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“Eu não vou cair na armadilha do PT, que é de dividir as oposições”, avisa o senador

aecio-abimaq-2-300x200São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez palestra nesta quinta-feira (8), na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo. Em seguida, ele concedeu entrevista coletiva. A seguir, a entrevista.

Sobre declarações da ex-ministra Marina Silva.

Eu não vou cair na armadilha do PT, que é de dividir as oposições. Concordo em grande parte com o que disse a ex-ministra Marina, temos divergências. Não devemos ter receio de debater e discutir essas divergências, como não devemos também ter receio de mostrar as nossas convergências. Na campanha isso vai ficar absolutamente claro. Apenas acho que, em relação a resultado eleitoral, quem ganha, quem perde, todos temos que ter humildade de deixar essa decisão para os eleitores. O que posso dizer é que, ao longo desses últimos 15 anos, se eu me especializei em alguma coisa, foi em derrotar o PT sucessivamente. Acho que ninguém tem hoje no Brasil um know-how de ter imposto tantas derrotas ao PT como eu tenho.

Sobre risco a suposto apoio entre os partidos no 2º turno.

 Não cabe a mim julgar as declarações de quem quer que seja. Cabe a mim fazer o que tenho feito. Continuarei coerente com aquilo que tenho proposto: apresentar uma proposta ao Brasil diametralmente oposta a essa que está aí hoje nos sendo imposta do ponto de vista da eficiência da gestão pública, do padrão ético, de uma nova parceria com setores do mundo que hoje estão distantes do Brasil, da busca da retomada do crescimento, com uma política fiscal transparente, com eficiência na gestão das nossas políticas sociais.

Tudo isso vai ficando muito claro durante o debate eleitoral. Eu não fugirei daquilo para o qual eu próprio tenho me programado, que é construir, conversando com a sociedade brasileira, como estamos aqui hoje, com os mais diversos setores, buscando contribuições de quem tenha contribuições a dar, para apresentar um projeto ao Brasil, Não será obra de um partido. Não será obra do PSDB, e sim de um conjunto de pessoas que estão cansadas de tudo isso que aí está. E cada um deve cumprir essa caminhada da forma que achar mais adequada. Posso dizer que a minha será absolutamente coerente com aquilo que acredito e com os princípios que norteiam, orientam toda minha vida pública.

“O Brasil não suporta mais o PT”, por Ademar Traiano

ademar-traiano-foto-alpr-300x185Em junho de 2013 o PT foi varrido das ruas quando tentou se incorporar as passeatas com suas bandeiras estreladas e liderar os protestos que tomavam conta do país. Em 1º de Maio de 2014 o PT foi varrido dos comícios que celebravam o dia do trabalhador.

No 1º de Maio, petistas de alto coturno, como o ex-ministro Alexandre Padilha e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foram escorraçados do palanque, debaixo de vaia e de latas de cerveja arremessadas no palanque. Detalhe muito significativo: o comício em que os petistas foram corridos era da CUT, o braço sindical do PT.

Os motivos para o brasileiro estar saturado com o PT e seus métodos de fazer política são abundantes. O país vem sendo governado, há 12 anos, por um partido que rasgou suas bandeiras. Que produziu corrupção numa escala nunca vista na história do país. Um partido que cultua corruptos condenados como se fossem heróis e mártires.

A compulsão por burlar as leis, por se colocar acima da lei, adotando comportamento marginal foi confirmada, mais uma vez, pela denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que os mensaleiros estão tendo tratamento diferenciado, padrão FIFA, na penitenciária da Papuda.

O Distrito Federal é governado por um petista, Agnelo Queiroz, que vem desrespeitando pessoalmente as normas de isonomia que deveriam reger o cumprimento das penas dos mensaleiros recolhidos ao presídio da Papuda.

Os exemplos de desfaçatez, desonestidade, incompetência e corrupção do PT pululam. O PT se preparava para desmoralizar o IBGE, sonegando pesquisas que não interessavam ao ufanismo político do governo Dilma. Foi impedido por uma vigorosa reação dos funcionários do Instituto. O governo petista, que destroçou os fundamentos da economia, estava iniciando uma operação para ocultar os efeitos desse desastre mexendo nas estatísticas.

