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Agenda para o Brasil: “Aécio se consagra como líder”, diz Figueiró

figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) elogiou a exposição do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, em evento para lançar o documento com as bases da nova agenda que o partido pretende propor ao Brasil em 2014.

Para Figueiró, Aécio, como pré-candidato do partido à presidência da República, demonstrou a sua liderança e reafirmou os preceitos basilares que um governo deve ter em relação aos direitos do cidadão.

“Temos um líder capaz de restabelecer cidadania, prosperidade e confiança aos brasileiros. Há muito tempo esperava que Aécio transmitisse à Nação uma manifestação pública com este enfoque”, afirmou o senador sul-mato-grossense.

Figueiró ainda fez coro ao discurso de Aécio Neves e disse que está na hora de um “fora à demagogia, ao compadrio, ao peleguismo e à corrupção, que corrói os mais nobres sentimentos da nacionalidade”.

O documento lançado pelo PSDB reúne temas levantados e discutidos durante os encontros regionais que o PSDB promoveu ao longo do ano. O texto ressalta a defesa da ética, da moral e da cidadania; o estímulo ao diálogo coerente com a sociedade; a ação eficiente da gestão pública, etc.

Choque de Gestão de Aécio e Anastasia traz avanços sociais importantes para Minas

governo-de-minas1-300x200O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais acima da média nacional, na última década, o salto dos indicadores educacionais do estado e a queda da taxa de mortalidade infantil no estado são alguns dos resultados da gestão de Aécio Neves e Antonio Anastasia no governo de Minas. Os bons indicadores das administrações do PSDB nos últimos dez anos podem ser conferidos no livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”, lançado pelo governador Antonio Anastasia esta semana.

O livro documenta as três fases do modelo: Choque de Gestão (2003 a 2006), Estado para Resultados (2007 a 2010), e Gestão para Cidadania/Estado em Rede (a partir de 2011). Com prefácio do governador Anastasia e apresentação do senador Aécio Neves, o livro é dividido em 15 capítulos.

Mostra o início das medidas administrativas que revolucionaram a gestão pública e ficaram conhecidas como Choque de Gestão, e os avanços obtidos em diversas áreas, como a ampliação dos investimentos públicos do estado especialmente em áreas consideradas estratégicas, como educação, saúde, defesa social e infraestrutura.

Resultado dos investimentos

livro-sobre-o-choque-de-gestao-foi-lancado-nesta-quinta-feira_g_g_box2-300x200No período de 2003 e 2012, foram efetivados R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. A infraestrutura do estado se transformou. Todas as cidades mineiras passaram a receber sinal de telefonia celular e acesso por meio de estradas asfaltadas.

A taxa de mortalidade infantil teve uma queda de 27%, entre 2002 e 2011, passando de 18 óbitos para cada mil crianças nascidas vivas para 13 óbitos. O índice de crimes violentos teve uma redução de aproximadamente 37%, entre 2003 e 2012, passando de 550 por grupo de cem mil pessoas para 347,7.

A publicação destaca ainda a implementação de iniciativas complementares ao Choque de Gestão, como o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada (as chamadas PPPs), a integração entre os serviços administrativos do estado, a implantação da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves e, ainda, o controle informatizado das compras governamentais, o amplo programa de desburocratização e a simplificação de processos administrativos.

Administração eficiente

Antonio Anastasia relembrou a implantação do Choque de Gestão e ressaltou a importância de que as administrações públicas tenham gestões eficientes e racionais.

“Em 2003, ao mesmo tempo em que se iniciava um procedimento de mudança e modernização do estado, o modelo mostrou que a gestão é um tema central no dia a dia dos governos. No Brasil, acostumamos, durante muito tempo, a ter muito governo e pouca administração. Mas devemos ter mais administração, mais racionalidade, mais conhecimento técnico, mais carreiras, mais meritocracia para que o governo consiga alcançar os seus resultados de diretrizes governamentais e políticas legítimas, referendadas pelas urnas, mas que precisam de um arcabouço, de uma estrutura administrativa, que é exatamente a gestão”, afirmou Anastasia.

