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Principais líderes do PSDB-MS comparecem ao Encontro Regional do partido em Goiânia

Monteiro destaca a importância da interiorização da política; Reinaldo a aproximação com as pessoas

Encontro_regional_Goiânia_foto_Jéssica_BarbosaO presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, enfatizou a importância de se interiorizar a política, ao mencionar que “o PSDB tem feito isso com maestria”. Para o deputado, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), tem liderança suficiente para isso, como vem fazendo nesses Encontros Regionais. As declarações foram feitas no Encontro do Centro-Oeste, em Goiânia, nessa sexta (22).

Também presente no evento, o deputado federal Reinaldo Azambuja disse que o Encontro Regional é a forma pela qual o partido se aproxima das pessoas. Segundo ele, eventos como esses “democratizam as decisões. Aécio está no caminho certo, ele tem trazido o partido para perto das pessoas”.

Já o senador Ruben Figueiró disse que o partido está buscando a renovação na política e que este caminho será trilhado por Aécio Neves na presidência. Aécio, por sua vez, durante discurso, mencionou Figueiró dentre personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência.

Além das autoridades tucanas sul-mato-grossenses, Mato Grosso do Sul foi representado por delegação de quase cem militantes. Ao cumprimentar o deputado Reinaldo, Aécio Neves também disse que “através dele cumprimento essa presença extremamente maciça da delegação de Mato Grosso do Sul”.

A força do Centro-Oeste

aecio-encontro-regional-psdb-centro-oeste_foto_George_GianniMas Aécio também aproveitou a oportunidade para criticar a falta de investimentos do governo federal no Centro-Oeste brasileiro. “Esta nossa região é talvez dentre todas as regiões do país a que mais precisa de investimento em infraestrutura e em logística. Por aqui passa o Brasil, daqui nasce grande parte da nossa produção”, disse Aécio.

O senador ainda prestou reverência aos homens e mulheres do campo que vêm transformando o país, com novas tecnologias, com inovação e também com respeito ao meio ambiente. “É esse o Brasil que nós precisamos valorizar”, disse o dirigente nacional tucano.

Aécio concluiu o discurso enfatizando que o PSDB precisa voltar a governar o país pela “página belíssima escrita na história do Brasil: da luta pela democracia, da estabilidade [econômica] e da retomada do processo de crescimento”.

Além das autoridades já citadas, participaram também do evento o governador de Goiás, Marconi Perillo, e os senadores Ciro Miranda (GO) e Lúcia Vânia (GO), dentre outros.

“Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, análise do Instituto Teotônio Vilela

delubio-genoino-dirceu-mosaicoEra para ter sido uma semana com muito que comemorar: finalmente, fez-se justiça no país; finalmente, os mensaleiros foram para a cadeia. Acabou sendo uma semana em que o que mais se discutiu é se gente que desviou dinheiro público, corrompeu e formou uma quadrilha para manter-se no poder deve ou não estar atrás das grades pagando pelos crimes que cometeu. Por quê?

No feriado da proclamação da República, os primeiros condenados pelo mensalão começaram a se apresentar à polícia. Exaustivamente, as televisões exibiram imagens que muitos não acreditavam que um dia assistiriam. Nos dias seguintes, os presos – com os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares à frente – foram despachados para o presídio da Papuda, na capital da República. Parecia até sonho.

Os presos, quase todos, continuam atrás das grades, submetidos a condições bastante desconfortáveis, mas provavelmente não tão “medievais” quanto as que afligem mais de meio milhão de detentos pelo Brasil afora. Até agora, somente José Genoino, com problemas de saúde, conseguiu livrar-se de cumprir na cadeia sua pena de 6 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha, e agora poderá fazê-lo no hospital ou em casa.

No entanto, nos últimos dias os mensaleiros petistas tornaram-se objeto de tamanha comiseração e alvo de tantas manifestações de solidariedade que mais parecem vítimas ou mártires do que gente que roubou e corrompeu, que se articulou em torno de uma organização criminosa para lesar os cofres públicos. São as artimanhas do PT em ação.