O PT, depois de 12 anos de poder, destruiu a herança de estabilidade econômica que herdou, abalou os bons fundamentos da economia, trouxe de volta a inflação. A inflação só é mantida no teto da meta porque os preços são represados. Depois das eleições virá um tarifaço.

Obras que fazem falta no Brasil são construídas em Cuba (um porto hipermoderno, enquanto os portos brasileiros estão sucateados), no Uruguai (que vai ajudar esvaziar os portos brasileiros de Rio Grande, Itajaí e Paranaguá) e na Bolívia (onde o PT financia uma rodovia que é usada para traficar cocaína para o Brasil).

O Brasil se envolveu em negócios desastrosos com a Venezuela (a Abreu e Lima: prejuízo de R$ 20 bilhões). A bússola da nossa política externa é ideológica e não tem mais qualquer foco no interesse nacional.

Depois do desastre da Petrobras de Pasadena, da Abreu e Lima, dos negócios mal explicados com fornecedores e doadores de campanha, surgem agora novas denúncias sobre negócios estranhos e que geraram grandes prejuízos em outros continentes.

A estatal foi infestada por quadros de enorme incompetência. Mas a cortina de incompetência é usada para encobrir rapinagens na empresa. Criticar o governo do PT, seus erros e trambiques, também é apontado como uma forma de não gostar do Brasil.

A reação do governo a bandalheira da Petrobras foi fazer mais anúncios promovendo a empresa. Nos palanques ensaia sacar do coldre a velha balela que os adversários querem privatizar a Petrobras.

O patriotismo, como asseverava Samuel Johnson, é o último refúgio de um canalha. Denunciar inexistentes intenções privatistas é o último refúgio de administrações petistas apanhadas com a boca na botija roubando a Petrobras em Pasadena, nos Estados Unidos; na Abreu e Lima, no Brasil; na Nigéria, em Angola, na Namíbia, na África; e em Okinawa, no Japão.

Ninguém mais aguenta essa lengalenga das elites perversas que querem impedir esse governo de trabalhadores de prosperar. Não é à toa que o Brasil se cansou do PT e está pronto para varrê-lo do mapa.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia Legislativa.

“Retrato de uma indústria enferrujada”, análise do ITV

industria-300x181A indústria brasileira enfrenta crise aguda. Nos últimos anos, vem perdendo importância relativa na composição de nossa economia. Nem mesmo a aguardada revisão da metodologia de pesquisa sobre o desempenho do setor foi capaz de revelar um retrato mais benigno da situação. Enferrujamos.

Ontem, o IBGE divulgou os resultados da produção industrial brasileira no primeiro trimestre. No cômputo geral, houve aumento de apenas 0,4% entre janeiro e fevereiro, na comparação com igual período de 2013. O desempenho permite projetar um PIB fraco no ano – o que já se tornou consenso entre analistas.

O IBGE mudou a forma de avaliar o comportamento da indústria porque sua base metodológica estava defasada e não considerava produtos que, hoje, são ícones de consumo, como tablets e smartphones. Com o novo recorte, a indústria brasileira passou de um crescimento de 1,2% para 2,3% em 2013.

Mas o retrato das nossas fábricas continua marcado pela ferrugem. Hoje, a participação da indústria de transformação no PIB é a mais baixa em mais de 60 anos de história. Evidencia-se, assim, um indesejável processo de desindustrialização, cuja marcha os governos recentes nada fizeram para estancar. Pelo contrário.

Em meados da década de 80, a indústria respondia por 27% do PIB brasileiro. Desde então, vem caindo, até chegar aos 13% registrados no ano passado. Nunca antes mergulhamos tão fundo.

Nosso setor industrial produz hoje nos mesmos níveis de 2008, ou seja, lá se vão seis anos perdidos. Entre 2011 e 2013, cerca de 230 mil empregos industriais – justamente os que tendem a ser mais qualificados e bem remunerados – foram eliminados.

Trata-se de retração muito prematura, que se dá muito antes de a renda média do país atingir os patamares que as economias avançadas tinham alcançado quando suas indústrias começaram a perder espaço no conjunto da economia.