 

Do Portal do governo de Minas

“O ano de Francisco”, por Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-2-300x199Se o Natal é sempre oportunidade para reencontros e esperanças, o de 2013 será especialmente simbólico, alimentado por novas reflexões em torno da ideia da renovação.

Será o primeiro Natal de Jorge Mario Bergoglio à frente do seu pontificado, o personagem que melhor incorporou a necessidade e a possibilidade de transformação de um mundo ainda convulsionado pela fome, violência, destruição do patrimônio natural e refém de uma gigantesca desigualdade.

Com legitimidade, demonstrou que a grande mudança começa, na verdade, dentro e em torno de cada um de nós e se concretiza nas posturas que assumimos no dia a dia.

Provou o quanto o exemplo é valioso, quando inexiste contradição entre discurso e prática. E que o novo, muitas vezes, pode ser o que há de mais antigo. No caso, a busca da verdade, da ética, da solidariedade e do bem comum.

Poucas vezes a história pôde ver a emergência de uma liderança tão intensa e definitiva e tão próxima da realidade daqueles a quem conduz.

Francisco conquistou reconhecimento genuíno, mesmo entre os não católicos, porque conseguiu falar aos corações de todas as pessoas e religiões, por meio da sinceridade e humildade de sua fé. Não é por acaso que, mundo afora, tenha conquistado o afetuoso tratamento de “Papa do Povo”.

Ao escolher o seu nome papal, ele já anunciava a que viera, buscando uma forte identidade com os despossuídos.

Adotou o despojamento e a simplicidade, reduzindo o fausto das tradições que destoava dos valores da sua pregação. Outras ações tiveram impacto mais profundo, como divulgar as contas do Vaticano e buscar respostas para as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no banco estatal e para desvios de conduta de religiosos.

A preocupação com os jovens somou-se à busca de caminhos para maior participação de mulheres na igreja. Um generoso acolhimento substituiu a intransigência na condução de temas complexos como o da sexualidade. A justiça social ocupou um papel importante no seu discurso, mas sem concessões à demagogia.

Em Francisco, as pessoas conseguem sentir a verdade na fala e nos gestos. Do alto dos seus 77 anos, ele não precisou de qualquer pirotecnia para fazer a Igreja Católica encontrar um caminho que a aproximasse mais de seus fiéis e de seus próprios valores.

Há um resultado evidente e mensurável com um parâmetro bem terreno: 2 milhões de pessoas estiveram nas audiências abertas, desde que ele foi eleito em março, um número quatro vezes maior que as recebidas pelo seu antecessor.

Que o significado do exemplo do papa Francisco ilumine o Natal de todos os brasileiros. A você e a sua família, os meus votos de um Feliz Natal, de muita paz e harmonia

Artigo publicado na Folha de S.Paulo (23.12.2013)

PIB baixo diminui R$ 28 no salário mínimo do brasileiro

economia-brasil-300x1931Projeções do Orçamento de 2014 indicam que o salário mínimo subiria de R$ 678 para R$ 723, em janeiro. A informação, publicada na edição desta quarta-feira (18), no jornal Folha de S.Paulo, mostra que em função do baixo crescimento da economia, já foram subtraídos pelo menos R$ 28 do valor do mínimo no decorrer da gestão Dilma Roussef.

Ainda de acordo com o jornal, em 2012, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de apenas 1%.

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), “a economia brasileira está à deriva, todos os setores econômicos sofrem nas mãos de um governo que conseguiu piorar o legado frágil de Lula. ”

Segundo o tucano, o crescimento do PIB bem abaixo do esperado faz com que os salários não aumentem e faltem cada vez mais atividades bem remuneradas para os brasilleiros. E reitera: “A economia empacou. Nosso grande problema é a falta medidas estruturantes e rapidez na tomada de providências emergenciais.”

