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Prefeitos protestam contra descaso do governo federal com crise dos municípios

02-11-13-encontro-conversa-com-os-mineiros_11-300x199Montes Claros – Prefeitos do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri protestaram, nesta segunda-feira (02/12), contra o descaso do governo federal com a crise dos municípios. Durante o encontro Conversa com os Mineiros, realizado em Montes Claros pelo PSDB e 10 partidos aliados, cerca de 150 prefeitos deram o ‘grito’ em favor da desconcentração de recursos na União e por mais recursos para atender às necessidades da população.

O prefeito de Rubelita, Inael Murta (PSDB), cobrou do governo federal, em nome dos prefeitos das três regiões, programas permanentes para atender o dia a dia das comunidades mais carentes do Estado. Localizado a 250 quilômetros de Montes Claros, o município enfrenta ainda hoje o problema da escassez de água.

Em seu discurso, Inael protestou também contra o descaso com a BR-251, no trecho de Montes Claros à BR-116, palco de graves acidentes e inúmeras mortes. A população do Norte de Minas cobra há anos a duplicação da rodovia. Recente acidente matou 14 pessoas da mesma cidade.

“Não precisamos de projetos faraônicos para resolver os problemas do Norte de Minas. É preciso persistência e vontade de querer resolver os problemas. Obras emergenciais também não resolvem nossos problemas. Precisamos de programas permanentes e que os resolvam ano a ano. Não quero que meus netos vejam o que estamos sofrendo em Rubelita com a falta de água”, afirmou emocionado.

Prefeitos pensam em renunciar
O prefeito de Grão Mogol, Jefferson Figueiredo (PP), cobrou o aumento nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e afirmou que a escassez de recursos tem levado muitos prefeitos a pensar na renúncia.

“O governo tem de rever o índice de repasse do FPM, caso contrário, eles não conseguirão sobreviver. Alguns prefeitos já pensam até em renúncia para que depois não sejam criminalmente acusados pelo Ministério Público ou pela própria sociedade por não ter conseguido cumprir com os desejos da população. Os prefeitos preferem renunciar porque não conseguem pagar, não conseguem fazer mágicas e criar o dinheiro”, disse.

Jefferson Figueiredo afirmou que as obras estão paradas e os prefeitos continuarão a protestar até que uma solução seja encontrada pelo governo federal.

“Os prefeitos estão priorizando áreas mais urgentes como saúde e educação, mas estamos adiando para iniciar as obras porque não existem recursos. Por isso, acho que é importante que a sociedade tenha consciência do que os municípios estão passando para que sejam parceiros da gente para mudar a situação”, disse.

Cidadão mora no município
O prefeito de Pedra de Maria da Cruz, Sebastião Medeiros (PTB), lembrou que a população dos municípios está sendo penalizada com a falta de recursos nas prefeituras para investir em obras. Segundo ele, fechar as portas é uma saída que não foi descartada por grande parte dos prefeitos.

“A situação das prefeituras está muito difícil com a falta de recursos. As pessoas batem na porta é dos prefeitos e, sem dinheiro, temos dificuldade de trabalhar de maneira que a população precisa. Estamos mobilizados para cobrar do governo federal mudança no FPM e garantir mais recursos para os municípios”

Em Águas Vermelhas, o prefeito de Águas Vermelhas, Nilson Francisco Campos (PSDB), também sofre com a falta de recursos para investimentos.

“Tem sido muito difícil. E a solução é sensibilizar o governo federal porque a falta de capacidade de investimento é o que tem causado a maior inquietação dos prefeitos. No nosso município não é diferente e as cobranças têm sido muito grande pela população que quer viver melhor”, disse.

Dia do Basta
O ex-prefeito de São Gonçalo do Pará e superintendente da Associação Mineira de Municípios, Ângelo Roncalli, convocou os prefeitos do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri para participar, no dia 13 de Dezembro, do Dia do Basta, que reunirá prefeitos de todas as regiões de Minas para um grande protesto contra a injusta centralização de recursos em poder da União.

“Basta de centralização. Basta de cada vez mais os municípios serem executores de programas federais. Temos condições de fazer cada vez mais o melhor. É colocar em prática o que foi feito em Minas por Aécio e Anastasia com eficiência na gestão pública e acreditar que, de fato, os municípios façam a diferença e juntos construir a Federação de verdade”, completou.