O partido dos mensaleiros colocou sua máquina de guerra em marcha. Partiu para cima, numa tentativa de confundir a percepção da população quanto à gravidade do que estava se passando diante dos olhos de todos. Agiu assim, provavelmente, por ter percebido que o estrago que as vistosas imagens de seus filiados presidiários tendem a causar nas pretensões de poder petistas.

Mas, espera lá! Como já dizia Genoino, no auge da descoberta do mensalão: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Estamos tratando aqui é de gente que foi condenada pela mais alta corte de Justiça brasileira por crimes como corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, etc etc etc.

A máquina de guerra e propaganda petista parece querer nos fazer crer o contrário: ali estão homens probos, mal tratados e injustiçados por um Judiciário mal intencionado. A estratégia é ousada a ponto de incluir ataques oficiais ao Supremo Tribunal Federal, a ponto de organizar caravanas de familiares e autoridades do partido para fazer visitas à cadeia à luz do dia e na hora que bem entender – desrespeitando regras que deveriam valer para todos os presos.

A atitude é ousada a ponto de incluir perorações do seu principal líder, para quem não se pode “tripudiar em cima da condenação” de pessoas, “sem respeitar o histórico” delas, como disse ontem o ex-presidente. Lula prefere deixar de lado que os presidiários do PT não estão na cadeia por seu currículo – embora alguns até merecessem – mas por sua ficha corrida.

Não há mártires atrás das grades. Não há presos políticos detidos na Papuda. Há gente que se acreditava inimputável e que, por supor-se assim, pôs em marcha o maior esquema de corrupção política e de desvio de dinheiro público para compra de votos e apoio parlamentar que se tem notícia na nossa história. Gente que foi acusada, pôde se defender pagando as melhores bancas de advogados do país, foi julgada e acabou condenada.

Uma coisa é o PT querer transformar seus presidiários em vítimas. Outra coisa é o fato de que alguns dos principais líderes do partido que governa o Brasil há mais de uma década deverão passar anos na cadeia para pagar pela penca de crimes que cometeram. Não há máquina, por mais eficiente que seja, que possa ser capaz de reescrever esta história.

“The Guardian” destaca transparência da gestão mineira

governo-de-minas-300x200Jornal britânico ressalta importância dos portais DataViva, que será lançado na próxima semana, e Minas em Números como importantes ferramentas para promover a transparência

Uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Guardian, nessa quarta-feira (20/11), exalta as ferramentas de gestão inovadoras desenvolvidas pelo Governo de Minas com a intenção de tornar os dados públicos acessíveis aos servidores e cidadãos de maneira simples, intuitiva e interativa. “Isso pode ajudar a democracia”, enfatiza a reportagem. “Estas medidas ajudam a reforçar a transparência governamental”, acrescenta o jornal, que cita como modelos os portais DataViva e Minas em Números.
A reportagem lembra que, na maioria dos casos, os governos não oferecem informações claras, o que evidencia ainda mais o protagonismo do governo estadual mineiro. “Vivemos em um mundo que está cheio de dados, mas desprovido de informações e estatísticas”, diz o texto. Segundo o The Guardian, todo esse movimento pró-transparência ganha mais relevância se considerado o atual contexto social brasileiro, marcado pelas recentes manifestações populares, sugerindo que as pessoas consultem as novas ferramentas e se informem sobre suas próprias regiões e países.

Uma das soluções elogiadas pelo jornal britânico é o Data Viva, plataforma online desenvolvida pelo Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas, com previsão de lançamento para a próxima quarta-feira (27). O site permite exportar e analisar dados públicos, com foco em temas estratégicos, de uma maneira impensável há cerca de uma década, por meio de “mais de 700 milhões de visualizações interativas”, ressalta o The Guardian.

