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“Reconhecimento e luta”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-300x200Coube ao Secretariado Nacional do PSDB-Mulher a honra de anunciar o resultado da Convenção Nacional do PSDB, ocorrida em 14 de junho, e de saudar e convidar, formalmente, o senador mineiro Aécio Neves a se tornar o candidato oficial do partido à Presidência da República.

Essa distinção é, antes de tudo, um reconhecimento ao papel das tucanas, de todas nós; ao trabalho que realizamos no partido e na sociedade para ampliar a participação da mulher na política e na economia; à luta que empreendemos contra qualquer tipo de preconceito, violência e discriminação.

O PSDB-Mulher, hoje, é uma força inquestionável no partido e na sociedade brasileira. Ampliamos nossa participação nas prefeituras, vice-prefeituras e câmaras de vereadores nas eleições de 2012, e vamos repetir essa conquista agora em 2014, em outubro.

Estamos nos preparando com afinco. Reunimos milhares de tucanas nos últimos dois anos em seminários, debates e encontros, como o de Recife, sob o abrigo do amigo e inesquecível presidente Sérgio Guerra. Jamais esqueceremos que foi na gestão dele que conquistamos os 30% dos cargos nas direções partidárias nos três níveis: municipal, estadual e federal.

Assim como não esquecemos e testemunhamos a sensibilidade do nosso futuro Presidente da República, Aécio Neves, que tem se mostrado um incansável defensor de nossas causas e reivindicações.

Seu programa de governo já inclui nossos principais temas de luta para a reafirmação e ampliação do espaço da mulher e temos, mais do que a certeza, a segurança de que o Estado brasileiro mudará sua postura em relação às mulheres quando ele estiver no Palácio do Planalto.

O reconhecimento dos tucanos só fez aumentar nossa responsabilidade nas campanhas presidencial e estaduais. Vamos intensificar nossa luta e mostrar ao país, nas ruas, nas esquinas, nas cidades, que Aécio Neves é a melhor opção para o Brasil.

Tucanas, vamos à luta!

Muda Brasil, com Aécio Neves presidente!

CNI/Ibope confirma Aécio no segundo turno e desaprovação de Dilma chega a 50%

aecio-discurso-igo-estrela40-300x200A nova pesquisa da CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira (19), confirma a presença do candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, no segundo turno da disputa eleitoral. Na simulação do primeiro turno, o tucano aparece na segunda colocação com 21% das intenções de votos.

No segundo turno, Aécio avançou seis pontos percentuais em relação a pesquisa do Ibope divulgada em maio. Na simulação divulgada nesta quinta, o tucano reduziu a vantagem da presidente Dilma de 19 para 13 pontos. Ele aparece com 30% das intenções de votos.

Já a reprovação dos brasileiros à maneira como a presidente Dilma Rousseff governa o país chegou a 50%. Isso reflete não só a queda no índice de aprovação à administração da petista, assim como na confiança do eleitor em relação à presidente da República.

Dilma foi reprovada pela maioria dos brasileiros em todas as nove áreas avaliadas, inclusive no combate a fome e a pobreza. Nada menos do que 63% dos ouvidos pela pesquisa, ou seja, dois terços do total, classificam seu governo como regular, ruim ou péssimo.

A pesquisa do Ibope foi custeada pela CNI e entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 13 e 15 de junho de 2014. Está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-00171/2014.

Aécio lidera com folga no Brasil e dispara em SP entre os eleitores que conhecem os candidatos

aecio-convencao-24-300x200O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, tem a maior intenção de voto entre os eleitores que conhecem os três principais candidatos nas eleições deste ano, segundo o último Datafolha.

Computados os votos dos eleitores que afirmam conhecer “muito bem” ou “um pouco” Aécio, Dilma Rousseff e Eduardo Campos, Aécio lidera com 29% das intenções de voto. Dilma tem 23%, enquanto Campos fica com 14%.

A diferença de Aécio em relação aos demais candidatos fica ainda maior entre os eleitores de São Paulo, No estado mais populoso do país, Aécio tem 33%, enquanto Dilma e Campos ficam com 17%.

