de petróleo a partir de 1º de janeiro de 2015. O objetivo da proposta é fazer com que as novas licitações voltem a ser realizadas sob o regime de concessão.

Em sua justificativa, Aloysio disse que é hora de o Brasil admitir que a modificação do marco regulatório do petróleo foi um equívoco. “Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo matou a nossa galinha de ovos de outro, que é o petróleo do pré-sal”.

Para o senador, o regime atual de partilha desestimula o capital privado que tem a intenção de investir no país. Segundo Aloysio, as regras estabelecidas impõem, por exemplo, que o comitê operacional responsável por administrar o consórcio, tenha metade de seus membros indicados pelo Governo, inclusive seu presidente, com direito a voto e veto.

“Essa exigência não tem outra consequência senão a fuga dos investidores. Nenhuma empresa séria, diante de uma Petrobras mal gerida, inundada por denúncias de corrupção, com enorme dificuldade de geração de caixa e sem demonstrar capacidade de explorar a imensa reserva petrolífera que é o pré-sal, apostará suas fichas em um investimento de alto risco e de longo prazo ao lado de uma empresa com tal situação de fragilidade”.

Apesar de propor o retorno ao regime de concessão, Aloysio considera que não deve haver quebra de contratos em andamento. “A exploração daquilo que já foi licitado na forma de contrato de partilha deve continuar sob o regime de partilha. A data de primeiro de janeiro foi fixada para que todos os novos contratos sejam celebrados sob o regime de concessão”.

Regime de concessão

O tucano defende o sistema de concessão por considerá-lo ser mais competitivo e permitir que qualquer empresa participe da exploração do petróleo. “Este regime estimula a nossa Petrobras a ser mais eficiente e também garante receitas governamentais em dinheiro, diferente do regime de partilha onde parte das receitas da União é obtida em óleo”.

Da Liderança do PSDB no Senado

Nota dos Líderes do PSDB na Câmara e Senado

A Folha de S. Paulo noticia hoje que o governo da presidente Dilma Rousseff atrasou o pagamento de R$ 5 bilhões em obras públicas e, por conta disso, está sendo cobrado por empresários pelo não cumprimento da parte que cabia ao Palácio do Planalto no acordo espúrio firmado para a aprovação do PLN 36, que livrou a presidente do crime de responsabilidade por ter gasto além do permitido. Os pagamentos ocorreriam se os construtores ajudassem o governo a pressionar o Congresso Nacional, como de fato fizeram.

A cobrança da fatura é a prova cabal de que tramoia se consumou. Esse fato só reforça o que dissemos em carta aberta há um mês: episódios como esses ilustram à perfeição algumas das marcas registradas do estilo petista de governar, como a mentira, a irresponsabilidade, a confusão entre interesses públicos e privados, a relação indecorosa com o Congresso e a utilização de expedientes sórdidos, como a aposta pelo poder de convencimento de empreiteiros ameaçados do calote e parlamentares que se submetem a esse tipo de chantagem.

O fato é que, para enfiar goela abaixo da sociedade a anistia à sua gastança, o governo Dilma pressionou os empresários em público e os deputados e senadores da base aliada pelo Diário Oficial: decreto publicado dois dias antes da votação na Câmara atrelou o pagamento de R$ 748 mil em emendas parlamentares à aprovação do projeto.

É o toma-lá-dá-cá exposto de forma escancarada, desavergonhada, por um governo sem moral nem pudor, que destrói valores e que dá à sociedade o pior dos exemplos: de que os fins justificam os meios e de que vale tudo para não se cumprir a lei.

Ao fazer o jogo do Palácio do Planalto, os empresários caíram no conto do vigário. Sujaram as mãos ao participar do acordo nada republicano e, ainda assim, arcarão com o calote por uma única razão: o governo não tem dinheiro para cumprir os seus compromissos porque a presidente Dilma gastou demais. No entanto, ela não será punida porque, com o apoio dos próprios empresários, conseguiu alterar a lei.

O pior dessa história é que a corda, como sempre, romperá em desfavor da sociedade. Sem receber, as empresas temem não terem dinheiro para pagar o 13º dos trabalhadores, muitas já estão reduzindo o nível de serviço para evitar paralisação nos canteiros de obras e o governo já prepara um ‘pacotaço’ para os brasileiros, que inclui aumento de impostos e tarifas para elevar a arrecadação e cobrir a conta da gastança. Isso é inaceitável e só reforça o que temos dito: para o governo do PT, o que importa é se manter no poder. A sociedade que se dane. E que pague a conta, cada vez mais cara.

Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara dos Deputados

Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB no Senado

“O povo nordestino não merecia esse desrespeito”, diz Rodrigo de Castro sobre falhas da Petrobras em Abreu e Lima

rodrigo-de-castro-foto-agencia-camaraBrasília – A presidente da Petrobras, Graça Foster, e outros dirigentes da estatal aprovaram projetos com prejuízo para a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. As informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico na quinta-feira (17).

Segundo o jornal, estudos feitos pela própria estatal constataram projeções negativas para obras como tanques de armazenamento e estações de tratamento de água, orçados respectivamente em R$ 1,2 bilhão e R$ 774 milhões. Ainda assim, os projetos foram aprovados por unanimidade.