“Os usuários podem explorar questões como a evolução das exportações na última década para cada um dos 5.567 municípios do país, ou fazer consultas altamente específicas, como o salário médio pago a um cientista da computação que trabalha na indústria de desenvolvimento de software em Belo Horizonte”, exemplifica o texto para demonstrar a abrangência, a versatilidade, a confiabilidade e a qualidade do banco de dados.

Já o portal Minas em Números, pacote de dados do Governo de Minas, também cumpre a pretensão de disponibilizar para a sociedade todos os principais indicadores do Estado, de forma objetiva e confiável. Embora tenha sido pensada, inicialmente, para o uso mais frequente dos servidores, os cidadãos também podem acessar a plataforma e comparar números de diferentes departamentos do Estado. “Estas iniciativas visam enfrentar o mar de dados públicos, tornando-o navegável, tanto para funcionários do governo e cidadãos”, reforça o The Grandian.

Segundo a coordenadora do Escritório de Prioridade Estratégicas do Governo de Minas, Glaucia Macedo, entrevistada pela publicação, ter muitas informações, porém não organizadas, é o mesmo que não ter informação alguma. “Precisávamos trazer uma solução para estes gestores e começamos a pensar em como implementar um portal que reunisse tudo isso de forma inteligente. Então buscamos conceber algo que seria útil e atraente tanto para o setor público quanto para a sociedade”, ressalta.

 

Do Portal do PSDB-MG

Aécio: PSDB lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil

aecio-neves-coletiva-colencontro-regional-psdb-centro-oeste-300x200Goiânia (GO) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta sexta-feira (22) que o partido lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil.

“O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que nós precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que nós tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam. Porque muitas delas estão em risco”, destacou Aécio em coletiva à imprensa, na chegada do Encontro Regional do Centro-Oeste, realizado em Goiânia (GO).

O conjunto de propostas, denominado de decálogo, abordará temas como saúde pública, segurança, infraestrutura e gestão da economia, entre outros.

Leia abaixo a entrevista concedida pelo presidente do partido à imprensa.

Sobre o Encontro Regional do PSDB no Centro-Oeste

Em primeiro lugar, quero dizer da minha alegria em estar mais uma vez em Goiás, mais uma vez em Goiânia, ao lado do meu companheiro, amigo Marconi Perillo, extraordinário governador que é. Ao lado de algumas das principais lideranças do PSDB do país, que aqui hoje nos acompanham.

E o que estamos fazendo é aquilo que nos propusemos a fazer lá atrás, conversando com os brasileiros. Conversando para quê? Para construir uma proposta alternativa a essa que está aí. Tenho dito sempre, e falo isso como presidente nacional do PSDB, que ao PSDB não é uma opção, uma possibilidade ter um projeto alternativo a esse. É uma obrigação, é a nossa responsabilidade. Apresentar ao Brasil um projeto mais generoso com os municípios e com os estados brasileiros. Um projeto mais ético, um projeto mais eficiente do ponto de vista da gestão pública e, sobretudo, um projeto onde a gestão da economia seja feita com eficiência, com tolerância zero com a inflação, com transparência nos dados fiscais. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo, onde eficiência e ética possam caminhar juntas.

E venho a Goiás, um estado irmão do meu, Minas Gerais. Costumo dizer que não existe fronteira a separar Goiás e Minas Gerais. Seja na questão cultural, na questão econômica e, até mesmo, no sentimento de nacionalidade. Minas e Goiás estão no coração do Brasil. Têm uma expectativa do ponto de vista do seu desenvolvimento muito parecida, mas têm um sonho. O sonho de ver esse Brasil realmente um Brasil de todos os brasileiros. Não apenas na propaganda oficial, mas nas ações cotidianas do governo.

O senhor já fala como pré-candidato do partido ou vai ter prévias?

Você sabe que venho de Minas Gerais. Em Minas, assim como em Goiás também, a gente nunca coloca o carro na frente dos bois. Estou aqui como presidente nacional do partido, mas com responsabilidade, sim, de dizer o que pensamos.