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O PSDB fará um governo para todos e inclusivo, diz Aécio Neves em Pernambuco

aecio-recife-61-300x200Recife (PE) – Em visita ao Recife (PE) nesta quarta-feira (18), o candidato à Presidência da República pelo PSDB, o senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva à imprensa. Ele respondeu a perguntas sobre as indicações de um nome do Nordeste na sua chapa como vice, o pacote de medidas anunciado pelo atual governo,a relação com o governador de Pernambuco, João Lyra, e sobre as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A seguir os trechos da entrevista.

Indicação de um nome do Nordeste para vice. 

É uma possibilidade sim. Existem nomes extremamente qualificados aqui. Mas, mais importante que o vice, são ações objetivas que atendam os interesses da população nordestina. E isso nosso governo vai ter. Assim como foi um mineiro, o presidente Juscelino Kubitschek, que teve o primeiro olhar generoso em relação ao Nordeste, com a criação da Sudene, 60 anos atrás, espero, se vencer as eleições, poder demonstrar que tratar essa região de forma diferenciada é muito importante para todo o Brasil, não apenas para o Nordeste. Só se diminuem as diferenças se você trata as regiões que são desiguais de forma desigual. Obviamente, falo em maiores investimentos, em prioridades na conclusão das obras que estão abandonadas – e algumas delas inacabadas – na região, com sobrepreços. Vamos reintroduzir o planejamento na gestão pública brasileira. E o foco do nosso governo, não tenham dúvidas, e a cada dia vocês perceberão isso, será o Nordeste. Como fiz em Minas Gerais, que, para muito orgulho nosso, tem um Nordeste em seu território. Gastei três vezes mais per capita no Nordeste mineiro do que nas regiões mais ricas do Estado. E pretendo fazer isso também, se vencer as eleições para presidente da República.

Sobre pacote de medidas para indústria a ser anunciado pelo governo.

É o pacote do desespero. Aplaudo qualquer medida que venha ajudar a retomada do crescimento. Mas acho que o setor produtivo brasileiro tem a sensação de que é uma agenda muito mais eleitoral do que uma agenda estruturante. O Brasil precisa de planejamento, não precisa de improviso. O Brasil vai avançar quando nós tivermos um governo que trabalhe mais focado nos anos futuros do que na pauta eleitoral. E isso, infelizmente, o governo da atual presidente já abandonou há muito tempo. É um governo que se movimenta única e exclusivamente pelos indicadores de pesquisa. Mas todas as medidas que venham reanimar a economia e nos permitir sair dessa situação hoje, do pior crescimento em toda a nossa região, são bem vindas. Mas eu acho que confiança é um ativo muito valioso. E quando se perde, é difícil recuperar.

Sobre viagem ao Recife.

É a primeira visita que faço ao Nordeste como candidato à Presidência da República, oficializado na convenção de sábado passado, e é natural que eu comece essa caminhada por Pernambuco, em razão da importância desse Estado, e para dizer que nós apresentaremos ao longo dessa campanha um projeto extremamente bem elaborado de investimentos em infraestrutura e obviamente também de ações sociais em toda a região Nordeste brasileira. Eu venho de Minas Gerais, onde fui governador, e nós conseguimos, ao final do governo, ter investido três vezes mais per capita na região Nordeste do nosso Estado – que tem um IDH parecido com o Nordeste brasileiro – do que nas regiões mais ricas. Então vamos apresentar à discussão dos brasileiros uma proposta formulada por nordestinos que permitirá a melhoria do IDH, mais investimentos em educação, em saúde, e com choque de infraestrutura, para que as obras inacabadas e com sobrepreço possam ser concluídas e gerar os benefícios que ainda não têm sido gerados à população de Pernambuco e do Nordeste.

Sobre o desempenho do PT no Nordeste nas últimas eleições.