Hoje, a indústria nacional não encontra condições de competir, ganhar mercados, nem manter os existentes. Em síntese o que acontece é que o produto nacional tornou-se caro, perde espaço interno, não consegue manter clientes no exterior, nem conquistar novos. Definha.

Não conseguimos vender ao exterior e compramos cada vez mais: no ano passado, a balança comercial da indústria brasileira registrou déficit de US$ 105 bilhões, um rombo histórico. Pudera: o custo de se produzir, por exemplo, uma máquina no Brasil é 37% maior do que fabricar a mesma máquina na Alemanha, de acordo com a Abimaq.

Nossos problemas são amplamente conhecidos: alto custo de produção, agravado por burocracia e impostos que o governo petista ainda cogita aumentar mais; ineficiência logística e infraestrutura defasada; baixa qualificação da mão-de-obra; parcos investimentos em inovação; e isolamento cada vez maior do país das cadeias globais de produção.

Não há soluções simples para esta situação. A debacle da indústria brasileira exige uma resposta sistêmica, que parta da recuperação das condições macroeconômicas – as mesmas que Dilma Rousseff, e só ela, crê estarem “bombando” – e ataque gargalos, transformando-os em oportunidades.

Incentivo à pesquisa e à inovação, maior integração global e melhores condições para investir e produzir são fundamentais para recuperar a competitividade e a produtividade perdidas. E o apoio indutor do Estado deve servir como alavanca – democraticamente, e não apenas para uns poucos escolhidos, como tem acontecido com a política de crédito que tem no BNDES seu principal artífice.

“Do mundo da lua”, análise do ITV

download-2A candidata à reeleição adotou uma nova prática nas últimas semanas: abre as portas dos palácios de governo para oferecer convescotes que invariavelmente transforma em palanque de campanha. Nestas ocasiões, Dilma Rousseff acaba sempre por revelar um pouco mais de sua particular visão de mundo. Em alguns casos, ela parece ter chegado da lua.

Ontem à noite, a presidente recebeu um grupo de jornalistas para mais um jantar de, digamos, confraternização no Alvorada. Na semana passada, havia aberto as portas do palácio para editores de esportes, um grupo dominado por homens. Já Lula, seu tutor, prefere falar com os “blogueiros progressistas”, aquela gente paga pelo governo para falar bem do governo…

No encontro de ontem, segundo relato publicado pela Folha de S.Paulo, Dilma, entre outros assuntos, admitiu que “não está tudo bem” em relação à inflação brasileira. Será que só agora a presidente percebeu isso? Será porque, como mandatária, não tem que passar pelo perrengue de ir à feira e constatar, a cada semana, que o salário compra cada vez menos comida?

Dilma chega ao último ano de seu mandato vendo a inflação decolar sem que tenha feito movimento à altura para conter os aumentos em série. Ela nunca cumpriu por um ano sequer a meta fixada para a política monetária e deve entregar, pelo segundo ano consecutivo, preços mais altos que os vigentes no ano anterior. Legará ao sucessor inflação maior que a que recebeu, algo inédito desde a estabilidade conquistada com o Plano Real.

A presidente parece não ver problema algum nesta receita indigesta. Enxerga – e só ela consegue isso – um futuro venturoso para uma política que, à inflação em alta constante, junta crescimento econômico minúsculo por anos a fio. Para Dilma Rousseff, esta combinação é, na verdade, um anabolizante e tanto. De que planeta ela aterrissou?

No convescote de ontem, a presidente afirmou às jornalistas que erra quem prevê um ano de ajustes e dificuldades em 2015. Segundo sua visão particular da realidade, no ano que vem o Brasil estará, isto sim, “bombando”. Só se for no sentido literal mesmo, sob uma chuva de mísseis… Existe consenso hoje – e até gente do governo admite – que do jeito que está não dá para ficar.

Em razão da forma como vem sendo governado pelo PT, o país tem uma série de bombas-relógio armadas para explodir nos próximos meses. Há desde a inflação represada de preços administrados, como energia e combustíveis, até o crônico desequilíbrio entre receitas e despesas, agravado sobremaneira nos últimos 12 anos.