Absolutamente injusto e inaceitável que o governo do PT, que há dez anos, quando assumiu o governo, via o governo federal participar com 56% de tudo que se gastava com saúde pública, hoje participar apenas com 45%. Acho inaceitável que na questão da criminalidade, que é hoje uma chega a corroer todas as regiões do Brasil, o governo federal, que é responsável pelo controle das nossas fronteiras, pelo tráfico de armas e drogas, participar apenas com 13% do conjunto de investimentos. 87% de tudo que se gasta em segurança pública vêm dos cofres estaduais e municipais.

Precisamos de um governo generoso, que cuide das pessoas, que se preocupe menos com a propaganda partidária, menos com as eleições, e mais em governar. Infelizmente, não temos hoje, me permitam dizer, uma presidente da República full time, temos uma candidata a presidente da República, trabalhando única e exclusivamente pela sua eleição, enquanto o Brasil perde credibilidade, os indicadores econômicos são terríveis, temos um crescimento extremamente baixo, vamos crescer apenas mais que a Venezuela esse ano, e inflação alta.

O Brasil perde credibilidade junto ao conjunto de nações que buscam investimentos. Do ponto de vista da gestão, a grande mãe do PAC deixou de existir. Aliás, filho feio não tem pai nem mãe. Ninguém ouve mais falar na mãe do PAC. Por quê? Porque o Brasil é um cemitério de obras inacabadas. Aqui na região, vocês sabem disso. Sabem como anda a Norte-Sul, prometida com seus trechos todos prontos. As hidrovias.

Você anda pelo Brasil, vai encontrar a transposição do rio São Francisco, que ia ser inaugurada em 2010, ia gastar R$ 3,5 bilhões, já gastou mais de R$ 4 bilhões e não sabe quando vai ficar pronta. O Brasil tem uma refinaria sendo construída hoje, em Pernambuco, a Abreu e Lima, orçada em R$ 4 bilhões. Já gastaram R$ 17 bilhões, não fica pronta por menos de R$ 30 bilhões. Posso ficar dias falando para vocês. A Transnordestina, a mesma coisa. O dobro do orçado já foi gasto, não se sabe quando vai ficar pronta. Isso não é normal.

O governo do PT quer fazer parecer que isso é do dia a dia da administração pública. Não é. O Brasil precisa iniciar rapidamente um novo ciclo, com as pessoas ocupando cargos públicos pela qualificação, não pela filiação partidária. Portanto, esta é a responsabilidade do PSDB. E estou absolutamente convencido de que vamos para o segundo turno, e quem for para o segundo turno vai vencer as eleições.

O presidente do PSDB-GO, Paulo de Jesus, disse que houve consenso já das 27 federações. E que seu nome foi escolhido. Está certo?

Tenho recebido manifestações de muito entusiasmo por onde ando. O próprio governador Marconi talvez tenha sido a primeira das mais expressivas lideranças do PSDB a, de forma muito clara, sinalizar nessa direção. Mas temos ainda conversas a fazer dentro do partido e o essencial é que o PSDB apresente ao Brasil as suas ideias, pelo menos as suas ideias-força, não um programa ainda acabado, isso será construído ao longo do processo eleitoral, para que no momento em que surgir, for oficializada a candidatura, as pessoas olhem para esse candidato e percebam que ali vai haver alguém ético, alguém que compreenda, como disse, a necessidade de fortalecermos municípios e estados.

Alguém que vai cuidar da segurança pública para fazer, com planejamento – aliás, essa palavra inexiste no governo do PT. Enfim, o que precisamos agora é detalhar essas que são as nossas primeiras grandes prioridades do PSDB. Anuncio aqui hoje em Goiânia que no próximo dia 10 de dezembro – anunciando pela primeira vez essa como a data oficial – ao lado do governador Marconi Perillo, que espero possa estar conosco, das principais lideranças nossas de Goiás e do Centro-Oeste, o PSDB vai lançar o seu decálogo.