No Nordeste foi sempre onde o PT buscou os melhores resultados nas últimas eleições. Mas aqui já há uma percepção clara do fim de ciclo por que passa esse governo. O governo do PT perdeu a capacidade de transformar, de apresentar uma agenda para o Brasil. Hoje, a prioridade do PT é a manutenção do poder. E aí entramos nesse vale tudo. O Brasil é o país que menos cresce na região, a inflação está, infelizmente, de volta, atormentando a vida do trabalhador, da dona de casa, os indicadores sociais do Brasil nos colocam na lanterna, nos últimos lugares, também na América do Sul. Nossa educação é de péssima qualidade, a omissão do governo federal no tratamento da saúde é enorme. Hoje, se gasta 10% a menos do governo federal em saúde do que se gastava quando o PT assumiu o governo. E, na segurança pública, eu diria que a omissão do governo federal chega a ser criminosa. Apenas 10% do orçamento do Fundo Penitenciário foi investido pelo governo, apenas 35% do Fundo Nacional de Segurança foi investido, o que mostra um descompromisso do governo federal com essa questão, hoje, tão grave por que passa o Brasil e o Nordeste brasileiro, que é a questão da segurança pública. O que nós queremos é estabelecer um governo onde haja ética, decência; onde as empresas públicas não sofram o que estão sofrendo, como acontece com a Petrobras, por exemplo. E onde haja, ao lado disso, a eficiência. Planejamento. Resgatar o planejamento no Brasil, fazer um choque de infraestrutura no Nordeste, com avanços dos indicadores sociais, vai ser a primeira página a estar emoldurando o nosso programa de governo.

Como conquistar o eleitor do Nordeste?

Dizendo a verdade. Mostrando o que está acontecendo com o Brasil. Eu acho que aqui, no Nordeste, há uma percepção clara de que esse governo faliu. O governo da presidente Dilma fracassou. Fracassou na condução da economia, porque vai nos legar como herança, qualquer que seja o próximo Presidente da República, como eu disse, uma das piores equações econômicas de toda a nossa região – baixo crescimento, inflação de volta, perda crescente da nossa credibilidade. Na infraestrutura, o Brasil é um cemitério de obras inacabadas e sobrevalorizadas por todas as partes. As nossas empresas públicas – e a Petrobras é o maior dos símbolos que temos hoje – deixou a agenda econômica e as páginas econômicas do noticiário para frequentar as páginas policiais. Virou um instrumento de arrecadação de recursos para um grupo político. E os indicadores sociais, hoje, no Brasil, pararam de melhorar. Nós estamos voltando a ver o analfabetismo crescer aqui no Brasil. Como disse aqui hoje, na educação, estamos nos piores lugares nos rankings mais importantes, como o PISA, por exemplo. Então é hora de enterrarmos esse ciclo e iniciarmos um outro. É dizendo a verdade, ouvindo as pessoas. Esse é um governo que não tem tido a capacidade de ouvir. É um governo que tem um viés autoritário muito grande. Que fala, entre outras coisas, em cerceamento da liberdade de imprensa. Nós vamos combater isso dizendo a verdade e dizendo ao Brasil que é muito importante que nós possamos colocar fim a isso que está aí. O Brasil não merece o crescimento pífio que está tendo e os desmandos que se transformaram na principal marca desse governo.

Sobre amizade com o governador João Lyra.

Eu tenho uma relação pessoal com o governador João Lyra que extrapola as nossas figuras. Uma relação familiar. Fernando Lyra, seu irmão, foi um dos grandes amigos do meu avô Tancredo, um dos grandes construtores de sua candidatura e um amigo pessoal que tive durante toda sua vida e faz hoje enorme falta. O governador João Lyra, governador de Pernambuco, apóia o ex-governador Eduardo Campos, faz isso de forma absolutamente correta e vamos ver o que vai acontecer lá na frente. Agora, não perderei a capacidade de interlocução. Não apenas com aqueles que estão no meu campo político, mas com outras lideranças, como o governador João Lyra, que têm as preocupações que eu tenho em relação ao Brasil. Portanto, fiquei muito feliz de poder estar aqui com ele trazendo o meu abraço. Vamos respeitar a sua posição e vamos deixar que os brasileiros definam de que forma estaremos juntos.

Sobre o encontro com o governador de PE.

Foi uma conversa pessoal entre amigos. O governador João Lyra tem seus compromissos. Irá honrá-los todos com o governador Eduardo Campos, mas não podemos deixar de conversar. Conversar sobre o Brasil. E será sim um interlocutor extremamente privilegiado na relação pessoal que temos.

Sobre possível candidatura de Daniel Coelho em Pernambuco.

Daniel Coelho é um nome extraordinário, não apenas para Pernambuco, mas para o Brasil. Um dos novos quadros do PSDB que despontam com um futuro extremamente promissor. A decisão sobre as nossas alianças em Pernambuco sempre foram uma decisão tomada de forma compartilhada pela direção estadual do partido e cabe a mim respeitar. Majoritariamente, a direção nacional optou por este alinhamento com o candidato Paulo Câmara. Eu não colocarei o meu projeto presidencial acima dos interesses locais do partido. Vamos respeitar esta decisão. Acredito nas coisas naturais na política e, obviamente, nossos companheiros do PSDB, a começar pelo prefeito Elias, estarão no comando na coordenação da nossa campanha em Pernambuco.