Do PSDB-MG

“Esmola, não”, por Rodrigo de Castro

rodrigo-de-castro-foto-george-gianni-psdb-11-300x200Os prefeitos mineiros vão se reunir na Assembleia Legislativa em 13 de dezembro, em ato que se prevê de grande mobilização, para chamar a atenção sobre as dificuldades que vêm enfrentando na administração das prefeituras. Pode-se depreender que o evento tem dois objetivos principais: a conscientização das pessoas para o fato de que existe um claro e insustentável desequilíbrio entre encargos e recursos financeiros atribuídos ao município e a cobrança pública de uma solução por parte do governo federal. A data foi batizada como Dia do Basta, o que já revela o grau de indignação dos prefeitos e o tom de protesto das reivindicações.

O que se observa no propósito desse movimento é que os prefeitos começam a deixar de lado a postura suplicante que sempre tiveram em relação ao poder central, assumindo uma atitude menos subordinada na manifestação de seu inconformismo, podendo estar aí o início de um processo de revolta federativa. Essa mudança de espírito reivindicativo não surpreende. É apenas resposta natural à indiferença com que o governo da presidente Dilma costumeiramente tem tratado a causa dos municípios.

Anualmente, desde 1998, vem sendo realizada a Marcha a Brasília em defesa dos municípios, uma mobilização que apresenta às autoridades federais o quadro dos problemas e dificuldades vividas pelos municípios. O ponto recorrente da pauta desses eventos sempre foi a necessidade de uma distribuição mais equânime dos recursos tributários arrecadados pela União, o que é conhecido como revisão do pacto federativo. Pois bem, nesses 15 anos de marcha, nunca houve uma medida concreta no sentido de atendimento dessa reivindicação, nem mesmo se percebe boa vontade para discutir o assunto.

Por outro lado, os diversos encontros com prefeitos programados pelo próprio governo federal são quase sempre ou para anunciar lançamento de novos programas ou descentralização administrativa de programas já existentes – o que representa novos encargos municipais –, ou para propor medidas paliativas de reposição de perda, sempre emolduradas como concessões, fruto da magnanimidade presidencial. Isso permite concluir, sem medo de errar, que faz parte da estratégia do governo central, para criar uma áurea de ação benfazeja, manter os prefeitos em permanente situação de mendicância.

A realidade nua e crua é que os municípios e estados encontram-se em situação de falência. Não têm mais como garantir a prestação de serviços públicos que a eles foi atribuída ao longo do tempo. Enquanto a participação de estados e municípios na arrecadação tributária do país é aproximadamente de apenas 30%, são eles responsáveis por cerca de 70% da prestação de serviços públicos, pretendendo-se, por recente medida, imputar aos entes locais até mesmo o custo da iluminação pública.

O “basta” que sai de Minas é grito em defesa do estado brasileiro, cuja essência de constituição está no sistema federativo, assentado nos pilares da autonomia e da solidariedade. Autonomia decorre da exata proporção entre atribuições e participação no bolo arrecadatório. Solidariedade tem a ver com união, ajuda e comprometimento dos entes federados, como um todo, no cumprimento da finalidade do Estado que é a realização do bem comum. O grito de Minas é contra a descentralização das obrigações e a concentração dos recursos nas mãos do governo federal, situação agravada com as sucessivas e arbitrárias desonerações via redução da base de cálculo do FPE e FPM. O grito de Minas é pelo respeito aos gestores municipais, aos quais, tendo sido imposta a obrigação de executar os programas oficiais, não foram dados os recursos necessários nem mesmo a possibilidade de adequá-los às características e reais necessidades de seu município, o que injusta e covardemente os expõe à malhação por seus munícipes.

É de se orgulhar, nesse processo de fortalecimento do Estado brasileiro por meio do resgate do conceito e verdadeiro sentido do federalismo, ver Minas, mais uma vez, saindo na frente e mostrando que não trabalha só em silêncio. Grita, quando é preciso. E essa é uma histórica liderança, de que vale lembrar pelo menos dois fatos: um, bastante conhecido, o grito contra o quinto e a derrama da Coroa portuguesa, no século 18; o outro, pouco divulgado, mas de profunda consequência, a Declaração de Poços de Caldas, o primeiro documento público do Movimento das Diretas Já, assinado por Tancredo Neves e Franco Montoro. No último 18 de novembro, ao completar 30 anos, dentro do mesmo princípio da reivindicação democrática e sob a bandeira dos novos tempos, esse documento foi reeditado como “Federação Já”, o novo clamor da sociedade brasileira: o de fortalecimento dos municípios para a garantia e melhoria dos serviços públicos. Dia do Basta e “Federação Já” são manifestações da coragem, do espírito democrático e reivindicativo, e da capacidade de articulação dos mineiros em reação contra a precarização dos municípios e a esmola federal.