“A construção de um novo projeto para o país”, análise do ITV

itv2Ao longo de 2013, a oposição foi a campo com uma estratégia voltada a construir um novo projeto para o Brasil. Passo a passo, cada fase desta trajetória vem sendo cumprida, de forma a credenciar o PSDB a apresentar à sociedade brasileira, nas eleições presidenciais do próximo ano, propostas voltadas a mudar os rumos do país e a melhorar a vida da nossa gente.

A caminhada até aqui envolveu etapas que resultaram num discurso oposicionista mais firme e contundente, no reencontro com bandeiras tucanas históricas e permitiu que o partido começasse a, desde já, moldar uma nova plataforma com a qual pretende disputar o poder daqui a dez meses. Está em construção uma oposição forte como nunca.

Houve momentos marcantes nesta trajetória. A fiscalização exercida de maneira incisiva e constante pelas bancadas tucanas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal impôs desgastes ao governo, ajudou a impedir que propostas inadequadas para o país prosperassem e serviu para alertar a população brasileira acerca dos males que a gestão petista vem impondo ao Brasil.

Coube à oposição apontar, já no início deste ano, mas também de forma diária e continuada, os principais equívocos da gestão da presidente Dilma Rousseff. Se fossem elencados hoje, a lista arrolada na ocasião certamente teria muito mais do que 13 fracassos… Infelizmente, o ano de 2013 acabou mostrando-se ainda mais frustrante do que o mais pessimista dos analistas poderia ser capaz de antever.

O Brasil chega ao fim de 2013 como o país com menor crescimento entre os componentes do G-20. Também somos, entre as nações desenvolvidas e em desenvolvimento, a que exibe uma das maiores taxas de inflação e a economia que pratica as maiores taxas reais de juros em todo o mundo. Colecionamos neste ano, lamentavelmente, títulos nada gloriosos, numa combinação indigesta.

Diante da exaustão de um modelo econômico que o PT foi incapaz de renovar, os últimos meses também marcaram, por parte da oposição, a firme defesa do legado tucano. Trata-se do alicerce dos muitos avanços que a sociedade brasileira conquistou nestes últimos 20 anos e que ora vão se esfarelando, porque o país está há tempos sem ver uma única reforma estruturante ser empreendida.

Bandeiras caras ao PSDB – como a responsabilidade fiscal, a defesa do combate intransigente à inflação e de um Estado mais eficiente que sirva melhor aos cidadãos, com abertura decidida ao investimento privado – foram reempunhadas com vigor. A experiência recente ajudou a reafirmar a importância de muitas das teses tucanas. Lições da história que muitos, infelizmente, demoraram muito tempo para aprender.

Construído cotidianamente, pé ante pé, o fortalecimento do projeto oposicionista também permitiu ao PSDB apresentar à sociedade, já neste fim de ano, as primeiras linhas do que se pretende um projeto capaz de iniciar um novo ciclo de prosperidade, confiança e bem-estar no Brasil a partir de 2015. Rascunhar as primeiras ideias voltadas a recuperar o vigor e a credibilidade que o país vem, tristemente, perdendo.

O documento que o PSDB trouxe a público nesta semana não tem a pretensão de apresentar respostas prontas e acabadas aos problemas brasileiros. Até porque ninguém as tem. E até porque, mesmo se as tivesse, seria absolutamente extemporâneo fazê-lo agora. Neste momento, a hora é, simplesmente, de balizar o melhor caminho a trilhar, aprofundar o diálogo com a sociedade, conversar com os brasileiros.

Mas – além da força e da musculatura que a oposição veio acumulando nos últimos tempos, num processo que se acelerou e aprofundou neste 2013 – o PSDB também pôde, neste fim de ano, exibir um trunfo ainda mais valioso e importante: a unidade em torno de um projeto destinado a iniciar a mudança capaz de recolocar o Brasil no rumo certo e promover o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida que todos os brasileiros querem.

