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Pesquisa Istoé/Sensus mostra crescimento de Aécio e queda de Dilma

aecio-neves-convencao-do-ptdo-b-george-gianni3-300x199A nova pesquisa Istoé/Sensus, feita no período 26 de maio a 4 de junho, mostra que o candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) saltou de 19,9% para 21,5%. O levantamento indica ainda que a presidenta Dilma Rousseff caiu 1,8% em relação ao levantamento anterior, passando de 34% para 32,2% das intenções de voto.

“As variações não são grandes, mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.

A pesquisa que ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados também mostra a tendência de crescimento da principal candidatura da oposição.

Nos cenários de segundo turno, a última pesquisa Istoé/Sensus confirma o crescimento da oposição.

“A união contra o ódio”, análise do ITV

alckminconvencao-300x200Há duas forças políticas em disputa hoje no país. Uma prega o ódio; a outra defende a união. Uma quer dividir os brasileiros; a outra busca uma nação que seja melhor para todos, indistintamente.

Inverter estes papéis é a estratégia de quem sempre apostou num Brasil conflagrado e, quando colhe o que planta cotidianamente, age como o batedor de carteira que, apanhado, grita “pega ladrão”.

Quem, mais que o PT, vem insuflando o ódio e tentando, com seu discurso sectário, dividir o país entre pobres e ricos, entre brancos e negros, entre elite e miseráveis? Não há cargo nem liturgia que impeçam seus próceres de exercitar sua retórica da intransigência, onde quer que a oportunidade surja.

Os petistas usam todos os meios à mão, lícitos e, principalmente, ilícitos, para propagar sua ode à divisão do país. Quem não está a favor do governo é tachado de “pessimista”, de “perdedor”, de antipatriótico. Não apenas nos palanques, mas também em solenidades oficiais. Cadeias de rádio e televisão tornaram-se tribuna de honra para ataques partidários.

Os líderes petistas aproveitam todos os espaços disponíveis – e subvertem os que não deveriam estar disponíveis – para constranger adversários, sempre classificando-os como espécies de vendilhões da pátria, traidores da nação, feitores do povo. Quem não está conosco está contra nós – é esta a mensagem sempre veiculada pelos porta-vozes do PT.

Que militantes sectários ajam assim, até vá lá. Mas a coisa muda muito de figura quando até a presidente da República não se furta a desrespeitar quem pode interpor-se ao projeto de poder total de seu partido. Foi o que fez Dilma Rousseff ontem ao atacar um governador de Estado em mensagem gravada a petistas no lançamento de seu candidato ao governo de São Paulo.

É assim que o PT faz política: atacando, achincalhando, desrespeitando. Quando tomam apupos como respostas, posam de vestais. As vaias e os xingamentos são difusos, partem de gente insatisfeita com o governo, ainda que com maus modos. São uma réplica à forma de governar de um partido e não agressão a uma mulher.

A retórica agressiva do PT, em contrapartida, é parte essencial de sua estratégia política, espinha dorsal de sua lógica de comunicação. Tanto que partiu de seu marqueteiro, o 40° ministro da República, João Santana, a comparação dos adversários de Dilma a “uma antropofagia de anões, (que) vão se comer, lá embaixo”. Se nove meses atrás a ordem unida já era esta, imagina agora depois da Copa…

O mago das campanhas eleitorais petistas dá a nota, mas quem executa a sinfonia de diatribes é Luiz Inácio Lula da Silva. A cada vez que lhe abrem os microfones para falar, o ex-presidente mostra-se incapaz de produzir uma mensagem construtiva, uma palavra em favor de uma concertação nacional. Sua lógica sempre é a do sectarismo.

À guisa de “responder” a investida da oposição, o petista exercitou ontem, mais uma vez, sua pregação do ódio. Mais uma vez, apostou na divisão da sociedade. Mais uma vez, lançou mão de manipulações da história e da reescrita do passado. É assim, e só assim, que o PT busca conseguir seus triunfos.

Os brasileiros de bem não suportam mais a maneira conflituosa de fazer política que o PT pratica. Os brasileiros de bem querem, isso sim, a reconquista da união e da civilidade. A mesma união que fez o país superar a truculência política, a instabilidade econômica, o atraso social. A união que, nas últimas três décadas, construiu a nação que hoje somos. O Brasil é de todos os brasileiros e não de uma facção que dele considera ter se apossado.