Rodrigo de Castro
Deputado Federal (PSDB/ Minas Gerais)

 

Publicado no Jornal Estado de Minas.

Queda de investimentos e agronegócio derrubam PIB no 3º trimestre

Industria-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x199Brasília – No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil diminuiu 0,5% em comparação aos três meses anteriores.

O pior desempenho foi o da agropecuária: queda de 3,5% na mesma base de comparação, segundo a Agência Estado.

Integrante das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e Finanças e Tributação, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO), atribui os resultados à política econômica “equivocada” do governo federal que não incentiva a indústria nacional.

E afirmou: “Não há estímulos para a iniciativa privada. A média nacional, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 18% de investimentos do PIB, enquanto os mesmos países do grupo do Brasil investem, pelo menos, 25%.”

O resultado do terceiro trimestre leva em consideração a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pela primeira vez em agosto.

A PMS será incorporada ao cálculo do PIB do terceiro trimestre de 2013 em diante, com revisão dos dados desde 2012.

Indústria – A indústria e os serviços ficaram praticamente estáveis.

Mas os investimentos, denominados formação bruta de capital fixo, despencaram: 2,2%, enquanto o consumo das famílias teve alta de 1%.

“A política do atual governo é de incentivar a importação de bens e serviços ao invés de estimular a produção nacional”, disse Valdivino.

“O custo Brasil é muito caro, gerando um processo de desindustrialização”, ressaltou.

Segundo o deputado tucano, a região Centro-Oeste, especialmente Goiás, vive uma situação oposta ao restante do país, pois não tem sentido o efeito do Pibinho. Em geral, sofre com a má distribuição de renda e sua concentração.

“O pibinho da desconfiança”, análise do ITV

Industria-foto-Gilson-Abreu-AnPr1-300x199Foi pior do que se esperava. O resultado das contas nacionais divulgado há pouco pelo IBGE mostrou queda de 0,5% do PIB brasileiro no terceiro trimestre do ano. O número veio em linha com as piores expectativas de mercado. Num clima de desconfiança profunda e generalizada em relação ao futuro do país, o pibinho está de volta.

Trata-se da primeira retração do PIB em dois anos. A última queda havia ocorrido no terceiro trimestre de 2011, quando a taxa ficou em -0,1%. Desde o primeiro trimestre de 2009, no auge da crise mundial, quando o PIB caiu 1,6%, a economia brasileira não recuava tanto.

A agropecuária, que vinha sendo o esteio da economia, despencou 3,5%. Foi o pior desempenho entre todos os subsetores da produção pesquisados. Indústria (0,1%) e serviços (0,1%) mantiveram-se praticamente estáveis.

Outro dado muito ruim é que os investimentos – identificados nas contas nacionais pelo palavrão “formação bruta de capital fixo” – caíram 2,2% no trimestre. Foi a maior queda entre os componentes da demanda. O consumo das famílias, que também ajudou a sustentar a economia por um bom tempo, só subiu 1%.

Também hoje pela manhã, o IBGE anunciou o PIB revisado de 2012. Outra decepção: a alta foi de mero 1%, insuficiente para alterar muito o retrato geral da ruinosa política econômica de Dilma Rousseff – que havia antecipado erroneamente que o número sairia do 0,9% já conhecido e chegaria a 1,5%. Também é bem menos que o “PIB piada” que Guido Mantega desdenhara – quando, no ano passado, uma consultoria previu, e errou, que o PIB brasileiro cresceria só 1,5% em 2012.

Ainda de acordo com o que o IBGE divulgou há pouco, nos últimos 12 meses a expansão do PIB brasileiro é de 2,3%. Com este resultado, o país exibe crescimento médio de 2% nos três anos da gestão Dilma. É o pior desempenho desde o inesquecível governo Collor e também uma das três médias mais baixas de toda a nossa história republicana – o outro parceiro de ruína da presidente é Deodoro da Fonseca.