Até Dilma, ainda que em atos falhos, admite isso. Em discurso ontem à tarde, ela disse que está “sofrendo” com decisões tomadas pelo antecessor: “Eu tenho certeza que o mundo brasileiro daqui a três anos será melhor que o de hoje, porque hoje eu já estou sofrendo, ou melhor, me beneficiando das decisões tomadas no período Lula”.

Quando resolve tratar de problemas que o país ainda tem a vencer, Dilma insiste na odiosa transferência de responsabilidades. Três mandatos após a chegada de seu partido ao poder, continua culpando investimentos que “não foram feitos no passado” por atrasos como, por exemplo, no saneamento – área em que as gestões petistas tiveram resultados piores que as anteriores. Doze anos é pouco para mudar uma situação?

Para convencer incautos, Dilma lança mão de uma alquimia de estatísticas, saídas das pajelanças produzidas por Marcelo Néri no Ipea. Tenta mostrar aos brasileiros que a situação vai bem e que o problema é que nós, pobres e ignorantes mortais, não temos capacidade para perceber isso. Faltam feira e supermercado neste elixir – ou, talvez, torturar um pouco mais os números…

Os momentos de ensaiada descontração que promove nos palácios permitem aos brasileiros conhecer mais amiúde os pontos de vista da presidente. Na conversa com os jornalistas esportivos, por exemplo, Dilma deixou transparecer que prefere a atenção de médicos vindos de Cuba do que a capacidade dos médicos brasileiros. É de se sugerir que ela vá se cuidar na ilha quando, e se, suas condições de saúde voltarem a exigir.

Mas o que tais ocasiões trazem de melhor é permitir à população avaliar melhor no que estará incorrendo caso opte por manter Dilma Rousseff por mais quatro anos no principal gabinete do Palácio do Planalto. Resta evidente que a percepção da presidente sobre a nossa realidade aproxima-se da de quem tivesse chegado ontem de uma viagem à lua. Lá, aliás, é bom destino para ela a partir de 2015.

Aécio aparece como favorito com 70% dos votos de empresários

aecio-neves-cnle-10-300x200Brasília (DF) – O jornal O Valor Econômico promoveu festa de entrega do prêmio Executivo de Valor, nesta segunda-feira (6), em que uma votação entre os presentes mostrou o favoritismo do nome do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, na elite empresarial.

De 249 convidados presentes, entre os quais os CEOs premiados de 23 setores econômicos e gestores influentes de grandes empresas brasileiras, votaram 103.  Aécio Neves ficou com 72 votos, 70% do total.

Até algumas semanas atrás, era nítido o crescente interesse dos grandes empresários por Campos. O argumento repetido por muitos era que, em eventual 2º turno, as chances do candidato pernambucano seriam muito maiores, porque ele contaria com o voto dos eleitores de Aécio enquanto o contrário não se daria. Dificilmente, diziam, os eleitores atraídos à candidatura de Campos pela sua vice Marina Silva votariam em Aécio.

A votação realizada pelo Valor não tem relevância estatística, mas é um termômetro do que discute nesse momento a elite empresarial. Vários executivos, ao fazer uso da palavra no momento de receber seus prêmios, não economizaram críticas à situação do país e, com diferentes palavras, repetiram o conselho a seus pares de que esta é a hora de mudança.

Nas rodas, a conversa ia do entusiasmo com a subida nas pesquisas de Aécio, que para muitos surpreendia, às críticas à situação fiscal, à situação da indústria, cada vez mais irrelevante no PIB, até a preocupação com a crise energética.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves: “Já temos um compromisso com a pauta que eu chamo da Federação”

aecio-maio-cnle-2-300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, fez uma palestra nesta quarta-feira (7) durante a 18ª Conferência Nacional da  União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), em Brasília. Em seguida, o senador concedeu uma entrevista coletiva. A seguir, a entrevista do senador.

Assuntos: dívida dos estados, pacto federativo, unificação das eleições.

Sobre o pacto federativo e a dívida dos estados como o senhor vai trabalhar isso se eleito presidente?