PSDB Mulher de Campo Grande realiza confraternização de fim de ano

mulher9Para marcar o encerramento das atividades em 2013, o PSDB Mulher de Campo Grande realizou confraternização alusiva às festas de fim de ano, com a participação das mulheres tucanas e também de representantes de outros secretariados. O evento foi organizado pela presidente do PSDB Mulher da Capital, Luz Cáthia Ramos.

Luz aproveitou a ocasião e distribuiu uma recordação natalina, nas suas palavras, uma Mamãe Noel, como forma de prestar homenagem às mulheres em estilo natalino. Prestigiou o evento o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro.

MG: PIB do agronegócio e aumento da safra atual devem bater recorde

Soja-Foto-Divulgacao-300x200Belo Horizonte (MG) – O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio Mineiro deve alcançar, em 2013, o valor recorde de R$ 149,2 bilhões, superior em 1,5% ao registrado no período anterior. Estes dados tiveram destaque no balanço apresentado nesta quarta-feira (18) pelo secretário de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento, durante entrevista coletiva, em Belo Horizonte.

De acordo com Nascimento, a safra total do estado em 2012/2013 atingiu 12 milhões de toneladas, e a previsão para o período 2013/2014 é de um aumento de 2,1% (para 12,3 milhões de toneladas), que representa novo recorde de produção.

A soja, beneficiada pela boa cotação nos mercados interno e externo, sendo o principal destino mundial a China, deve alcançar em 2014 uma produção recorde de 3,7 milhões de toneladas, volume 10,8% maior que o registrado no período anterior.

Na avaliação dos resultados do setor de grãos, o secretário destacou também a estimativa de uma produção estadual de feijão da ordem de 211,3 mil toneladas, variação positiva de 38,4%. O trigo deve alcançar uma alta de 48,5%, pois está previsto o volume recorde de 120 mil toneladas.

De acordo com o secretário, Minas tem condições de expandir cada vez mais a produção agrícola porque é grande o potencial de irrigação do estado e existe um consenso sobre a necessidade de recuperação das pastagens degradadas para aumentar as lavouras e florestas plantadas.

Pecuária e exportações

A pecuária mineira teve mais um ano de resultados positivos, acrescentou Nascimento ao destacar que o rebanho bovino (leite e corte) do estado soma 24,2 milhões de cabeças. Minas Gerais lidera a produção nacional de leite com 8,9 bilhões de litros, como observou o secretário. Além disso, os preços obtidos com a venda de leite pelos pecuaristas foram recordes dos últimos anos, sendo a cotação média no ano, até novembro, de R$ 1,03 o litro.

A receita das exportações mineiras de produtos agropecuários no acumulado de janeiro e novembro de 2013 foi da ordem de US$ 6,8 bilhões e representou 22,1% do valor das exportações totais do estado.

Nos onze meses analisados, os embarques de produtos do agronegócio mineiro para o mercado mundial atingiram 6,8 milhões de toneladas. O aumento do volume em relação a idêntico período de 2012 foi de 10,5% e tiveram destaque os seguintes produtos: café (+20%), soja (+60,4%), açúcar (+5,8%), carne bovina (+22,2%).

Programas e ações da Seapa

Certificaminas Café

Minas Gerais conta com 1.720 fazendas certificadas. As orientações se destinam à adequação das propriedades por meio das boas práticas agrícolas em todos os estágios da produção, atendendo às normas ambientais e trabalhistas, reconhecidas internacionalmente.

Minas Leite

Em 2013, foram assistidas 1.300 propriedades de agricultores familiares do estado, em 390 municípios. O público prioritário do programa são os agricultores familiares com produção média de até 200 litros de leite, tendo na atividade leiteira a sua principal base econômico-financeira. O programa é voltado para a melhoria na gestão da atividade. Cada propriedade assistida pelos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) serve de referência para outras dez propriedades vizinhas.