“Despedida”, por Aécio Neves na sua última coluna na Folha

militantes-do-psdb-igo-estrela-25-300x200Em respeito aos critérios anteriormente fixados pela Folha em função do período eleitoral, escrevo hoje a minha última coluna, em uma manhã de sábado em São Paulo. E me despeço manifestando, mais uma vez, o meu respeito pela atividade política.

Sei que corro o risco de ser mal interpretado, em um país em que, lamentavelmente, sobram motivos para o descrédito da ação política, mas a cada dia me convenço mais do acerto da decisão que tomei há 30 anos, quando entrei na vida pública. Poucas escolhas na vida nos permitem reunir ao mesmo tempo as razões do coração e da razão. Dizem que as pessoas que conseguem encontrar o dever e o prazer no mesmo lugar têm uma chance especial de encontrar a felicidade. E, apesar de todas as dificuldades, poder imprimir à vida um sentido no qual se acredita não deixa de ser uma oportunidade a ser celebrada.

Nunca tive dúvidas sobre a escolha que fiz, nem nas horas de dificuldades. Nunca as tive nos momentos de frustração quando fui confrontado com a impossibilidade de realizar tudo o que gostaria, nem nos momentos em que sou atacado de forma covarde por calúnias e difamações.

Vejo nisso apenas mais razões para continuar a minha caminhada e colaborar para a construção de um tempo em que a política tenha mais a ver com a verdade e com a realidade, e menos com a manipulação e com a hipocrisia. Acredito na política como instrumento de transformação da sociedade. Onde falta política sobra autoritarismo.

Fiz desta coluna um testemunho de meu compromisso com a política voltada ao bem comum e do meu compromisso com os brasileiros. Busquei refletir sobre o Brasil, consciente de que escrever para um jornal como a Folha é sonhar em voz alta. É falar para o Brasil. Nunca me omiti diante das grandes questões. Me expus ao crivo da opinião pública e saio fortalecido da experiência. E ainda mais convencido de que a arena pública deve estar sempre permeável ao debate.

Olho para o Brasil e vejo um país banhado por uma energia positiva que parece adormecida, mas que é essencialmente nossa. Alegria, esperança e confiança são um patrimônio coletivo da nossa nação. Não podemos perdê-lo.

“A nação renasce porque está renascendo nos olhos dos moços”, escreveu meu avô Tancredo no discurso preparado para o dia de sua posse na Presidência e que o destino não permitiu que ele lesse. Ele falava daquela energia única, do “calor sagrado que torna as pátrias imperecíveis”. Esta é a energia que me move.

Encerro a minha coluna surpreso com a velocidade com que o tempo tem passado. Foram três anos. Meu agradecimento à Folha pelo convite. A você, meu agradecimento pela companhia, meu abraço e desejo de que o tempo seja generoso com cada um dos nossos sonhos.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB e candidato do partido à disputa pela Presidência da República

**Coluna publicada na Folha de S. Paulo – 16-06-2014

“Tanto Brasil quanto nosso Estado estão sedentos por uma gestão moderna”, diz Marcio Monteiro

militancia-4O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, disse que tanto o Brasil quanto Mato Grosso do Sul estão sedentos por uma gestão moderna. Monteiro está em São Paulo para a Convenção Nacional do partido, que oficializa neste sábado a candidatura de Aécio Neves para a presidência do Brasil.

Também em São Paulo o deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul. Reinaldo deverá ser oficializado candidato na Convenção Estadual, prevista para o dia 28 de junho, em Campo Grande.

Monteiro disse ainda que além de uma gestão moderna, os brasileiros e os sul-mato-grossenses querem uma “gestão que seja mais humanizada, mas que acima de tudo seja caracterizada pele competência, pela seriedade, por um planejamento que seja realmente eficaz”.

Parlamentares de MS prestigiam Convenção Nacional do PSDB

reinaldo_azambujaMato Grosso do Sul está presente na Convenção Nacional do PSDB, que oficializa a candidatura de Aécio Neves para a Presidência do Brasil. Estão em São Paulo para o evento o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, o deputado federal Reinaldo Azambuja, o senador Ruben Figueiró, a deputada estadual Dione Hashioka e o Professor Rinaldo Modesto.

