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“Gestão é uma palavra que não existe no dicionário petista”, diz o presidente do PSDB

aecio-feira-de-santana-orlandobrito-19-300x232Feira de Santana (BA) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (12) em Feira de Santana, na Bahia. Ele respondeu a perguntas sobre a viagem a Feira de Santana, as eleições 2014 e questões relativas à saúde, à segurança pública, à Petrobras, ao programa Bolsa Família e à inflação.  A seguir, a entrevista.

Sobre a viagem a Feira de Santana.

Começo efetivamente a nossa caminhada, ainda não oficialmente definido como candidato pela convenção, mas já formalizado candidato pela direção do partido, e resolvi começar por Feira, porque tenho uma profunda admiração pelo trabalho que o meu amigo, prefeito José Ronaldo, vem desempenhando, e pelo papel estratégico que a Bahia terá em toda a construção política, programática, da nossa campanha e, obviamente, também nas parcerias que espero poder firmar se vencermos as eleições. A aliança política feita na Bahia, que indica Paulo Souto como candidato ao governo, Joaci Góes, nosso companheiro do PSDB, como candidato a vice, e Geddel Vieira Lima, como candidato ao Senado, é uma construção que teve um impacto extremamente positivo em todo o Brasil.

O que quero é estar cada vez mais presente na Bahia, discutindo questões específicas do nordeste, mas também do estado da Bahia e dessa região. Aqui, já fui alertado pelo prefeito José Ronaldo, temos algumas demandas que o próprio governador Paulo Souto delas tem falado, como a construção do hospital regional, e se vencermos as eleições terá nossa total solidariedade, pela sua importância.

A questão do contorno de Feira é também uma necessidade extremamente importante. Aqui temos talvez o mais importante entroncamento de todo o nordeste ao norte brasileiro e, portanto, Feira tem que ter um atendimento especial. Porque não apenas a população que reside aqui na região, mas brasileiros de todas as partes do país passam por aqui. Estradas adequadas, atendimentos de saúde dignos, investimentos em segurança pública, que têm faltado em todo o Brasil por uma omissão criminosa do governo federal. Essas serão questões colocadas por nós, discutidas por nós com absoluta prioridade durante toda a caminhada eleitoral.

Sobre como acabar com a violência e melhorar a saúde?

Em primeiro lugar, generosidade. Nós, no Brasil, hoje, não vivemos mais em uma Federação. Vivemos em um Estado unitário, onde o governo central tudo tem e tudo pode e os municípios e os estados estão cada vez mais fragilizados. Na saúde, o governo do PT quando assumiu há onze anos, quando herdou o governo do PSDB, 54% de tudo que se gastava em saúde pública vinham da União. Hoje, passaram-se 11 anos de governo do PT e apenas 45% vêm da União. Porque a saúde melhorou, eles deixaram de contribuir? Não, a saúde piorou, e aqueles que menos têm, que são os municípios, muitos deles em condição de insolvência hoje, é que pagam a diferença dessa conta. Você dificilmente vai encontrar um município em Minas ou na Bahia que gaste menos que 25% da sua receita em saúde. Então, no momento em que há uma preocupação maior da União nesse financiamento, estamos dando um passo pelo menos para enfrentar a questão da saúde.

O outro é gestão. Uma palavra que não está no dicionário da atual administração petista. Gestão significa planejamento e acompanhamento do gasto. Em Minas Gerais, no meu estado, apenas com gestão levamos Minas a ter a melhor educação do Brasil, segundo o Ministério da Educação, e a melhor saúde pública de toda a região sudeste, segundo o Ministério da Saúde. Cito apenas isso como exemplo de que a gestão pública planejada, onde você avalia as pessoas pelo seu desempenho, pode trazer resultados muito positivos.

Em segurança pública, precisamos de uma política nacional de segurança. O Brasil não tem uma política nacional de segurança. 87% de tudo que se gasta vêm dos estados e dos municípios. Estamos lutando para reformar o Código Penal, o Código de Processo Penal. A base do governo atual, do PT, impede que isso aconteça, e isso é importantíssimo para diminuir esse sentimento de impunidade que hoje existe. Portanto, investimentos maiores, planejamento, investimentos mensais nos estados e municípios. Porque os recursos aprovados no orçamento não são liberados para os estados. Eles ficam contingenciados e, no final do mês, servem para se fazer superávit. Segurança é prioridade. Tenho um projeto no Senado Federal que impede que os recursos aprovados em segurança pública possam ser retidos pelo governo. Têm que ser investidos mês a mês em todos os estados, para que os estados possam planejar melhor todo o investimento em segurança pública.