Sobre críticas feitas pelo ex-presidente Lula aos candidatos de oposição.

No meu caso específico, meu governo em Minas Gerais. Não há nada mais inovador. Temos, por exemplo, ao contrário do aparelhamento da máquina pública federal, temos todos os servidores do estado de Minas Gerais avaliados por desempenho. Se você alcança uma meta estabelecida no início do ano, você recebe uma remuneração a mais. A conseqüência objetiva disso: Minas Gerais não é o mais rico dos estados brasileiros, tampouco o mais homogêneo dos estados brasileiros, mas tem a melhor educação fundamental do Brasil. Isto se chama meritocracia, chama-se de gestão eficiente. Também não somos o mais rico estado do Sudeste e temos a melhor saúde pública do Sudeste.

Estabelecer relações políticas altivas, transparentes sem permitir que essas negociações se transformem em um mercado, um balcão hoje como acontece com o PT, que para ter alguns segundos a mais de televisão, distribui nacos de poder, ministérios, diretorias de bancos. Isso é o novo. O novo é olhar para o mundo de forma mais generosa.  Olhar para os estados e municípios também buscando compartilhar responsabilidades. O governo do PT vem transformando o Brasil em um estado unitário. O compadrio prevalece nos alinhamentos políticos, na nomeação dos cargos públicos. Aparelharam as nossas essas empresas públicas de uma forma criminosa e quem diz isso é a Polícia Federal. No momento em que identifica uma organização criminosa e cito palavras expressas da Polícia Federal dentro da nossa maior empresa que perdeu metade do seu valor de mercado. Esse alinhamento ideológico atrasado, arcaico que submeteram o Brasil tem nos levado a ter o pior crescimento de toda a nossa região. A forma leniente como enfrentaram a questão da inflação fez com que ela recrudescesse hoje. Isso tudo é o atraso. Hoje não há nada mais atrasado do que a forma do PT de governar. De se apropriar do estado brasileiro como se fosse seu patrimônio.

Nós temos uma visão mais generosa de país. A eficiência do governo é uma premissa para você atender a todos os brasileiros. Não há nada mais perverso do que essa tentativa do PT de dividir o Brasil entre nós e eles. O nós, para eles, são aqueles que bajulam o governo, são aqueles que têm cargos públicos no governo e dizem amém às vontades da presidente da República. Os eles são aqueles que criticam o governo. Que apontam os equívocos, os descalabros, os atos de corrupção, a incapacidade de geracional do governo. O PSDB, se vencer as eleições, vai fazer um governo para todos os brasileiros, um governo inclusivo, porque os brasileiros são generosos e quem destila, hoje, ódio, certamente não somos nós.

“Assembleísmo em marcha acelerada”, por Antonio Carlos Mendes Thame

mendes-thame-foto-george-gianni-psdb-6-300x200Faz mais de meio século que o conceito de democracia representativa, como regime garantidor, através do sufrágio universal, da representação da totalidade dos eleitores pelos eleitos, tem sido considerado insuficiente para caracterizar um autêntico “governo do povo”.

No Brasil, o governador Franco Montoro foi um dos pioneiros a defender a “democracia participativa”. Suas ideias a respeito fincaram raízes: na Constituição de 88, 12 incisos autoaplicáveis garantem a influência da participação popular nas ações de governo. A partir de então, os cidadãos passam a poder impetrar ações populares, a poder examinar diretamente contas públicas e denunciar irregularidades diretamente ao Tribunal de Contas da União. Foram criados conselhos, conferências nacionais, ouvidorias, audiências e consultas públicas, com poder consultivo, para colaborar no processo decisório. Além disso, intensifica-se a criação de Organizações Não Governamentais (ONGs), que chegam hoje a 300.000 no país.

Mesmo assim, tem-se a percepção de que nossa democracia está em crise: aumenta o fosso entre eleitos e eleitores, disseminam-se desvios de recursos públicos e escândalos, a qualidade dos serviços públicos é baixa e cresce a insatisfação popular.