“Tudo o que ocorre com a refinaria de Abreu e Lima gera grande frustração, principalmente por se tratar de uma região que demanda cuidados especiais e investimentos de qualidade. O povo nordestino não merecia esse desrespeito”, afirmou o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), titular da Comissão de Minas e Energia da Câmara.

Na avaliação do parlamentar, episódios como esse reforçam que a diretoria atual da Petrobras “acabou com a empresa”. “O patrimônio da Petrobras e a imagem do Brasil estão sendo destruídos por esse grupo”, afirmou.

No entanto, acredita Rodrigo, é pouco provável que o governo mude o quadro. “O PT não tem coragem de fazer os cortes necessários. Prefere protelar essa situação, o que é lamentável”, disse.

“O advogado do PT”, análise do ITV

Dias-Toffoli-Foto-Fellipe-Sampaio-STF2Dilma Rousseff foi diplomada ontem como presidente reeleita do país. Com tantas suspeitas ainda pairando sobre a campanha que a levou à vitória em outubro, é no mínimo temerário que o TSE tenha lhe garantido o certificado. Talvez fosse diferente se um ex-advogado do PT não comandasse a Justiça Eleitoral brasileira.

A cerimônia ontem era de Dilma, mas quem ocupou a ribalta foi José Antonio Dias Toffoli. O presidente do TSE abandonou a postura que se espera de um magistrado para envergar a toga de um militante político. Lembrou os velhos tempos em que defendia gente como José Dirceu e Delúbio Soares, condenados que agora têm no currículo uma longa temporada na Papuda.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral decretou que a eleição presidencial é “página virada”. Foi mais longe e, enfático, ordenou que quem levanta suspeitas sobre os métodos empregados pela campanha vitoriosa “se calem”. “Não há espaço para terceiro turno que possa vir a cassar o voto destes 54.501.118 eleitores”, discursou, para delírio dos petistas presentes.

O mais engajado militante talvez não conseguisse produzir melhor peça de campanha. A experiência pregressa de Toffoli como causídico talvez o tenha ajudado nesta hora: inclui serviços prestados ao PT e à CUT durante nove anos, um cargo na Casa Civil à época em que Dirceu a comandava e a chefia da Advocacia-Geral da União durante o tempo em que o governo Lula esteve sob o fogo cruzado das investigações do mensalão.

Por que os brasileiros que desconfiam da lisura da campanha que deu mais um mandato a Dilma Rousseff devem calar-se? Por que devem ignorar as denúncias de que dinheiro sujo desviado de cofres públicos pode ter financiado a vitória petista? Por que devem esquecer o uso da máquina estatal para beneficiar a candidata oficial, como aconteceu nos Correios? Por que devem sublimar o mais explícito terrorismo já praticado numa eleição no país?

Num país (ainda) democrático como o Brasil, acima de tudo estão as instituições e o sagrado direito de manifestação. A legalidade da vitória da presidente é indiscutível. Mas isso não significa calar-se diante das monumentais evidências de que a eleição foi ganha pelo PT com métodos espúrios, com procedimentos inadequados, com aviltamento de instituições, com fortes suspeitas de ligações do partido da candidata com a corrupção.

É por isso que as forças de oposição têm recorrido, e continuarão recorrendo, à Justiça para que prevaleçam os preceitos legais, para que as instituições sejam respeitadas, para que a lisura das disputas eleitorais assegure que a vontade do eleitor seja sempre soberana. O ex-advogado do PT pode até querer defender os 54.501.118 de cidadãos que optaram por Dilma Rousseff, mas não pode pretender calar os 51.041.155 de brasileiros que preferiram Aécio Neves.

Nota à imprensa

O PSDB já reiterou por diversas vezes que defende que todas as denúncias sejam investigadas com o mesmo rigor, independentemente da filiação partidária dos envolvidos e dos cargos que ocupem. A apresentação do relatório paralelo da CPMI, de autoria do PSDB, reforçou essa tese ao pedir o indiciamento de 59 pessoas e a abertura de inquérito policial contra outras 36, várias destas políticos, tratando os nomes citados da mesma forma, sem distinção de filiação partidária.

PSDB pede cassação do registro de candidatura de Dilma Rousseff

bannertseO PSDB e a Coligação Muda Brasil pediram, nesta quinta-feira (18), a cassação do registro de candidatura e da diplomação da presidente Dilma Rousseff e do seu vice, Michel Temer. O partido protocolou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que cita casos de utilização da máquina administrativa e abuso do poder econômico cometidos pela petista. No documento, o PSDB solicita ainda que o tribunal diplome, para os cargos, Aécio Neves e Aloysio Nunes, candidatos a presidente e vice da Muda Brasil, que ficaram em segundo lugar na disputa eleitoral.

Clique AQUI para acessar o documento.

No texto, o PSDB menciona desvios que, na avaliação do partido, comprometeram a legitimidade das eleições. Como exemplo, a convocação imprecisa de redes de rádio e televisão para pronunciamentos, a manipulação de indicadores sócio-econômicos, o uso de prédios públicos, entre outros.