Sobre denúncias de desvios e má gestão na Petrobras.

É tudo extremamente grave. Ao contrário do que líderes do governo do PT gostam de dizer, essa CPI da Petrobras nada tem a ver com política. Não fomos nós, da oposição, que acordamos um belo dia e dissemos, olha, vamos fazer uma CPI da Petrobras para incomodar a presidente. Não, o principal diretor da Petrobras está preso, acusado de crimes gravíssimos. As denúncias estão se sucedendo e vocês mesmo da imprensa divulgam todos os dias. Uma refinaria que valia US$ 50 milhões – estou arredondando para cima – foi comprado por US$1,2 bi, e US$ 600 milhões, além desses, foram investidos nela. Nós temos inúmeras outras denúncias. Tem uma refinaria que está sendo construída em Pernambuco orçada em US$ 2,5 bilhões, e foram gastos US$ 18 bilhões. Esse dinheiro é do PT? Nada disso, é público. É da população brasileira. O que quero é tirar a Petrobras das garras de um projeto de poder de um partido político e devolvê-la ao seu principal dono, que é o povo brasileiro. Nós precisamos de meritocracia. Nós precisamos profissionalizar a gestão do Estado brasileiro para romper com esse aparelhamento extremamente nocivo que tem levado à ineficiência e a denúncias sucessivas de corrupção jamais vistas antes na história do país.

Sobre resultado de pesquisas e a possibilidade de o candidato a vice ser do nordeste.

Tenho sempre muita serenidade ao avaliar as pesquisas. As pesquisas, e essa frase é antiga, mostram um determinado momento da campanha eleitoral, que nem começou. O que as pesquisas mostram hoje de consistente? Em todas elas você vai encontrar a mesma avaliação. Mais de 70% da população, nessa última, 74%, está cansada. Já deu em relação a tudo que está aí. Não quer mais. Mais de 70% da população quer algo novo no Brasil. Quer mais ética e mais eficiência. E é natural que a candidatura da oposição possa crescer. Fico muito feliz de ver que a nossa candidatura foi a que mais cresceu nas últimas pesquisas eleitorais, mas estamos longe ainda de um desfecho. É uma luta dura. Sabemos que aqueles que estão no governo utilizarão todas as armas para ficar no governo.

Tenho que ter muita cautela. Trabalhar muito, cada vez mais mostrar o que pretendemos fazer. Acho que no momento que a propaganda eleitoral começar e os debates se iniciarem, e espero que a presidente esteja nos debates,  porque estarei em todos eles para debater nordeste, debater Bahia, para debater ética, para debater o Brasil em todas as suas variáveis, acho que as chances da oposição aumentam ainda mais.

Em relação à composição da chapa, é algo que resolveremos antes da convenção, no mês de junho. Viso à sociedade, viso aos partidos aliados. Espero possa ser alguém  que, assim como eu, tenha compreensão  de que o Nordeste é prioridade para qualquer governo. Cito como exemplo, apenas encerrar, no meu governo em Minas e você sabe que em Minas Gerais tem uma região que é o Vale do Jequitinhonha, do Mucuri, do Norte mineiro, que se assemelha muito a região nordeste com todas as dificuldades, mas também com todas as riquezas que lá tem. É uma região que tem o mesmo IDH da média do nordeste.

Quando terminei os meus oito anos de governo, tínhamos gasto três vezes mais por pessoas nessa região do que nas regiões mais ricas do estado.  Para diminuir as diferenças, eu gostaria de tratar de forma diferente aqueles que são desiguais e o meu governo terá um foco nítido, claro e permanente para melhorarmos as possibilidades de desenvolvimento e a qualidade de vida dos irmãos brasileiros que vivem no nordeste.

Sobre a estratégia para vencer o PT, que se utiliza de programas como o Bolsa Família, nas eleições.

Dizendo a verdade. Vamos vencer essas eleições dizendo a verdade. Mostrando que na vida pública a eficiência e a ética tem que caminhar juntas. Governei Minas Gerais por oito anos e os resultados lá estão. Minas tem a melhor educação fundamental do Brasil, a melhor saúde de toda região sudeste. Como? Com gestão, com respeito ao dinheiro público.