O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam, porque muitas delas estão em risco. A grande verdade é que a agenda que superamos lá atrás, a agenda da inflação alta, da retomada da credibilidade do país, da modernização da economia voltou a ser a agenda de hoje. Infelizmente, o longo aprendizado do PT no governo tem custado muito caro ao Brasil.

Temos hoje no país um governo que demonizou, por exemplo, as concessões, as privatizações durante 10 anos, agora as faz de forma atabalhoada, improvisada. Na verdade o que a gente tem hoje, falando algo que as pessoas vão entender sobretudos os mais jovens vão entender, tem um software pirata em execução no Brasil.

Queremos recuperar o software original. Queremos eficiência na gestão pública, parceria com o setor privado e, sobretudo, um governo mais generoso com as pessoas, que cuide da saúde, que cuide da segurança, que melhore a educação. E ninguém tem melhores condições de fazer isso que o PSDB com suas experiências. Inclusive a experiência de Goiás que é pioneiro em inúmeras ações que hoje existem no governo federal e existem em outros governos estaduais.

Sobre importância do agronegócio no país

Estive recentemente no Mato Grosso, estive recentemente em Sorriso (MT) e você sai encantado ao ver a força do produtor rural. Temos de dar é muito apoio e um agradecimento público a quem trabalha no campo. A quem tem ajudado o Brasil a superar indicadores terríveis. Se não fosse o agronegócio, a agropecuária, estaríamos talvez com um crescimento negativo.

Portanto, temos de tratar o produtor rural com decência e com muito respeito. E é isso o que o PSDB sempre fez e vai continuar fazendo. O Brasil, sobretudo esta região, o Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, da porteira para dentro somos os mais produtivos do mundo. Inovamos, temos hoje uma preocupação já cultural do produtor rural, em relação à necessidade da preservação ambiental, mas o problema é da porteira para fora. Da porteira para fora falta tudo.

Não tem estrada, não tem ferrovia, não tem portos. Por quê? Porque o governo federal não planejou. O governo federal improvisou. Por isso, tenho sentimento, por onde tenho andado, nos últimos meses andei por praticamente todo o Brasil, falando e ouvindo, portanto, conversando, na verdade eu venho hoje conversar com os companheiros do Centro-Oeste, porque eu percebo que este ciclo de governo do PT está no fim, em benefício do Brasil.

Sobre a prisão de dirigentes do PT

Havia uma expectativa da sociedade brasileira para o desfecho deste processo. Esta é a grande realidade. Nunca apontei este deveria ser condenado, aquele não. O que eu sempre disse, como presidente do PSDB, repito aqui, aqueles que, na visão do Supremo Tribunal Federal, eram culpados, sobre quem as provas eram contundentes, deveriam ser punidos. E aqueles que sobre quem as provas não eram claras, deveriam ser absolvidos. Mas precisava haver um desfecho. E este desfecho ocorreu. Isso reduz um pouco o sentimento dos brasileiros. A sensação de impunidade à qual quase que nos acostumávamos, mesmo que indignados a conviver ultimamente. Portanto, foi o desfecho. É preciso que se respeite a decisão do Supremo. Não há nada de política nessa decisão. Falamos da Suprema Corte brasileira composta em três quartos nos governos do PT e esta decisão ser respeitada. E, ao mesmo tempo, eu disse ontem e quero repetir aqui, respeito a decisão do ministro Joaquim Barbosa que achou correto, a partir de uma avaliação dos médicos, sobre a necessidade do deputado José Genuíno cumprir a prisão domiciliar ou hospitalar. Se houver a confirmação desta necessidade, essa facilidade, essa benevolência deve ser dada até porque ela respeita aquilo que a lei prevê hoje no Brasil. Mas objetivamente, o Supremo fez a sua parte e acho que esta era a expectativa da população.