Enquanto isso, para não irmos muito longe, a média de crescimento da América Latina nos mesmos três anos terá sido de 3,5%, de acordo com a Cepal. Ou seja, o Brasil avança hoje a um ritmo equivalente a pouco mais da metade do que crescem seus vizinhos. Neste ano, em toda a América Latina só Venezuela e El Salvador terão aumentos de PIB menores que o nosso.

O Brasil figura na rabeira em relação a outras economias que já divulgaram resultados do PIB do terceiro trimestre. Alguns exemplos: a China cresceu 2,2% sobre o segundo trimestre; o Reino Unido, 0,8%; os EUA, 0,7% e até a combalida zona do euro teve crescimento positivo de 0,1%, sempre na mesma base de comparação, segundo o G1.

Sob a condução da gerentona Dilma Rousseff, o país caminha a passos largos para o buraco. O Brasil não cresce quase nada. A despeito de ter os maiores juros do mundo, convivemos com uma inflação que só não explodiu os limites de uma meta que já é muito generosa porque o governo manipula fragorosamente preços como os dos combustíveis e da energia elétrica.

Nestes últimos anos, o país também viu dinamitada a boa reputação arduamente construída a respeito da solidez e da credibilidade de suas contas públicas. O governo anuncia manobras fiscais na mesma medida em que descumpre, mês após mês, os compromissos em bem gerir os recursos públicos recolhidos dos contribuintes que pagam seus impostos.

Não há muita esperança quanto a dias melhores – não enquanto estivermos sob a gestão do PT. A economia não mostra fôlego para crescer muito acima da média atual: talvez a benfazeja leva atual de privatizações ajude a elevar o resultado de 2014 para algo mais próximo de 2,5%. Ou seja, nada excepcional.

Para complicar, o Brasil deve ter sua nota de classificação de risco rebaixada no ano que vem, o que encarecerá o crédito para um país que precisa urgentemente investir para gerar mais empregos e melhores oportunidades para seus cidadãos.

O PT mergulhou o país num mar de desconfiança, de falta de credibilidade, de temor em relação ao futuro. Há anos o governo não consegue construir nada novo, ao mesmo tempo em que implode os alicerces que nos fizeram chegar até aqui. A experiência com Dilma Rousseff é desastrosa. O Brasil não merece isso.

Pensando MS aponta saúde, emprego e renda como prioridades da Região Norte

Reinaldo_PensandoMS_foto_Jéssica_BarbosaOs levantamentos realizados na região Norte por meio do projeto Pensando Mato Grosso do Sul, coordenado pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), apontaram saúde, emprego e renda, educação e segurança como os principais problemas que a população enfrenta. Em relação à saúde, os entrevistados citaram a falta de especialistas e a ineficiência da estrutura hospitalar, como a escassez de equipamentos para o Hospital Regional de Coxim.

Durante o III Encontro Regional do Pensando MS, realizado no último sábado em Rio Verde, Reinaldo disse que em todo Estado faltam policiais e viaturas, mas no Norte do Estado existe um agravante: o mesmo delegado atende Alcinópolis, Figueirão, Costa Rica e Chapadão do Sul.

“Isso acontece em outras regiões também. Existe uma defasagem muito grande de viaturas, policiais e delegados no Estado. Como oferecer segurança às pessoas sem o mínimo de estrutura?”, questionou o deputado. Reinaldo lembrou que está trabalhando pela aprovação do Projeto de Emenda à Constituição que iguala o piso salarial de policiais civis e militares dos Estados ao do Distrito Federal (PEC 300).

O coordenador do projeto também ponderou que o investimento em educação, emprego e renda e infraestrutura urbana contribuem para a redução dos índices de violência. Ele defendeu a implantação de escolas de ensino de tempo integral em todos os municípios do Estado e escolas na zona rural. Durante o evento, moradores citaram que em algumas localidades, crianças que moram na zona rural levam até três horas para chegar à escola e outras três para voltar.

Outros pontos abordados pelo parlamentar foram a redução da carga tributária no Estado, a implantação de políticas fiscais diferenciadas para atrair indústrias à região, a manutenção das estradas vicinais e a pavimentação ligando a BR-163 a BR-359, via Pedro Gomes, um sonho dos moradores da região.

O próximo encontro do Pensando MS será em Naviraí, no dia 14 de dezembro.