Os bons programas desse governo irão continuar. Em relação ao Bolsa Família, por exemplo, é sempre bom lembrar que o Bolsa Família se iniciou no governo do PSDB, com o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação. Foram unificados pelo presidente Lula e ampliados. Tenho uma proposta no Congresso Nacional, que curiosamente o PT vota contra, que é a de garantir que o Bolsa Família seja incluído na Lei Orgânica da Assistência Social. Isso significa que ele vira um programa de Estado, permanente, definitivo, e ninguém vai poder utilizá-lo como terrorismo eleitoral, como o PT gosta de fazer. Nessa quarta-feira, estaremos discutindo e votando na Comissão de Assunto Sociais esse programa.

O PT, ao invés de apoiá-lo para ter tranquilidade para as famílias que recebem o Bolsa Família, prefere votar contra para ser um programa para chamar de seu e toda véspera de eleição ameaçar a população, o beneficiado principalmente, com a sua extinção.

Não será extinto, ao contrário, será aprimorado.  No que depender do PSDB, ele vira um programa de Estado definitivo. fora da agenda eleitoral.

Agora, temos propostas que vão ser discutidas durante a campanha que passam principalmente pelo respeito ao dinheiro público e por prioridades claras com o nordeste brasileiro. O Brasil é um cemitério hoje de obras inacabadas, abandonadas e com sobrepreço por todas as partes. Não há desperdício maior de dinheiro do que você começar uma obra e não entregá-la, porque você gasta o dinheiro e o benefício não vem. Está aí a transposição do São Francisco,está aí a Transnordestina, vários trechos da BR 101, mesmo aqui na região. É preciso que tenhamos um governo capaz de estabelecer prioridades e de voltar a enfrentar a questão de segurança pública. O atual governo é omisso na questão da segurança pública e hoje gasta muito pouco para ajudar os estados e municípios.

Segurança pública, eficiência na gestão, há propostas claras para melhorar a condição de vida da população do Nordeste brasileiro vão estar na linha de frente do nosso projeto.

Sobre inflação.

A inflação, o descontrole inflacionário, hoje, pune as famílias mais pobres do Brasil. O governo perdeu o controle sobre a inflação. Venho há mais de um ano alertando para a necessidade de tolerância zero com a inflação. Mas a grande verdade é que, hoje, a dona de casa sabe muito melhor do que eu, mesmo com preços controlados, de energia, de combustível, temos uma inflação já superando o teto da meta. E quem paga esse preço certamente são aqueles que menos têm. O PSDB foi o partido que acabou com a inflação. É o partido que vai novamente acabar com a inflação.

“Brasil deve ser radical em relação ao protecionismo americano a produtores de algodão”, defende Figueiró

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) defendeu que o Brasil tenha posições radicais em relação ao protecionismo internacional que prejudica os produtores rurais. Ele participou hoje de audiência pública nas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Relações Exteriores (CRE) que discutiu o protecionismo a produtores de algodão na nova lei agrícola dos Estados Unidos.

“Não é mais possível aceitar os prejuízos aos produtores brasileiros. A nossa diplomacia tem sido muito tolerante até agora”, criticou o senador sul-mato-grossense. Figueiró lembrou que o maior produtor individual de algodão do Brasil está no Mato Grosso do Sul e elogiou o espírito pioneiro da família Pinez que produz, inclusive, na África.

Ele concordou com a posição indignada dos senadores que participaram da audiência. Todos temem prejuízos à produção brasileira, pois a nova lei norte-americana – mais protecionista que a anterior, já condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) – garante renda ao produtor rural de algodão americano mesmo quando não houver produção.

A legislação agrícola norte-americana é renovada a cada cinco anos e as novas normas foram aprovadas em fevereiro. Conhecida como Farm Bill, define diretrizes para produção de alimentos, incentivos para projetos e benefícios a agricultores.

Os senadores ouviram as explanações de Enio Cordeiro, do Ministério das Relações Exteriores; Benedito Rosa, do Ministério da Agricultura, André Alvin, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Gilson Ferrucio, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão.

 
(Da assessoria de imprensa do senador)

Reinaldo Azambuja confirma pré-candidatura ao governo do Estado

convenção_foto_jéssica-barbosaO deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) confirmou nesta segunda-feira (12) a pré-candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul. Em entrevista no programa “Tribuna Livre”, da rádio FM Capital, Reinaldo disse que é “uma decisão madura, responsável, pensamos muito sobre isso, entendemos que é um momento importante na política no nosso Estado”.