Todos são delegados do partido enviados para a votação na Convenção Nacional. Além deles, votam pelo Mato Grosso do Sul também o prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto, Rufino Kuhnen, Wanderley Rocha e Christian Camillo.

Mato Grosso do Sul está coeso com Aécio Neves para presidente, diz Marcio Monteiro

marcio_monteiroO Mato Grosso do Sul está coeso com Aécio Neves para presidente da República. Assim disse o deputado estadual Marcio Monteiro, que preside o PSDB-MS, hoje na Convenção Nacional do PSDB, em São Paulo, que oficializa a candidatura tucana.

O Mato Grosso do Sul está coeso, todos os diretórios, a militância do PSDB. A candidatura de Aécio vem fortalecer cada vez mais as bases do nosso partido”, disse ainda Monteiro. O dirigente estadual disse também que a candidatura de Aécio demonstra que o partido está nacionalmente unido. “Isso nos dá muita força e acreditamos que nós podemos fazer diferente no Brasil”, completou Monteiro.

O PSDB realiza na manhã deste sábado (14) a Convenção Nacional para homologar a candidatura de Aécio Neves para presidente do Brasil. Além de Monteiro, foram também ao evento o deputado federal Reinaldo Azambuja, o senador Ruben Figueiró, a deputada estadual Dione Hashioka e o Professor Rinaldo Modesto. Prestigia ainda o evento o presidente da JPSDB-MS, Anderson Barão.

Convenção Nacional do PSDB oficializa candidatura de Aécio Neves no sábado (14)

psdb-780x340-300x130Brasília (DF) – O PSDB oficializa neste sábado (14) a indicação do senador Aécio Neves como candidato a Presidência da República em Convenção Nacional ocorrerá  em São Paulo.  São esperadas mais de cinco mil pessoas vindas de todo país no Expocenter Norte – onde será a convenção. A cerimônia deverá contar com a presenca dos principais líderes políticos do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador José Serra, além dos governadores Marconi Perillo (Goiás), Teotonio Vilela (Alagoas), Beto Richa (Paraná), dos prefeitos Arthur Virgílio (Manaus), Firmino Filho (Teresina), Rui Palmeira (Maceió) e Zenaldo Coutinho (Belem) participarão da convenção e as principais lideranças da legenda.

Também são esperados aliados estratégicos, como os presidentes do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), e do Democratas, senador Agripino Maia (RN). Confirmaram presenca ainda o prefeito de Salvador (BA), Antonio Carlos Magalhães Neto; o ex-deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e a senadora Ana Amélia (PP-RS).

Expectativas

“O que estou hoje podendo dizer hoje é que o PSDB nunca esteve tão unido, tão determinado, e as forças de oposição cada vez mais fortalecidas para expressarem esse sentimento de mudança claro e crescente que assistimos hoje em todo o país”, afirmou Aécio durante visita a São João del Rei (MG).

O senador acrescentou que o vice-presidente na chapa do PSDB devera ser definido até o proximo dia 30. “ A indicação do vice ocorrerá, como ocorrerá formalmente por parte de outros partidos até o dia 30 desse mês. Não há porque apressar isso e, repito, felizmente nomes extremamente qualificados, que podem ajudar muito nessa caminhada e no governo do Brasil, estão se dispondo a caminhar ao nosso lado”.

Transmissão ao vivo

A convenção terá transmissão ao vivo, basta clicar no endereço http://www.convencaoaovivo2014.com.br/  .  A transmissão ocorrerá de 9h às 14h.

“Dilma faz comparações inadequadas sobre gastos da Copa”, no Contas Abertas

copadomundoebc1-300x210A comparação utilizada por Dilma Rousseff em pronunciamento realizado na terça-feira (10), em rede nacional, foi, no mínimo, inadequada. O que ela chamou de “investimento”, termo utilizado pela presidente para classificar os R$ 1,7 trilhão desembolsados para Saúde e Educação, na realidade envolve, predominantemente, despesas correntes.

A natureza de despesas  “investimentos” engloba apenas os dispêndios com obras e compra de equipamentos, ou seja, aqueles que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. É nessa modalidade de despesa que se encaixam os gastos com os estádios.