Reforma de parques de exposição

Operação de crédito contratada pelo governo de Minas vai destinar R$ 10 milhões, para reforma e revitalização de 100 parques de exposições no estado.

Minas Sem Fome

Gerenciado pela Emater-MG, o Minas sem Fome investe em ações como implantação de feiras livres, aquisição de tanque comunitário de coleta de leite, de sementes de grãos (milho, feijão e sorgo), sementes de hortaliças, equipamentos de apicultura e de abastecimento de água. Em 2013, foram investidos R$ 4,1 milhões (alta de 95,8%), beneficiando mais de 110 mil famílias.

Controle da Helicoverpa armigera

Helicoverpa armigera é uma lagarta identificada recentemente, que causa prejuízos às lavouras de milho, soja e algodão. O Ministério da Agricultura declarou, em novembro de 2013, estado de atenção contra a Helicoverpa armigera em Minas Gerais. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) adotou as medidas baseadas nos conceitos e práticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para minimizar os danos econômicos e ambientais causados pelo ataque da praga.

Centros de maturação para o Queijo Minas Artesanal

Foi inaugurado o entreposto de Medeiros e firmado convênio para a construção de duas unidades de entrepostos em São Roque de Minas. A produção de Queijo Minas Artesanal que passar pelos entrepostos de maturação estará habilitada para ser comercializada em outros estados

Pesquisa agropecuária

Entre 2003 e 2013, 650 projetos de pesquisa foram concluídos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), 93 deles em 2013. De 2003 a 2013, foram investidos R$ 9 milhões pela Epamig, que conta com 28 fazendas experimentais no estado.

Estradas vicinais

Ruralminas promoveu a conservação de 9.534 quilômetros de estradas vicinais, com o investimento de R$ 284 mil. Além disso, houve a readequação de 126 quilômetros de Estradas Vicinais com Enfoque Ambiental e a conservação e revitalização de sete Bacias Hidrográficas, com investimento de R$ 619 mil.

 

Do Portal do governo de Minas

“Desconto faz de conta”, por César Colnago

cesar-colnago-foto-george-gianni-psdb--300x199Em meu último artigo aqui neste espaço, sob o título “As gambiarras da gerente-presidente”, analisei a questão do setor elétrico nacional e os desatinos e as intervenções equivocadas do governo de uma presidente que foi ministra das Minas e Energia no mandato de seu antecessor-inventor.

Argumentei que, sob o pretexto de estimular a concorrência e implantar a modicidade tarifária, várias foram as intervenções do governo no setor, com destaque para medidas provisórias que trouxeram pesadas injeções de recursos do BNDES no sistema Eletrobrás, prorrogações de encargos setoriais e a imposição de renovações das outorgas vincendas em 2015 com perdas às concessionárias e, consequentemente, queda na qualidade dos serviços.

Tudo isso culminou com a edição da Medida Provisória nº 579/12, que, para garantir uma pseudo-redução que já vinha sendo engolida rapidamente pelo reajuste e pela recomposição tarifária das concessionárias, gastou-se do Tesouro algo entre RS 20 bilhões e R$ 25 bilhões, segundo estudos e dados públicos do Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás e Aneel.

A conta já está chegando e vai ser um choque daqueles no bolso do consumidor.

Há exatos 15 meses, Dilma ocupou cadeia nacional de rádio e TV para anunciar a queda nas tarifas residenciais em torno de 20%. Num primeiro momento até que o consumidor sentiu certo alívio.

No entanto, a escassez de água e, consequentemente, de energia mais barata gerada por rios e o acionamento das térmicas corroeram a diminuição verificada nas tarifas. Os prejuízos das empresas oneram ainda mais a conta.

A má notícia de que as contas de luz ficarão mais caras já no ano que vem tomou conta do noticiário antes mesmo do Natal e das festas de fim de ano. Os consumidores passarão a pagar pelo curto-circuito que o factoide de Dilma causou ao caixa das empresas do setor. Que presente de grego.