Reinaldo já vinha dizendo que seria pré-candidato a cargo majoritário no pleito de 2014: ou para o Senado ou para a sucessão ao governo. Ele justificou que para atender a um pedido do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), que é pré-candidato a presidência da República, decidiu concorrer ao governo.

Mesmo antes da decisão e do anúncio, o PSDB já estava preocupado em ouvir as prioridades da população para, a partir de então, elaborar um plano de governo. O deputado recorda que há um ano o PSDB está com o projeto “Pensando Mato Grosso do Sul” em andamento. “Estamos ouvindo as pessoas, eu não acredito na política sem você ouvir as pessoas, ouvir as suas prioridades, […] aí em cima dessas prioridades pautar as propostas que serão o debate da campanha eleitoral”, disse ele.

Ainda sobre a decisão, Reinaldo falou em “vontade por mudança, a mudança responsável, uma mudança com credibilidade, com ficha limpa”.

Sem aliança branca – Questionado sobre a intenção que havia de aliança com o PT, o deputado esclareceu que sempre defendeu aliança formal, entretanto, não tendo sido possível devido à desaprovação de ambos os partidos em nível nacional, não deverá haver também “aliança branca”. “Essa história de chapa branca é enganar o povo”, asseverou.

O pré-candidato tucano disse que também pesou em sua decisão o clamor da população por uma terceira via, que fuja à polarização que ocorre há 16 anos no Estado entre o PT e o PMDB.

Fator Aécio – Reinaldo disse que o senador Aécio Neves além de incentivar a candidatura tem ajudado na articulação das alianças. “O senador Aécio tem ajudado nisso, está conversando com as lideranças nacionais de alguns partidos”, disse. O senador Aécio deverá vir a Campo Grande para o último Encontro Regional do Pensando MS, em maio, em data a ser definida.

Sobre as alianças, Reinaldo citou o DEM e o PPS. Quanto ao primeiro, presidido pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta, Reinaldo disse que ele foi uma das pessoas que mais o incentivou, bem como Athayde Nery, que preside em âmbito estadual o PPS. Além disso, o tucano estima que a chapa encabeçada pelo PSDB deverá contar com cerca de oito aliados.

Aécio sobe e eleição caminha para segundo turno, mostra Datafolha

aecio-abimaq-101-300x200Brasília (DF) – Pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (9) mostra que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, cresceu quatro pontos em relação à pesquisa anterior e chegou aos 20% das intenções de votos no cenário mais provável para a disputa de outubro.

O tucano é o único dos pré-candidatos que registrou crescimento, de acordo com a pesquisa. Porém, Aécio reiterou que o importante da pesquisa é que mais de 70% dos brasileiros querem “mudanças profundas no pais”.

De acordo com o levantamento, o tucano é o pré-candidato a presidente que apresentou a maior variação entre todos os nomes avaliados pelo instituto. Já a presidente Dilma oscilou negativamente, seguindo tendência de queda no Datafolha.

O crescimento de Aécio fez aumentar a chance de segundo turno. Hoje, a soma das intenções de votos dos pré-candidatos de oposição chega a 38%, um ponto percentual a mais do que o percentual de Dilma.

Aécio também diminuiu a diferença em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma. Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois era de 27 pontos percentuais. Agora, caiu para 11.

Aécio também tem a menor rejeição entre os pré-candidatos Dilma Rousseff e Eduardo Campos.

A pesquisa ainda revela que 74% dos brasileiros querem mudanças na forma como o Brasil é governado.

O Datafolha rmostra que Aécio Neves é considerado mais preparado do que Dilma para promover as mudanças que o país precisa.

O levantamento do Datafolha foi nos dias 7 e 8 de maio, com 2.844 entrevistas, em 174 municípios do país.

Em Alagoas: Aécio Neves reitera que pesquisas de opinião mostram que mais de 70% da população quer mudanças

aecio-maceio-22-300x200Maceió (AL) – Em visita a Maceió (AL), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (9). Na entrevista, o tucano respondeu a perguntas sobre eleições 2014; visita a Alagoas; dívida dos estados; etanol; carga tributária. A seguir, a entrevista coletiva.

Sobre o que os alagoanos podem esperar da candidatura do PSDB à Presidência da República?