Figueiró questiona ministro sobre ações para a recuperação do Rio Taquari

Senador_Ruben_FigueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) questionou o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, sobre as ações da pasta para promover o desassoreamento de importantes rios da região Centro-Oeste, como o Taquari e o Paraguai.

“Não vejo outra forma que não seja o estancamento do processo erosivo e a revitalização dos rios”, respondeu o ministro ao afirmar que o problema do assoreamento é o preço que a sociedade paga pela exploração equivocada dos recursos ambientais. “Já estamos pagando alto na bacia do São Francisco. A recuperação envolve cifras absurdas”, comentou.

O ministro participou de audiência pública nessa quarta-feira (20), sobre o Plano Nacional de Segurança Hídrica na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).

Francisco Teixeira disse que a ideia é visitar, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), todas as unidades da federação para tratar da infraestrutura hídrica, respeitando as especificidades de cada região.

Nordeste

Durante a audiência, ele focou mais sua explanação sobre a atual seca do Nordeste, uma das maiores da história, que pode se prolongar para o próximo ano. Ele informou que o ministério está trabalhando um plano emergencial com a ANA. No entanto, o Plano Nacional de Segurança Hídrica, também desenvolvido em parceria com a agência, pretende ser realizado em médio e longo prazos.

“O objetivo desse plano é buscar a segurança hídrica. Hoje 85% da população brasileira é urbana. Quando o país se urbaniza, você precisa de uma infraestrutura hídrica mais complexa para atender a esses centros urbanos”, afirmou.

Entre as obras envolvidas no plano, está a construção de barragens, de sistemas adutores, de canais, de eixos de integração e de sistemas de controle de cheias.

Mais de 100 pessoas prestigiam o 1° Torneio Tucano de Boliche

Presidente do PSDB-MS, deputado Marcio Monteiro disputou o “Troféu Reinaldo Azambuja”

Torneio_Tucano_de_Boliche_foto_Sérgio_Rabello (1)Mais de uma centena de pessoas compareceram ao Strike Boliche na noite dessa quarta-feira (20) para conferir o 1° Torneio Tucano de Boliche, em Campo Grande. Na disputa, 87 se inscreveram, segundo o presidente municipal do PSDB Esporte, Vagner Almeida.

Durante o evento, foram prestadas duas homenagens: ao presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, que aniversaria nesta quinta-feira, e ao deputado federal Reinaldo Azambuja, que empresta o nome aos troféus.

Monteiro, aliás, disputou o título, junto com demais 86 inscritos nas três categorias: masculino, feminino e infantil. “A gente percebe o espírito de união e confraternização que o esporte proporciona. Quero parabenizar o diretório municipal de Campo Grande pela iniciativa”, disse o deputado Monteiro.

O presidente do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis, também realçou o espírito de confraternização do evento. “É o espírito de família que queremos manter dentro do PSDB, para que as pessoas que fazem o partido possam se conhecer e confraternizar”, disse o dirigente.

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Deputado Marcio Monteiro

O Torneio foi promovido pelo Secretariado de Esporte do PSDB de Campo Grande. Durante o evento, Vagner disse que ainda neste ano deverá haver eventos de outras modalidades esportivas com o mesmo propósito de promover a união entre os filiados ao PSDB.

Campeões

Sagraram-se vencedores do 1° Torneio Tucano, no masculino, Bruno Marcondes; no feminino, Lídia Mendes; no infantil, Bruno Marcondes Filho. Foram ainda premiados com o “Troféu Reinaldo Azambuja” os segundos e terceiros colocados das três categorias.

Tucanafro faz moção de apoio ao ministro Joaquim Barbosa

juvenal-araujo-tucanafro-300x200Em resposta aos ataques que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, vem sofrendo por parte de militantes do PT, o presidente do Tucanafro Nacional, Juvenal Araújo, fez uma manifestação de apoio em que afirma que o ministro, como relator do caso do mensalão, “analisou provas, argumentos de defesa e acusação e deu sua sentença. ”

E prossegue: Infelizmente ele desagradou aos senhores de engenho do momento, a turma da elite petista, que sempre teve o movimento negro atrelado aos seus interesses”.