Em lugar de defender, porém, a maior regionalização e distritalização das eleições, para melhorar a qualidade da representação política, o governo do PT baixa unilateralmente, sem discussão e sem lei, o decreto 8243/2014, transformando o caráter “consultivo” da participação popular em “deliberativo”, com prerrogativas mais amplas que o próprio Congresso Nacional e criando um assembleísmo que inevitavelmente acabará atropelando as vias institucionais definidas com tanto cuidado e equilíbrio pela Constituição Federal, ao estabelecer claramente a forma de exercício da soberania popular e indicar explicitamente os caminhos diretos de sua participação: plebiscito, referendo, iniciativa legislativa popular, tudo nas condições definidas em lei, como deve ocorrer num Estado democrático de Direito, no qual governo e cidadãos pautam suas ações pelo respeito à legislação.

A partir de agora, em cumprimento ao decreto, todos os órgãos de administração deverão considerar, ou seja, levar em conta, nas suas ações e na definição, monitoramento e avaliação de suas políticas públicas, aquilo que for decidido pelos conselhos, conferências e demais órgãos de “participação popular”. Além disso, todos estes órgãos da administração deverão produzir relatórios anuais mostrando como estão implementando a Política Nacional de Direitos Humanos.

Em outras palavras, cria-se por decreto, sem discussão e aprovação do Legislativo, um poder paralelo ao Congresso Nacional com prerrogativa de definir a política social de todos os ministérios, indicando ao Executivo como deve agir.

Ao arrepio da Constituição, que prega o equilíbrio, a autonomia e a independência dos poderes, o decreto presidencial determina que o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público passem a ter papel secundário, sem expressão. Para se ter uma ideia do alcance das mudanças, basta atentar para a instituição das “mesas de diálogo”, mecanismo de debate e negociação com participação de representantes da sociedade civil e do poder executivo, que substitui ou passa a competir com o Poder Judiciário, com o intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais.

Por último, o lulopetismo pretende controlar as ONGs e entidades da sociedade civil, que vêm prestando bons serviços à comunidade e não precisam ser monitoradas pelo governo.

Espera-se que o Congresso Nacional derrube este decreto espúrio, zelando por suas prerrogativas constitucionais.

*Da assessoria de imprensa do deputado

Aécio é recebido pelo governador de Pernambuco na primeira viagem ao Nordeste como candidato a presidente

aecio-recife-3b-300x200Recife (PE) – O presidente nacional e candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, começou nesta quarta-feira (18), por Recife, sua primeira viagem ao Nordeste após a oficialização de sua candidatura, realizada no último sábado (14). Segundo ele, é “natural” iniciar a série de visitas por Pernambuco e anunciou que há um projeto do PSDB denominado Novo Nordeste.

“É natural que eu comece essa caminhada por Pernambuco, em razão da importância desse estado, e para dizer que nós apresentaremos ao longo dessa campanha um projeto extremamente bem elaborado de investimentos em infraestrutura e obviamente também de ações sociais em toda a região Nordeste”, afirmou Aécio em entrevista à imprensa após reunião com o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, no Palácio do Campo das Princesas.

A visita ao governador de Pernambuco, que é do PSB, mesmo partido do ex-governador Eduardo Campos, teve o objetivo de estreitar laços em favor da região Nordeste e do Brasil. Para o candidato do PSDB, adversários no campo político devem manter o diálogo respeitoso, sempre com foco no interesse da sociedade.

Encontro

“Não perderei a capacidade de interlocução. Não apenas com aqueles que estão no meu campo político, mas com outras lideranças, como o governador João Lyra, que têm as preocupações que eu tenho em relação ao Brasil. Portanto, fiquei muito feliz de poder estar aqui com ele trazendo o meu abraço. Vamos respeitar a sua posição e vamos deixar que os brasileiros definam de que forma estaremos juntos”, reiterou Aécio.

O tucano também destacou que mantém uma relação familiar com o governador pernambucano. “Eu tenho uma relação pessoal com o governador João Lyra que extrapola as nossas figuras. Uma relação familiar. Fernando Lyra, seu irmão, foi um dos grandes amigos do meu avô Tancredo, um dos grandes construtores de sua candidatura, e um amigo pessoal que eu tive durante toda a sua vida”, ressaltou Aécio.