Estou muito feliz de, mais uma vez, estar em Alagoas ao lado do meu amigo e grande governador, Teotonio Vilela, ao lado do meu também grande companheiro Eduardo Tavares, em uma expectativa de construção de mais uma etapa no desenvolvimento de Alagoas.

Sabemos que hoje a Federação está fragilizada, os estados cada vez mais dependentes da União. O que queremos é construir uma parceria diferente da parceria atual, onde os estados possam eles próprios ter capacidade para enfrentar as suas dificuldades.

Eu, por onde tenho andado no Brasil, tenho dito que o Brasil está se transformando em um Estado unitário. Não somos mais uma Federação. Para isso, é preciso que os recursos sejam distribuídos de formas equânimes para estados e municípios.

Sobre dívida dos estados 

 Em respeito à dívida dos estados para com a União, e tenho conversado muito com o governador Teotônio Vilela, não é justo que um estado, apesar do esforço do governador e de toda a população, que ainda tem carências muito grandes, como Alagoas, pague R$ 50 milhões por mês à União. Teremos que construir um caminho onde esses recursos possam ficar no Estado para investimento na segurança pública, na saúde e na educação. A base de toda a nossa proposta vai ser essa: a refundação da Federa%

“Dilma cai e petistas perdem o prumo”, por Terezinha Nunes

terezinhanunesCom a bandeira da ética e da preocupação com o social, o PT assumiu o poder no Brasil há quase 12 anos, garantindo vitórias seguidas em três eleições para presidente.

Nesse período, a bandeira da ética foi perdida em grande parte com o mensalão mas restou intacta a dimensão exponencial do bolsa família e os bons ventos que permearam a economia beneficiada com a adoção do Plano Real e todas as medidas de estabilização adotadas no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Este ano, com a volta do povo às ruas após a descoberta de um grande blackout na infraestrutura, sobretudo no transporte urbano, e o descontrole econômico alimentado por medidas eleitoreiras como a redução de impostos para a venda de automóveis, o governo federal, sob a responsabilidade da presidente Dilma, perde cada dia mais a condição de conduzir com tranquilidade as demandas da sociedade.

Era esperado que o PT, acuado por uma população que lhe garantiu tantas vitórias, fosse perder o rumo, atacar o Supremo por conta da prisão dos mensaleiros e lutar, desesperadamente, para ficar no poder. O que não se poderia imaginar é que, além dos problemas éticos, econômicos e de infraestrutura, o partido fosse brindar a nação brasileira com o tratamento desumano e inconcebível dispensado a refugiados haitianos que, fugindo da miséria e da fome, aportaram no estado do Acre, o mais próximo de sua terra natal.

Há poucos dias, na maior desfaçatez, o governador do Acre, Tião Viana, tomou uma atitude inimaginável a um petista de alto coturno: fechou um abrigo de haitianos na cidade de Brasiléia e despachou mais de 600 imigrantes para o estado de São Paulo. Alugou ônibus, colocou dentro os infelizes, e os remeteu para a maior capital do país. Sem lenço e sem documento.

Fosse Viana de um partido de oposição ainda dava para entender. Poderia alegar que não estava recebendo ajuda federal para manter os invasores e nem seu estado tinha como sozinho arcar com tão pesado ônus.

Só que o governador é correligionário da presidente Dilma não se justificando a exportação do seu problema sem antes entregá-lo à responsabilidade do Governo Federal. A atitude do governador deixou de calças curtas o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT, que chegou a divulgar nota chamando de irresponsável o gesto do correligionário que agiu sem antes pactuar com a administração municipal a melhor forma de recebê-los.

A secretária de estado de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloísa de Souza Arruda, classificou a atitude de Tião Viana como “uma deportação forçada”.

Na verdade, o governador agiu nas sombras, como se fosse possível ocultar tamanho descalabro. Colocou os imigrantes em ônibus com destino a São Paulo e apenas mandou que seu secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, ligasse para o padre Antenor Dalla Vecchia, da Pastoral do Migrante da Igreja Católica, anunciando que “alguns” haitianos chegariam ao abrigo. Resultado: para desespero do padre, chegaram mais de 400 na sua porta, famintos e desamparados.

Não se ouviu do Governo Federal nenhuma condenação ao gesto de Viana. Ao contrário, o ministro da Justiça limitou-se a fazer discurso vago de que o problema de migração para o Brasil era novo e precisava de atualização legislativa. Em outras palavras: lavou as mãos.