Segundo Juvenal, os petistas não aceitam que o ministro, nomeado pelo governo Lula, mande integrantes do partido para a cadeia.

No manifesto, o líder do Tucanafro empenha solidariedade a Barbosa no STF e conclui: “Nós, do Tucanafro, estamos do seu lado. Acreditamos na sua força, no seu trabalho e seriedade”.

Tucanafro e Juventude do PSDB se unem para enfrentar a violência praticada contra negros

logo-tucanafroO Dia da Consciência Negra, nesta quarta-feira (20), é um marco para a cultura negra nacional. É nesse dia em que são lembradas as lutas dos negros por seus direitos e conquistas. Para marcar a data, o Tucanafro promove o evento “Dia da Consciência Negra Afirmando Sua Negritude”, hoje, a partir das 18h, no Clube dos Cabos e Soldados Bombeiros da Polícia Militar, em Belo Horizonte, com atividades culturais, políticas e sociais.

O Secretariado Nacional de Negros e Negras do PSDB que lançará o movimento Atitude Afirmativa, entregará ao subsecretário da Juventude de Minas Gerais, Gabriel Azevedo, o Plano Estadual “Minas pelo Fim da Violência Praticada contra a Juventude Negra”. O Plano busca prevenir as ações de violência e reduzir o alto índice de homicídios entre os jovens negros no estado.

Os negros são maioria entre as vítimas de homicídio no Brasil, como aponta os Dados do Mapa da Violência 2013: Homicídio e Juventude no Brasil. De 2002 a 2010, dos 231 mil homicídios de jovens registrados, 122,5 mil eram negros, o que corresponde a 53%. No período, houve crescimento de 18,4% nos casos de negros assassinados, enquanto entre os brancos ocorreu uma queda de 39,8%.

A pesquisa mostra que eles permaneceram mais vulneráveis à violência nesses cinco anos. A taxa de homicídios da população branca caiu 13%, ao passar de 17,1% por 100 mil habitantes em 2006 para 14,9% por mil em 2011.

O dado reflete a grande disparidade racial que existe no Brasil, quando se trata de vítimas de assassinatos. Com o aumento dos homicídios entre a população negra, a probabilidade de um preto ou pardo ser vítima de assassinato no país é 2,4 vezes maior do que a de um branco.

“Esse evento é importante para que os negros reafirmem sua importância na sociedade. A criação do Plano Estadual busca um olhar das autoridades para a atual situação dos jovens negros. Hoje, eles representam 75% dos números registrados de homicídios em Minas Gerais. Queremos mudar essa realidade. Desenvolver atividades culturais e de lazer nas comunidades é um caminho para que os jovens desviem do caminho da criminalidade”, explica o presidente nacional do Tucanafro, Juvenal Araújo.

O evento terá a presença da primeira desembargadora negra do Brasil, Luislinda Valois, que fará uma palestra sobre Cotas Universitárias. A juíza se filiou recentemente ao PSDB.

A comemoração contará ainda com a a apresentação de grupos de samba, capoeira, black music, coral infantil e escola de samba. Um desfile com modelos profissionais lançará a campanha “Moreno não. Sou negro”.

 

Serviço

Dia da Consciência Negra Afirmando Sua Negritude – 20 de novembro

Onde: Clube dos Cabos e Soldados Bombeiros da Polícia Militar de Minas Gerais – (Rua Dom Oscar Romero, 500 – Bairro Nova Gameleira).