Já temos um compromisso com a pauta que eu chamo da Federação. São inúmeras questões entre elas a renegociação da dívida, que infelizmente só não avançaram até aqui porque a base do atual governo impediu que essas matérias fossem votadas seja na Comissão Especial e na Comissão de Justiça ou no Plenário. É absolutamente necessária que a renegociação ocorra. Grande parte dos estados brasileiros e alguns municípios perderam toda a sua capacidade de investimento porque pagam hoje à União seus financiamentos e seus empréstimos, com juros muito mais escorchantes, por exemplo, do que pagam uma empresa privada ao BNDES.

Isso não se justifica. O Estado que tem a responsabilidade de zelar pela segurança pública, pela saúde e pela educação, paga mais caro à União do que paga uma empresa pública que visa o lucro. É bom que tenhamos juros baixos para toda a economia, mas não é possível que os estados continuem, ainda na realidade atual, vivendo nas regras antigas. O governo negociou conosco uma proposta, e infelizmente, não teve a capacidade de honrar esta proposta. E outras medidas como o fim da tributação do Pasep, o aumento pelo menos de um a dois percentuais no Fundo de Participação. Todas essas matérias constarão no nosso compromisso com a federação. Desde o início da minha trajetória política tenho defendido que possamos ter no Brasil uma República eminentemente federativa com municípios e estados em condições de enfrentar as suas dificuldades. O Brasil, infelizmente, se transformou em um estado unitário. Apenas a União detém receitas e apenas a União define o que fazer com estas receitas. Infelizmente, o resultado é este: ineficiência e uma sucessão de desvios que avilta e traz indignação aos brasileiros.

Sobre a unificação das eleições

Tenho defendido um projeto que acaba com a reeleição e estabelece cinco anos de mandato para todos os cargos públicos em um só momento. Aí teríamos quatro anos obviamente para trabalharmos e um ano de eleição. Isso traria, a meu ver, maior eficiência a toda a máquina pública e é uma das propostas que estaremos apresentando durante o debate eleitoral.

Figueiró defende correção do sistema tributário para beneficiar municípios

ruben_figueiró_senado_pO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) destacou a necessidade de se corrigir o sistema tributário brasileiro para beneficiar os municípios. Ele lamentou que a Constituição de 1988 tenha designado uma série de atribuições aos entes municipais, mas a destinação de recursos não correspondeu à demanda. “Eu lembro que apresentei proposta para fortalecer os municípios na Assembleia Nacional Constituinte para que os recursos provenientes de tributos municipais fossem descontados na boca do caixa pelas prefeituras. Mas a proposta não vingou e hoje temos o desprazer de ver constantemente prefeitos em Brasília à cata de verbas”, lamentou o parlamentar tucano.

A declaração de Figueiró ocorreu durante reunião na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), nesta quarta-feira (7), que serviu para lançar o programa Município Brasil, nova atração da TV Senado, com estreia no sábado (10). O programa de 30 minutos mostrará a repercussão de assuntos locais no Congresso Nacional e os impactos das decisões do Legislativo no dia a dia dos cidadãos.

Pauta em MS

O primeiro programa traz uma reportagem sobre Três Lagoas. Figueiró informou que o município hoje desponta como o de maior desenvolvimento de Mato Grosso do Sul com duas fábricas de papel celulose e uma fábrica de fertilizantes, ainda em construção.

O senador também sugeriu à equipe da TV Senado que faça uma reportagem sobre o município de Cassilândia, que está se transformando no polo da borracha do Brasil. O prefeito, Carlos Augusto da Silva, já concedeu entrevista à emissora sobre o potencial da região e os reflexos positivos para o Brasil. O prefeito, secretários municipais e vereadores de Cassilândia visitaram o senador Ruben Figueiró na manhã desta quarta-feira.

 
Serviço: Programa Município Brasil sábado (10/05) às 20h30. Reapresentação, domingo (11/05) às 8h30 e 16h.

Presidente do Fecomércio destaca importância da Lei das Micro e Pequenas

monteiro_visita_fecomércio_foto_marycleide_vasquesO projeto de Lei estadual que regulariza a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso do Sul está movimentando o setor interessado. Nesta quarta-feira (7), o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, conversou sobre a proposta com o presidente do Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de MS), Edison Ferreira de Araújo. O parlamentar é o autor da proposição.