Muito mais interessado em controlar a base aliada em Brasília, o Governo Federal parece distante de tudo. Inclusive da deportação de pessoas negras e pobres, exatamente as que jurou amparar com o explorado sistema de cotas.

Com a bandeira da ética e da preocupação com o social, o PT assumiu o poder no Brasil há quase 12 anos, garantindo vitórias seguidas em três eleições para presidente. Nesse período, a bandeira da ética foi perdida em grande parte com o mensalão mas restou intacta a dimensão exponencial do bolsa família e os bons ventos que permearam a economia beneficiada com a adoção do Plano Real e todas as medidas de estabilização adotadas no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Este ano, com a volta do povo às ruas após a descoberta de um grande blackout na infraestrutura, sobretudo no transporte urbano, e o descontrole econômico alimentado por medidas eleitoreiras como a redução de impostos para a venda de automóveis, o governo federal, sob a responsabilidade da presidente Dilma, perde cada dia mais a condição de conduzir com tranquilidade as demandas da sociedade.

Era esperado que o PT, acuado por uma população que lhe garantiu tantas vitórias, fosse perder o rumo, atacar o Supremo por conta da prisão dos mensaleiros e lutar, desesperadamente, para ficar no poder. O que não se poderia imaginar é que, além dos problemas éticos, econômicos e de infraestrutura, o partido fosse brindar a nação brasileira com o tratamento desumano e inconcebível dispensado a refugiados haitianos que, fugindo da miséria e da fome, aportaram no estado do Acre, o mais próximo de sua terra natal.

Há poucos dias, na maior desfaçatez, o governador do Acre, Tião Viana, tomou uma atitude inimaginável a um petista de alto coturno: fechou um abrigo de haitianos na cidade de Brasiléia e despachou mais de 600 imigrantes para o estado de São Paulo. Alugou ônibus, colocou dentro os infelizes, e os remeteu para a maior capital do país. Sem lenço e sem documento.

Fosse Viana de um partido de oposição ainda dava para entender. Poderia alegar que não estava recebendo ajuda federal para manter os invasores e nem seu estado tinha como sozinho arcar com tão pesado ônus.

Só que o governador é correligionário da presidente Dilma não se justificando a exportação do seu problema sem antes entregá-lo à responsabilidade do Governo Federal. A atitude do governador deixou de calças curtas o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT, que chegou a divulgar nota chamando de irresponsável o gesto do correligionário que agiu sem antes pactuar com a administração municipal a melhor forma de recebê-los.

A secretária de estado de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloísa de Souza Arruda, classificou a atitude de Tião Viana como “uma deportação forçada”.

Na verdade, o governador agiu nas sombras, como se fosse possível ocultar tamanho descalabro. Colocou os imigrantes em ônibus com destino a São Paulo e apenas mandou que seu secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, ligasse para o padre Antenor Dalla Vecchia, da Pastoral do Migrante da Igreja Católica, anunciando que “alguns” haitianos chegariam ao abrigo. Resultado: para desespero do padre, chegaram mais de 400 na sua porta, famintos e desamparados.

Não se ouviu do Governo Federal nenhuma condenação ao gesto de Viana. Ao contrário, o ministro da Justiça limitou-se a fazer discurso vago de que o problema de migração para o Brasil era novo e precisava de atualização legislativa. Em outras palavras: lavou as mãos.

Muito mais interessado em controlar a base aliada em Brasília, o Governo Federal parece distante de tudo. Inclusive da deportação de pessoas negras e pobres, exatamente as que jurou amparar com o explorado sistema de cotas.

*A deputada estadual Terezinha Nunes é segunda vice-presidente do PSDB-PE

Datafolha confirma que maioria dos brasileiros quer mudança, diz Aécio Neves

aecio-maceio-27-300x200Único dos pré-candidatos a crescer no Datafolha divulgado nesta sexta-feira (9), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que o dado mais relevante da pesquisa é o que mostra que 74% da população querem mudanças na forma de governar o Brasil. De acordo com o levantamento, Aécio cresceu quatro pontos e chegou aos 20% das intenções de votos no cenário mais provável para a disputa de outubro.

Na foto, Aécio está ao lado do atleta do vôlei Giovane e o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho.