Horário: a partir das 18h

Belo Horizonte (MG)

“O café também é nosso”, por Rodrigo de Castro

Rodrigo-de-Castro-Foto-George-Gianni-PSDB-2-225x3007A honra de sediar, no mês de setembro, a Semana Internacional do Café e de ter sido palco da celebração do cinquentenário da Organização Internacional do Café (OIC) avivou a consciência dos mineiros de que o setor cafeeiro nacional precisa dar novos saltos e abrir novas frentes, agregando valor para conquistar novos mercados, como a China.O nosso café, como commodity, sofrerá sempre as manipulações de preço a que comumente são submetidos os produtos primários.

Escancara essa realidade a constatação de que o Brasil, maior produtor mundial de café em grãos, registrou, nos primeiros sete meses deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, um incremento de 44% nas importações do produto torrado e moído, confirmando a tendência que se vem verificando nos últimos anos. Por outro lado, vendemos ao exterior pouco mais que 70% do que vendemos em 2012 e pouco mais que 20% do que vendemos em 2008. Em termos de valor monetário, o café industrializado que sai é comercializado, na média, por algo correspondente a apenas 42% do preço do café que entra no país.

O que fica evidente é que o produto in natura que sai do Brasil volta ao país com um valor agregado que o país ainda não conseguiu incorporar e isso significa que, no negócio do café, a economia brasileira exporta água, nutrientes básicos, impostos, juros de financiamento, burocracia e mão de obra sem qualificação e, por outro lado, importa conhecimento, tecnologia e emprego especializado. Fica claro também que, com tímida evolução na industrialização e processamento, o país vem perdendo, de forma galopante, a briga no próprio mercado interno. O brasileiro está cada vez mais bebendo o café que vem de fora, talvez o mesmo saído daqui para ganhar brilho e sofisticação.

Como afirmei em artigo anterior, os novos saltos do setor cafeeiro estão diretamente relacionados com a capacidade de industrialização e processamento do nosso produto, o que depende de investimentos que, por sua vez, dependem do nível de poupança e capitalização dos empresários do setor. Mas não é o que está acontecendo. A capacidade de investimento do cafeicultor foi e está sendo expressivamente afetada pela crise que, há várias safras, atinge o setor. Se não houver pronta intervenção do governo federal, o produtor está na contingência de continuar entregando o seu produto por preço inferior ao custo dos insumos. E isso significa a precarização do setor cafeeiro e, irremediavelmente, o desestímulo do agricultor. Desta forma, fica impossível conquistar a tão desejada agregação de tecnologia e valor.

Um movimento iniciado em Minas Gerais, tendo à frente o Governador Antonio Anastasia e o secretário de estado de agricultura, pecuária e abastecimento, Elmiro Alves do Nascimento, acompanhados pelas entidades representativas, vem buscando o apoio do governo federal para, entre outras medidas, a implementação de um programa de leilões de opões públicas em volume correspondente a pelo menos 30% da safra, bem como a liberação dos recursos, já disponíveis, do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), e a renegociação das dívidas do setor. A situação econômico-financeira de muitos agricultores é tão séria, especialmente nas culturas de montanhas – onde o processo de mecanização não se mostra viável –, que a única alternativa que vislumbram é o abandono das atividades cafeeiras, o que já se vem verificando. E isso é desolador para a economia de Minas e do Brasil, sobretudo no que diz respeito à preocupação da mão de obra em regiões pobres, sem atividades econômicas alternativas.

A precarização da agricultura cafeeira, que deixa o setor sem condições de investir na busca de tecnologia, melhoria de produtividade e diversificação agregadora, deve-se à indiferença e omissão do governo federal, insensível às necessidades e reclamos da categoria que, sem saída, continua laboriosa no campo, defendendo divisas para o país e esperançosa de que o governo federal tenha a mesma atitude de patriotismo. Por que Dilma não aproveita o “Café com a Presidenta” para discutir esse assunto e anunciar as medidas necessárias para o setor? O reconhecimento do valor cultural do café, a ponto de instituí-lo como programa diário, não pode servir apenas a objetivos de marketing. Vamos ao que interessa ao país, presidente!

 

Deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB- MG). Artigo publicado no Jornal O Estado de Minas (19.11)