Ainda nesta quarta-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República será homenageado na Câmara de Vereadores com o título de Cidadão Recifense. Logo depois, Aécio Neves se reúne com lideranças regionais em Jaboatão dos Guararapes.

Rádio Jornal

O encontro com o governador foi o segundo compromisso de Aécio no Recife. A agenda começou com uma entrevista ao vivo na Rádio Jornal, a primeira dele como candidato a presidente. Durante quase uma hora, Aécio falou sobre a omissão do governo federal na segurança pública, criticou a presidente Dilma por atrasos em obras como a transposição do Rio São Francisco e se comprometeu a manter e aprimorar o programa Bolsa Família.

O tucano também anunciou que apresentará, no fim de julho, um programa, chamado de Novo Nordeste, para incentivar o desenvolvimento local, destravar a infraestrutura da região e aprimorar os avanços sociais conquistados na última década.

Após a entrevista, Aécio usou o exemplo de seu governo em Minas Gerais para explicar como pretende trabalhar para reduzir as diferenças sociais. O estado, lembrou o candidato do PSDB, tem uma região com IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – parecido com o do Nordeste, e lá houve avanços graças ao planejamento na aplicação dos recursos públicos.

“Nós vamos reintroduzir o planejamento na gestão pública brasileira. E o foco do nosso governo, não tenham dúvidas, e a cada dia vocês perceberão isso, será o Nordeste. Como fiz em Minas Gerais – que, para muito orgulho nosso, tem um Nordeste em seu território. Eu gastei três vezes mais per capita no Nordeste mineiro do que nas regiões mais ricas do estado. E pretendo fazer isso também, se vencer as eleições para presidente da República”, afirmou Aécio Neves.

Figueiró diz que declaração do governador sobre Petrobras confirma corrupção

ruben_figueiró1O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) disse que a declaração do governador André Puccinelli a respeito da CPI mista da Petrobras apenas confirma o que ele já havia percebido no dia-a-dia do Senado. Ele integra o colegiado como suplente.

Puccinelli afirmou que se a CPMI da Petrobras for a fundo nas investigações sobre os supostos superfaturamento e evasão de divisas na compra da refinaria de Pasadena; de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima; e de pagamento de propina pela SBM Offshore, a República cai. “Se puxar do fio da meada da Petrobras, ouvi de terceiros, que cai a República. Se forem a fundo”, declarou a imprensa do governador de Mato Grosso do Sul, após ter voltado da convenção do PMDB ocorrida em Brasília no último final de semana.

Para Figueiró, a declaração não o surpreende, mas é grave porque parte de uma autoridade que apoia o governo Dilma. “Se o próprio governador Puccinelli reconhece os indícios de corrupção é porque há muito fio para puxar nesse emaranhado de negociações da Petrobras”, disse Figueiró.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“Tarde demais”, análise do ITV

palacio-do-planalto-foto-george-gianni--300x199O governo prepara para hoje o anúncio do que seria um “pacote de bondades” para aliviar a situação da economia, mais especificamente da indústria e do setor exportador. Como boa parte do que acontece na atual gestão, as medidas chegam com cheiro de improviso e, sem sombra de dúvida, com grande atraso.

Pode ser tarde demais para evitar o naufrágio, tanto econômico, quanto eleitoral – que é o que, efetivamente, interessa à presidente da República e sua equipe neste momento. O que move o governo é tentar minorar o mau humor de empresários e investidores que não exibem ânimo para continuar aturando as más condições que a gestão petista espalha pela economia.

O tal pacote conterá, segundo informam os jornais de hoje, estímulo a exportadores, novas facilidades tributárias e a manutenção de linhas de financiamento subsidiadas pelo BNDES. São importantes, sim, para tentar injetar alguma adrenalina numa economia que respira por aparelhos. Mas, possivelmente, são insuficientes para surtir o efeito pretendido.

Pontualmente, é válido que exportadores contem com um mecanismo de estímulo como o Reintegra no mesmo momento em que o câmbio não os ajuda. Mas são as péssimas condições gerais de competitividade da nossa economia que lhe tiram completamente o oxigênio na hora de disputar mercado no exterior com concorrentes em situação muito melhor para produzir.