“A eleição presidencial de 2014, das mais acirradas de todos os tempos, revelou-se manchada de forma indelével pelo abuso de poder, tanto político quanto econômico, praticado em proveito dos primeiros réus, DILMA VANA ROUSSEFF e MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA, reeleitos Presidente e Vice-Presidente da República, respectivamente.

De fato, foram tantos os ilícitos perpetrados que, no curso da campanha, tornou-se possível compreender que se cuidava de uma ação coordenada visando a garantir o êxito do projeto reeleitoral dos investigados, trazendo derradeiras luzes sobre a expressão que, num típico ato falho, foi utilizada pela Presidente DILMA ROUSSEFF ao entregar, ainda em 4 de março de 2013, um conjunto residencial inserido no programa “Minha Casa Minha Vida” em João Pessoa/PB: ‘… nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição…’”, destacou a ação.

Deputados lamentam adiamento de votação do Estatuto da Pessoa com Deficiência

gabrilliDeputados do PSDB lamentaram o adiamento da votação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 7699/06), em discussão há 14 anos no Congresso. A pauta do plenário foi trancada pelo projeto de lei da biodiversidade e o governo não aceitou retirar a urgência constitucional, impossibilitando a análise do estatuto.

A relatora do texto, deputada Mara Gabrilli (SP), ressaltou a falta de vontade do Planalto em melhorar a vida de 45 milhões de brasileiros que se beneficiariam do estatuto. São cidadãos “sem direito a ter direitos”. “É a hipertrofia do Executivo em cima do Parlamento. Perdemos a independência e não podemos votar nem discutir questões tão importantes”, criticou.

O texto defendido pelos tucanos estabelece diretrizes gerais para proteger o exercício pleno de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais pelas pessoas com deficiência, preservando as condições de igualdade. O projeto foi debatido em diversas reuniões por todo o país, lembrou Otavio Leite (RJ). “É lamentável que não tenhamos concluído a legislatura com chave de ouro entregando ao Brasil essa regra jurídica”, afirmou.

Com apoio do PSDB, o plenário da Câmara aprovou a correção dos valores da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 6,5%. A mudança, que beneficia o trabalhador, está prevista em emenda à Medida Provisória 656/14, cuja votação foi concluída nesta quarta-feira (17). A MP faz alterações na legislação tributária, como a prorrogação de incentivos tributários e regras para facilitar o crédito consignado na iniciativa privada.

O líder da Minoria na Casa, Domingos Sávio (MG), criticou a base governista, que se posicionou contra o reajuste na tabela do IR. “É surpreendente que o PT, que se proclama defensor dos trabalhadores, é contra corrigir a tabela. Se você não faz a correção, aumenta a incidência de impostos sobre quem ganha menos”, explicou. Segundo o tucano, o brasileiro já é penalizado com a maior carga tributária do mundo e não precisa fazer um sacrifício ainda maior.

O voto do PT contra a emenda significa um voto contra o trabalhador, afirmou o deputado Nilson Leitão (MT). A mudança nos valores é justa e atende à necessidade de desoneração, avalia o parlamentar. Tanto o funcionário quanto o empregador viram “sócios” do governo ao perder boa parte da renda em taxas. “A sociedade está cansada de pagar tantos tributos e ver tanta corrupção”, completou.

Sem a mudança dos valores, a carga do trabalhador aumenta, diz Vaz de Lima (SP), autor de projeto de lei que obriga o Planalto a corrigir a tabela pelo índice inflacionário. “É a tentativa de corrigir uma injustiça que tem sido perpetrada pela presidente”, frisou.

Direito dos mais pobres – Após a votação de propostas de aumento dos salários no Executivo, Legislativo e Judiciário, os tucanos cobraram o reajuste da Defensoria Pública. Para o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), o órgão não pode ser desvalorizado.

João Campos (GO) acredita que prestigiar as defensorias significa garantir o alcance de todos à Justiça. “Garantir aos menos favorecidos o acesso à defesa é fortalecer a advocacia pública”, completou. Em seguida, foi aprovado o regime de urgência para o projeto que aumenta o subsídio do defensor público-geral federal, e para o PL que cria gratificação para os defensores.

Foram autorizadas as propostas de aumento dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); do procurador-geral da República; dos deputados e senadores; da presidente e do vice-presidente da República; e dos ministros de Estado. Nos casos do Legislativo e do Judiciário, os subsídios passam a ser de R$ 33.763,00. Já os do Executivo serão de 30.934,70. As matérias ainda precisam ser votadas pelo Senado.

Metas fiscais – Mais cedo, em sessão conjunta, o Congresso aprovou o relatório final do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. A LDO é a norma que disciplina a elaboração e a execução da lei orçamentária, além de indicar as metas fiscais do setor público. O texto chegou ao Congresso em abril e deveria ter sido votado no primeiro semestre do ano, mas a Copa do Mundo realizada no País e as eleições gerais deste ano acabaram atrasando a apreciação do projeto.

Do Portal do PSDB na Câmara