Aécio avaliou como positivo o resultado. Mas em razão da diferença de conhecimento entre a presidente Dilma Rousseff e os demais pré-candidatos, esse não é o dado mais importante na sua avaliação, segundo ele.

“O dado relevante é, e isso é apontado em todas as pesquisas, é que mais de 70% da população quer mudanças e mudanças profundas, e nós estamos caminhando para mostrar aos brasileiros, e aos alagoanos aqui hoje em especial, é que nós temos as propostas que mostram que somos a mudança segura que o Brasil precisa viver. Mudança com responsabilidade, mudança com quadros qualificados, e uma mudança que incorpora algo que pra mim, pela minha formação e pelas minhas origens é essencial: Ética na vida pública. Precisamos de um governo que concilie ética com eficiência”, afirmou Aécio em entrevista coletiva em Maceió, onde fez uma palestra para empresários a convite da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA).

Segundo turno

O crescimento de Aécio fez aumentar a chance de segundo turno. Hoje, a soma das intenções de votos dos pré-candidatos de oposição chega a 38%, um ponto percentual a mais do que o percentual de Dilma.

Aécio também diminuiu a diferença em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma. Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois era de 27 pontos percentuais. Agora, caiu para 11.

O levantamento do Datafolha foi nos dias 7 e 8 de maio, com 2.844 entrevistas, em 174 municípios do país.

“O povo na rua”, análise do ITV

protestosbandeiras-300x199Falta pouco mais de um mês para o início da Copa do Mundo. E o que o governo mais temia ameaça se concretizar: o retorno das manifestações por serviços públicos mais decentes, justamente na época em que o país estará em maior evidência mundial. Ontem, pipocaram protestos por todo o país. Parece que o povo começou a voltar para a rua.

Tem para todos os gostos. Houve marchas e bloqueio de vias em São Paulo, transporte público parado no Rio, funcionários públicos em greve em Fortaleza e Salvador, rodoviários de braços cruzados em Florianópolis, Campinas e no Grande ABC. Segundo a Folha de S.Paulo, desde fins
de março ocorrem em média cinco protestos por dia ao redor do país. O caldeirão está em ebulição.

Se muitas das manifestações são justas no conteúdo, algumas são especialmente equivocadas na forma. Por mais que haja frustração generalizada com o legado que a Copa traria e não trouxe e revolta pela montanha de dinheiro público que foi consumida em estádios e em benefícios privados ligados ao torneio, nada justifica arruaças como as vistas ontem nas duas principais cidades brasileiras.

Invadir prédio de construtoras e pichar paredes de escritórios com palavras de ordem, como aconteceu no movimento dos sem-teto em São Paulo, e quebradeira de quase 500 ônibus no Rio não são práticas aceitáveis numa sociedade democrática.

A desordem merece repúdio. Mas ontem se viu foi brindada com gestos amenos e espaço na agenda concedido pela presidente da República aos mesmos que promoveram os atos acintosos na capital paulista. Está errado.

Em campanha desabrida por um novo mandato, Dilma Rousseff tenta transformar tudo em dividendo eleitoral. A turma da baderna é aliada do PT, mas a candidata é, antes de tudo, a primeira mandatária do país. Que sinal passa para a população ao distribuir sorrisos a quem, horas antes, aviltara propriedades?

Motivos para protestar, os sem-teto até têm. O Minha Casa Minha Vida é um fracasso retumbante naquilo que era seu maior objetivo: diminuir a falta de moradia para famílias pobres.

Apenas 15% das 1,2 milhão de habitações prometidas para famílias com renda até três salários mínimos foram concluídas, mostrou O Estado de S. Paulo em janeiro. Não há perspectiva de melhora, mas o governo petista prefere acenar com uma terceira fase do programa, antes de sequer passar perto de entregar o que prometeu.

Sobre a qualidade dos serviços públicos e o parco legado em termos de melhoria da qualidade de vida nos nossos grandes centros que adviria da realização da Copa, é ocioso tratar. Basta olhar em volta e constatar a distância entre as expectativas criadas desde que o Brasil foi escolhido pela Fifa, em 2007, e a realidade atual. Quase nada aconteceu.

Dilma provavelmente recebeu as lideranças do movimento de sem-teto ontem em São Paulo em mais uma tentativa de tentar encaixar-se no figurino da mudança pela qual os brasileiros – e nem só os que têm disposição de ir para as ruas – clamam. Mas sua capacidade de ludibriar
os eleitores está escasseando.