Não foi nesses moldes que Dilma contabilizou o investimento em Saúde e Educação. Conforme pesquisa realizada pelo Contas Abertas, para chegar aos R$ 1,7 trilhão, juntou-se o valor global gasto tanto pelo governo federal, quanto pelos estados e municípios nas respectivas áreas. O número inclui todas as despesas com custeio, como água, luz, vigilância, manutenção e pagamento de pessoal, ou seja, vai do cafezinho da recepção do hospital ao giz da sala de aula.

O deputado Romário (PSB-RJ) afirmou ser lamentável a presidente da República dissimular números para confundir a população. “Ela não pode comparar investimentos em estádios com o orçamento global para saúde ou educação. Investimentos com estádios devem ser comparados com investimentos na construção de hospitais ou escolas”, afirmou o parlamentar.

Com a contabilização da despesa global, Dilma procurou demonstrar que o governo teria “investido” 212 vezes mais em Saúde e Educação do que o valor gasto em estádios – R$ 8 bilhões, tornando ínfimo o valor das arenas. A comparação leva em conta todo o valor empenhado na “ Função Saúde” e na “ Função Educação” , na União, nos estados e nos municípios, entre 2010 e 2013, período em que os estádios estavam sendo construídos.

O parlamentar também destacou que alguns estádios, em sua maioria financiados com dinheiro do governo federal, serão pagos pelos estados e municípios – além do Distrito federal – , com recursos públicos . Dessa forma, segundo ele, não é correto, por exemplo, comparar o valor que a União gasta com saúde com os R$ 1,6 bilhão que o Distrito Federal gastou com construção do Mané Garrincha.

“Dilma está tentando defender o indefensável e cada dia se enrola mais com suas próprias palavras”, defende Romário.

Em termos de comparação, com os R$ 8 bilhões gastos na construção dos estádio seria possível construir 4.000 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) de porte II, que cobrem locais que possuem entre 100 mil e 200 mil habitantes e recebem até 300 pacientes diariamente.

Com o valor também seria possível erguer 2.263 escolas com capacidade de 432 alunos por turno, cada. Uma escola com 12 salas de aula e quadra coberta, financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), custa R$ 3,5 milhões.

Publicado no site da ONG Contas Abertas – 13-06-14

“Vou levar de Minas os valores e a coragem para transformar o Brasil”, diz Aécio

aecio-e-maristela-orlandobrito_4-300x200S. João del Rei (MG) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez uma série de visitas a S. João del Rei (MG) nesta manhã de sexta-feira (13). Ao final,
Aécio concedeu entrevista coletiva em que respondeu perguntas sobre   as visita a São João Del Rei, as eleições 2014, a escolha do candidato a vice, as conversas com o PSD, as pesquisas eleitorais e as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff.

A seguir, trechos da entrevista do senador em S. João del Rei.

Sobre visita a São João Del Rei.

Esse é um momento, talvez, o mais emocionante que vivi. Aqui estão minhas origens, a minha raiz, a minha história política começou aqui. Grande parte da minha história pessoal foi em São João Del Rei. Andei por essas ruas durante toda a minha vida. E reencontrar meus amigos, amigos de toda a vida, no momento em que inicio uma caminhada pelo Brasil é, para mim, extremamente simbólico. Vou levar comigo sempre os exemplos de Minas, os valores de Minas, a história de Minas e a coragem que mineiros ao longo da história tiveram para transformar o Brasil.

Fiquei muito emocionado com a manifestação da Maria Estela, filha do presidente Juscelino Kubitschek, que há 60 anos permitiu ao Brasil dar um salto de desenvolvimento. Trinta anos de passaram, coube a outro mineiro, meu avô Tancredo, reconciliar o Brasil com a liberdade, com a democracia. E ele sempre dizia. Nos seus momentos de maior inquietação, de maior dificuldade, era aqui em São João que ele buscava energia para continuar a sua caminhada. E sigo esse exemplo. É aqui em São João, hoje, que dou a largada para uma grande trajetória.

Não sei o que o destino me reserva. Mas o que posso garantir aos meus companheiros, minhas companheiras, aos amigos de São João Del Rei, de toda a minha terra, é que farei essa caminhada com a mesma dignidade, com a mesma coragem e, sobretudo, com o meu coração cheio de esperança, características tanto de Tancredo, quanto de Juscelino. Deixo Minas Gerais para andar pelo Brasil com a nossa pregação de decência na política, de eficiência na gestão pública, mas levarei sempre Minas dentro do meu coração.