Renegociação de débito tributário, por meio do Refis, já deixou de ser uma forma de atenuar a escorchante carga de impostos praticada no Brasil para se tornar um instrumento para aumentar a arrecadação e evitar resultados fiscais mais catastróficos. Permitir, pela enésima vez, que devedores parcelem e quitem suas dívidas deixou de ser novidade.

A manutenção do Programa de Sustentação do Investimento – há quem diga, como O Estado de S. Paulo, que é mais que isso, com o programa tornando-se permanente como linha regular do BNDES – é um pleito dos empresários. O problema tem sido a forma como se dá o processo de seleção dos (poucos) beneficiários.

O ideal é que os juros “padrão BNDES” não fossem só para uns poucos eleitos, mas para os muitos no país que precisam de fôlego financeiro para investir e fazer seu negócio crescer. Subsídios são necessários, mas hoje sequer se conhece que benefícios acarretam e quem paga ou deixa de pagar por isso. Poderiam ser muito melhor empregados.

Pelo que se noticia, exceto o Refis as novas medidas valeriam para o ano que vem. Ou seja, no duro do real, o governo da presidente Dilma Rousseff vende o que não tem, porque seu mandato acaba em 31 de dezembro próximo e as urnas ainda não lhe deram a recondução – se é que lhe darão…

O que se constata é que pode ser tarde demais para as bondades que o governo assaca agora da algibeira a fim de tentar reanimar uma situação econômica que já se encontra em estado tal que remendos não convencem, tampouco são suficientes. O buraco em que nos metemos está bem mais embaixo.

Mais grave ainda é o risco de, no afã de tentar manter-se no poder a qualquer preço, o atual governo lançar-se em iniciativas irresponsáveis que comprometam ainda mais o futuro e dificultem mais ainda a recuperação econômica. A inclinação petista a vender terreno na lua é, mais que uma evidência, prática a que se lançam sempre que o calo aperta.

Não se espera, contudo, que o governo fique imobilizado. Mas, sim, que adote medidas responsáveis e consequentes. Improvisar é tudo o que não se deve fazer numa economia que caminha para seu quarto ano de anemia, consolidando-se, sob a égide de Dilma Rousseff, como um dos patinhos mais feios entre todos os países do mundo.

Aécio supera Dilma entre eleitores que conhecem os candidatos, no Datafolha

aecio-george-gianni-2-300x200O candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, supera a presidente Dilma Rousseff em intenções de votos no Datafolha entre eleitores que afirmam conhecer “muito bem” ou “um pouco” os principais candidatos.

De acordo com notícia divulgada no blog do jornalista Fernando Rodrigues nesta terça-feira (17), Aécio aparece com 29% das intenções de votos, contra 23% de Dilma e 14% de Eduardo Campos.

Os números fazem parte de um recorte da último Datafolha, realizado entre os dias 4 e 5 de junho. Segundo a pesquisa, apenas 20% dos eleitores afirmam conhecer muito bem ou pouco os candidatos, o que pode indicar um potencial de crescimento ainda maior para Aécio a medida em que ele for se tornando conhecido pelos eleitores.

O recorte da pesquisa também aponta a liderança de Aécio Neves em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Neste cenário, o tucano tem 33%, quase o dobro das intenções de votos de Dilma Rousseff e Eduardo Campos, que aparecem com 17% cada.

Aécio: “Não existe democracia sem imprensa livre”

aecio-na-associacao-paulista-de-jornais-2-300x200São Paulo – O candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a defender nesta segunda-feira (16) a liberdade de imprensa como fundamento principal da democracia.  Para Aécio, a relação entre governo e imprensa pressupõe o respeito a liberdade de manifestação.

“Não existe democracia sem imprensa livre. E da nossa parte haverá absoluta defesa dessa liberdade. Já no campo de nossos adversários, volta e meia assistimos o retorno, mesmo que de forma velada, de ameaças a essa liberdade”, advertiu.

Aécio concedeu nesta segunda-feira (16) entrevista a representantes da Associação Paulista de Jornais (APJ), entidade que reúne 15 dos principais veículos impressos do estado, com circulação em 80% do território estadual.

Ao chegar ao evento promovido pela APJ,  Aécio também criticou a estratégia petista de tentar dividir o país com o discurso do ódio. Aécio reforçou que o PSDB irá fazer uma campanha focada no futuro e no debate dos problemas nacionais, ao contrário do PT, que insiste em olhar o país pelo retrovisor da história.