 

(Da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo)

“Prioridade para o Município Já!”, por Pimenta da Veiga

Foto-Pimenta-da-Veiga-300x199Onde vive o cidadão? Sua família? Onde estão suas referências de vida, sua história? Com certeza todas estas respostas estão situadas num mesmo ponto, na terra onde ele nasceu. Onde ele vive, trabalha, cria os filhos e é pleno em direitos e deveres. É no município, na base do federalismo.

Desde que assumi o ITV em Minas Gerais, a questão municipalista está nos centro das nossas preocupações, análises e estudos. Não haverá desenvolvimento se o município não for respeitado e tratado como a unidade nuclear da gestão pública. Deve ser o caminho natural para os investimentos que visam a melhoria de vida da população, do cidadão e da comunidade.

Tancredo com sua sabedoria e sensibilidade já nos alertava para esta questão desde os anos 80 quando declarou: “não nos adianta a nação rica, a União com suas arcas abarrotadas de recursos, enquanto estados e municípios cada vez mais empobrecem.”

A situação dos municípios brasileiros é de calamidade. A concentração de recursos no governo federal é absurda, para não dizer criminosa. A União amplia retenção de recursos em seus cofres e reduz a participação no financiamento de serviços fundamentais para a população, principalmente dos pequenos municípios. Tira de quem mais precisa.

É a política da insensibilidade social, da burocracia e do distanciamento da realidade objetiva do país, do povo. A retenção do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) aplicada recentemente pela União, sem aviso prévio e de forma arbitrária, agride a autonomia municipal. Enfraquece a relação interpoderes. Prejudica, penaliza os mais pobres. Saúde, educação, transportes, segurança pública, assistência social e obras de infraestrutura são os setores mais atingidos pela “gestão fria” do Planalto.

O governo federal hoje prioriza gráficos, números e imagens em detrimento de vidas, serviço e desenvolvimento. O uso de dados nem sempre confiáveis, usados exclusivamente para impressionar o exterior, massacra o nosso interior, o município.

Não há dúvidas. Está no federalismo, nas associações regionais de municípios a solução para o crescimento e o desenvolvimento.

Ninguém está mais próximo do problema que o gestor municipal, logo ninguém tem mais condições de resolvê-lo que o prefeito.

Negar-lhe recursos, ferramentas e mecanismos para o cumprimento destas obrigações é sonegar ao cidadão, pagador de impostos, o direito à cidadania.

O governo federal tem praticado, na relação com as prefeituras, a simetria da injustiça. Tem prejudicado sistematicamente os municípios brasileiros. Minas é, pelo expressivo número de municípios, quem mais sofre esta política concentracionista.

Por isso, unidos em um movimento suprapartidário vamos levantar nossa voz, para dar um grito contra esta situação e exigir direitos, justiça e igualdade a todos os municípios. Federação Já.

Artigo do presidente do ITV-MG, Pimenta da Veiga

 

Publicado em 29-11-13

“É hora de mudança”, análise do ITV

itv-300x200Neste fim de semana, saiu mais uma fornada de pesquisas de opinião. Seus resultados sobre intenção de votos, faltando ainda 11 meses para a disputa, importam menos do que as constatações a respeito dos anseios da população quanto a seu futuro. O recado é claro: o brasileiro quer mudança.

De acordo com pesquisa feita pelo Datafolha, publicada na edição de ontem da Folha de S.Paulo, 66% dos entrevistados querem que a “maior parte das ações do próximo presidente seja diferente” do que faz Dilma Rousseff. Apenas 28% querem um governo igual ao atual. Este sentimento já havia sido captado pelo Ibope há duas semanas. Que fatores levam a clamor tão forte?

O primeiro deles parece ser o temor quanto ao futuro. O brasileiro vê incertezas – principalmente econômicas – se apresentando no horizonte e quer para o país alguém que o conduza ao largo de tempestades, muitas delas produzidas pela própria inépcia dos atuais condutores.

Mais especificamente, o cidadão teme pela volta da inflação e pela perda do emprego. Ainda de acordo com a recente pesquisa do Datafolha, o receio quanto ao aumento dos preços e o medo da falta de trabalho cresceram muito nos últimos meses.

Entre os entrevistados, 59% acreditam que a inflação vai aumentar nos próximos meses – esse percentual era de 54% em outubro, 53% em agosto e quase metade (33%) quando Dilma assumiu. O medo do desemprego acomete 43% dos brasileiros, alta considerável em relação aos 38% anotados no levantamento de outubro e aos menos de 30% do início do governo atual.