 

Sobre o vice, por que não indicar amanhã?

Porque temos o tempo. Felizmente o nosso caso é de abundância de nomes qualificados. Como a legislação permite que até o dia 30 essa decisão possa ocorrer e como existem ainda instabilidades em outras forças políticas, estamos aguardando que o cenário se desenhe de forma mais clara para ver qual o perfil mais adequado. O que estou hoje podendo dizer hoje é que o PSDB nunca esteve tão unido, tão determinado, e as forças de oposição cada vez mais fortalecidas para expressarem esse sentimento de mudança claro e crescente que assistimos hoje em todo o país. A indicação do vice ocorrerá, como ocorrerá formalmente por parte de outros partidos, até o dia 30 desse mês. Não há porque apressar isso e, repito, felizmente nomes extremamente qualificados, que podem ajudar muito nessa caminhada e no governo do Brasil, estão se dispondo a caminhar ao nosso lado.

 

Sobre o PSD.

O PSD tem hoje uma aliança nacional. Enquanto esse partido tiver uma aliança com o governo federal não cabe a mim fazer qualquer especulação. O que tenho visto é que tanto em relação ao PSD, ao próprio PMDB, ao PP e a vários outros partidos, é que no âmbito regional a maioria dessas forças está se somando ao nosso lado, porque elas querem mudança. A presidente da República, com um esforço enorme, com oferta de cargos públicos a rodo hoje no Brasil, consegue ficar com o tempo de televisão de alguns desses partidos, mas não ficará com o trabalho com a crença desses partidos no seu projeto. Podem esperar que teremos dissidências cada vez mais amplas por todo Brasil, e essas dissidências fortalecerão a oposição, porque elas representam o sentimento que é dos brasileiros hoje, sentimento de mudança e de mudanças profundas. Estamos saindo hoje de São João de Rei para dar a vitórias às oposições e atendermos a esse clamor por mudança que hoje tem mais de 70% da população brasileira.

 

Sobre resultados de pesquisas.

O que é mais relevante nessas pesquisas, e acreditem nisso, continuo repetindo, é esse sentimento de mudança, esse sentimento crescente de mudança. No estado de São Paulo ele passa de 80%, em Minas chega próximo disso. Isso avança por todo país. E cabe a nós da oposição, e cabe a mim, em especial, como candidato do maior partido de oposição e da mais sólida aliança da oposição, representar e expressar esse sentimento de mudança corajosa, mudança verdadeira, mudança com quadros qualificados e é isso que vou dizer pelo Brasil. Estamos prontos para iniciar um novo ciclo no Brasil, onde a decência e a eficiência possam caminhar juntas. E é óbvio que as pesquisas que apontam um crescimento sólido da nossa candidatura nos animam e animam principalmente a nossa turma, a nossa militância, os nossos companheiros.

 

Sobre manifestações contra a presidente da República ontem no Itaquerão.

Acho que ela colhe um pouco aquilo que plantou ao longo dos últimos anos. Alguém que governa com mau-humor permanente, com enorme arrogância, sem dialogar com a sociedade brasileira, de costas para a sociedade, achando que por ter a caneta na mão tudo pode, sem se preocupar com o que virou o governo do ponto de vista ético, com essas sucessivas denúncias de corrupção, querendo vender para o Brasil um país que não existe, um país virtual, onde na propaganda oficial a Petrobras é a melhor das empresas públicas, a mais bem gerida do mundo, onde a saúde é de alta qualidade, onde não existe inflação. Esse não é o Brasil real.

E cada vez mais que se confrontar com o Brasil real acho que ela tem de estar preparada para manifestações da população brasileira. Na verdade, o que temos hoje é uma presidente sitiada, que não pode aparecer em público. Não, como ela diz, pelo pessimismo da oposição, mas, infelizmente, por um governo que fez perder nossos principais pilares macroeconômicos.