Pesquisa que o Datafolha divulga hoje – com alta de Aécio Neves nas intenções de voto – mostra que continua cada vez mais elevado o clamor de pessoas que querem ver o Brasil mudar. Já são 74% os que pensam assim e não é à petista que eles mais associam a capacidade de atender seu anseio.

Segundo a pesquisa, Aécio tem mais capacidade de fazer as mudanças que o país pede do que a presidente em busca de um segundo mandato. Hoje, 19% atribuem esta qualidade ao tucano e apenas 15% a Dilma. Há dois meses, os percentuais eram invertidos: 10% viam mais preparo
no tucano e 19% na petista. O vetor da mudança mudou.

O mesmo levantamento mostra Dilma com marca recorde de avaliação ruim ou péssima de sua gestão. Agora, 26% da população qualifica seu governo desta maneira, mais que os 25% aferidos no auge dos protestos de junho passado. É este caldo que alimenta a mais nova onda
de protestos que parece se prenunciar.

“Mães e suas preocupações”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-2-300x199No próximo final de semana, as famílias brasileiras vão se reunir para comemorar mais um Dia das Mães, ritual que repetimos anualmente para reverenciá-las.

É um tradição secular, que tem origem religiosa, mas que ainda consegue congregar as famílias, apesar do apelo comercial que se reveste nos dias de hoje, o que não tira o brilho de um bom almoço caseiro.

Mas desde a sua oficialização no Brasil, no governo Getúlio Vargas, em 1932,  a mulher mudou quase que totalmente seu papel na vida política, econômica e social do país. Acumulou novas tarefas, sem abandonar a maternidade.

As mulheres já são 54,9% do mercado de trabalho brasileiro e mudaram o seu perfil de mães: deixam a maternidade para mais tarde e constituem uma família bem menor do que a de suas mães e mais ainda das avós.

Isso deve, basicamente, pela maior escolarização da mulher, ao aumento de sua renda e a maior participação dela no mercado de trabalho.

Em que pese todas essa mudanças de comportamento e de responsabilidades – cerca de 35% dos lares brasileiros é mantido exclusivamente por mulheres – a maternidade retardada não evita que elas desempenhem todas as suas atividades, especialmente a de ser mãe.

Elas querem o melhor para os seus filhos. Querem creches públicas para que possam também trabalhar, como os homens fazem, sem preocupações com bem estar de seus bebes.

Querem um transporte público de qualidade, que garanta que seus filhos possam ir estudar e trabalhar sem passar horas nos ônibus e metrôs.

Querem uma escola pública de qualidade, que realmente os eduque, que os forme e que os torne cidadãos qualificados, em condições de igualdade para competir no mercado de trabalho.

Querem cidades mais seguras, em que seus filhos possam se divertir sem preocupa-las, com a certeza de que retornaram à casa são e salvos.

Enfim, querem para elas e seus filhos serviços públicos de melhor qualidade que as deixe mais tranquilas para serem mães.

*Solange Jurema é presidente nacional do PSDB-Mulher

Desconfiança e baixo crescimento marcam cenário econômico

Dinheiro-Foto-Getty-Images-1-300x199Brasília – Reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (8) demonstra que a indústria do Brasil passa por um momento de desconfiança e o principal resultado desse cenário deve ser a baixa evolução do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.  A Tendências Consultoria, segundo a Folha, deve rever para baixo sua expectativa para crescimento do PIB. A desconfiança cria também um menor consumo – motivado pela restrição de acesso ao crédito – e um “pé no freio” por parte dos empresários, observa a matéria jornalística.

O deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) avalia que a “insegurança jurídica” causada pela gestão do PT é o fator que motiva o panorama de incertezas.

“O investidor não tem tranquilidade para aplicar. Afinal, sabe que as regras do jogo podem mudar de uma hora para outra. É um governo que se caracteriza pelo intervencionismo excessivo, o que não estimula nenhum empresário”, disse.

O tucano acrescentou que a atuação da gestão petista, desde o início, não previu políticas estruturantes para indústria e comércio, o que inibiu a evolução dos setores.

Impactos

Segundo Tripoli, os reflexos do cenário pessimista já começam a se manifestar no dia a dia dos brasileiros.

“O preço dos produtos tem subido nos supermercados. A diminuição de oferta de alguns artigos também é algo que começa a aparecer. Tudo isso é reflexo da falta de crédito”, afirmou.