No seu dia a dia, o brasileiro percebe que seu salário compra cada vez menos e custa a chegar ao fim do mês. Nossa inflação oficial (em torno de 6%) é alta, mas a carestia real é ainda mais aguda: preços de itens não controlados pelo governo e de serviços sobem muito mais do que a média, penalizando o assalariado.

O mercado de trabalho ainda é praticamente de pleno emprego, mas as vagas abertas são de baixa remuneração e pouca qualidade. A cada mês, as estatísticas voltam a registrar que os postos criados pagam sempre salários abaixo de dois salários mínimos. Na era Dilma, mais de um milhão de empregos acima desta faixa salarial foram extintos.

Mas o desejo de mudança não se restringe a aspectos materiais – embora saibamos que estes determinam bastante a avaliação que as pessoas fazem de sua vida. Há, sobretudo, um cansaço com o estado atual das coisas. O brasileiro parece clamar por alguém que ponha fim ao ciclo de degradação de valores que o governo do PT pôs em marcha e tenta nos convencer diuturnamente que é legítimo.

O que se sonha é, também e principalmente, com uma mudança de padrões éticos. De respeito ao interesse público, de compromisso com a superação das dificuldades do cidadão, de valorização da verdade, em lugar do culto à mentira, com tão bem resumiu o presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado ontem.

Há, portanto, um cenário econômico pouco animador e uma crise ética que há muito passou do aceitável. O PT está completando 11 anos no poder; seu ciclo chegou ao fim, exauriu-se. A hora é de iniciar uma nova etapa, uma era de mudanças, para que as conquistas obtidas até aqui não se percam; uma era em que eficiência e compromisso com os direitos dos cidadãos caminhem juntos.

“Ministro Cardozo se complica a cada noticiário”, afirma líder do PSDB na Câmara

Carlos-Sampaio-Foto-George-Gianni-1-300x200Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), a cada elemento novo trazido pelo noticiário dos últimos dias, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se complica ainda mais. Sampaio destaca o fato de que Cardozo teria tido encontros com sócios de consultoria investigada na ação sobre formação de cartel.

“Esses encontros com os consultores são mais um elemento complicador da situação do ministro, ainda mais se levarmos em conta que foi o próprio Simão Pedro, deputado do PT e amigo de Cardozo, quem os acusou de terem pago propina para agentes políticos do governo estadual. Será que Simão Pedro não alertou seu amigo, que à época era deputado federal, sobre o ‘proceder ilegal’ desses consultores? Por outro lado, o que justifica o encontro do então deputado federal José Eduardo Cardoso com consultores que atuam na área do Executivo e não no Legislativo?”, questiona Sampaio.

“A verdade é que, se o encontro ocorre com membros do PSDB, são fortes indícios de conluio e irregularidades. Agora, quando inexplicavelmente o então parlamentar e hoje ministro da Justiça se encontra com os mesmos consultores, tudo não passou de uma conversa normal e republicana”, ironiza Sampaio.

Para o líder, “está evidente que o ministro Cardozo, que fez parte de uma armação para tentar desgastar e prejudicar adversários, atacando os consultores, agora não consegue explicar a razão pela qual os convidou para um bate papo!”.

Segundo Sampaio, “o ministro prestaria um grande serviço à nação afastando-se do cargo e deixando as investigações acontecerem sem o direcionamento que ocorre hoje”, afirma.

“Politicamente expostas” – Sampaio destaca ainda outro elemento que reforça a tese que defende de que o ministro Cardoso usa o seu cargo e a estrutura do ministério para controlar as informações contra adversários. É que por decisão do Ministro Cardoso, segundo notícia da revista Veja, a Polícia Federal passou a inserir, nos relatórios das operações que realiza, a informação sobre a existência de pessoas “politicamente expostas” nas investigações em curso.

Para Sampaio, “procedimentos como esses, que não existiam nem mesmo na era Lula, são preocupantes em virtude do histórico do PT em fabricar dossiês falsos e do que temos visto, mais recentemente no caso Siemens: vazamento seletivo de informações, incluindo documentos adulterados com o claro objetivo de prejudicar adversários”.