Somos o país que menos cresce na nossa região, a inflação volta a atormentar a vida daqueles que menos têm e mais precisam da ação do Estado. A saúde pública é de péssima qualidade com a omissão crescente do governo federal, que gasta hoje cerca de 10% a menos do que gastava quando ela assumiu o governo. Nossa educação ponteia os últimos lugares em todos os rankings sérios internacionais. Na segurança pública, repito que a omissão do governo federal é criminosa e, a permear tudo isso, um descompromisso com a ética, um descompromisso com a correção no exercício da vida pública.

Estamos vendo aí os sete ministros que foram afastados por denúncia de corrupção, ministros do governo, estamos caminhando para o final e o que aconteceu, o que foi apurado pelo governo? Qual a consequência daquelas demissões? Absolutamente nada.  Estão aí as denúncias em relação à Petrobras que aviltam, trazem indignação a todos nós brasileiros. A nossa principal empresa pública hoje vale metade do que valia quando ela assumiu o governo. Olhe as nossas agências reguladoras o que viraram: um balcão de negócios. Esta é que é a realidade do país. Os fundos de pensão, patrimônio dos trabalhadores brasileiros também atacados pela volúpia, pela sanha de grupos que estão hoje no poder. Setores do PT que aproveitaram esses fundos também para fazer negócios, levando alguns deles a prejuízos históricos, como o fundo dos Correios, por exemplo, o Postalis.

É o conjunto da obra. O conjunto da obra deste governo faz com que a população brasileira, cada vez mais, queira mudanças. E seremos a mudança que a população brasileira espera.

População acompanha visita de Aécio Neves a São João del Rei (MG)

aeciosjoao1-300x200São João del Rei (MG) – Dezenas de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira (13), Dia de Santo Antônio, para acompanhar a visita do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, à São João del Rei (MG). O ato é parte de uma tradição iniciada por seu avô, Tancredo Neves, que sempre visitava a cidade às vésperas de uma decisão importante, e marca o começo de sua caminhada até a Convenção Nacional do PSDB, que será realizada neste sábado (14), em São Paulo.

Na ocasião, Aécio será oficializado pelo partido como candidato à Presidência da República.

Da janela de sua casa, a aposentada Isabel Lima Rezende, de 70 anos, testemunhou a passagem de Aécio pela cidade.

“Ele veio até aqui, me cumprimentou. É importantíssimo ele vir aqui, na terra dele. O povo quer carinho, quer toque né? Acho que isso mostra que ele é humilde, que ele está com o povo e quer o povo ao seu lado”, disse.
Outro apoiador do presidente nacional do PSDB, o arquiteto aposentado Osvaldo Lafaiete, de 64 anos, defendeu que o ciclo de governo petista chegou ao fim.

“Sou a favor do Aécio, a favor da renovação. Chega de Dilma. O PT já teve o momento dele. É hora do novo”, considerou. “Ele é um homem que conhece o interior. Governar na cidade é fácil, o importante é trazer isso para cá. Por isso que esse contato com as pessoas é importante. É calor humano”, acrescentou.
Já para a bibliotecária Denise Lafaiete, 64 anos, a visita de Aécio chama a atenção do Brasil para a necessidade de conservar o patrimônio de São João del Rei. “Precisamos cuidar das nossas ruas, das nossas casas, tombadas como patrimônio histórico. O governo federal não investe o suficiente nessa conservação”, criticou.

Carta

Em frente ao Solar dos Neves, residência onde viveu Tancredo, se concentrou parte da população. Da sacada, Aécio agradeceu a presença de amigos, familiares, lideranças políticas e militantes. Ao seu lado, a filha do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, Maria Estela Kubitschek, leu uma carta de apoio e estímulo ao tucano.

“Hoje, Aécio, depositamos em suas mãos limpas nossa confiança e nossa esperança, de que finalmente poderemos realizar o Brasil que tantas vezes foi sonhado pelos nossos e que ainda permanece intocado. Segue em frente, senador. Com os compromissos e princípios que um dia orientaram os passos de Tancredo, com a ousadia, a coragem e o inconformismo de meu pai, Juscelino. Vamos fazer cumprir o destino”, diz trecho do documento.

Após a homenagem, Aécio percorreu as ruas do centro histórico de São João del Rei, cumprimentado moradores, e visitou a capela de Santo Antônio, construção erguida por volta de 1774. O presidente nacional do PSDB foi ainda ao Teatro Municipal e ao cemitério, onde visitou o túmulo de seu avô.