Para Edison, a regulamentação dessa Lei chega num momento importante para os pequenos e microempreendedores que terão um tratamento jurídico diferenciado, simplificado e assegurando incentivo à formalização de empreendimentos de modo a estimular o desenvolvimento econômico.

Monteiro tem buscado apoio do setor e alertado para a necessidade de aprovação do projeto na Assembleia Legislativa, tendo em vista que a demora na regulamentação tem prejudicado o segmento. “Esse fato ainda é mais relevante tendo em vista que os pequenos empreendimentos econômicos são responsáveis por muitos empregos e circulação de dinheiro no comércio local”, disse Monteiro.

O projeto de Lei prevê que o Estado realize, dentre outras, ações de incentivo ao associativismo e a formação de um Comitê Gestor e da Sala do Empreendedor, além da criação de banco de dados com informações, orientações e instrumentos à disposição dos usuários.

A proposição já foi aprovada em primeira discussão. Caso aprovada em segunda, seguirá para sanção do governo, antes de ter efeito de lei.
(Das assessorias de imprensa do deputado e do PSDB-MS)

PSDB Esporte de Campo Grande reúne tucanos em torneio de bozó e dominó

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Foto: Sérgio Rabello

O PSDB Esporte de Campo Grande, sob a presidência de Vagner Almeida, realizou nessa terça-feira (6) o evento “Jogos do Ó”, reunindo dezenas de tucanos em torneio de bozó e dominó. O evento, a exemplo dos anteriores, tem como propósito promover a confraternização de pessoas filiadas ao PSDB.

Além disso, segundo Vagner, os torneios esportivos visam também ampliar o número de filiados, já que para participar basta o cadastro. O PSDB Esporte já realizou torneios de diversas outras modalidades, tais como sinuca, boliche, truco e futebol.

Segundo Vagner, devido à proximidade das eleições, o PSDB Esporte agora focará em eventos para discutir políticas públicas para o esporte, deixando os eventos esportivos para o período posterior ao pleito. A ideia, reiterou Vagner, é discutir e propor políticas públicas para o setor com o intuito de inclusão em planos de governo.

Vencedores – modalidade DOMINÓ:
1º lugar – Acássio Conrado
2º lugar – Adriana Almeida
3º lugar – Roberto Coelho

Vencedores – modalidade BOZÓ
1º lugar – Getúlio Barbosa
2º lugar – Roberto Coelho
3º lugar – Bianca Blank

Contradições da política econômica tiram competitividade da indústria, diz Aécio

aecio-neves-em-sp-foto-igo-estrela-8-300x199São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira (5), após reunião com empresários do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), que as contradições da política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff estão tirando a competitividade da indústria brasileira.

“O IEDI, que reúne as principais indústrias nacionais, está percebendo na pele a gravidade do processo de desindustrialização no Brasil. Nós  hoje temos uma presença da indústria que tínhamos na década de 50, de 13% do conjunto do PIB. O déficit da balança comercial industrial foi de R$ 105 bilhões apenas no ano passado. É um conjunto de contradições da política econômica que tem tirado a competitividade da indústria brasileira”, criticou o presidente nacional do PSDB após a reunião.

Segundo Aécio, os empresários são unânimes ao afirmar que os problemas da indústria decorrem, entre outros fatores, da falta de investimentos em infraestrutura e da complexidade do sistema tributário.

O presidente do PSDB recebeu das mãos dos empresários um documento em que eles apontam 10 problemas enfrentados pela indústria e sugestões para a economia voltar a crescer. Além de logística e impostos, eles citam a falta de investimentos em educação, o elevado gasto governamental, o excesso de burocracia, entre outros.

“Há uma convergência grande de diagnóstico. Fico feliz de receber essas contribuições. Não são reivindicações pontuais deste ou daquele setor. São preocupações que eles externam em relação ao baixo crescimento do Brasil, diminuição dos investimentos na economia brasileira e, obviamente, de forma especial, à fragilização da nossa indústria”, disse Aécio Neves.