O líder afirmou ainda que esse procedimento assemelha-se à censura. “A tirar pelo comportamento do PT, essas informações poderão ser utilizadas de forma bem pragmática – se os envolvidos nas operações forem do PT, esconde-se ou abafa-se o caso. Se forem adversários, aí o tratamento poderá se outro, bem diferente. É uma espécie de censura ao trabalho da Polícia Federal, que sempre foi independente”, afirmou Sampaio.

Aécio Neves defende maior integração do Brasil com o resto do mundo

aecio-neves-palestra-sao-paulo-ggianni-300x202O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu, nesta sexta-feira (29), em São Paulo, uma nova agenda internacional para o Brasil, focada em novos acordos bilaterais e maior integração.

“Estamos nos isolando. O Brasil é a sétima economia do mundo e o 25º país exportador. Isso não é razoável. O que propomos: uma abertura maior da economia. Temos que acabar com essa bobagem dos campeões nacionais financiados pelo BNDES. Temos é que incluir as empresas brasileiras nas cadeias globais de competição, onde tenhamos competitividade. E fazer alinhamentos pragmáticos e não ideológicos”, disse Aécio em entrevista antes de proferir palestra para cerca de 200 representantes de empresas e trabalhadores do setor imobiliário em São Paulo.

Durante a palestra, Aécio Neves lembrou que nos últimos dez anos o Brasil fez apenas três acordos bilaterais, enquanto Estados Unidos, União Européia e países como México e Chile vêm ampliando o leque de opções comerciais. “O mundo está andando, fazendo acordos e o Brasil está ficando para trás”, criticou.

O presidente do PSDB também propôs uma abertura maior da economia e a inclusão de empresas brasileiras em cadeias globais de produção, de acordo com alinhamentos pragmáticos e não ideológicos, ao contrário do que faz o PT.

“A prioridade deve ser o Mercosul, mas, quando não houver interesse, como restrição na Argentina ou Venezuela, esses países não podem amarrar o desenvolvimento do Brasil”.

Durante a palestra, Aécio Neves criticou ainda o governo petista por ter colocado em risco as conquistas do Plano Real e da estabilização da economia, citando o descontrole da inflação e o não cumprimento de metas fiscais. Para ele, a agenda que deveria estar em discussão hoje é a da inovação, da eficiência e da produtividade.

“Estamos numa encruzilhada. A agenda de 20 anos atrás voltou a ser a agenda de hoje. Em vez de estarmos falando em competitividade e inovação, estamos falando em risco de inflação e do controle de metas fiscais”, observou Aécio.

O senador concluiu a palestra afirmando que o grande desafio a ser superado hoje pelo Brasil é voltar a fazer com que o Estado seja eficiente.

“A marolinha de 2009 está virando uma ressaca para muita gente. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo. Precisamos resgatar a credibilidade do país com uma forma transparente, que permita um ambiente favorável aos negócios”, afirmou Aécio Neves.

Núcleos de Base do PSDB já estão presentes em 80 bairros de Campo Grande

Núcleo_de_Base_foto_Jéssica_Barbosa (2)O PSDB de Campo Grande reuniu na sexta-feira (30) os coordenadores dos mais de 100 Núcleos de Base (NB) implantados na Capital. Segundo o presidente do diretório municipal, Carlos Alberto de Assis, os NB já estão presentes em 80 bairros, visto que alguns bairros comportam mais de um núcleo.

Participaram do evento o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e o deputado federal Reinaldo Azambuja, além de aproximadamente 250 outras pessoas.

Segundo Carlos Alberto, os NB são as ferramentas pelas quais o PSDB trabalha a formação política com lideranças nos bairros. Os NB são também uma metodologia prevista no Estatuto do PSDB e se constitui na célula fundamental da ação partidária no âmbito municipal. Noutras palavras, é o trabalho de base tucano.

Um dos coordenadores dos NB é Ari Sandim. Recentemente, durante uma das reuniões do NB no Jardim Futurista, Sandim havia dito que nos encontros são debatidos temas como saúde, educação, políticas públicas, dentre outros temas. Os demais coordenadores são Glauce Melo, Osvaldo Ramos e Roberto Coelho.

Núcleo_de_Base_foto_Jéssica_Barbosa (1)“O PSDB está buscando ouvir as pessoas nas ruas, nos bairros, para desmistificar que o PSDB é um partido elitizado. Estamos muito forte nos bairros de Campo Grande, isso se deve à credibilidade de Reinaldo Azambuja na campanha de 2012”, disse Carlos Alberto.