De acordo com uma consultoria ouvida pela Folha de S. Paulo, a anunciada redução desabou em média 14% e vai continuar caindo ainda mais no ano que vem e, no seguinte (2015), a pirotecnia da ex-ministra das Minas e Energia será nula.

O governo sabia dessas consequências. Mas, quando se sabe que temos um chefe da nação que cedeu lugar a uma ansiosa candidata à presidência da República , “vale o diabo” pra ganhar eleição, inclusive abusar de propaganda enganosa na tentativa de angariar votos a qualquer preço.

A deterioração do parque elétrico nacional é uma triste realidade. Falta manutenção no sistema, que é gigantesco e muito sujeito a riscos. Mas faltam também investimentos em modernização e expansão.

Como já disse, nunca na história este país esteve tão ameaçado pelos apagões e também refém da geração de energia por termelétricas, mais caras e poluentes e ineficientes.

Num setor em que as ações se planejam com décadas de antecedência, a continuar essa política de gambiarras no setor elétrico manipulada pela gerente-presidente que está 24 horas em campanha, ninguém garante ao certo se haverá luz no dia seguinte.

 

*Deputado federal (PSDB-ES) e vice-líder do PSDB na Câmara

“Voo arriscado”, análise do ITV

gripen-ng-foto-fab-300x199O governo brasileiro encerrou ontem uma novela comercial que se arrastava há 12 anos. Serão torrados R$ 10,5 bilhões na compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio é grande e envolve aspectos positivos. Mas também pesaram na escolha fatores que deveriam ficar alheios a decisão tão estratégica.

A transação envolve a compra de 36 aeronaves modelo Gripen NG da fabricante sueca Saab. As primeiras unidades deverão começar a ser entregues em 2018, quatro anos depois de vencidos os trâmites pelos quais o contrato ainda terá de passar. Por este primeiro lote de caças, o governo brasileiro pagará US$ 4,5 bilhões. A encomenda poderá chegar a 124 unidades até o fim da próxima década.

A decisão de comprar os aviões data do governo Fernando Henrique, como parte de um programa batizado de Fortalecimento do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Na época, previa-se a compra de 12 a 24 caças, número depois aumentado no governo Lula. A escolha demorou tanto que caças usados comprados em 2005 junto à França para evitar o desaparelhamento da FAB já caducaram e serão aposentados amanhã…

Outros dois modelos disputavam com a Saab: o F-18 Super Homet, da americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Preferido da Aeronáutica, o caça escolhido é uma nova versão, ainda em desenvolvimento, da linha fabricada pela empresa sueca. Ocorre que, atualmente, apenas o governo da Suécia encomendou unidades do Gripen NG. O da Suíça está em processo e o Brasil será o terceiro a adquirir.

O Gripen NG nunca foi testado em operações e, por enquanto, a empresa sueca só dispõe de um protótipo com apenas 300 horas de voo, informa O Globo. “As aeronaves ainda não foram experimentadas em nada”, diz o especialista Expedito Carlos Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, ouvido pelo jornal.

Entre as vantagens apontadas ontem pelo Ministério da Defesa para justificar a escolha estão preço (menor dos três concorrentes), financiamento e custo de manutenção. Mas um dos aspectos tidos como fundamentais para a decisão ainda é mera expectativa futura: a transferência de tecnologia esperada com o negócio é nebulosa. Afinal, trata-se de uma aeronave que sequer existe de fato.

Outro fator estranho a uma decisão desta envergadura foi a desclassificação dos caças ofertados pela americana Boeing. Em setembro passado, o governo brasileiro deu sinais de que estaria prestes a escolhê-los e preparou-se até para fazer o anúncio, em visita que Dilma Rousseff tinha agendado aos EUA e depois foi cancelada.

Entretanto, a descoberta de que a presidente brasileira fora alvo de espionagem norte-americana não só adiou o anúncio, como jogou por água abaixo as chances da Boeing. Ou seja, uma decisão estratégica e de longo prazo acabou sendo contaminada por fatores conjunturais. “O Gripen acabou sendo escolhido mais pelos erros e defeitos dos adversários que por suas qualidades”, sintetiza O Globo.

Como tudo o que envolve decisões no governo do PT, aspectos político-partidários também pesaram na escolha dos suecos. Um dos garotos-propaganda mais ativos da Saab junto às equipes escaladas para cuidar do assunto no governo brasileiro foi o prefeito petista de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. “O prefeito atraiu para a causa dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT”, informa o Valor Econômico. Com isso, parte do Gripen poderá ser fabricada lá no município, gerando 1,8 mil empregos e negócios da ordem de US$ 15 bilhões.

É fato que as forças armadas brasileiras vivem hoje em estado de penúria. A Aeronáutica, por exemplo, trabalha em regime de meio expediente, para poupar custos com a manutenção da tropa. Dos seus 219 caças, apenas um terço está em operação, segundo publicou O Estado de S.Paulo em novembro. Os problemas se repetem no Exército e na Marinha.

São razões que reforçam a urgência da modernização e da necessidade de recuperação operacional do setor militar nacional e até ajudam a justificar o alto investimento agora feito nos caças. Fica a dúvida, porém, se o projeto sueco-brasileiro não poderá vir a repetir o que aconteceu com o AMX: nascido para ser uma produção conjunta com a Itália para ser exportado para todo o mundo, o caça hoje só está sendo utilizado pelos dois países. Resta torcer para que, com o Gripen, seja diferente.

Imbassahy: “Motivação para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita”

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb-21-300x200Brasília – Eleito líder da bancada do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), de 65 anos, está em seu primeiro mandato como deputado federal. Formado em Engenharia Elétrica, iniciou sua vida pública em 1990, como deputado estadual pelo então PFL. Em 1994 elegeu-se governador da Bahia, sendo designado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no ano seguinte, como presidente da Eletrobras. De 1996 a 2004, assumiu o cargo de prefeito de Salvador.

Pelo PSDB, foi ainda líder da Minoria no Congresso Nacional, em 2013. Na liderança do partido, Imbassahy afirmou que está motivado “para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita”. A seguir, a entrevista com o futuro líder da bancada na Câmara:

Quais são as expectativas para 2014 no cargo de líder?

É o encontro com uma bancada extremamente qualificada, em um ambiente de grande motivação para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita e a população merece. Nesse contexto, será um trabalho sintonizado com os ideais do nosso presidente, senador Aécio Neves (MG), que queremos expandir de forma intensa em todo o país.

E as principais metas?

Passar a mensagem de uma mudança de verdade, com projetos compatíveis com a realidade brasileira e que apontem para o futuro. Notadamente na qualidade de ensino e no atendimento à saúde das pessoas, entre outros temas relevantes.

Qual a importância de 2014 no cenário eleitoral?

[O ano de] 2014 é o grande ano das transformações. O país não pode conviver com o governo que se baseia em propaganda e marketing, que não combate a criminalidade, que não cresce na economia e que perdeu a confiança da maioria da população”.

Porque é importante representar o PSDB na Liderança?

A bancada do PSDB reúne os melhores quadros do Congresso Nacional. Isso representa uma grande responsabilidade, especialmente quando olhamos para o passado e enxergamos a passagem de três excelentes líderes – Duarte Nogueira (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) –, e ao passar as vistas para o futuro, vemos no presidente Aécio Neves o líder nacional para esse momento tão importante da vida brasileira.

Como o senhor avalia o ano de 2013?

Para o Brasil, mais um ano de muitas frustrações. O governo não realiza. Procura manter sua técnica de mentir à população, mas vai esgotando a sua capacidade de maquiar a realidade. 2013 soma, a todo o período de Dilma, uma base que consolidou na consciência da população a necessidade se fazer uma grande mudança no país.